quinta-feira, 19 de novembro de 2009
O fazendeiro e a cobra
"Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado. A estultícia do homem perverte o seu caminho, mas é contra o Senhor que o seu coração se ira." Provérbios 19:2-3
Esopo, um escravo grego que viveu cerca de seiscentos anos antes de Cristo, escreveu muitas fábulas cuja finalidade era ensinara importância da verdade. Uma das fábulas de Esopo era sobre um fazendeiro e uma cobra.
Num inverno rigoroso, um homem estava andando por uma estrada de terra, perto de sua fazenda quando avistou uma cobra no meio do caminho, dura e congelada pelo frio.
O fazendeiro sentiu pena da cobra e a pegou. Ele colocou a criatura venenosa contra o seu peito, e após um certo tempo o calor do seu corpo começou a reanima-la. Assim que os músculos dela começaram a funcionar, a cobra picou o fazendeiro formando uma ferida mortal.
O fazendeiro foi tolo, é claro. Ele devia ter sido mais cuidadoso. Ele não devia ter arriscado sua vida com uma cobra venenosa.
Muitas pessoas fazem o mesmo erro hoje em dia. Talvez elas não peguem uma cobra na estrada, mas fazem coisas que são infinitamente mais perigosas. Elas pecam. Brincam com a tentação. Fazem as escolhas erradas. Depois elas ficam pensando porque não encontram a felicidade e a realização. Às vezes suas escolhas erradas têm conseqüências trágicas, e elas olham para suas vidas arruinadas e perguntam: "Como é que Deus fez isto comigo?"
"As pessoas arruínam suas vidas por causa de sua própria tolice", disse Salomão "e depois elas ficam bravas com Deus" (Provérbios 19:3). Mas Deus não tem culpa se as pessoas que o desobedecem sofrem as conseqüências. Pessoas que brincam com cobra devem esperar a picada.
REFLITA: A leitura acima compara o pecado com uma cobra. De que maneira você acha que o pecado se assemelha com uma cobra? De que maneira eles diferem? Você está brincando com algum pecado ou flertando com alguma tentação na sua vida? Deus pode ajuda-lo a ficar longe do pecado e tentação se você permitir.
A fidelidade é boa
Josh McDowell e Bob Hostetler
Devocional Teen – Editora United Press
"O qual é fiel àquele que o constituiu, como também o era Moisés em toda a casa de Deus." Hebreus 3:2
"Ele não passa de um pica-fumo."
"É melhor você se cuidar; ela não pensará em nada a não ser enfiar uma faca nas suas costas."
"Ele venderia sua própria mãe por alguns trocados."
Você já ouviu estas frases? Talvez não na vida real, mas talvez as tenha lido em livros ou assistido na televisão. Você gostaria de ser descrita por estas frases? Acho que não, nê? Mas pense bem - por que não? O que nessas frases fazem você não querer que alguém pense estas coisas de você?
Ninguém quer ficar conhecido como uma pica-fumo ou alguém que dá facada nas costas. Ninguém quer uma reputação de vendedor da própria mãe. Mas, por que não? Porque você deve saber, quase que instintivamente, que a infidelidade - deslealdade, traição, irresponsabilidade - é uma coisa errada.
Seria muito melhor que as pessoas dissessem de você:
"Ele é uma pessoa que marca presença."
"Se ela disse que estará lá, ela estará."
"Você pode contar com ele."
"Ele nunca me desapontou antes."
Este é o tipo de reputação que você quer, certo? Por quê? Porque você sabe que a fidelidade é uma coisa boa. Ela é universalmente reconhecida como uma coisa boa, até mesmo por pessoas que dizem que não existe certo e errado. Até essas pessoas não querem amigos que as traiam ou as desapontem.
É porque a fidelidade é uma virtude. A fidelidade é boa e a infidelidade é má. A fidelidade é certa e a infidelidade é errada.
Mas você já sabia disso, não sabia?
Reflita: A leitura bíblica descreve duas pessoas que foram fiéis. Quem foram elas? A leitura fala da fidelidade como uma coisa boa ou ruim? Qual das frases da leitura acima o descreve melhor? Se um amigo ou familiar descrevesse o seu grau de fidelidade, como é que você acha que aquela pessoa avaliaria você: excelente, bom, médio, ruim? Por quê? Fique atento aos comentário que as pessoas fazem de você, pois indicam a fidelidade ou infidelidade de alguém (tais como: "ele nunca apareceu" ou "ela é uma verdadeira amiga").
Devocional Teen – Editora United Press
"O qual é fiel àquele que o constituiu, como também o era Moisés em toda a casa de Deus." Hebreus 3:2
"Ele não passa de um pica-fumo."
"É melhor você se cuidar; ela não pensará em nada a não ser enfiar uma faca nas suas costas."
"Ele venderia sua própria mãe por alguns trocados."
Você já ouviu estas frases? Talvez não na vida real, mas talvez as tenha lido em livros ou assistido na televisão. Você gostaria de ser descrita por estas frases? Acho que não, nê? Mas pense bem - por que não? O que nessas frases fazem você não querer que alguém pense estas coisas de você?
Ninguém quer ficar conhecido como uma pica-fumo ou alguém que dá facada nas costas. Ninguém quer uma reputação de vendedor da própria mãe. Mas, por que não? Porque você deve saber, quase que instintivamente, que a infidelidade - deslealdade, traição, irresponsabilidade - é uma coisa errada.
Seria muito melhor que as pessoas dissessem de você:
"Ele é uma pessoa que marca presença."
"Se ela disse que estará lá, ela estará."
"Você pode contar com ele."
"Ele nunca me desapontou antes."
Este é o tipo de reputação que você quer, certo? Por quê? Porque você sabe que a fidelidade é uma coisa boa. Ela é universalmente reconhecida como uma coisa boa, até mesmo por pessoas que dizem que não existe certo e errado. Até essas pessoas não querem amigos que as traiam ou as desapontem.
É porque a fidelidade é uma virtude. A fidelidade é boa e a infidelidade é má. A fidelidade é certa e a infidelidade é errada.
Mas você já sabia disso, não sabia?
Reflita: A leitura bíblica descreve duas pessoas que foram fiéis. Quem foram elas? A leitura fala da fidelidade como uma coisa boa ou ruim? Qual das frases da leitura acima o descreve melhor? Se um amigo ou familiar descrevesse o seu grau de fidelidade, como é que você acha que aquela pessoa avaliaria você: excelente, bom, médio, ruim? Por quê? Fique atento aos comentário que as pessoas fazem de você, pois indicam a fidelidade ou infidelidade de alguém (tais como: "ele nunca apareceu" ou "ela é uma verdadeira amiga").
Língua de Porco
Josh McDowell W Bob Hostetlher
Devocional Teen Editora United Press
"Porque todos tropeçamos em muitas coisas Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo." Tiago 3:2
Uma mulher rica chamou o seu cozinheiro e disse:
- Hoje à noite, o homem que eu amo vai me visitar. Eu quero que você sirva o prato mais agradável que você sabe fazer.
Naquela noite, o cozinheiro serviu à mulher e ao homem que ela amava aperitivos deliciosos. Depois ele anunciou:
- O prato principal desta noite será língua de porco!
- Língua de porco! - ecoou a mulher. - Eu disse para fazer o prato mais agradável que você sabia fazer!
O cozinheiro concordou.
- Quando duas pessoas se amam, como vocês dois, suas línguas dizem as coisas mais agradáveis e amáveis. Uma língua não devia ser o prato mais agradável do mundo?
A mulher sorriu. - É verdade - ela disse. - Você não é só um bom cozinheiro, mas também é um homem sábio. - O cozinheiro se curvou e a mulher e o homem aproveitaram a deliciosa refeição. Mais tarde, contudo, os dois discutiram e partiram com raiva um do outro.
Na manhã seguinte a mulher disse para o cozinheiro:
- Hoje à noite, eu quero que você sirva o prato mais desagradável que você sabe fazer.
Naquela noite, o casal sentou para jantar, e o cozinheiro serviu muitos aperitivos deliciosos. Depois ele anunciou:
- O prato principal desta noite é língua de porco!
- O quê! - gritou a mulher. - Ontem você me disse que era o prato mais agradável do mundo. Esta manhã eu pedi para você servir o prato mais desagradável no mundo, e você serve língua de porco outra vez.
O cozinheiro curvou-se respeitosamente.
- Quando duas pessoas brigam e discutem, suas línguas dizem coisas desagradáveis e odiosas. A língua não é a coisa mais desagradável do mundo?
Este conto vietnamita ilustra o que Tiago escreveu na Bíblia: "Pois toda a espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mac incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim". Tiago 3:7-19).
Sua língua tem um poder incrível do bem e do mal. Na verdade, muitas escolhas erradas começam com a língua. Mas aquele que "não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo". Tiago (3:2). Se nós aprendermos a falar um pouco menos e a ouvir mais, provavelmente vamos ficar mais longe do perigo.
Reflita: Você consegue lembrar de escolhas erradas que fez porque não soube refrear a língua? Como você poder melhorar o seu controle da língua?
Devocional Teen Editora United Press
"Porque todos tropeçamos em muitas coisas Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo." Tiago 3:2
Uma mulher rica chamou o seu cozinheiro e disse:
- Hoje à noite, o homem que eu amo vai me visitar. Eu quero que você sirva o prato mais agradável que você sabe fazer.
Naquela noite, o cozinheiro serviu à mulher e ao homem que ela amava aperitivos deliciosos. Depois ele anunciou:
- O prato principal desta noite será língua de porco!
- Língua de porco! - ecoou a mulher. - Eu disse para fazer o prato mais agradável que você sabia fazer!
O cozinheiro concordou.
- Quando duas pessoas se amam, como vocês dois, suas línguas dizem as coisas mais agradáveis e amáveis. Uma língua não devia ser o prato mais agradável do mundo?
A mulher sorriu. - É verdade - ela disse. - Você não é só um bom cozinheiro, mas também é um homem sábio. - O cozinheiro se curvou e a mulher e o homem aproveitaram a deliciosa refeição. Mais tarde, contudo, os dois discutiram e partiram com raiva um do outro.
Na manhã seguinte a mulher disse para o cozinheiro:
- Hoje à noite, eu quero que você sirva o prato mais desagradável que você sabe fazer.
Naquela noite, o casal sentou para jantar, e o cozinheiro serviu muitos aperitivos deliciosos. Depois ele anunciou:
- O prato principal desta noite é língua de porco!
- O quê! - gritou a mulher. - Ontem você me disse que era o prato mais agradável do mundo. Esta manhã eu pedi para você servir o prato mais desagradável no mundo, e você serve língua de porco outra vez.
O cozinheiro curvou-se respeitosamente.
- Quando duas pessoas brigam e discutem, suas línguas dizem coisas desagradáveis e odiosas. A língua não é a coisa mais desagradável do mundo?
Este conto vietnamita ilustra o que Tiago escreveu na Bíblia: "Pois toda a espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mac incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim". Tiago 3:7-19).
Sua língua tem um poder incrível do bem e do mal. Na verdade, muitas escolhas erradas começam com a língua. Mas aquele que "não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo". Tiago (3:2). Se nós aprendermos a falar um pouco menos e a ouvir mais, provavelmente vamos ficar mais longe do perigo.
Reflita: Você consegue lembrar de escolhas erradas que fez porque não soube refrear a língua? Como você poder melhorar o seu controle da língua?
Estragador de festa
Josh McDoweel e Bob Hostetler
Devocional Teen - Editora United Press Ltda.
“Porque a alegria do Senhor é a vossa força.” Neemias 8:10
Muitas pessoas imaginam que Deus é um policial cósmico em pé no centro da galáxia como aqueles que organizam o trânsito.
“Ei, você! É, você. Parece que que você está se divertindo aí. Pare com isso agora!”
“E você com o vídeo. Qual é a classificação? Dezoito anos? Quatorze anos? Pode entregar aqui, devagar, com cuidado, assim!”
“Quem é o casal com os lábios colados ali no canto? É você Camila? E Roberto – eu devia ter desconfiado! Podem parar com isso! Não enquanto eu estiver patrulhando este lugar!”
Deus, o estragador cósmico de festa. Tudo o que queremos fazer é nos divertir um pouco. Deus só quer estragar tudo.
Mas isto não é verdade. Deus não quer estragar a nossa diversão. Na verdade, Ele quer que você aproveite a vida. Ele quer que você se divirta! Ele quer que você experimente uma vida plena e alegre. Ele acha legal quando você dá risada. Ele se alegra quando você diverte. Ele quer que sua vida seja cheia de alegria – completa, plena e incrível.
Este tipo de alegria é chamado na Bíblia de “alegria do Senhor”, porque a verdadeira alegria – como todas as coisas boas – vem de Deus. O jeitinho como os cachorrinhos se mexem comicamente com a língua de fora – foi idéia dele. A maneira como alguém dando risada bem forte faz você rir também, mesmo quando você não sabe por que estão rindo – isso também foi idéia dele. A maneira como você se sente quando acabou de experimentar o perdão dos pecados e o presente da salvação em Cristo, como se você tivesse pulado alto o bastante para enterrar a lua nos anéis de Saturno – idéia dele novamente!
Apenas Deus, que também é alegre poderia ter feito coisas tão legais assim. Esse é o tipo de Deus que é o nosso Deus! E Ele quer que você experimente este tipo de alegria também! É por isso que Ele nos deu seus mandamentos. É por isso que Ele mandou o seu Filho. É por isso que Ele nos deu sua Palavra – para que você pudesse ficar alegre como resultado de conhecê-lo, segui-lo e ter o seu Espírito vivendo dentro de você. A alegria do Espírito do Senhor habita tão profundamente dentro de você que Ele não depende das circunstâncias. Amar e servir a Deus não estraga o nosso barato; amar e servir a Deus abre as portas para “alegria indizível e cheia de glória” (1 Pedro 1:8).
Ah, mais uma coisa – a cara que o bebê faz quando ele experimenta uma coisa azeda? Também foi idéia de Deus.
Devocional Teen - Editora United Press Ltda.
“Porque a alegria do Senhor é a vossa força.” Neemias 8:10
Muitas pessoas imaginam que Deus é um policial cósmico em pé no centro da galáxia como aqueles que organizam o trânsito.
“Ei, você! É, você. Parece que que você está se divertindo aí. Pare com isso agora!”
“E você com o vídeo. Qual é a classificação? Dezoito anos? Quatorze anos? Pode entregar aqui, devagar, com cuidado, assim!”
“Quem é o casal com os lábios colados ali no canto? É você Camila? E Roberto – eu devia ter desconfiado! Podem parar com isso! Não enquanto eu estiver patrulhando este lugar!”
Deus, o estragador cósmico de festa. Tudo o que queremos fazer é nos divertir um pouco. Deus só quer estragar tudo.
Mas isto não é verdade. Deus não quer estragar a nossa diversão. Na verdade, Ele quer que você aproveite a vida. Ele quer que você se divirta! Ele quer que você experimente uma vida plena e alegre. Ele acha legal quando você dá risada. Ele se alegra quando você diverte. Ele quer que sua vida seja cheia de alegria – completa, plena e incrível.
