sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Dilma adia legalização de terreiros de umbanda para evitar crise com evangélicos e católicos

Disposta a evitar novos atritos com evangélicos e a Igreja Católica em ano eleitoral, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, mandou a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial adiar o anúncio do Plano Nacional de Proteção à Liberdade Religiosa que legaliza os terreiros de umbanda e candomblé. Desde o ano passado, Dilma tem feito esforços para se aproximar de católicos e evangélicos.

O plano, que prevê a legalização fundiária dos imóveis ocupados por terreiros de umbanda e candomblé e até o tombamento de casas de culto, seria lançado na quarta-feira, 20, mas na última hora o governo segurou a divulgação, sob o argumento de que era preciso revisar aspectos jurídicos do texto.

O adiamento ocorre na esteira da polêmica envolvendo o Programa Nacional de Direitos Humanos, que pôs o Palácio do Planalto numa enrascada política, provocando crise dentro e fora do governo. Temas controversos, como descriminação do aborto, união civil de pessoas do mesmo sexo e proibição do uso de símbolos religiosos em repartições públicas, foram alvo de fortes críticas, principalmente por parte da Igreja.

Na avaliação do Planalto, é preciso evitar novos embates que possam criar "ruídos de comunicação" e prejudicar a campanha de Dilma. Desde o ano passado, a ministra tem feito todos os esforços para se aproximar tanto de católicos quanto de evangélicos e já percorreu vários templos religiosos.

"O programa de promoção de políticas públicas para as comunidades tradicionais de terreiro já estava adequado, mas, como é um plano de governo, precisa ser pactuado para não haver constrangimentos", afirmou o ministro-chefe da Secretaria da Igualdade Racial, Edson Santos.

Apesar de dizer que nunca é demais dar "outra passada de olhos" no texto, para maior observância à Constituição e ao Código Penal, Santos não escondeu a decepção com a ordem para suspender o anúncio do plano, que seria feito justamente na véspera do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, comemorado ontem.

"Espero que possamos lançá-lo o mais rapidamente possível", disse o ministro, diante de uma plateia de praticantes de umbanda e candomblé, que se reuniram no Salão Negro do Ministério da Justiça. "Somos um Estado laico, mas não seremos neutros e cegos diante das injustiças e do racismo."

Reação

A informação sobre o adiamento do programa pegou de surpresa as comunidades de terreiro. Muitas mães e pais de santo viajaram de longe para assistir à cerimônia e só souberam na hora que haveria ali apenas um debate.

"Quando o governo chega na encruzilhada e tem de tomar uma decisão, recua. Será medo? Acho que sim", protestou Valdina Pinto de Oliveira, do terreiro Tanuri Junsara, de Salvador (BA). Ela foi além e conclamou a comunidade do candomblé a pensar bem em quem vai votar nas eleições de outubro.

"Está na hora de irmos para o campo político e de educar os nossos para saber quem vamos eleger", insistiu Valdina, sob aplausos. "A gente viu o que aconteceu com o Estatuto da Igualdade Racial e o que está acontecendo com esse plano. Por que para negro e índio não tem terra? Precisamos acabar com esse vírus do racismo."

Coordenador das reuniões realizadas para a confecção do plano, o subsecretário de Políticas para Comunidades Tradicionais, Alexandro Reis, tentou contornar o desapontamento geral. "A preocupação do governo é que determinados setores, por motivos eleitorais, utilizem o plano de proteção à liberdade religiosa como algo negativo", contou. Reis admitiu que o texto "precisa ser pactuado com evangélicos e católicos" para não ser contaminado pelo ambiente político de 2010. Disse, no entanto, que os terreiros não podem participar dessa briga. "Estamos tratando de um segmento que tem sido demonizado, mas não vamos violar direitos de ninguém", argumentou. Depois, garantiu que o governo continuará o mapeamento dos terreiros para nortear as políticas públicas.