Este tipo de alegria é chamado na Bíblia de “alegria do Senhor”, porque a verdadeira alegria – como todas as coisas boas – vem de Deus. O jeitinho como os cachorrinhos se mexem comicamente com a língua de fora – foi idéia dele. A maneira como alguém dando risada bem forte faz você rir também, mesmo quando você não sabe por que estão rindo – isso também foi idéia dele. A maneira como você se sente quando acabou de experimentar o perdão dos pecados e o presente da salvação em Cristo, como se você tivesse pulado alto o bastante para enterrar a lua nos anéis de Saturno – idéia dele novamente!
Apenas Deus, que também é alegre poderia ter feito coisas tão legais assim. Esse é o tipo de Deus que é o nosso Deus! E Ele quer que você experimente este tipo de alegria também! É por isso que Ele nos deu seus mandamentos. É por isso que Ele mandou o seu Filho. É por isso que Ele nos deu sua Palavra – para que você pudesse ficar alegre como resultado de conhecê-lo, segui-lo e ter o seu Espírito vivendo dentro de você. A alegria do Espírito do Senhor habita tão profundamente dentro de você que Ele não depende das circunstâncias. Amar e servir a Deus não estraga o nosso barato; amar e servir a Deus abre as portas para “alegria indizível e cheia de glória” (1 Pedro 1:8).
Ah, mais uma coisa – a cara que o bebê faz quando ele experimenta uma coisa azeda? Também foi idéia de Deus.
Ele Pagou A Pena
Para refletir...
"Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se
desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a
iniqüidade de todos nós" (Isaías 53:6).
Conta-se a história de um homem que foi levado a um
tribunal, para ser julgado, sendo considerado culpado. O
juiz, por coincidência, era um amigo dos tempos de juventude
do acusado, embora não tivessem se encontrado por muitos
anos. Mantendo-se imparcial o juiz condenou o homem e
determinou que pagasse a pena apropriada para seu caso. O
Valor era tão grande que o homem não podia pagar. A única
alternativa era a prisão. O juiz, então, fez algo muito
incomum. Deixando a sua cadeira, aproximou-se do condenado,
apertou-lhe a mão e anunciou: "Eu estou pagando a pena por
você."
Esta história nos lembra do amor de Deus e de como Ele pagou
a pena dos nossos pecados.Éramos culpados, merecíamos a
condenação, e a sentença deveria ser viver longe do nosso
Senhor. Mas Cristo pagou o preço, morreu em uma cruz,
derramou Seu sangue puro para que pudéssemos ser livres da
condenação e ter direito à vida abundante e eterna.
Aqueles que abrem o coração para o Salvador não precisam
viver em uma prisão espiritual. As grades da aflição, do
desespero, da solidão e da depressão foram abertas. Estão
livres! Livres para cantar, para sorrir, para amar, par a
ter esperanças, para sonhar, para ultrapassar obstáculos,
para ter coragem de lutar e vencer, para viver a felicidade
para sempre.
E o que tivemos de pagar para isso? Nada! Apenas aceitamos o
pagamento feito pelo Senhor. Apenas desfrutamos de Seu amor.
Apenas deixamos Sua luz brilhar em nós. Apenas dizemos:
"Eis-me aqui".
Como é bom saber que estamos livres, que fomos perdoados,
que temos um Senhor de braços abertos para nos receber e
nunca mais permitir a nossa condenação.
"Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se
desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a
iniqüidade de todos nós" (Isaías 53:6).
Conta-se a história de um homem que foi levado a um
tribunal, para ser julgado, sendo considerado culpado. O
juiz, por coincidência, era um amigo dos tempos de juventude
do acusado, embora não tivessem se encontrado por muitos
anos. Mantendo-se imparcial o juiz condenou o homem e
determinou que pagasse a pena apropriada para seu caso. O
Valor era tão grande que o homem não podia pagar. A única
alternativa era a prisão. O juiz, então, fez algo muito
incomum. Deixando a sua cadeira, aproximou-se do condenado,
apertou-lhe a mão e anunciou: "Eu estou pagando a pena por
você."
Esta história nos lembra do amor de Deus e de como Ele pagou
a pena dos nossos pecados.Éramos culpados, merecíamos a
condenação, e a sentença deveria ser viver longe do nosso
Senhor. Mas Cristo pagou o preço, morreu em uma cruz,
derramou Seu sangue puro para que pudéssemos ser livres da
condenação e ter direito à vida abundante e eterna.
Aqueles que abrem o coração para o Salvador não precisam
viver em uma prisão espiritual. As grades da aflição, do
desespero, da solidão e da depressão foram abertas. Estão
livres! Livres para cantar, para sorrir, para amar, par a
ter esperanças, para sonhar, para ultrapassar obstáculos,
para ter coragem de lutar e vencer, para viver a felicidade
para sempre.
E o que tivemos de pagar para isso? Nada! Apenas aceitamos o
pagamento feito pelo Senhor. Apenas desfrutamos de Seu amor.
Apenas deixamos Sua luz brilhar em nós. Apenas dizemos:
"Eis-me aqui".
Como é bom saber que estamos livres, que fomos perdoados,
que temos um Senhor de braços abertos para nos receber e
nunca mais permitir a nossa condenação.
Câmara aprova criação do Dia Nacional do Evangélico
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na quarta (26) o Projeto de Lei 3541/08, do deputado Cleber Verde (PRB-MA), que institui o Dia Nacional do Evangélico em 30 de novembro de cada ano. O projeto não impõe um feriado nessa data. Atualmente, o Distrito Federal e o Amapá consideram a data como feriado. Aprovado em caráter conclusivo, o projeto seguirá para o Senado, a menos que haja recurso de 51 deputados para que seja votado pelo Plenário.
Segundo o autor, o objetivo é homenagear esse segmento, que vem crescendo substancialmente em todo o País. “De acordo com pesquisas do IBGE, os evangélicos representam hoje 20,3% da população brasileira. Esse percentual corresponde a mais de 34 milhões de pessoas”, afirma. Citando reportagem da revista Veja, ele afirma que o país mais católico do mundo está cada vez mais evangélico. O coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), comemorou a aprovação e ressaltou que não haverá feriado nessa data, mas um dia para celebrar a espiritualidade de uma parte importante dos brasileiros.
Alteração
O projeto também colocava a data no calendário oficial do Congresso Nacional, quando não haveria votações, apenas homenagens à religião evangélica. Após debate na comissão, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) considerou inconstitucional a medida e a retirou do projeto.
Fonte: 24 horas News
Religião causa polêmica sobre o ensino nas escolas brasileiras
A aprovação do projeto sobre o acordo internacional entre o Brasil e o Vaticano relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil levantou, entre outras polêmicas, a discussão sobre o ensino religioso nas escolas brasileiras. Para os defensores, o acordo só vem a reforçar a educação religiosa que já é aplicada no País. Já os críticos apontam que acordo fere a Constituição, uma vez que ela estabelece o Estado laico.
Em Goiás, o assunto também divide opiniões. O professor Antônio Cappi, membro do Conselho Estadual de Educação, vê um exagero nas críticas e acredita que o acordo não é entre a igreja e o Brasil, mas sim entre dois Estados. “Trata-se de um acordo bilateral entre Estados soberanos: de um lado o Vaticano e do outro o Brasil. O diálogo é feito com o chefe dos católicos. Por isso, aparece o termo ‘católico’ ao se referir ao ensino religioso”. O professor comenta que, mesmo assim, ele cita outras religiões. “Mas logo se acrescenta (no texto) ‘e de outras confissões religiosas’ a fim de que seja preservado o princípio da igualdade de todas as religiões, no acesso ao ensino religioso. Ele conclui o raciocínio dizendo que a polêmica é apenas por causa de uma palavra. “Se o Brasil estivesse fechando acordo com as ‘Nações Indígenas’ diria ‘a religião indígena e das demais confissões religiosas’ e ninguém acharia um fato discriminatório.”
Cappi diz ainda que a questão não é uma preferência sobre uma ou outra igreja, mas o que será ensinado. “Defende-se a laicidade não com estas questões lexicais, mas determinando a natureza da disciplina ‘ensino religioso’, que não deve ser confessional, aula de catecismo, mas um fenômeno cultural rico que se tornou um fator fundamental na formação da civilização brasileira, seus ritos, suas práticas sociais e sua relevância na formação ética do cidadão brasileiro.”
O professor da Universidade Católica de Goiás e advogado Pedro Sérgio dos Santos segue a mesma linha. “É um problema de concepção teórica. Se deixar oferecer ensino religioso, na visão da igreja, não deixa de ser laico.” Além disso, ele sinaliza que o aluno não será obrigado a seguir uma religião que não seja a sua. “(O acordo) garante direito de ensino religioso facultativo. É direito do aluno ter ensino religioso dentro de sua doutrina ou até mesmo não ter o ensino religioso.”
Para ele, o ensino religioso tem as mesmas características de diversidade doutrinária dos presídios. “É a mesma questão dos presídios. Os presos têm direito à assistência religiosa. Se ele for católico, vai solicitar um padre, se for evangélico, um pastor e por aí afora.” A solução para isso, sinaliza, seria a contratação de profissionais ligados a diversas religiões. “O Estado deveria providenciar o ensino de acordo com o credo religioso do aluno. Teria um professor para cada doutrina.”
Já o presidente da Igreja Cristã Evangélica no Brasil e pastor em Anápolis, Carlos Eduardo Mello Barbosa, diz ser contra a educação religiosa. “Não concordo porque a própria teologia é diferente. Ela (a aula) teria de ser focada no cristianismo, sem puxar para uma direção”. O pastor, no entanto, não acredita que isso possa acontecer. “Eu não acredito que isso ocorra por causa da formação das pessoas. Mesmo ela tentando ser neutra, vai puxar para um lado. Estamos falando do mesmo Deus, mas de forma diferente. O meu (do professor) sempre será mais bonito.”
Questionado como seria a educação referente a outras religiões não ligadas ao cristianismo, como o islamismo, budismo e umbanda, ele comenta que elas também deveriam ser contempladas. “Elas teriam de ter o espaço delas. Se no País não há discriminação, todos têm de ter oportunidade.”
DECRETO DA CÂMARA BENEFICIA OUTROS CREDOS
A Câmara dos Deputados aprovou no último dia 26 um projeto de decreto legislativo que valida o acordo internacional entre o Brasil e o Vaticano que trata do estatuto jurídico da Igreja Católica no Brasil. O acordo foi assinado em 2008 e conta com 20 artigos, que, na maior parte dos casos, consolida os procedimentos que já estão sendo aplicados, dando à Igreja Católica a segurança de que serão mantidos no futuro. A matéria está agora no Senado Federal para apreciação.
O acordo estabelece, entre outras coisas, o direito da Igreja Católica de desempenhar sua missão apostólica, observado o ordenamento jurídico brasileiro; reafirma a personalidade jurídica da Igreja Católica e de todas as instituições eclesiásticas, desde que não contrarie o sistema constitucional brasileiro; reconhece, como parte do patrimônio cultural brasileiro, o patrimônio histórico, artístico e cultural da Igreja Católica e estabelece que em observância do direito de liberdade religiosa, o Brasil afirma que respeita a importância de garantir, nas escolas, o ensino religioso católico, e de outras religiões, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do País.
No mesmo dia, deputados católicos e evangélicos aprovaram no plenário da Câmara dos Deputados um projeto de lei parecido para as demais religiões. A Lei Geral das Religiões,copia vários dos 20 artigos do acordo com o Vaticano, mas com uma redação como projeto de lei para diferenciá-lo do acordo internacional. O acordo entre católicos e evangélicos pôs fim à polêmica gerada por líderes de diferentes religiões, organizações laicas e associações de cientistas e juristas.
Fonte: Jornal Hoje Notícias
Estudo sugere que todos os humanos são mutantes
Um estudo britânico e chinês sugere que cada ser humano possui pelo menos 100 mutações genéticas no DNA. Nos últimos 70 anos, vários cientistas vêm tentando chegar a uma estimativa precisa sobre a taxa de mutação nos humanos. A pesquisa recente, publicada na edição desta semana da revista científica Current Biology, conseguiu chegar a um número considerado confiável graças às novas tecnologias de sequenciamento genético. Os cientistas aplicaram a tecnologia ao estudo dos cromossomos “Y” de dois homens chineses. Os pesquisadores sabiam que os dois eram parentes distantes e partilhavam de um antepassado comum que nascera em 1805.
Ao analisar as diferenças genéticas entre os dois homens e o tamanho do genoma humano, os cientistas concluíram que as novas mutações genéticas podem chegar a 100 e 200 por pessoa. As novas mutações podem, ocasionalmente, levar ao desenvolvimento de doenças graves, como o câncer. Os cientistas esperam que as descobertas e as novas estimativas sobre as mutações possam abrir caminho para tratamentos que auxiliem na redução do aparecimento das mutações e que possam contribuir para um melhor entendimento sobre a evolução humana.
Busca
Em 1935, um dos fundadores da genética moderna, JBS Haldane, estudou um grupo de homens que sofriam de hemofilia – um distúrbio na coagulação do sangue. Na época, Helmand sugeriu que cada ser humano carregava cerca de 150 mutações no DNA. Desde as pesquisas de Helmand, diversos cientistas tentaram produzir estimativas sobre o número de novas mutações ao analisar o DNA de chimpanzés. Somente agora, com a tecnologia disponível de sequenciamento, os cientistas puderam produzir uma estimativa mais precisa e que, coincidentemente, confirma as estimativas sugeridas por Helmand em 1935.
“A quantidade de dados que geramos com a pesquisa era inimaginável há alguns anos”, disse Yali Xue, do Wellcome Trust Sanger Institute, um dos autores do estudo.
“Encontrar esse pequeno número de mutações foi mais difícil do que encontrar agulha no palheiro”, afirmou o cientista. O especialista em genética Joseph Nadeau, da Case Western Reserve University, nos Estados Unidos, afirmou que as novas mutações genéticas são fonte de uma variação hereditária, algumas podem causar doenças e distúrbios, enquanto outras determinam a natureza e o ritmo das mudanças evolutivas. Segundo ele, “as notícias são animadoras”.
“Nós finalmente conseguimos obter estimativas confiáveis sobre as características genéticas que são urgentemente necessárias para entender quem somos nós geneticamente”, afirmou o cientista.
Fonte: BBC
Sinal dos tempos: Senado aprova divórcio pela internet
Os processos de separação judicial e divórcios consensuais poderão em breve ser agilizados na Justiça. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou há pouco em caráter terminativo projeto que autoriza o uso da internet para acelerar a separação entre casais.
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), relatora da matéria, destacou que a proposta possibilitará aos cônjuges dar entrada nesses processos sem precisar se deslocar a um fórum ou cartório. O projeto de lei também normatiza a partilha dos bens comuns, a concessão da pensão alimentícia e a regularização dos nomes dos cônjuges. Para entrar em vigor, a matéria depende de aprovação na Câmara e sanção do presidente da República.
Fonte: MS
Deus não é o criador afirma uma estudiosa da Bíblia
Uma respeitada estudiosa do Velho Testamento acredita que a visão de Deus como criador de todas as coisas é falsa, e que a Bíblia foi traduzida erroneamente durante milhares de anos. Ellen van Wolde, da Universidade de Radboud, na Holanda, afirma que a primeira frase da Bíblia, “No começo, Deus criou o Céu e a Terra”, não é uma tradução fiel do texto original, em hebreu.
Wolde afirma ter realizado uma análise textual que sugere que os escritores da Bíblia não tinham a intenção de afirmar que Deus criou o mundo – e que, de fato, a Terra já existia quando ele criou os humanos e os animais. A pesquisadora analisou os escritos originais do hebreu e colocou-os no contexto da Bíblia como um todo, e no contexto de outras histórias de criação da antiga Mesopotâmia. Segundo a pesquisadora, a palavra “bara”, que aparece na frase, não significa “criar”, e sim “separar”, no sentido espacial. Deste modo, o significado original da frase seria “No início, Deus separou o Céu e a Terra”.
Wolde diz que sua análise mostra que o início da Bíblia não é o início dos tempos, e sim o início de uma narração. “A ideia da criação a partir do nada é um grande mal-entendido”, diz a pesquisadora. As descobertas do estudo são bastante radicais, e ela afirma que espera que as conclusões levantem um debate religioso. Entretanto, ao contrário do que se possa acreditar, a pesquisadora é religiosa, e ficou pessoalmente incomodada pelas descobertas: “Me considero religiosa e o Criador era algo muito especial, como uma noção de confiança. Quero manter esta confiança”, diz.
Fonte: Telegraph/Hypescience
Justiça proíbe cultos religiosos nos trens urbanos do Rio
SuperVia tem 30 dias para colocar avisos nas bilheterias e nos vagões. Ministério Público diz que objetivo da ação é dar sossego aos passageiros. A juíza Viviane do Amaral, da 8ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, determinou, em liminar concedida ao Ministério Público, que a SuperVia ponha, nos vagões, avisos sobre a proibição de cultos religiosos. O objetivo da ação movida pelo MP é conter a ação de pregadores evangélicos. Segundo o processo, os pregadores usam microfones e instrumentos musicais, o que perturbaria a tranquilidade dos passageiros. “Além de obrigá-los, indiscriminadamente, a se submeter a doutrinas religiosas”, acrescenta a ação.
De acordo com a decisão da Justiça, os comunicados deverão ser colocados nas bilheterias de todas as estações, bem como dentro dos vagões dos trens. A empresa tem até o próximo dia 5 de outubro para cumprir a decisão. Em caso de descumprimento, a concessionária estará sujeita a multa diária de R$ 1 mil. O processo judicial entre o MP e a SuperVia sobre a proibição de manifestações religiosas corria na Justiça há mais de um ano. A determinação foi publicada no Diário Oficial.
Supervia informou que cumprirá decisão
A Supervia informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que até o próximo dia 5 de outubro todas as bilheterias estarão com os avisos e os funcionários serão orientados. Segundo a decisão, registrada na 12ª Câmara Cível do tribunal, todos os aparelhos musicais e microfones dos religiosos deverão ser recolhidos e mantidos na cabine do trem pelos funcionários da concessionária até o fim da viagem. Os agentes serão orientados a acionar a polícia, caso o pregador desacate a ordem da Justiça.
Fonte: Globo
Comprovado: segundo estudo, fé ajuda a curar doenças graves
A influência da fé na cura das mais diversas doenças é uma realidade entre médicos de todo mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, há mais de 10 anos exige-se que todos os programas de residência para psiquiatras incluam no currículo questões religiosas e espirituais. No Brasil, embora a questão ainda seja tratada com cautela, muitos médicos já admitem ter testemunhado casos impressionantes que a ciência não tinha como explicar.
Segundo revela o Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick, estudos científicos em torno da cura pela fé começaram com o médico americano Harold Koenig . Ele e sua equipe concluíram que, ao rezar, pacientes religiosos controlam indiretamente suas doenças. ‘Acreditam que não estão sozinhos na batalha e que Deus está cuidando pessoalmente deles. Isso os protege do isolamento psicológico que domina a maioria dos doentes.
Em um estudo com 455 idosos internados, Koenig observou que a média de internação dos que frequentavam a igreja mais de uma vez por semana era quatro dias. Já os que iam raramente ou nunca chegavam a passar até 12 dias hospitalizados. Outra pesquisa, feita pela Faculdade de Medicina de Dartinouth, revelou que a probabilidade de pacientes cardíacos morrerem após a cirurgia era 14 vezes maior entre os que não participavam de atividades religiosas. Em seis meses, 21 morreram. Já todos os 37 que se declararam extremamente religiosos tiveram alta.
O médico Herbert Benson, da Faculdade de Medicina de Harvard, afirma que o estresse é responsável por pelo menos 60% das doenças que atingem o homem moderno. Além disso, faz o organismo produzir o agente inflamatório interleucina-6, que está associado a infecções crônicas, diabetes, câncer e doenças cardiovasculares. Segundo o médico, ao rezar ou meditar seguidas vezes, o paciente atinge um estado de relaxamento capaz de reduzir o impacto dos hormônios no organismo. A oração continuada desacelera os batimentos cardíacos, o ritmo de respiração, baixa a pressão sanguinea e reduz a velocidade das ondas cerebrais, melhorando a condição física. Ele comprovou que pessoas que raramente iam à igreja tinham altos níveis de interleucina-6 no sangue, enquanto nos frequentadores assíduos esses índices eram significativamente mais baixos.
Fonte: Diário de SP
Estudante é expulso de escola por participar de reuniões cristãs
Chen Le, estudante do segundo ano do Ensino Médio, declarou enfaticamente: “Eu prefiro ser expulso da escola a negar a minha fé”. No dia 20 de outubro de 2009, a diretoria da escola Huashan expulsou oficialmente Chen por assinar um documento confirmando sua identidade como um cristão.
A Agência de Segurança Pública de Bazhou e outras agências descobriram que Chen Le, estudante da classe 8 do segundo ano do Ensino Médio, estava participando de reuniões cristãs. Sua escola foi notificada sobre o dever de educar o aluno e persuadi-lo a reparar suas atitudes. No entanto, os esforços do conselheiro de classe e de alguns líderes falharam e esse aluno insiste em sua decisão de não negar sua fé cristã. Ele não pode prometer que não seguirá o cristianismo ou frequentará atividades cristãs. Ele também afirma que, se a escola pedir que ele escreva uma declaração de autocrítica e autoavaliação, examinado seu erro de participar de atividades religiosas como aluno do Ensino Médio, ele prefere não frequentar essa escola. Devido à situação relatada acima, esta escola o aconselha a mudar para outra escola.
Chen Le não se arrepende de ter assinado um documento e ter se recusado a renunciar sua fé cristã. Sua expulsão teve um preço alto. Ele foi proibido de realizar o exame obrigatório para entrar na faculdade, o que o privou de sua educação futura.
Fonte: Missão Portas Abertas
EUA, Inglaterra e Canadá criam colônias de férias onde crianças e adolescentes são orientados a não ter religião
Todo mundo já ouviu falar ou até participou de retiros religiosos em que grupos de crianças ou adolescentes saem da cidade para refletir e compartilhar experiências religiosas. Mas para onde pais que não acreditam em Deus mandam seus filhos? Na Inglaterra, nos EUA, e no Canadá, esse lugar já existe: o ‘Camp Quest’. Acampamentos surgiram nos Estados Unidos, mas outros já foram abertos na Europa e no Canadá. A ideia nasceu nos EUA e atende, segundo seus adeptos, “crianças irreligiosas e filhos de pais com ausência de crença em Deus”. Este ano, os campos ganharam ainda mais atenção depois de chegarem à Inglaterra, onde receberam o apoio de um dos mais radicais pensadores ateus, o biólogo britânico Richard Dawkings.
As crianças participam de atividades típicas de ‘acampamentos de verão’ — expressão usada para definir colônias de férias no exterior —, muitas vezes promovidas por grupos religiosos. Entre elas estão cabo de guerra, canoagem, tirolesa e outras atividades físicas. Os jovens de até 17 anos que participam do ‘Camp Quest’, entretanto, são encorajados a discutir filosofia e a participarem de desafios que, segundo os organizadores, desenvolvem o pensamento científico. Numa das atividades, as crianças e adolescentes têm que provar que dois unicórnios que habitariam o local onde é realizado o evento existem. O objetivo é mostrar como é difícil provar que algo — como Deus — existe.
Depois de 23 edições do Camp Quest americano, ninguém conseguiu levar o prêmio, uma nota rara de 10 libras, com um desenho de Charles Darwin, considerado o “pai do evolucionismo”. A iniciativa causou polêmica com líderes religiosos na Inglaterra e recebeu críticas de alguns jornais, que chegaram a falar em “lavagem cerebral”. Uma das organizadoras, Samantha Klein, entretanto, jura que as crianças só são encorajadas a pensar por si próprias.
Advogado teve a ideia
Os ‘Camp Quest’ foram ideia do advogado americano Edwin Kagin, 68 anos, e de sua mulher, Helen. Ele disse que decidiu começar a iniciativa depois que uma criança foi proibida de entrar num acampamento de escoteiros por ser ateia. Pelo menos 50 mil crianças participam de acampamentos cristãos todo ano, segundo a Christian Camping International.
Fonte: O Dia
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Qual Jesus?
T.A. McMahon
Chamada da Meia-Noite
"Quisera eu me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, pois. Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esses de boa mente o tolerais" (2 Coríntios 11.1-4).
"Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo" (Marcos 8.29).
"Irmão, eu não estou interessado em qualquer conversa sobre doutrinas que nos dividam. A única coisa que me importa saber é se alguém ama a Jesus. Se ele me diz que ama a Jesus, não me interessa a qual igreja vai; eu o considero meu irmão em Cristo." Naquele momento, não me pareceu que fosse a hora e o lugar certo para argumentar com a pessoa que dizia isso. No entanto, eu me senti compelido a fazer uma pergunta para ela antes que a conversa se encerrasse: "Quando você fala com alguém que lhe diz amar a Jesus, você nunca lhe pergunta: 'Qual Jesus?'"
Após um breve momento de reflexão, tal pessoa me respondeu que nunca faria tal pergunta. "Não seria simpático".
Sempre que visito alguns amigos de um outro estado, há um homem que me esforço em encontrar. Ele é a alegria em pessoa, um dos homens mais amigáveis que conheço. Mesmo sendo um muçulmano consagrado, ele se declara ecumênico, e orgulha-se do fato de compartilhar algumas das crenças tanto dos judeus como dos cristãos. Ocasionalmente ele freqüenta uma igreja com um de meus amigos e de fato aprecia a experiência e a comunhão. Certa vez em um restaurante, ele estava expondo o seu amor por Jesus para mim e nossos amigos cristãos, e encerrou a sua declaração com as seguintes palavras: "Se eu pudesse rasgar a minha carne de tal maneira que todos vocês entrassem em meu coração, vocês saberiam o quanto eu amo a Jesus." Os sentimentos que envolveram suas palavras foram impressionantes; na verdade, é incomum ouvir este tipo de declaração tão devotada, até mesmo em círculos cristãos.
Estamos falando da mesma pessoa?
Voltando agora para o meu dilema inicial. Eu estava admirando a expressão de amor de meu amigo quando um pensamento preocupante tomou conta de mim: Qual Jesus? Um breve conflito mental aconteceu. Pensei se eu devia ou não lhe fazer tal pergunta. Minhas palavras, no entanto, saíram antes que minha mente tomasse uma decisão. "Fale-me sobre o Jesus que você ama." Meu amigo muçulmano nem hesitou: "Ele é o mesmo Jesus que você ama." Antes de me tornar muito "doutrinário" com meu amigo, achei que deveria mostrar-lhe como era importante definirmos se estávamos realmente falando sobre o mesmo Jesus.
Eu usei o seu vizinho, que é um grande amigo nosso, como exemplo. Ele e eu realmente amamos esse cidadão. Depois de concordarmos sobre nossos sentimentos mútuos, eu comecei a dar uma descrição das características físicas de nosso amigo comum: "Ele tem um metro e setenta de altura, é totalmente careca, pesa mais ou menos uns 150 quilos e usa um brinco em sua orelha esquerda..." Na verdade, eu não pude ir muito longe, pois logo algumas objeções foram feitas. "Espere aí... ele tem quase dois metros, eu gostaria de ter todo o cabelo que ele tem, e ele é o homem mais magro que eu conheço!" Meu amigo acrescentou que certamente não estávamos falando sobre a mesma pessoa. "Mas isto realmente faz alguma diferença?", perguntei. Ele me olhou com incredulidade. "Mas é claro que faz! Eu não tenho um vizinho que se encaixa com a sua descrição. Talvez você esteja falando de uma outra pessoa, mas não de meu bom vizinho e amigo." Então destaquei o fato de que se nós verdadeiramente aceitássemos a descrição que eu acabara de dar, certamente não estávamos falando da mesma pessoa. Ele concordou.
A seguir continuei descrevendo o Jesus que eu conhecia. "Ele foi crucificado e morreu na cruz pelos meus pecados. O Jesus que você conhece fez o mesmo?"
"Não, Alá o levou para o céu logo antes da crucificação. Judas é quem morreu na cruz."
"O Jesus que eu conheço é o próprio Deus, que se tornou homem. O seu Jesus é assim?"
Ele negou com a cabeça e disse: "Não, Alá é o único Deus. Jesus foi um grande profeta, mas somente um homem." A discussão prosseguiu a respeito das muitas características que a Bíblia atribui a Jesus. Em quase todos os casos, meu amigo muçulmano tinha uma perspectiva diferente. Mesmo mantendo-se convencido de que ele tinha o ponto de vista correto sobre Jesus, o fato de que nossas convicções contraditórias não podiam ser reconciliadas pareceu reduzir o seu zelo em proclamar o seu amor por Jesus.
Discussão doutrinária é sectarismo?
Alguns enxergam este meu questionamento como algo não amoroso - como uma prova do sectarismo que a discussão doutrinária produz. Eu o vejo como uma tentativa de clarear o caminho para que meu amigo tenha um relacionamento genuíno com o único Salvador verdadeiro, o nosso Senhor Jesus Cristo - não com alguém que ele ou outros homens, intencionalmente ou não, têm imaginado ou inventado.
Doutrinas, simplesmente, são ensinamentos. Elas podem ser verdadeiras ou falsas. Uma doutrina verdadeira não pode ser divisiva de maneira prejudicial; esta característica se aplica somente a ensinos falsos. "Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles" (Rm 16.17; veja também Rm 2.8-9). Jesus, que é a Verdade, só pode ser conhecido em verdade e somente por aqueles que buscam a verdade (Jo 14.6; 18.37; 2 Ts 2.13; Dt 4.29). O próprio Cristo causou divisão (Mt 10.35; Jo 7.35; 9.16; 10.19), divisão entre a verdade e o erro (Lc 12.51).
"Qual Jesus?" é uma pergunta importantíssima para todo crente em Cristo. Nós deveríamos primeiro nos questionar, testar nossas próprias crenças sobre Jesus (2 Co 13.5; 1 Ts 5.21). Incompreensões sobre o Senhor inevitavelmente se tornam obstáculos em nosso relacionamento com Ele. A avaliação também pode ser vital com respeito á nossa comunhão com aqueles que se dizem cristãos. Recentemente, durante uma rápida viagem aérea, um dos meus amigos, preocupado o suficiente, fez algumas perguntas cruciais á pessoa próxima a ele sobre o relacionamento dela com Jesus. Mesmo tendo confessado ser um cristão, participando há quatro anos de uma comunidade cristã, essa pessoa na verdade não conhecia a Jesus nem entendia o evangelho da Salvação. Meu amigo o levou ao Senhor antes que o avião aterrizasse.