Embora a Secretaria da Igualdade Racial tenha informado que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é solidária ao plano, a Pastoral Afro-Brasileira assegurou não ter sido consultada sobre seu conteúdo. Atualmente, apenas seis dos cerca de 10 mil terreiros são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Para o pastor Ronaldo Fonseca, presidente do Conselho Político da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, o Estado não deve gastar dinheiro com tombamento de templos. "O governo está se envolvendo em polêmicas desnecessárias", comentou. "Não existe guerra santa aqui e não é inteligente o Estado se preocupar com símbolos religiosos, tombamentos e união de homossexuais. Isso é coisa de marxista."

PROGRAMA DE POLÊMICAS

21/12/2009
Governo lança a terceira edição do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)

22/12/2009
Contrário à criação de uma Comissão da Verdade, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os comandantes das três forças militares pedem demissão. O presidente Lula faz um acordo: não reescreve o texto, mas garante que as propostas não afrontarão as Forças Armadas. O ministro de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, ameaça entregar o cargo caso o programa seja alterado para permitir a punição a militantes da esquerda

8/1/2010
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e a senadora Kátia Abreu protestam contra as mudanças na questão da reintegração de posse, que prevê uma câmara de conciliação. A Igreja Católica também protestou. Neste caso contra a proibição de símbolos religiosos em locais públicos e a descriminação do aborto

13/1/2010
O presidente Lula manteve a Comissão da Verdade, mas retirou o trecho que previa o exame de delitos da "repressão política"

14/1/2010
Embora tenha cogitado fazer alterações nos itens da descriminação do aborto e da mudança nas regras para desocupações de áreas invadidas, Lula resistiu e não mudou esses pontos

Fonte: Estadão

O alimento dos lucros


Consumo de comida kasher também por não judeus em busca de produtos saudáveis dinamiza certificadoras

Por Elisa Corrêa
A dieta dos judeus ortodoxos é cheia de restrições. Carne e laticínios nunca estão juntos na mesma refeição, carne de porco e animais marinhos que se alimentam de detritos (como camarão, polvo e lula) são proibidos. Animais considerados puros e próprios para o consumo não podem sofrer antes de morrer e, depois de abatidos, devem ter o sangue drenado. Limitações que são oportunidades para empresas que produzem alimentos kasher (ou kosher), preparados de acordo com o livro sagrado dos judeus, a Torá.

“Os produtos kasher são procurados por judeus ortodoxos e também por adventistas, vegetarianos, pessoas com intolerância à lactose e muçulmanos. Além de atrair judeus não religiosos e o público que associa o selo kasher à higiene e rigor na qualidade”
EZRA DAYAN, diretor da BDK

O selo kasher é concedido por certificadoras que analisam e autorizam produtos para o consumo da comunidade judaica. “Verificamos os insumos e a cadeia produtiva. Às vezes, a empresa precisa mudar o fornecedor de um ingrediente ou alterar alguma etapa da limpeza”, diz o rabino Ezra Dayan, diretor da certificadora BDK. O processo leva de um a dois meses. “Primeiro entregamos ao empresário um formulário, com questões sobre a produção. A seguir visitamos a fábrica e pesquisamos a origem das matérias-primas”. O produto aprovado recebe o selo kasher, válido por um ano, e a certificadora faz visitas periódicas para saber se a empresa continua respeitando as normas.

Em cinco anos de existência, a BDK certificou mais de dois mil produtos. “Geralmente quem nos procura quer exportar. Para as pequenas empresas, os consumidores judeus podem representar um aumento significativo nas vendas”, diz o rabino. Nos Estados Unidos, as vendas de produtos certificados atingiram US$ 12,5 bilhões em 2008, 64% acima do total de 2003. As compras motivadas pela religião são 14% do total e o restante escolhe alimentos kasher por considerá-los mais saudáveis.

VINHO E FEIJOADA
 Divulgação
Ana Manoel Gonçalves não é judia, mas desde 1972 é proprietária da Casa Zilana, um empório que é referência para os judeus de São Paulo. “Minhas clientes chegam aqui e contam que os filhos estão seguindo a religião e só querem comer kasher. Elas passam a comprar produtos certificados para que os filhos continuem comendo em casa”, afirma Ana. As prateleiras da Casa Zilana estão cheias de vinhos, sopas e gelatinas, pães e biscoitos, molho de tomate e até produtos para feijoada certificados. Todos mais caros que os convencionais. O queijo minas kasher sai por R$ 24,50 o quilo, enquanto o normal varia de R$ 12,98 a R$ 17. Um pote de 110 gramas de iogurte certificado custa R$ 1,80 contra R$ 1,20 do comum, de 200 gramas. “Meus clientes são 90% judeus e, desses, 40% seguem a dieta kasher e só compram com o selo”, afirma Ana, que no último Pessach, a Páscoa judaica, vendeu oito mil quilos de matzá, o pão ázimo. “Todo ano as vendas crescem um pouco, é um mercado em expansão”.