A "unidade cristã"
Com muita freqüência, frases parecidas com "nós teremos comunhão com qualquer um que confessar o nome de Cristo", estão sensivelmente impregnadas de camuflagens ecumênicas. O medo de destruir a unidade domina os que levam a sério este tipo de propaganda antibíblica, até mesmo ao ponto de desencorajar qualquer menor interesse em lutar pela fé. Surpreendentemente, "a unidade cristã" agora inclui a colaboração para o bem moral da sociedade com qualquer seita "que confessa o nome de Jesus."
"Jesus", o irmão de Lúcifer
Os ensinamentos heréticos sobre Jesus incluem todo tipo inimaginável de idéias sem base bíblica. O "Jesus Cristo" dos mórmons, por exemplo, não poderia estar mais longe do Jesus da Bíblia. O Jesus inventado por Joseph Smith, que a seguir inspirou o nome de sua igreja, é o primeiro filho de Elohim, tal como todos os humanos, anjos e demônios são filhos espirituais de Elohim. Este Jesus mórmon se tornou carne através de relações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qual tinha um corpo físico) e a virgem Maria. O Jesus mórmon é meio-irmão de Lúcifer. Ele veio á terra para se tornar um deus. Sua morte sacrificial dará imortalidade para qualquer criatura (incluindo animais) na ressurreição. No entanto, se uma certa criatura, individualmente, vai passar a sua eternidade no inferno ou em um dos três céus, isto fica por conta de seu comportamento (incluindo o comportamento dos animais).
"Jesus", uma idéia espiritual
O Jesus Cristo das seitas da ciência da mente (Ciência Cristã, Ciência Religiosa, Escola Unitária do Cristianismo, etc.) não é diferente de qualquer outro ser humano. "Cristo" é uma idéia espiritual de Deus e não uma pessoa. Jesus nem sofreu nem morreu pelos pecados da humanidade, porque o pecado não existe. Ao invés disto, ele ajudou a humanidade a desacreditar que o pecado e a morte são fatos. Esta é a "salvação" ensinada pela tal Ciência Cristã.
"Jesus", o arcanjo Miguel
As Testemunhas de Jeová também amam a Jesus, mas não o Jesus da Bíblia. Antes de nascer nesta terra, Jesus era Miguel, o Arcanjo. Ele é um deus, mas não o Deus Jeová. Quando o Jesus deles se tornou um homem, parou então de ser um deus. Não houve ressurreição física do Jesus dos Testemunhas de Jeová; Jeová suscitou o seu corpo espiritual, escondeu os seus restos mortais, e agora, novamente, Jesus existe como um anjo chamado Miguel. A Bíblia promete que, ao morrer um crente em nosso Senhor e Salvador, a pessoa imediatamente estará com Jesus (2 Co 5.8; Fp 1.21-23). Com o Jesus deles, no entanto, somente 144.000 Testemunhas de Jeová terão este privilégio - mas não depois da morte, porque eles são aniquilados quando morrem. Ou seja, eles gastam um período indefinido em um estado inativo e inconsciente; de fato deixam de existir. Minha comunhão com Jesus bíblico, no entanto, é inquebrável e eterna.
"Jesus", ainda preso numa cruz
Os católicos romanos também amam a Jesus. Eu também o amei da mesma forma durante vinte e poucos anos de minha vida, mas ele era muito diferente do Jesus que eu conheço e amo agora. Algumas vezes ele era apenas um bebê ou, no máximo, um garoto protegido pela sua mãe. Quando queria a sua ajuda eu me assegurava rezando
O Jesus dos católicos romanos que eu conhecia era o Cristo do crucifixo, com seu corpo continuamente dependurado na cruz, simbolizando, de forma apropriada, o sacrifício repetido perpetuamente na missa e a Sua obra de salvação incompleta. Aproximadamente há dois milênios, o Jesus da Bíblia pagou totalmente a dívida dos meus pecados. Ele não necessita mais dos sete sacramentos, da liturgia, do sacerdócio, do papado, da intercessão de Sua mãe, das indulgências, das orações pelos mortos, do purgatório, etc. para ajudar a salvar alguém. Os católicos romanos dizem que amam a Jesus, mesmo quando se chamam de católicos carismáticos, católicos "evangélicos", ou católicos renascidos, mas na verdade eles amam um Jesus que não é o Jesus bíblico. Ele é "um outro Jesus".
"Jesus", o bilionário
Até mesmo alguns que se dizem evangélicos promovem um Jesus diferente. Os chamados pregadores do movimento da fé e da prosperidade promovem um Jesus que foi materialmente próspero. De acordo com o evangelista John Avanzini, cujas roupas chiques refletem o seu ensino, Jesus vestia roupas de marca (uma referência á sua capa sem costura) semelhantes ás vestidas por reis e mercadores ricos. Usando uma argumentação distorcida, um pregador do sucesso chamado Robert Tilton declarava que ser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha pecado, então, obviamente, ele devia ter sido extremamente rico. O pregador da confissão positiva Fred Price explica que dirige um Rolls Royce simplesmente porque está seguindo os passos de Jesus. Oral Roberts sustenta a idéia de que, pelo fato de terem tido um tesoureiro (Judas), Jesus e Seus discípulos deviam ter muito dinheiro.
O "Jesus" do movimento da fé e das igrejas psicologizadas
Além da pregação sobre um Cristo que era materialmente rico, muitos pregadores do movimento da fé, tais como Kenneth Hagin e Kenneth Copeland, proclamam um Jesus que desceu ao inferno e foi torturado por Satanás a fim de completar a expiação pelos pecados dos homens. Este não é o Jesus que eu conheço e amo.
O Jesus de Tony Campolo habita em todas as pessoas. O televangelista Robert Schuller apresenta um Jesus que morreu na cruz para nos assegurar uma auto-estima positiva. Para apoiar sua tese sobre Jesus, psicólogos cristãos e numerosos pregadores evangélicos dizem que Sua morte na cruz prova o nosso valor infinito para com Deus e que isto é a base para nosso valor pessoal. Não somente existe uma variedade enorme de "jesuses" que promovem o ego humano hoje em dia, como também estamos ouvindo em nossas "igrejas" psicologizadas que a verdade sobre Jesus pode não ser tão importante para o nosso bem psicológico do que nossa própria percepção sobre Ele. Esta é a base para o ensino atual do integracionista psicoespiritual Neil Anderson e outros que promovem técnicas não-bíblicas de cura interior. Eles dizem que nós devemos perdoar Jesus pelas situações passadas, nas quais nós sentimos que Ele nos desapontou ou nos feriu emocionalmente. Mas, qual Jesus?
Conclusão
A comunhão com Jesus é o coração do Cristianismo. Não é algo que meramente imaginamos, mas é uma realidade. Ele literalmente habita em todos que colocam nEle a sua fé como Senhor e Salvador (Cl 1.27; Jo 14.20; 15.4). O relacionamento que temos com Ele é ao mesmo tempo subjetivo e objetivo. Nossas experiências pessoais genuínas"Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18.37). Na proporção em que nós crentes aceitarmos falsas doutrinas sobre Jesus e Seus ensinamentos, também minaremos nosso relacionamento vital com Ele.
Nada pode ser melhor nesta terra do que a alegria da comunhão com Jesus e com aqueles que O conhecem e são conhecidos por Ele. Por outro lado, nada pode ser mais trágico do que alguém oferecer suas afeições para outro Jesus, inventado por homens e demônios. Nosso Senhor profetizou que muitos cairiam na armadilha daquela grande sedução que viria logo antes de Seu retorno (Mt 24.23-26). Haverá muitos que, por causa de sinais e maravilhas, como são chamados, feitos em Seu nome, se convencerão de que conhecem a Jesus e O estão servindo. Para estes, um dia, Ele falará estas solenes palavras: "...Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade" (Mt 7.23). Mesmo que sejamos considerados divisivos por perguntarmos "Qual Jesus?", entendam que este pode ser o ministério mais amoroso que podemos ter hoje em dia. Porque a resposta desta pergunta traz conseqüências eternas. (TBC 2/95 - traduzido por Ebenezer Bittencourt) primeiro para sua mãe. O Jesus para quem eu oro hoje já deixou de ser um bebê por quase 2000 anos. O Jesus que eu amava como católico morava corporalmente em uma pequena caixa, parecida com um tabernáculo que ficava no altar de nossa igreja, na forma de pequenas hóstias brancas, enquanto que, simultaneamente, morava em milhões de hóstias ao redor do mundo. Meu Jesus, na verdade, é o Filho de Deus ressuscitado corporalmente; Ele não habita em objetos inanimados. com Jesus estão sempre em harmonia com a Sua Palavra objetiva (Is 8.20). O Seu Espírito nos ministra a Sua Palavra, e este conhecimento é o fundamento para nossa comunhão com Ele (Jo 8.31; Fp 3.8). Nosso amor por Ele é demonstrado e aumenta através de nossa obediência aos Seus mandamentos; nossa confiança nEle é fortalecida através do conhecimento do que Ele revela sobre Si mesmo (Jo 14.15; Fp 1.9). Jesus disse:
Chamada da Meia-Noite
"Quisera eu me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, pois. Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esses de boa mente o tolerais" (2 Coríntios 11.1-4).
"Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo" (Marcos 8.29).
"Irmão, eu não estou interessado em qualquer conversa sobre doutrinas que nos dividam. A única coisa que me importa saber é se alguém ama a Jesus. Se ele me diz que ama a Jesus, não me interessa a qual igreja vai; eu o considero meu irmão em Cristo." Naquele momento, não me pareceu que fosse a hora e o lugar certo para argumentar com a pessoa que dizia isso. No entanto, eu me senti compelido a fazer uma pergunta para ela antes que a conversa se encerrasse: "Quando você fala com alguém que lhe diz amar a Jesus, você nunca lhe pergunta: 'Qual Jesus?'"
Após um breve momento de reflexão, tal pessoa me respondeu que nunca faria tal pergunta. "Não seria simpático".
Sempre que visito alguns amigos de um outro estado, há um homem que me esforço em encontrar. Ele é a alegria em pessoa, um dos homens mais amigáveis que conheço. Mesmo sendo um muçulmano consagrado, ele se declara ecumênico, e orgulha-se do fato de compartilhar algumas das crenças tanto dos judeus como dos cristãos. Ocasionalmente ele freqüenta uma igreja com um de meus amigos e de fato aprecia a experiência e a comunhão. Certa vez em um restaurante, ele estava expondo o seu amor por Jesus para mim e nossos amigos cristãos, e encerrou a sua declaração com as seguintes palavras: "Se eu pudesse rasgar a minha carne de tal maneira que todos vocês entrassem em meu coração, vocês saberiam o quanto eu amo a Jesus." Os sentimentos que envolveram suas palavras foram impressionantes; na verdade, é incomum ouvir este tipo de declaração tão devotada, até mesmo em círculos cristãos.
Estamos falando da mesma pessoa?
Voltando agora para o meu dilema inicial. Eu estava admirando a expressão de amor de meu amigo quando um pensamento preocupante tomou conta de mim: Qual Jesus? Um breve conflito mental aconteceu. Pensei se eu devia ou não lhe fazer tal pergunta. Minhas palavras, no entanto, saíram antes que minha mente tomasse uma decisão. "Fale-me sobre o Jesus que você ama." Meu amigo muçulmano nem hesitou: "Ele é o mesmo Jesus que você ama." Antes de me tornar muito "doutrinário" com meu amigo, achei que deveria mostrar-lhe como era importante definirmos se estávamos realmente falando sobre o mesmo Jesus.
Eu usei o seu vizinho, que é um grande amigo nosso, como exemplo. Ele e eu realmente amamos esse cidadão. Depois de concordarmos sobre nossos sentimentos mútuos, eu comecei a dar uma descrição das características físicas de nosso amigo comum: "Ele tem um metro e setenta de altura, é totalmente careca, pesa mais ou menos uns 150 quilos e usa um brinco em sua orelha esquerda..." Na verdade, eu não pude ir muito longe, pois logo algumas objeções foram feitas. "Espere aí... ele tem quase dois metros, eu gostaria de ter todo o cabelo que ele tem, e ele é o homem mais magro que eu conheço!" Meu amigo acrescentou que certamente não estávamos falando sobre a mesma pessoa. "Mas isto realmente faz alguma diferença?", perguntei. Ele me olhou com incredulidade. "Mas é claro que faz! Eu não tenho um vizinho que se encaixa com a sua descrição. Talvez você esteja falando de uma outra pessoa, mas não de meu bom vizinho e amigo." Então destaquei o fato de que se nós verdadeiramente aceitássemos a descrição que eu acabara de dar, certamente não estávamos falando da mesma pessoa. Ele concordou.
A seguir continuei descrevendo o Jesus que eu conhecia. "Ele foi crucificado e morreu na cruz pelos meus pecados. O Jesus que você conhece fez o mesmo?"
"Não, Alá o levou para o céu logo antes da crucificação. Judas é quem morreu na cruz."
"O Jesus que eu conheço é o próprio Deus, que se tornou homem. O seu Jesus é assim?"
Ele negou com a cabeça e disse: "Não, Alá é o único Deus. Jesus foi um grande profeta, mas somente um homem." A discussão prosseguiu a respeito das muitas características que a Bíblia atribui a Jesus. Em quase todos os casos, meu amigo muçulmano tinha uma perspectiva diferente. Mesmo mantendo-se convencido de que ele tinha o ponto de vista correto sobre Jesus, o fato de que nossas convicções contraditórias não podiam ser reconciliadas pareceu reduzir o seu zelo em proclamar o seu amor por Jesus.
Discussão doutrinária é sectarismo?
Alguns enxergam este meu questionamento como algo não amoroso - como uma prova do sectarismo que a discussão doutrinária produz. Eu o vejo como uma tentativa de clarear o caminho para que meu amigo tenha um relacionamento genuíno com o único Salvador verdadeiro, o nosso Senhor Jesus Cristo - não com alguém que ele ou outros homens, intencionalmente ou não, têm imaginado ou inventado.
Doutrinas, simplesmente, são ensinamentos. Elas podem ser verdadeiras ou falsas. Uma doutrina verdadeira não pode ser divisiva de maneira prejudicial; esta característica se aplica somente a ensinos falsos. "Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles" (Rm 16.17; veja também Rm 2.8-9). Jesus, que é a Verdade, só pode ser conhecido em verdade e somente por aqueles que buscam a verdade (Jo 14.6; 18.37; 2 Ts 2.13; Dt 4.29). O próprio Cristo causou divisão (Mt 10.35; Jo 7.35; 9.16; 10.19), divisão entre a verdade e o erro (Lc 12.51).
"Qual Jesus?" é uma pergunta importantíssima para todo crente em Cristo. Nós deveríamos primeiro nos questionar, testar nossas próprias crenças sobre Jesus (2 Co 13.5; 1 Ts 5.21). Incompreensões sobre o Senhor inevitavelmente se tornam obstáculos em nosso relacionamento com Ele. A avaliação também pode ser vital com respeito á nossa comunhão com aqueles que se dizem cristãos. Recentemente, durante uma rápida viagem aérea, um dos meus amigos, preocupado o suficiente, fez algumas perguntas cruciais á pessoa próxima a ele sobre o relacionamento dela com Jesus. Mesmo tendo confessado ser um cristão, participando há quatro anos de uma comunidade cristã, essa pessoa na verdade não conhecia a Jesus nem entendia o evangelho da Salvação. Meu amigo o levou ao Senhor antes que o avião aterrizasse.
A "unidade cristã"
Com muita freqüência, frases parecidas com "nós teremos comunhão com qualquer um que confessar o nome de Cristo", estão sensivelmente impregnadas de camuflagens ecumênicas. O medo de destruir a unidade domina os que levam a sério este tipo de propaganda antibíblica, até mesmo ao ponto de desencorajar qualquer menor interesse em lutar pela fé. Surpreendentemente, "a unidade cristã" agora inclui a colaboração para o bem moral da sociedade com qualquer seita "que confessa o nome de Jesus."
"Jesus", o irmão de Lúcifer
Os ensinamentos heréticos sobre Jesus incluem todo tipo inimaginável de idéias sem base bíblica. O "Jesus Cristo" dos mórmons, por exemplo, não poderia estar mais longe do Jesus da Bíblia. O Jesus inventado por Joseph Smith, que a seguir inspirou o nome de sua igreja, é o primeiro filho de Elohim, tal como todos os humanos, anjos e demônios são filhos espirituais de Elohim. Este Jesus mórmon se tornou carne através de relações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qual tinha um corpo físico) e a virgem Maria. O Jesus mórmon é meio-irmão de Lúcifer. Ele veio á terra para se tornar um deus. Sua morte sacrificial dará imortalidade para qualquer criatura (incluindo animais) na ressurreição. No entanto, se uma certa criatura, individualmente, vai passar a sua eternidade no inferno ou em um dos três céus, isto fica por conta de seu comportamento (incluindo o comportamento dos animais).
"Jesus", uma idéia espiritual
O Jesus Cristo das seitas da ciência da mente (Ciência Cristã, Ciência Religiosa, Escola Unitária do Cristianismo, etc.) não é diferente de qualquer outro ser humano. "Cristo" é uma idéia espiritual de Deus e não uma pessoa. Jesus nem sofreu nem morreu pelos pecados da humanidade, porque o pecado não existe. Ao invés disto, ele ajudou a humanidade a desacreditar que o pecado e a morte são fatos. Esta é a "salvação" ensinada pela tal Ciência Cristã.
"Jesus", o arcanjo Miguel
As Testemunhas de Jeová também amam a Jesus, mas não o Jesus da Bíblia. Antes de nascer nesta terra, Jesus era Miguel, o Arcanjo. Ele é um deus, mas não o Deus Jeová. Quando o Jesus deles se tornou um homem, parou então de ser um deus. Não houve ressurreição física do Jesus dos Testemunhas de Jeová; Jeová suscitou o seu corpo espiritual, escondeu os seus restos mortais, e agora, novamente, Jesus existe como um anjo chamado Miguel. A Bíblia promete que, ao morrer um crente em nosso Senhor e Salvador, a pessoa imediatamente estará com Jesus (2 Co 5.8; Fp 1.21-23). Com o Jesus deles, no entanto, somente 144.000 Testemunhas de Jeová terão este privilégio - mas não depois da morte, porque eles são aniquilados quando morrem. Ou seja, eles gastam um período indefinido em um estado inativo e inconsciente; de fato deixam de existir. Minha comunhão com Jesus bíblico, no entanto, é inquebrável e eterna.
"Jesus", ainda preso numa cruz
Os católicos romanos também amam a Jesus. Eu também o amei da mesma forma durante vinte e poucos anos de minha vida, mas ele era muito diferente do Jesus que eu conheço e amo agora. Algumas vezes ele era apenas um bebê ou, no máximo, um garoto protegido pela sua mãe. Quando queria a sua ajuda eu me assegurava rezando
O Jesus dos católicos romanos que eu conhecia era o Cristo do crucifixo, com seu corpo continuamente dependurado na cruz, simbolizando, de forma apropriada, o sacrifício repetido perpetuamente na missa e a Sua obra de salvação incompleta. Aproximadamente há dois milênios, o Jesus da Bíblia pagou totalmente a dívida dos meus pecados. Ele não necessita mais dos sete sacramentos, da liturgia, do sacerdócio, do papado, da intercessão de Sua mãe, das indulgências, das orações pelos mortos, do purgatório, etc. para ajudar a salvar alguém. Os católicos romanos dizem que amam a Jesus, mesmo quando se chamam de católicos carismáticos, católicos "evangélicos", ou católicos renascidos, mas na verdade eles amam um Jesus que não é o Jesus bíblico. Ele é "um outro Jesus".
"Jesus", o bilionário
Até mesmo alguns que se dizem evangélicos promovem um Jesus diferente. Os chamados pregadores do movimento da fé e da prosperidade promovem um Jesus que foi materialmente próspero. De acordo com o evangelista John Avanzini, cujas roupas chiques refletem o seu ensino, Jesus vestia roupas de marca (uma referência á sua capa sem costura) semelhantes ás vestidas por reis e mercadores ricos. Usando uma argumentação distorcida, um pregador do sucesso chamado Robert Tilton declarava que ser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha pecado, então, obviamente, ele devia ter sido extremamente rico. O pregador da confissão positiva Fred Price explica que dirige um Rolls Royce simplesmente porque está seguindo os passos de Jesus. Oral Roberts sustenta a idéia de que, pelo fato de terem tido um tesoureiro (Judas), Jesus e Seus discípulos deviam ter muito dinheiro.
O "Jesus" do movimento da fé e das igrejas psicologizadas
Além da pregação sobre um Cristo que era materialmente rico, muitos pregadores do movimento da fé, tais como Kenneth Hagin e Kenneth Copeland, proclamam um Jesus que desceu ao inferno e foi torturado por Satanás a fim de completar a expiação pelos pecados dos homens. Este não é o Jesus que eu conheço e amo.
O Jesus de Tony Campolo habita em todas as pessoas. O televangelista Robert Schuller apresenta um Jesus que morreu na cruz para nos assegurar uma auto-estima positiva. Para apoiar sua tese sobre Jesus, psicólogos cristãos e numerosos pregadores evangélicos dizem que Sua morte na cruz prova o nosso valor infinito para com Deus e que isto é a base para nosso valor pessoal. Não somente existe uma variedade enorme de "jesuses" que promovem o ego humano hoje em dia, como também estamos ouvindo em nossas "igrejas" psicologizadas que a verdade sobre Jesus pode não ser tão importante para o nosso bem psicológico do que nossa própria percepção sobre Ele. Esta é a base para o ensino atual do integracionista psicoespiritual Neil Anderson e outros que promovem técnicas não-bíblicas de cura interior. Eles dizem que nós devemos perdoar Jesus pelas situações passadas, nas quais nós sentimos que Ele nos desapontou ou nos feriu emocionalmente. Mas, qual Jesus?
Conclusão
A comunhão com Jesus é o coração do Cristianismo. Não é algo que meramente imaginamos, mas é uma realidade. Ele literalmente habita em todos que colocam nEle a sua fé como Senhor e Salvador (Cl 1.27; Jo 14.20; 15.4). O relacionamento que temos com Ele é ao mesmo tempo subjetivo e objetivo. Nossas experiências pessoais genuínas"Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18.37). Na proporção em que nós crentes aceitarmos falsas doutrinas sobre Jesus e Seus ensinamentos, também minaremos nosso relacionamento vital com Ele.
Nada pode ser melhor nesta terra do que a alegria da comunhão com Jesus e com aqueles que O conhecem e são conhecidos por Ele. Por outro lado, nada pode ser mais trágico do que alguém oferecer suas afeições para outro Jesus, inventado por homens e demônios. Nosso Senhor profetizou que muitos cairiam na armadilha daquela grande sedução que viria logo antes de Seu retorno (Mt 24.23-26). Haverá muitos que, por causa de sinais e maravilhas, como são chamados, feitos em Seu nome, se convencerão de que conhecem a Jesus e O estão servindo. Para estes, um dia, Ele falará estas solenes palavras: "...Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade" (Mt 7.23). Mesmo que sejamos considerados divisivos por perguntarmos "Qual Jesus?", entendam que este pode ser o ministério mais amoroso que podemos ter hoje em dia. Porque a resposta desta pergunta traz conseqüências eternas. (TBC 2/95 - traduzido por Ebenezer Bittencourt) primeiro para sua mãe. O Jesus para quem eu oro hoje já deixou de ser um bebê por quase 2000 anos. O Jesus que eu amava como católico morava corporalmente em uma pequena caixa, parecida com um tabernáculo que ficava no altar de nossa igreja, na forma de pequenas hóstias brancas, enquanto que, simultaneamente, morava em milhões de hóstias ao redor do mundo. Meu Jesus, na verdade, é o Filho de Deus ressuscitado corporalmente; Ele não habita em objetos inanimados. com Jesus estão sempre em harmonia com a Sua Palavra objetiva (Is 8.20). O Seu Espírito nos ministra a Sua Palavra, e este conhecimento é o fundamento para nossa comunhão com Ele (Jo 8.31; Fp 3.8). Nosso amor por Ele é demonstrado e aumenta através de nossa obediência aos Seus mandamentos; nossa confiança nEle é fortalecida através do conhecimento do que Ele revela sobre Si mesmo (Jo 14.15; Fp 1.9). Jesus disse:
Hebraico continua sendo "língua do inimigo" na Jordânia
Quinze anos após ter assinado a paz com Israel, vários intelectuais jordanianos continuam considerando o hebraico como a língua do inimigo e muitos se negam a traduzir qualquer obra neste idioma, enquanto outros o promovem, mas apenas como meio "para conhecer melhor o inimigo sionista".
Um grande número de intelectuais e especialistas em assuntos israelenses apoia uma tradução seletiva que ajude a revelar a "ideologia sionista" dos governantes de Israel.
Para eles, alguns textos em hebraico traduzidos podem contribuir para que os dirigentes árabes adotem políticas que frustrem as manobras israelenses na região.
Mesmo assim, rejeitam a tradução a todos os níveis, porque consideram que poderia ser uma ponte para a penetração cultural de Israel e incentivar a normalização das relações entre este país e seus vizinhos, apesar de Jordânia e Israel terem assinado um acordo de paz em 1994.
"Apoio a tradução seletiva do hebraico ao árabe para que a opinião pública árabe e os responsáveis políticos tomem consciência da ideologia sionista e de que forma influi profundamente na política israelense", diz à Agência Efe o especialista em assuntos israelenses Ghazi Saadi.
Este é o objetivo do centro de pesquisa e publicação Dar al-Jaleel, em Amã, dirigido por Saadi, onde nos últimos 15 anos foram traduzidos cerca de 100 livros.
Uma dessas obras é "A Place Among the Nations", do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que mostra, segundo Saadi, a ideologia extremista do político.
"Sua tradução ofereceu aos responsáveis árabes uma oportunidade de compreender as perigosas maquinações de Netanyahu em relação à terra e ao povo palestino, que agora estão refletidas em sua insistência de continuar a construção de assentamentos e a 'judaização' de Jerusalém Oriental", acrescenta o especialista.
No entanto, Saadi critica os Governos árabes "por não estar à altura de suas responsabilidades, ao ignorar (nesse momento) o conteúdo do livro de Netanyahu e se transformar, deste modo, em uma presa fácil de suas táticas".
Outra obra traduzida pelo centro é a autobiografia do ex-primeiro-ministro israelense Yitzhak Shamir, que reconhece, em seu livro, "ter cometido atos de terrorismo", segundo Saadi, quando fez parte de grupos armados judeus.
Nem mesmo as obras de literatura em hebraico escapam desta reticência e Saadi, apesar de ser firme defensor das traduções de alguns livros hebreus, acha que, em geral, as obras culturais de Israel "podem envenenar o pensamentos dos árabes e enfraquecer sua unidade para resistir aos planos israelenses e à ocupação de nossas terras".
Esta visão é compartilhada por muitos adeptos entre os islamitas e é apoiada também pela Associação de Escritores da Jordânia, que também não aprova a tradução de todos os textos.
Ibrahim Kilani, diretor do Comitê de Fatwas (éditos islâmicos) da Frente de Ação Islâmica (FAI), o principal partido da Jordânia, reconhece que este polêmico assunto está relacionado à cultura e à ideologia.
"Queremos preservar a cultura e a religião de nosso país, ao evitar a tradução de livros hebreus que buscam espalhar a sedição em nossas sociedades", acrescentou.
Neste sentido, Kilani expressou seu apoio à tradução das obras que forem benéficas para o mundo árabe e evitem que outros atentem contra seus interesses e suas sociedades.
Mas há também intelectuais e escritores jordanianos que apoiam a tradução do hebraico ao árabe sem restrições, mas sempre sem esquecer que é uma tradução do inimigo.
Para um dos membros da Associação de Escritores da Jordânia, Nawaf Zaro, a tradução seletiva foi no passado "benéfica para conhecer a natureza do pensamento sionista", mas, agora, considera que "dar as costas à literatura hebraica não mais se justifica, dada a duração do conflito com Israel".
Apesar desta suposta defesa das tradições literárias hebraicas, Zaro adverte que os escritores deste país "tentam impor sua versão do conflito árabe-israelense, que tem sua origem no suposto direito bíblico de Israel sobre a Palestina".
Mahmoud Amrat, professor de literatura hebraica na Universidade de Yarmouk, considera que "todos os livros hebraicos deveriam ser traduzidos ao árabe sem limites, para que estejamos plenamente conscientes de tudo o que se publica em Israel", Segundo ele, isso permitiria aos países árabes "estar em contato permanente com o pensamento sionista e preparados para enfrentá-lo".
Fonte: EFE
Um grande número de intelectuais e especialistas em assuntos israelenses apoia uma tradução seletiva que ajude a revelar a "ideologia sionista" dos governantes de Israel.
Para eles, alguns textos em hebraico traduzidos podem contribuir para que os dirigentes árabes adotem políticas que frustrem as manobras israelenses na região.
Mesmo assim, rejeitam a tradução a todos os níveis, porque consideram que poderia ser uma ponte para a penetração cultural de Israel e incentivar a normalização das relações entre este país e seus vizinhos, apesar de Jordânia e Israel terem assinado um acordo de paz em 1994.
"Apoio a tradução seletiva do hebraico ao árabe para que a opinião pública árabe e os responsáveis políticos tomem consciência da ideologia sionista e de que forma influi profundamente na política israelense", diz à Agência Efe o especialista em assuntos israelenses Ghazi Saadi.
Este é o objetivo do centro de pesquisa e publicação Dar al-Jaleel, em Amã, dirigido por Saadi, onde nos últimos 15 anos foram traduzidos cerca de 100 livros.
Uma dessas obras é "A Place Among the Nations", do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que mostra, segundo Saadi, a ideologia extremista do político.