KUALA LUMPUR QUER
Daniela Toviansky
100% KASHER Celina chega a vender 600 fatias por dia do seu bolo certificado: “Hoje vejo que essa demanda não pode ser ignorada”
Celina Dias, proprietária da confeitaria O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo, apostou no selo por sugestão de um cliente. Em março, o bolo de chocolate que produz passou a ser 100% kasher. Apesar dos R$ 3 mil gastos com a certificação, os preços não foram alterados - o bolo pequeno custa R$ 62, o grande, R$ 89 e a fatia, R$ 7,90. A aposta foi na conquista de novos clientes. “No começo, pensei se valeria mesmo a pena. Hoje vejo que essa demanda não pode ser ignorada”. Para atender clientes ortodoxos que preferem usar apenas produtos descartáveis, Celina investiu em copos, pratos e talheres plásticos. Também criou uma etiqueta com a expressão hebraica Mazal Tov, que significa “boa sorte” e pode ser anexada às embalagens para viagem. “Chegamos a vender até 600 fatias por dia”, diz Celina, que já tem três lojas em São Paulo e recebeu 14 pedidos de franquias. “As pessoas escrevem dizendo que querem abrir uma unidade em Los Angeles, em Kuala Lumpur”.

GELÉIA CERTIFICADA
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“O selo kasher é um atrativo a mais para o produto. E, para a exportação, é fundamental. Se você diz que não é certificado, perde uma parcela grande de consumidores”, afirma Eduardo Magli, um dos sócios da Homemade, pequena empresa de Itupeva, interior paulista, que produz geléias kasher desde 2004. Com o selo, a empresa conquistou as prateleiras de mercados importantes, como a rede Pão de Açúcar e a Casa Santa Luzia, em São Paulo. A Homemade produz 450 toneladas de geléia por mês e, no ano passado, cresceu 12% em relação a 2007. “Vejo o selo kasher como um certificado de qualidade. Só consegue o selo a empresa que tiver boas práticas de higiene”.

MCLANCHE KASHER O menu instituído em 2007 em São Paulo dinamizou as vendas
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>>> 200% foi o quanto cresceu o faturamento dominical da loja paulistana da rede McDonald’s que ofereceu só lanches kasher

>>> 4.500 pessoas consumiram itens variados do Menu Kasher, criado pela rede de fast food

>>> 7.000 sanduíches vendidos foi o número final em 26 de abril, data da edição mais recente da promoção

>>> 4 domingos seguidos foram dedicados exclusivamente ao cardápio restrito a itens kasher em São Paulo. A rede americana opera restaurantes kasher em Israel e Buenos Aires

>>> 6 tipos diferentes de lanche fazem parte do Menu Kasher: Big Mac, Quarteirão, McNífico (sem bacon), Hambúrguer, McFritas, e McLanche Feliz

5 EMPRESAS QUE JÁ APOSTARAM A cada dia novos produtos kasher chegam ao mercado
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1> SUPERMERCADO

Em setembro, o Super K - Market & Deli abriu as portas em São Paulo com mais de dois mil produtos kasher
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2> BOMBONS

A Cau, marca de chocolates finos e artesanais criada em 2007, tem uma linha especial de bombons certificados
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3> PALMITO

O palmito pupunha da empresa São Cassiano, produzido em Jaú, interior paulista, ganhou o selo kasher em 2008
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4> SUSHI

No Café Med, restaurante paulistano que segue os preceitos judaicos, dá para comer sushi preparado com ingredientes certificados

Para refletir...

O Grande Perito

"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e  mais  cortante do que qualquer espada  de  dois  gumes,  e  penetra  até  a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é  apta para  discernir  os  pensamentos  e  intenções  do  coração" (Hebreus 4:12).

Uma pequena fábrica  teve  que  interromper  suas  operações quando uma peça vital de seu maquinário quebrou. O  mecânico da empresa não conseguiu resolver o  problema  e  precisaram chamar um perito. Ele examinou a máquina por alguns momentos e, então, pegou um pequeno martelo e bateu na máquina em  um
determinado lugar. Tudo voltou a funcionar perfeitamente.  O perito apresentou uma conta de 100 dólares.  O  proprietário ficou furioso ao ver o valor e exigiu que  ele  apresentasse uma conta especificada.  O  perito  preencheu  a  nota  como segue: 1 dólar para bater na máquina e 99 dólares para saber onde bater.

Deus usa a Sua Palavra para nos bater  onde  precisamos  ser consertados. Às vezes sentimos dor, outras ficamos furiosos, mas o certo é  que  tudo  volta  a  funcionar  perfeitamente quando Deus opera em nossas vidas.

O que temos feito quando sentimos que as coisas não vão  bem para nós? Tentamos ajeitar a situação  por  nossas  próprias forças? Confiamos em nossa habilidade de recomeçar após  uma frustração? Rejeitamos qualquer intervenção  dAquele  que  é perito  em  fazer-nos  viver   abundantemente?    Ou    logo
paralizamos tudo e apresentamos o problema no altar de Deus, certo que Ele sabe o lugar certo e a hora certa de agir?

Muitas vezes pagamos um alto preço por buscar outras  formas de consertar as nossas vidas. Pagamos um pouco aqui, onde um amigo indicou que seria bom, pagamos outro pouco  ali,  onde um vizinho disse que seria o melhor  caminho,  e,  por  fim, verificamos que perdemos tempo e a "máquina de  nossa  vida"
continua ruim ou até pior do que antes.

O preço do perito é muito alto,  mas  Ele  resolve  qualquer problema. E, o melhor de tudo, o preço já foi pago. O Senhor Jesus pagou todo o preço na cruz do Calvário.

Não  entregue  sua  felicidade  a   mecânicos    espirituais inexperientes. Entregue-a ao grande Perito Jesus Cristo!

Fonte: www.ministeriopararefletir.com

Escala Richter só é usada em eventos menores, diz especialista

Eric Brücher Camara - BBC - 18/01/2010

Escala ultrapassada
O leitor que vem acompanhando a cobertura sobre o terremoto no Haiti pode se estar se perguntando por que às vezes se fala em "pontos na escala Richter", outras em "pontos de magnitude" e variações sobre o tema.
O fato é que a chamada "escala Richter" há décadas não é mais usada por especialistas para medir tremores de grande porte como o que aconteceu no Haiti.
"Na prática, sismólogos usam várias escalas diferentes e simplesmente reportam a 'magnitude' do evento, sem tentar explicar as complicações (por trás do cálculo)", afirmou à BBC Brasil o especialista Douglas Given, da agência norte-americana de pesquisas geológicas (USGS).

Magnitude máxima de um terremoto
Hoje em dia, os resultados apenas falam em magnitude, em uma escala aberta (não de zero a dez). No entanto, na prática é impossível - devido ao tamanho das falhas e à distância que os deslocamentos que causam o tremor podem ter - registrar-se magnitudes acima de 9,5.
Givens afirma que, tecnicamente, jamais sequer existiu uma escala Richter, mas sim um método chamado "magnitude local" (ML), desenvolvido na década de 30 pelos sismólogos Charles Richter e Beno Gutenberg para facilitar a comparação entre eventos de diferentes proporções.
A metodologia foi sendo aperfeiçoada, e Given explica que na década de 60, percebeu-se que os parâmetros usados no cálculo da ML não eram suficientes.

Magnitude Momento do tremor
Cientistas começaram então a calcular o "momento" (M0) - uma medida da energia liberada pelo terremoto no momento do tremor. Para fazer este cálculo, os sismologistas levam em consideração a área da falha e do deslocamento que causou o tremor.
Este cálculo, entretanto, também foi aperfeiçoado em 1979 por Hiroo Kanamori e Tom Hanks, que "traduziram" os resultados obtidos por M0 para o sistema ML, na época já popularizado como "escala Richter".
A nova medida que surgiu a partir dessa inovação é conhecida como "magnitude momento" (Mw).