"Sua tradução ofereceu aos responsáveis árabes uma oportunidade de compreender as perigosas maquinações de Netanyahu em relação à terra e ao povo palestino, que agora estão refletidas em sua insistência de continuar a construção de assentamentos e a 'judaização' de Jerusalém Oriental", acrescenta o especialista.
No entanto, Saadi critica os Governos árabes "por não estar à altura de suas responsabilidades, ao ignorar (nesse momento) o conteúdo do livro de Netanyahu e se transformar, deste modo, em uma presa fácil de suas táticas".
Outra obra traduzida pelo centro é a autobiografia do ex-primeiro-ministro israelense Yitzhak Shamir, que reconhece, em seu livro, "ter cometido atos de terrorismo", segundo Saadi, quando fez parte de grupos armados judeus.
Nem mesmo as obras de literatura em hebraico escapam desta reticência e Saadi, apesar de ser firme defensor das traduções de alguns livros hebreus, acha que, em geral, as obras culturais de Israel "podem envenenar o pensamentos dos árabes e enfraquecer sua unidade para resistir aos planos israelenses e à ocupação de nossas terras".
Esta visão é compartilhada por muitos adeptos entre os islamitas e é apoiada também pela Associação de Escritores da Jordânia, que também não aprova a tradução de todos os textos.
Ibrahim Kilani, diretor do Comitê de Fatwas (éditos islâmicos) da Frente de Ação Islâmica (FAI), o principal partido da Jordânia, reconhece que este polêmico assunto está relacionado à cultura e à ideologia.
"Queremos preservar a cultura e a religião de nosso país, ao evitar a tradução de livros hebreus que buscam espalhar a sedição em nossas sociedades", acrescentou.
Neste sentido, Kilani expressou seu apoio à tradução das obras que forem benéficas para o mundo árabe e evitem que outros atentem contra seus interesses e suas sociedades.
Mas há também intelectuais e escritores jordanianos que apoiam a tradução do hebraico ao árabe sem restrições, mas sempre sem esquecer que é uma tradução do inimigo.
Para um dos membros da Associação de Escritores da Jordânia, Nawaf Zaro, a tradução seletiva foi no passado "benéfica para conhecer a natureza do pensamento sionista", mas, agora, considera que "dar as costas à literatura hebraica não mais se justifica, dada a duração do conflito com Israel".
Apesar desta suposta defesa das tradições literárias hebraicas, Zaro adverte que os escritores deste país "tentam impor sua versão do conflito árabe-israelense, que tem sua origem no suposto direito bíblico de Israel sobre a Palestina".
Mahmoud Amrat, professor de literatura hebraica na Universidade de Yarmouk, considera que "todos os livros hebraicos deveriam ser traduzidos ao árabe sem limites, para que estejamos plenamente conscientes de tudo o que se publica em Israel", Segundo ele, isso permitiria aos países árabes "estar em contato permanente com o pensamento sionista e preparados para enfrentá-lo".
Fonte: EFE
Judeus ultraortodoxos protestam contra a Intel em Jerusalém
Judeus ultraortodoxos em Jerusalém protestaram em frente ao escritório da empresa americana Intel contra a decisão da empresa de manter a fábrica funcionando neste sábado, dia semanal de descanso no judaismo. Os manifestantes gritaram "Shabbes! Shabbes", palavra em hebreu para Sabá, ou o dia do descanso.
A Intel, maior fabricante mundial de chips de computador, instalou arame farpado em seus escritórios antes dos protestos mas não houve relatos de violência.
Mais de mil pessoas participaram da manifestação.
Militancia crescente O evento foi decidido após o fracasso das negociações entre a Intel e a comunidade ultraortodoxa no começo da semana.
A empresa vêm operando aos sábados há anos e defende seu direito de continuar desta forma.
"Sempre trabalhamos de acordo com as necessidades da empresa e se existe a necessidade de trabalho no sábado, trabalharemos", disse o porta-voz da Intel em Israel Kobi Becker ao site israelense Ynet.
A comunidade de ultraortodoxos vem se tornando cada vez mais militante nos últimos meses para que o Sabá seja observado.
Eles realizaram vários protestos contra a abertura de um estacionamento em Jerusalém no dia do Sabá.
Fonte: BBC Brasil
A Intel, maior fabricante mundial de chips de computador, instalou arame farpado em seus escritórios antes dos protestos mas não houve relatos de violência.
Mais de mil pessoas participaram da manifestação.
Militancia crescente O evento foi decidido após o fracasso das negociações entre a Intel e a comunidade ultraortodoxa no começo da semana.
A empresa vêm operando aos sábados há anos e defende seu direito de continuar desta forma.
"Sempre trabalhamos de acordo com as necessidades da empresa e se existe a necessidade de trabalho no sábado, trabalharemos", disse o porta-voz da Intel em Israel Kobi Becker ao site israelense Ynet.
A comunidade de ultraortodoxos vem se tornando cada vez mais militante nos últimos meses para que o Sabá seja observado.
Eles realizaram vários protestos contra a abertura de um estacionamento em Jerusalém no dia do Sabá.
Fonte: BBC Brasil
Biologia sintética é movida pelo sonho de ser Deus
Os biólogos analisaram e decodificaram os seres vivos. Agora sua meta é recompor as partes e recombiná-las. Alguns já fantasiam sobre a possibilidade de criar vida artificial: um sonho controvertido.
Três importantes instituições científicas alemãs – a Sociedade Alemã de Pesquisa (DFG), a Academia Nacional de Ciência Leopoldina, em Halle, e a Academia Alemã de Ciências Técnicas (Acatech) – tomaram recentemente posição conjunta em relação à biologia sintética.
Trata-se de um ramo científico que "dilui as fronteiras entre o vivo e o tecnologicamente construído", unindo biologia, química, física, matemática, engenharia, biotecnologia e informática. A biologia sintética teria como fim a criação de novas vacinas, mas também novas fontes energéticas, explicam.
O presidente da Acatech, Reinhard Hüttl, calcula que levará cerca de 20 anos até essa técnica chegar ao mercado. No entanto, com sua declaração conjunta, as instituições pretendem "estabelecer, desde cedo, o diálogo com a sociedade" sobre uma tecnologia do futuro que – assim como a engenharia genética – abre grandes chances, mas também implica riscos.
Pois a pretensão de criar vida artificial tem seus antagonistas. E tudo começou em Massachusetts, nos Estados Unidos.
Como um jogo de Lego
O Massachusetts Institute of Technology (MIT) é uma universidade de elite e um cadinho de cientistas. Nele nasceu, em 2004, o conceito da "biologia sintética". O informático Tom Knight e o engenheiro Drew Endy propuseram-se a construir seres vivos no computador, compondo organismos unicelulares a partir de peças básicas, como numa fábrica.
Seu raciocínio central foi o seguinte: para quem pretende realmente compreender a vida, não basta apenas decompor seres vivos; também é preciso saber remontá-los. Como num jogo de Lego, o desafio dos bioengenheiros era criar estruturas complexas a partir de "tijolos" simples – no caso, moléculas biológicas (biobricks).
O resultado final do processo são organismos feitos sob medida para desempenhar determinadas funções. Uma brincadeira que vai além da tecnologia genética tradicional, a qual opera exclusivamente com a transferência de genes de uma espécie a outra.
Feira de bricolagem biológica
Uma vez por ano, Knight e Endy convidam bioconstrutores de todo o mundo para um grande concurso de bricolagem molecular no MIT. E então bactérias brilham em padrões coloridos ou piscam em ritmo de polca, conectadas a uma aparelhagem de som.
Alguns desses altos artesãos começaram até a construir com microorganismos uma espécie de computador, e ao menos já conseguiram conectar alguns comutadores biológicos entre si.
Para alguns, tudo não passa de brincadeira para bioengenheiros. Outros veem o nascimento de uma nova biotecnologia. Pensando nos bioarquitetos do futuro, a firma BioArts, de Regensburg, já fornece peças sob medida de ácido desoxirribonucleico (DNA), responsável pela transmissão da informação genética.
Primeiros passos
Porém alguns cientistas querem mais. O pioneiro do genoma, Craig Venter, planeja produzir, dentro de alguns anos, vida artificial partindo de matéria morta. Seu futuro organismo sintético já tem até um nome: Mycobacterium laboratorium.
Os primeiros passos para a criação de nova vida já foram dados. Em 2002, uma equipe liderada pelo virologista alemão Eckart Wimmer, da Universidade de Nova York, conseguiu reproduzir o material genético do vírus da poliomielite e construir um vírus completo em laboratório.
Como explicou Wimmer, a meta era conhecer melhor o agente infeccioso. Contudo, o resultado não foi um ser vivo artificial. Pois, apesar de compostos por material biológico, os vírus nem são capazes de se reproduzir independentemente nem dispõem de metabolismo próprio, ambos pré-requisitos essenciais para caracterizar um ser vivo.
Brincadeira a sério
A bactéria Mycobacterium genitalium é, sem sombra de dúvida, um tal organismo. Craig Venter já construiu seu genoma, cerca de 100 vezes maior do que o de um vírus. Além do mais, já provou que, enxertado numa membrana celular, o genoma sintético assume o comando.
Agora, cabe repetir esses dois procedimentos com material genético criado por seres humanos. "Isso seria vida artificial", afirma Venter. Já o filósofo Andreas Brenner, da Universidade da Basileia, discorda. "Não pode haver vida artificial. Só existe vida. A forma como foi criada não tem qualquer relevância."
E se inicia o debate sobre uma nova ciência. As questões em aberto ainda são numerosas. O que aconteceria se bioterroristas criassem agentes infecciosos de doenças totalmente desconhecidas? Organismos artificiais poderiam desencadear uma catástrofe ecológica? O ser humano tem sequer o direito de se tornar um criador?
Pelo menos para uma pergunta Craig Venter tem uma resposta pronta. Acusado de estar brincando de Deus, o enfant terrible da ciência avançada replicou: "Como assim, 'brincando'?"
Fonte: DW World
Três importantes instituições científicas alemãs – a Sociedade Alemã de Pesquisa (DFG), a Academia Nacional de Ciência Leopoldina, em Halle, e a Academia Alemã de Ciências Técnicas (Acatech) – tomaram recentemente posição conjunta em relação à biologia sintética.
Trata-se de um ramo científico que "dilui as fronteiras entre o vivo e o tecnologicamente construído", unindo biologia, química, física, matemática, engenharia, biotecnologia e informática. A biologia sintética teria como fim a criação de novas vacinas, mas também novas fontes energéticas, explicam.
O presidente da Acatech, Reinhard Hüttl, calcula que levará cerca de 20 anos até essa técnica chegar ao mercado. No entanto, com sua declaração conjunta, as instituições pretendem "estabelecer, desde cedo, o diálogo com a sociedade" sobre uma tecnologia do futuro que – assim como a engenharia genética – abre grandes chances, mas também implica riscos.
Pois a pretensão de criar vida artificial tem seus antagonistas. E tudo começou em Massachusetts, nos Estados Unidos.
Como um jogo de Lego
O Massachusetts Institute of Technology (MIT) é uma universidade de elite e um cadinho de cientistas. Nele nasceu, em 2004, o conceito da "biologia sintética". O informático Tom Knight e o engenheiro Drew Endy propuseram-se a construir seres vivos no computador, compondo organismos unicelulares a partir de peças básicas, como numa fábrica.
Seu raciocínio central foi o seguinte: para quem pretende realmente compreender a vida, não basta apenas decompor seres vivos; também é preciso saber remontá-los. Como num jogo de Lego, o desafio dos bioengenheiros era criar estruturas complexas a partir de "tijolos" simples – no caso, moléculas biológicas (biobricks).
O resultado final do processo são organismos feitos sob medida para desempenhar determinadas funções. Uma brincadeira que vai além da tecnologia genética tradicional, a qual opera exclusivamente com a transferência de genes de uma espécie a outra.
Feira de bricolagem biológica
Uma vez por ano, Knight e Endy convidam bioconstrutores de todo o mundo para um grande concurso de bricolagem molecular no MIT. E então bactérias brilham em padrões coloridos ou piscam em ritmo de polca, conectadas a uma aparelhagem de som.
Alguns desses altos artesãos começaram até a construir com microorganismos uma espécie de computador, e ao menos já conseguiram conectar alguns comutadores biológicos entre si.
Para alguns, tudo não passa de brincadeira para bioengenheiros. Outros veem o nascimento de uma nova biotecnologia. Pensando nos bioarquitetos do futuro, a firma BioArts, de Regensburg, já fornece peças sob medida de ácido desoxirribonucleico (DNA), responsável pela transmissão da informação genética.
Primeiros passos
Porém alguns cientistas querem mais. O pioneiro do genoma, Craig Venter, planeja produzir, dentro de alguns anos, vida artificial partindo de matéria morta. Seu futuro organismo sintético já tem até um nome: Mycobacterium laboratorium.
Os primeiros passos para a criação de nova vida já foram dados. Em 2002, uma equipe liderada pelo virologista alemão Eckart Wimmer, da Universidade de Nova York, conseguiu reproduzir o material genético do vírus da poliomielite e construir um vírus completo em laboratório.
Como explicou Wimmer, a meta era conhecer melhor o agente infeccioso. Contudo, o resultado não foi um ser vivo artificial. Pois, apesar de compostos por material biológico, os vírus nem são capazes de se reproduzir independentemente nem dispõem de metabolismo próprio, ambos pré-requisitos essenciais para caracterizar um ser vivo.
Brincadeira a sério
A bactéria Mycobacterium genitalium é, sem sombra de dúvida, um tal organismo. Craig Venter já construiu seu genoma, cerca de 100 vezes maior do que o de um vírus. Além do mais, já provou que, enxertado numa membrana celular, o genoma sintético assume o comando.
Agora, cabe repetir esses dois procedimentos com material genético criado por seres humanos. "Isso seria vida artificial", afirma Venter. Já o filósofo Andreas Brenner, da Universidade da Basileia, discorda. "Não pode haver vida artificial. Só existe vida. A forma como foi criada não tem qualquer relevância."
E se inicia o debate sobre uma nova ciência. As questões em aberto ainda são numerosas. O que aconteceria se bioterroristas criassem agentes infecciosos de doenças totalmente desconhecidas? Organismos artificiais poderiam desencadear uma catástrofe ecológica? O ser humano tem sequer o direito de se tornar um criador?
Pelo menos para uma pergunta Craig Venter tem uma resposta pronta. Acusado de estar brincando de Deus, o enfant terrible da ciência avançada replicou: "Como assim, 'brincando'?"
Fonte: DW World
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
DE OLHO NA PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS
A situação é critica para os cristãos em vários lugares do mundo
Em pleno fim de século XX, houve verdadeiros massacres em nome da fé na Indonésia e Nigéria. Mas há muitos outros contextos em que milhares de pessoas têm seus direitos violados e são impedidas, totalmente ou em parte, de praticar sua escolha religiosa com liberdade.
Alguns são perseguidos, torturados e mortos. Outros vivem em constante pressão do governo, da sociedade, da família. São pessoas obrigadas a superar seus limites para continuar vivas, para trabalhar ou ter acesso à escola, para realizar seus cultos sem impedimentos, exercer sua fé sem preocupar-se com a polícia.