Terremotos menores
Mas isso, segundo Givens, não significa que a "escala Richter" esteja aposentada.
"A 'escala Richter' (ML) não está morta, ela ainda é usada para eventos menores. A ML foi baseada em leituras obtidas de um tipo de instrumento que não era capaz de medir a energia de ondas mais longas produzida por eventos maiores", afirmou Given.
Por isso, a ML não é capaz de produzir resultados maiores do que 6,7.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

Para Refletir...


Eu Não Temerei!

"De modo que com plena confiança digamos: O Senhor é quem me ajuda, não temerei; que me fará o homem?" (Hebreus 13:6)

Os turcos, tendo torturado os pais de uma pequena menina armênia, diante de seus olhos, voltaram-se para a criança e disseram: "Você concorda em renunciar sua fé em Jesus, para continuar vivendo?" A menina respondeu: "Eu não deixarei o meu Salvador". "Então, será jogada aos cachorros!" Ela foi lançada para um canil de ferozes e famintos cães selvagens e deixada lá. Na manhã seguinte eles voltaram ao local e
encontraram a pequena menina de joelhos, orando, e a seu lado, o maior e mais selvagem de todos os cachorros, protegendo-a e atacando a todos os cães que tentavam se aproximar dela. Os homens fugiram apavorados, gritando: "Há um Deus aqui! Há um Deus aqui!"

Até que ponto estamos preparados para testemunhar de nossa fé? Estamos seguros de nossa decisão, por Cristo? Cremos, realmente, que não existe um outro Caminho e que no Senhor está a nossa alegria e salvação eterna?

Aquela menina, mesmo diante da possibilidade de morrer, não renunciou a Cristo. E nós? Estamos preparados para fazer o mesmo? Ou o negamos para agradar os amigos de rua? Ou o negamos para nos adaptar à forma de trabalhar de nosso chefe? Ou o negamos em nossas atitudes diante de nosso próximo?


Quando levamos objetos de nosso trabalho para casa, estamos virando as costas para Deus. Quando aceitamos mentir para ajudar o nosso patrão em suas trapalhadas, estamos negando o Senhor. Quando "colamos" nas provas da Faculdade ou de qualquer outro curso, estamos declarando que não conhecemos
a "Verdade" e, por isso, estamos envergonhando ao nosso Salvador.


O Senhor é quem nos protege e sustenta. Sem Ele nada somos e nada temos. Em qualquer situação, não temeremos.


Seja um verdadeiro cristão. Não tenha medo!

Fonte: Escuro Iluminado

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Pastor Presidente da Assembleia de Deus se converte ao Islamismo

Muitos fatos marcaram a permanência do Pastor João de Deus Cabral a frente da Assembleia de Deus de Madureira na Paraíba. Presidente da Igreja na Paraíba e Secretário Nacional da Igreja no Brasil durante 15 anos, não foram suficientes para ser arrebatado ao Islamismo e servir ao Deus Allah.

A revelação foi feita por João de Deus Cabral durante a madrugada deste sábado ao Programa Sales Dantas na TV Litoral/TV Diário. João de Deus agora tem como principal objetivo de sua vida será servir a Alá e construir uma mesquita nos próximos meses na Paraíba.

João de Deus revelou que durante muito tempo servindo na Assembleia de Deus e proferindo palestras pelo Brasil, sempre era indagado sobre o significado do Natal, sobre a Santa Trindade. Essa busca e interrogações levaram a um estudo interno e a busca pela verdade. Viajou por vários países e chegou a conclusão após 5 anos que não existe a Santa Trindade e que o natal não representava o nascimento de Cristo. Para João de Deus, nome de batismo mesmo, essas datas foram criadas por um imperador de Roma, como forma de estabelecer uma data única que comemorasse dia 25 de dezembro o dia do Deus Sol, mudando logo após para chamarem de nascimento de Cristo, o sol da justiça.

O ex-pastor da Assembleia de Deus na Paraíba agora se diz agora muçulmano porque não é contra os Profetas Abraão, Jacó, Isaac, Ismael, Moisés ou Jesus (que a paz esteja com todos eles), mas porque vai procurar seguir os ensinamentos recebidos por eles revelados pelo nosso Único Deus, o Altíssimo.