LUGARES ONDE A FÉ TEM SEU MAIS ALTO CUSTO
Mais de 200 milhões de cristãos enfrentam intensa perseguição neste momento. Mais de 250 milhões sofrem alguma forma de discriminação, sendo os governos comunistas e alguns regimes islâmicos os responsáveis mais flagrantes.
O problema está-se espalhando pelo mundo todo rapidamente. O aumento da perseguição ao redor do mundo é um sinal para os cristãos ficarem alertas quanto ao chamado de Deus para a Igreja e para cada um de nós.
A PERSEGUIÇÃO EM REGIÕES DIFERENTES
. África - Há esperança em meio a uma fome devastadora, terrível miséria, conflitos militares e perseguição na África. Essa esperança surge porque talvez esteja acontecendo lá o maior crescimento do cristianismo de que se tem notícia! Portas Abertas está envolvida no treinamento de alguns dos futuros líderes cristãos da África, dando-lhes as ferramentas necessárias de que precisam para levar o seu continente a Cristo. A missão também quer ter a certeza de que esses novos cristãos possuem Bíblia e outras literaturas cristãs de que precisam para crescer na fé e pregar a Palavra de Deus!
. Ásia - Mais de 55% da população do mundo vive na Ásia. Durante anos, há perseguição e o martírio de cristãos nessa região. Apesar disso, a Ásia está passando por um incrível crescimento espiritual. Que grande testemunho do poder da Palavra de Deus! Portas Abertas provê Bíblias e literatura para a Ásia, sempre tendo como alvo as igrejas domésticas clandestinas da China. Também dá cursos de treinamento extensivo para os líderes da Igreja para equipá-los com um completo conhecimento da Palavra.
. América Latina - Ao contrário do que mostram os roteiros de viagem, há mais na América Latina do que sol, areia, águas mornas e gente boa. Os cristãos de Cuba, Colômbia, México e do Peru sofrem entre revolucionários, barões da droga e extremistas religiosos. É por isso que Portas Abertas estabeleceu a Rede Ágape. São pequenas equipes que dão aulas de treinamento, realizam reuniões evangelísticas e organizam centros locais para produzir literatura cristã.
. Mundo muçulmano - O Oriente Médio é o berço da Igreja Cristã, ainda que, em algumas regiões, a Igreja quase tenha sido eliminada sob a pressão muçulmana. A principal prioridade de Portas Abertas no mundo muçulmano é treinar uma nova geração de líderes cristãos para fortalecer a Igreja. A missão também tenta garantir que todos os que queiram um exemplar da Palavra de Deus possam ter uma Bíblia.
ESTATÍSTICAS BÁSICAS SOBRE RELIGIÃO NO MUNDO. DE CADA 100 INDIVÍDUOS...
. 19 são muçulmanos (o islamismo é a religião que cresce mais rápido no mundo)
. 18 não têm religião ou são ateus
. 17 são católicos
. 17 são cristãos não-católicos (ortodoxos, anglicanos, protestantes, evangélicos, pentecostais)
. 14 são hindus
. 6 são budistas
PERSEGUIÇÃO CONTRA CRISTÃOS
. Um em cada três cristãos sofre perseguição.
. Em cada dez pessoas do mundo uma é um cristão perseguido.
TJ mantém absolvição de mulher que usou carta psicografada como prova de defesa
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ) manteve a absolvição de uma mulher que usou duas cartas psicografadas como prova de defesa. As cartas utilizadas pela dona-de-casa Iara Marques Barcelos foram psicografadas pela vítima do crime.
A decisão foi da 1ª Câmara Criminal do TJ, que respondeu a recurso impetrado pela acusação e pelo Ministério Público Estadual. Iara havia sido absolvida em maio de 2006.
Iara era acusada de participação no homicídio do tabelião Ercy da Silva Cardoso, ocorrido em junho de 2003. Cardoso foi morto com dois tiros na cabeça, em Itapuã. A dona-de-casa e Leandro da Rocha Almeida, caseiro da vítima, foram acusados como autores do homicídio - Iara foi apontada como a mandante do crime.
Ela mantinha um romance com o tabelião e, segundo o caseiro, o teria contratado para "dar um susto" na vítima. Leandro, que depois voltou atrás na acusação, foi condenado a 15 anos de reclusão em processo que tramitou em separado na Justiça.
A acusação entrou com recurso alegando que o primeiro veredicto foi contrário às provas apresentadas durante o julgamento. Porém, para os desembargadores, não há necessidade de um novo julgamento. "Não há elementos no processo para concluir que o julgamento foi contrário às provas dos autos", diz o despacho dos juízes.
O relator do caso, desembargador Manuel José Martinez Lucas, disse que a utilização da carta psicografada na defesa da acusada respeita o livre exercício da religião no país. "É [um direito] protegido constitucionalmente. Cada um dos jurados pode avaliar os fatos levantados no processo conforme suas convicções", defendeu Martinez.
O magistrado justificou a decisão dizendo que havia no processo apenas "resquícios" de autoria do crime pela acusada. Segundo ele, os indícios da participação de Iara eram suficientes para a denúncia, mas não para uma eventual condenação.
O presidente da 11ª Câmara Criminal, desembargador Marco Antonio Ribeiro de Oliveira, avaliou que havia provas tanto para a condenação quanto para a absolvição de Iara. "A decisão do júri, nesse sentido, não é contrária de forma nenhuma às provas constantes dos autos", justificou.
O advogado de Iara, Lúcio de Constantino, disse que já esperava a decisão. "Os documentos foram apresentados no prazo legal e não foi pedida a impugnação durante o processo", avaliou o advogado. Para Constantino, as cartas representaram um fator de desequilíbrio no julgamento. "Foram fundamentais para a minha defesa", disse.
Segundo ele, a decisão dos jurados é soberana. "Uma eventual reforma na decisão dos jurados deve ter o apoio extremamente complexo de uma prova direcionada. Nesse caso, hão houve essa prova", sustentou.
O presidente da Associação Jurídico-Espírita do Rio Grande do Sul, Marcus Vinícius Severo da Silva, lembrou que outras cartas psicografadas já serviram como prova de inocência - o caso mais notório envolveu o médium Chico Xavier. "Foi uma prova que ajudou na absolvição de um inocente", defendeu Silva.
O criminalista Nereu Lima também concorda com a decisão do TJ. "Qualquer prova, desde que seja obtida de forma lícita, deve ser aceita e levada em consideração", interpretou. Para ele, não haveria razão para anular o julgamento em razão das cartas porque a sentença não foi baseada apenas nos documentos psicografados, mas num conjunto de informações. "A consciência dos jurados é inviolável", explicou.
Outro lado
O advogado Antonio Prestes do Nascimento, que representa a família da vítima, criticou a decisão. "[A decisão] não passa de um deboche", reclamou. Na época da sentença, Nascimento apontou erros na carta para tentar desqualificar a prova. "O nome da acusada estava escrito errado", explica. Além disso, o nome do marido da acusada não era o usado pela vítima. Alcides, marido de Iara, era empregado do tabelião assassinado.
O médium Jorge José Santa Maria, que psicografou as cartas supostamente ditadas pelo tabelião Ercy da Silva Cardoso, não respondeu aos pedidos de entrevista.
Fonte: UOL
A decisão foi da 1ª Câmara Criminal do TJ, que respondeu a recurso impetrado pela acusação e pelo Ministério Público Estadual. Iara havia sido absolvida em maio de 2006.
Iara era acusada de participação no homicídio do tabelião Ercy da Silva Cardoso, ocorrido em junho de 2003. Cardoso foi morto com dois tiros na cabeça, em Itapuã. A dona-de-casa e Leandro da Rocha Almeida, caseiro da vítima, foram acusados como autores do homicídio - Iara foi apontada como a mandante do crime.
Ela mantinha um romance com o tabelião e, segundo o caseiro, o teria contratado para "dar um susto" na vítima. Leandro, que depois voltou atrás na acusação, foi condenado a 15 anos de reclusão em processo que tramitou em separado na Justiça.
A acusação entrou com recurso alegando que o primeiro veredicto foi contrário às provas apresentadas durante o julgamento. Porém, para os desembargadores, não há necessidade de um novo julgamento. "Não há elementos no processo para concluir que o julgamento foi contrário às provas dos autos", diz o despacho dos juízes.
O relator do caso, desembargador Manuel José Martinez Lucas, disse que a utilização da carta psicografada na defesa da acusada respeita o livre exercício da religião no país. "É [um direito] protegido constitucionalmente. Cada um dos jurados pode avaliar os fatos levantados no processo conforme suas convicções", defendeu Martinez.
O magistrado justificou a decisão dizendo que havia no processo apenas "resquícios" de autoria do crime pela acusada. Segundo ele, os indícios da participação de Iara eram suficientes para a denúncia, mas não para uma eventual condenação.
O presidente da 11ª Câmara Criminal, desembargador Marco Antonio Ribeiro de Oliveira, avaliou que havia provas tanto para a condenação quanto para a absolvição de Iara. "A decisão do júri, nesse sentido, não é contrária de forma nenhuma às provas constantes dos autos", justificou.
O advogado de Iara, Lúcio de Constantino, disse que já esperava a decisão. "Os documentos foram apresentados no prazo legal e não foi pedida a impugnação durante o processo", avaliou o advogado. Para Constantino, as cartas representaram um fator de desequilíbrio no julgamento. "Foram fundamentais para a minha defesa", disse.
Segundo ele, a decisão dos jurados é soberana. "Uma eventual reforma na decisão dos jurados deve ter o apoio extremamente complexo de uma prova direcionada. Nesse caso, hão houve essa prova", sustentou.
O presidente da Associação Jurídico-Espírita do Rio Grande do Sul, Marcus Vinícius Severo da Silva, lembrou que outras cartas psicografadas já serviram como prova de inocência - o caso mais notório envolveu o médium Chico Xavier. "Foi uma prova que ajudou na absolvição de um inocente", defendeu Silva.
O criminalista Nereu Lima também concorda com a decisão do TJ. "Qualquer prova, desde que seja obtida de forma lícita, deve ser aceita e levada em consideração", interpretou. Para ele, não haveria razão para anular o julgamento em razão das cartas porque a sentença não foi baseada apenas nos documentos psicografados, mas num conjunto de informações. "A consciência dos jurados é inviolável", explicou.
Outro lado
O advogado Antonio Prestes do Nascimento, que representa a família da vítima, criticou a decisão. "[A decisão] não passa de um deboche", reclamou. Na época da sentença, Nascimento apontou erros na carta para tentar desqualificar a prova. "O nome da acusada estava escrito errado", explica. Além disso, o nome do marido da acusada não era o usado pela vítima. Alcides, marido de Iara, era empregado do tabelião assassinado.
O médium Jorge José Santa Maria, que psicografou as cartas supostamente ditadas pelo tabelião Ercy da Silva Cardoso, não respondeu aos pedidos de entrevista.
Fonte: UOL
Jornal Folha de S. Paulo destaca a Bíblia das garotas de fé
Lançada em outubro deste ano, a Bíblia FaithGirlz! já é um sucesso entre o público adolescente e também tem atraído o olhar de jornais e revistas em todo o país.
Após ser divulgada pela revista Atrevida, agora é o caderno Folhateen, do jornal Folha de S. Paulo, que fala sobre a Bíblia das garotas de fé. Assinada por Lara Morais, uma estudante de jornalismo de 19 anos, a nota afirma que a Bíblia FaithGirlz! não é "nada convencional".
"Tem uma divisão bem interessante para o que se deve ler quando você se sente triste, apaixonada, angustiada ou quer saber sobre a vida após a morte", completa a estudante, que destaca ainda os quizzes que a Bíblia traz. Lara finaliza sua análise recomendando a Bíblia FaithGirlz! para todas as garotas, incluindo aquelas que dizem não seguir uma religião.
Acesse o site www.faithgirlz.com.br, entre em nossas comunidades na Internet, mande seu vídeo preferido, participe do fórum e concorra a um exemplar da Bíblia.
Fonte: Mundo Cristão by Guia-me
Após ser divulgada pela revista Atrevida, agora é o caderno Folhateen, do jornal Folha de S. Paulo, que fala sobre a Bíblia das garotas de fé. Assinada por Lara Morais, uma estudante de jornalismo de 19 anos, a nota afirma que a Bíblia FaithGirlz! não é "nada convencional".
"Tem uma divisão bem interessante para o que se deve ler quando você se sente triste, apaixonada, angustiada ou quer saber sobre a vida após a morte", completa a estudante, que destaca ainda os quizzes que a Bíblia traz. Lara finaliza sua análise recomendando a Bíblia FaithGirlz! para todas as garotas, incluindo aquelas que dizem não seguir uma religião.
Acesse o site www.faithgirlz.com.br, entre em nossas comunidades na Internet, mande seu vídeo preferido, participe do fórum e concorra a um exemplar da Bíblia.
Fonte: Mundo Cristão by Guia-me
Polônia defende o direito de usar crucifixos nas escolas
A comunidade católica da Polônia se uniu ao Vaticano na crítica à decisão de uma corte europeia de proibir a exibição e uso de crucifixos em escolas na Itália. O presidente polonês Lech Kaczynski disse que seu país nunca concordará em atender uma medida como essa.
A decisão da Corte Europeia de Direitos Humanos poderá provocar uma reavaliação do uso de símbolos religiosos em escolas públicas pela Europa, o que já provoca a indignação dos poloneses, que, durante o governo comunista, viveram sobre uma lei que proibia a exposição de símbolos religiosos em prédios públicos.
Durante o Dia da Independência do país nesta última quarta-feira, o presidente polonês disse que "ninguém no país vai aceitar uma medida que proíba o uso de crucifixos nas escolas".
Lech Walesa, ex-presidente da Polônia e que sempre usou um broche de Santa Maria em sua lapela em público, também defendeu o direito dos cidadãos do País em usar crucifixos. "Nós respeitamos as minorias, mas também protegemos os direitos da maioria", disse Walesa.
Cerca de 90% da população da Polônia é católica e a presença de fiéis nas igrejas é uma das maiores dos países do oeste europeu. A identificação dos poloneses com o catolicismo é de longa data, mas foi fortalecida nas últimas décadas por causa do Papa João Paulo II, polonês e que comandou a igreja católica por 27 anos, até morrer em 2005.
Fonte: Estadão
A decisão da Corte Europeia de Direitos Humanos poderá provocar uma reavaliação do uso de símbolos religiosos em escolas públicas pela Europa, o que já provoca a indignação dos poloneses, que, durante o governo comunista, viveram sobre uma lei que proibia a exposição de símbolos religiosos em prédios públicos.
Durante o Dia da Independência do país nesta última quarta-feira, o presidente polonês disse que "ninguém no país vai aceitar uma medida que proíba o uso de crucifixos nas escolas".
Lech Walesa, ex-presidente da Polônia e que sempre usou um broche de Santa Maria em sua lapela em público, também defendeu o direito dos cidadãos do País em usar crucifixos. "Nós respeitamos as minorias, mas também protegemos os direitos da maioria", disse Walesa.
Cerca de 90% da população da Polônia é católica e a presença de fiéis nas igrejas é uma das maiores dos países do oeste europeu. A identificação dos poloneses com o catolicismo é de longa data, mas foi fortalecida nas últimas décadas por causa do Papa João Paulo II, polonês e que comandou a igreja católica por 27 anos, até morrer em 2005.
Fonte: Estadão
Brasil pede quebra de sigilo da Iurd nos EUA; defesa diz que falta base legal
O governo brasileiro encaminhou ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos um pedido de cooperação internacional que prevê a quebra de sigilo de uma conta bancária cuja titularidade é atribuída à Igreja Universal do Reino de Deus.
O objetivo do pedido é descobrir o destinatário final de R$ 17,9 milhões que a Igreja Universal é acusada de ter remetido ilegalmente para uma conta no JPMorgan Chase & Co., de Nova York, segundo documentos reunidos inicialmente pelo Ministério Público Federal.
O pedido da quebra de sigilo foi feito na semana passada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, que investiga a Universal em dois inquéritos --um na área cível e outro na área criminal. O pedido de quebra de sigilo foi feito no âmbito do inquérito civil. A Iurd nega ter remetido dinheiro ilegalmente para o exterior.
Se for confirmada a hipótese de que o dinheiro foi usado pela Universal, o Ministério Público pode pedir o congelamento dos valores que estão na conta, para eventual repatriamento. É a primeira vez que autoridades do exterior são acionadas pelo Brasil para averiguar movimentações atribuídas à Iurd.
Na denúncia feita ao final do inquérito criminal, os promotores descreveram o suposto uso de empresas abertas em paraísos fiscais, como a Cableinvest e a Investholding, num esquema de lavagem de capitais.
Irregularidades
Os promotores que investigam a Universal encaminharam também ao Departamento de Justiça dos EUA um documento que relata supostas irregularidades que a igreja teria cometido em território norte-americano. Esse documento, chamado tecnicamente de "comunicação espontânea", pode servir para os EUA iniciarem uma investigação em torno da Universal naquele país.
A Folha apurou que o pedido feito pelo Brasil foi recebido pelo Departamento de Justiça americano e remetido, na última segunda-feira, à promotoria de Nova York.
Caso os EUA abram a investigação, sua celeridade dependerá do fornecimento das informações pelos bancos. Os indícios enviados pelos promotores incluem depoimentos de fiéis e ex-fiéis, cujas identidades são mantidas em segredo.
O Ministério Público repete com a Universal os procedimentos que alcançaram êxito, na avaliação dos promotores, na investigação sobre as remessas ilegais atribuídas ao deputado federal Paulo Maluf (PP-SP). A Promotoria de Nova York investigou Maluf.
Nos EUA, ele é considerado fugitivo da Justiça por não ter atendido os pedidos judiciais para explicar as remessas. Maluf nega ter contas fora do país e a condição de foragido.
Outro lado
O advogado da Universal, Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, diz que não sabia do pedido de quebra de sigilo nos EUA feito por promotores de São Paulo.
Ele afirma que as acusações de remessas ilegais de dólares atribuídas à igreja são antigas e já haviam sido arquivadas em outros inquéritos: "O Ministério Público está retomando investigações antigas mais uma vez".
Como exemplo concreto de investigação já arquivada sobre remessas ilegais, o advogado da Iurd mencionou um caso do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).
"O Supremo Tribunal Federal já investigou supostas movimentações no exterior e arquivou o caso porque não havia qualquer fundamento", afirma.
Segundo Pitombo, a Igreja Universal nunca fez remessas ilegais de dólares. Para o advogado, não há base legal em fazer o pedido no âmbito de um inquérito cível: "Inquérito cível é voltado para interesses difusos. Promotor não pode fazer o que quer, tem de seguir a lei".
Fonte: Folha Online
O objetivo do pedido é descobrir o destinatário final de R$ 17,9 milhões que a Igreja Universal é acusada de ter remetido ilegalmente para uma conta no JPMorgan Chase & Co., de Nova York, segundo documentos reunidos inicialmente pelo Ministério Público Federal.
O pedido da quebra de sigilo foi feito na semana passada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, que investiga a Universal em dois inquéritos --um na área cível e outro na área criminal. O pedido de quebra de sigilo foi feito no âmbito do inquérito civil. A Iurd nega ter remetido dinheiro ilegalmente para o exterior.
Se for confirmada a hipótese de que o dinheiro foi usado pela Universal, o Ministério Público pode pedir o congelamento dos valores que estão na conta, para eventual repatriamento. É a primeira vez que autoridades do exterior são acionadas pelo Brasil para averiguar movimentações atribuídas à Iurd.
Na denúncia feita ao final do inquérito criminal, os promotores descreveram o suposto uso de empresas abertas em paraísos fiscais, como a Cableinvest e a Investholding, num esquema de lavagem de capitais.
Irregularidades
Os promotores que investigam a Universal encaminharam também ao Departamento de Justiça dos EUA um documento que relata supostas irregularidades que a igreja teria cometido em território norte-americano. Esse documento, chamado tecnicamente de "comunicação espontânea", pode servir para os EUA iniciarem uma investigação em torno da Universal naquele país.
A Folha apurou que o pedido feito pelo Brasil foi recebido pelo Departamento de Justiça americano e remetido, na última segunda-feira, à promotoria de Nova York.
Caso os EUA abram a investigação, sua celeridade dependerá do fornecimento das informações pelos bancos. Os indícios enviados pelos promotores incluem depoimentos de fiéis e ex-fiéis, cujas identidades são mantidas em segredo.
O Ministério Público repete com a Universal os procedimentos que alcançaram êxito, na avaliação dos promotores, na investigação sobre as remessas ilegais atribuídas ao deputado federal Paulo Maluf (PP-SP). A Promotoria de Nova York investigou Maluf.
Nos EUA, ele é considerado fugitivo da Justiça por não ter atendido os pedidos judiciais para explicar as remessas. Maluf nega ter contas fora do país e a condição de foragido.
Outro lado
O advogado da Universal, Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, diz que não sabia do pedido de quebra de sigilo nos EUA feito por promotores de São Paulo.
Ele afirma que as acusações de remessas ilegais de dólares atribuídas à igreja são antigas e já haviam sido arquivadas em outros inquéritos: "O Ministério Público está retomando investigações antigas mais uma vez".
Como exemplo concreto de investigação já arquivada sobre remessas ilegais, o advogado da Iurd mencionou um caso do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).
"O Supremo Tribunal Federal já investigou supostas movimentações no exterior e arquivou o caso porque não havia qualquer fundamento", afirma.
Segundo Pitombo, a Igreja Universal nunca fez remessas ilegais de dólares. Para o advogado, não há base legal em fazer o pedido no âmbito de um inquérito cível: "Inquérito cível é voltado para interesses difusos. Promotor não pode fazer o que quer, tem de seguir a lei".
Fonte: Folha Online
Ministério Público quer bloquear bens e contas da Igreja Universal
O Ministério Público Estadual (MPE) vai pedir à Justiça o bloqueio dos bens e de contas bancárias de empresas e dos acusados de integrar suposto esquema montado pela Igreja Universal do Reino de Deus para aplicar o dinheiro obtido com doações de fiéis no enriquecimento pessoal de seus dirigentes.
A medida deve ser tomada no Brasil e nos Estados Unidos.
Na avaliação dos promotores, o sucesso do pedido dependerá do resultado das quebras de sigilo solicitadas na semana passada ao Departamento de Justiça norte-americano. Estão na mira do MPE o bispo Edir Macedo, líder e fundador da Universal, além de nove dirigentes e empresas ligadas à igreja. A promotoria de Nova York abriu nesta semana investigação sobre o caso.
No pedido encaminhado à Justiça norte-americana, os promotores pedem uma devassa em 15 contas atribuídas a integrantes da Universal em Nova York, Jacksonville e Miami. O MPE considera que, para dar continuidade às investigações na esfera cível, é necessário conseguir o congelamento de bens e quebra de sigilo de 1º de janeiro de 1992 até os dias atuais.
Segundo os promotores, as empresas movimentaram recursos que acabaram utilizados, por exemplo, na compra da TV Record do Rio, adquirida por US$ 20 milhões. O dinheiro, diz o MPE, passou por duas contas bancárias abertas em agências do Banco Holandês Unido (ABN AMRO Bank), em Miami e Nova York. Os promotores afirmam ainda que, em 1992, a Investholding remeteu ao Brasil US$ 6 milhões.
Fonte: Estadão
A medida deve ser tomada no Brasil e nos Estados Unidos.
Na avaliação dos promotores, o sucesso do pedido dependerá do resultado das quebras de sigilo solicitadas na semana passada ao Departamento de Justiça norte-americano. Estão na mira do MPE o bispo Edir Macedo, líder e fundador da Universal, além de nove dirigentes e empresas ligadas à igreja. A promotoria de Nova York abriu nesta semana investigação sobre o caso.
No pedido encaminhado à Justiça norte-americana, os promotores pedem uma devassa em 15 contas atribuídas a integrantes da Universal em Nova York, Jacksonville e Miami. O MPE considera que, para dar continuidade às investigações na esfera cível, é necessário conseguir o congelamento de bens e quebra de sigilo de 1º de janeiro de 1992 até os dias atuais.
Segundo os promotores, as empresas movimentaram recursos que acabaram utilizados, por exemplo, na compra da TV Record do Rio, adquirida por US$ 20 milhões. O dinheiro, diz o MPE, passou por duas contas bancárias abertas em agências do Banco Holandês Unido (ABN AMRO Bank), em Miami e Nova York. Os promotores afirmam ainda que, em 1992, a Investholding remeteu ao Brasil US$ 6 milhões.
Fonte: Estadão
Banco Islâmico de Desenvolvimento doa US$ 1 bilhão à FAO
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BIsD) anunciaram hoje a assinatura de um acordo no valor de US$ 1 bilhão para financiar projetos de desenvolvimento agrícola em países pobres
O anúncio foi feito às vésperas da Cúpula Mundial sobre a Segurança Alimentar, que será realizada em Roma com a presença prevista de quase 60 chefes de Estado ou de Governo, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O BIsD fornecerá US$ 1 bilhão durante os próximos três anos (2010-2012) para financiar projetos prioritários em 26 países subdesenvolvidos, enquanto a FAO dará o apoio técnico necessário para a formulação e implantação dos projetos.
Segundo o acordo assinado hoje em Roma pelo presidente do BIsD, Ahmad Mohammed Ali, e o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, haverá a tentativa de mobilizar recursos adicionais. Com isso, os investimentos totais podem chegar a US$ 5 bilhões em 2012, explica o organismo das Nações Unidas em nota oficial.
Fonte: EFE
O anúncio foi feito às vésperas da Cúpula Mundial sobre a Segurança Alimentar, que será realizada em Roma com a presença prevista de quase 60 chefes de Estado ou de Governo, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O BIsD fornecerá US$ 1 bilhão durante os próximos três anos (2010-2012) para financiar projetos prioritários em 26 países subdesenvolvidos, enquanto a FAO dará o apoio técnico necessário para a formulação e implantação dos projetos.
Segundo o acordo assinado hoje em Roma pelo presidente do BIsD, Ahmad Mohammed Ali, e o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, haverá a tentativa de mobilizar recursos adicionais. Com isso, os investimentos totais podem chegar a US$ 5 bilhões em 2012, explica o organismo das Nações Unidas em nota oficial.
Fonte: EFE
Autoridades alemãs proíbem para menores novo disco do Rammstein
Venda do recém-lançado álbum foi proibida a menores de 18 anos, assim como a execução de uma faixa e a propaganda comercial, por incentivar sexo desprotegido. Banda critica "visão pequeno-burguesa da arte".
© Deutsche Welle
O novo álbum da banda Rammstein não pode mais ser adquirido por menores de 18 anos na Alemanha, determinaram as autoridades federais responsáveis pela proteção a jovens e crianças. O disco agora só pode ser comprado em lojas e mediante a apresentação da carteira de identidade.
Também a propaganda relativa ao disco foi proibida, assim como sua exposição em vitrines. A faixa "Ich tu Dir weh" (Eu te machuco), que ocupa atualmente o topo da parada de sucessos no país, não pode mais ser executada, nem seu texto pode ser impresso. Trata-se da primeira vez que um álbum inteiro é censurado na Alemanha desde 1987, quando uma medida semelhante afetou a banda punk Die Ärtzte.
"Visão pequeno-burguesa da arte"
Segundo as autoridades, o disco incentiva o sexo desprotegido e práticas sado-masoquistas de risco. Os músicos se mostraram "perplexos" com o anúncio. "Toda pessoa com um mínimo de razão e capacidade reflexiva deveria ser considerado capaz de contextualizar corretamente a nossa música", disse o tecladista Christian "Flake" Lorenz ao tablóide Bild am Sonntag.
Segundo Flake, a proibição deriva de uma "visão pequeno-burguesa da arte". Muitos veem aí também uma manobra de relações públicas do novo governo alemão, "interessado em ressaltar o caráter mais conservador da coalizão de democrata-cristãos e liberais". No entanto, seu alcance foi restrito, já que o disco continua no topo da parada, com mais de 300 mil exemplares vendidos.
Sexto álbum do grupo alemão em 15 anos, Liebe ist für alle da (O amor é para todos) foi lançado em outubro e aposta na estética da pornografia. O clipe da música "Pussy", dirigido pelo cultuado sueco Jonas Akerlund, que já trabalhou com Madonna, U2, Lady Gaga e Rolling Stones, entre inúmeros outros, mostra os integrantes da banda em cenas de sexo explícito com atores profissionais em um clube de Berlim.
Mesmo antes do lançamento do disco, o videoclipe já circulava na internet. Na Alemanha, tanto o download quanto a veiculação do conteúdo digital estão proibidos.
Polêmica acompanha carreira da banda
Representantes do estilo conhecido como Neue Deutsche Härte, que mistura metal e música eletrônica, o Rammstein se tornou principal produto de exportação da música alemã. Ao todo, o sexteto já vendeu mais de 15 milhões de álbuns e recebeu mais de 300 prêmios internacionais.
Mas a polêmica sempre os acompanhou. Desde sua formação em 1994, nenhum álbum foi dispensado do comentário negativo da imprensa alemã, que os acusa de glorificar a violência e de propagar símbolos de extrema direita.
O vocalista Till Lindemann enrola os erres ao cantar, suas megalômanas encenações no palco seriam dignas de filmes de Leni Riefenstahl, cineasta relacionada ao Terceiro Reich, e as letras são carregadas de alegorias sado-masoquistas, fantasias com matricídio, incesto, derramamento de sangue e putrefação, misturadas com um romantismo macabro.
A banda se recusa categoricamente a comentar seu conceito artístico, mas admite seu potencial agressivo. "A maioria das ideias que temos são provocantes. Somos uma mistura explosiva de seis componentes que, sozinhos, nem são tão ruins. Mas, quando nos juntamos, há uma reação química", explicou o guitarrista Paul Landers.
O público internacional se deixou convencer. O Rammstein é hoje a banda alemã de maior sucesso no exterior, com uma legião de fãs no Japão, nos Estados Unidos e na América Latina. Quase não há uma edição do Grammy sem que a banda receba uma nomeação.
No entanto, Rammstein encontrou sua maneira de lidar com a imprensa alemã. Seus integrantes quase não dão entrevistas, sendo que o vocalista se recusa absolutamente a falar com jornalistas alemães.
Autores: Uli José Andreas/Rodrigo Rimon
Revisão: Roselaine Wandscheer
Revisão: Roselaine Wandscheer
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