- Sou muçulmano não por imposição ou submissão a qualquer lei humana, mas porque aprendi a submeter-me voluntariamente a vontade de um Deus amoroso, que embora não seja meu pai, age muitas vezes como tal admoestando-me através de suas palavras presentes em seu Alcorão. Pois Ele é Clemente e Misericordioso. Não porque eu é que seja superior a ele, mas porque Allah é muito superior a nós dois. Allah hu Akbah! (Deus é Maior!). – diz o ex-pastor.

João de Deus aproveitou para convidar a todos para uma palestra Palestra sobre a Fé e Crenças Islâmicas, que será realizada no próximo dia 30 do mês em curso, no Auditório do Hotel Xênius, localizado na Praia de Cabo Branco, que será proferida pelo Sheikh Mabrouk El Sawy Said, dirigente do Centro Islâmico do Recife.

Fonte: Click PB e Gospel +

Bênçãos Ainda Maiores

"Ao que lhe disse Jesus: Porque te disse: Vi-te  debaixo  da
figueira, crês? coisas maiores do  que  estas  verás"  (João
1:50).

Até onde vai a nossa fé? Estamos  cientes  de  que  "tudo  é
possível  ao  que  crê"?  Por  mais  que  estejamos    sendo
abençoados, Cristo sempre terá bênçãos  ainda  maiores  para
nos dar.

Autor: Paulo Barbosa
 

A estratégia de ser servo

Jesus Cristo como líder iniciou um empreendimento sem recursos, pessoas ou tecnologia, numa época dominada pelo Império Romano, que detinha recursos, exércitos e armas. Além disso, ele teve a ousadia de escolher uma equipe sem preparo, desenvolvê-la num curto espaço de tempo e confiar o empreendimento para que essa equipe continuasse por muitos séculos. Jesus tinha a certeza de que o seu estilo de liderança produziria resultados. No entanto, sua maior marca foi fazer tudo sendo um líder-servo.
As bases de Jesus para a vida e a liderança
Em seu primeiro discurso, Jesus mostrou que se os líderes não tiverem princípios sólidos para a vida dificilmente conseguirão ter uma liderança sólida. Ele enfatizou:

Líderes que são pobres de espírito sabem como agir. Líderes que são pobres de espírito em relação à dominação, controle e manipulação, conseguem ter riqueza na atitude de servir.

Líderes sensíveis conseguem chorar, e sensibilizam outros. Líderes que conseguem expressar seus sentimentos envolvem os seus liderados na missão.

Líderes humildes adquirem capacidade de liderar por longo prazo. Líderes que eliminam a arrogância da sua liderança cometem menos desastres, ferem menos pessoas e alcançam maiores resultados.

Líderes justos alcançam resultados duradouros. Líderes conseguem servir às pessoas quando tem um senso de justiça afinado.

Líderes misericordiosos recebem misericórdia. A misericórdia aliada ao senso de justiça de um líder faz com que os parâmetros de serviço se tornem transparentes e não interesseiros.

Líderes puros veem a verdade concretizada. Líderes comprometidos com a verdade normalmente conseguem servir quando têm um coração puro. O coração puro é fruto daquilo que o líder tem interiormente.

Líderes pacificadores têm sua autoridade reconhecida. Os pacificadores são reconhecidos como aqueles que podem intervir numa causa para alcançar resultados melhores.

Líderes perseguidos recebem recompensa. Na grande maioria dos casos, a perseguição é fruto da disposição do líder de “pagar o preço”, e serve como uma recompensa interior de que ele está no caminho certo, servindo a uma causa ou a um grupo de pessoas.

Todo o estilo de liderança de Jesus Cristo estava fundamentado no caráter. A atitude de Jesus como servo foi baseada nos pilares do seu caráter. O servir na vida de Jesus implicava em ir até a morte para que as pessoas a quem ele desejava servir entendessem que ele estava fazendo isso para que elas tivessem qualidade de vida. A liderança voltada para o “eu” não se preocupa em servir aos outros, como também não está voltada para a transformação. Wilkes afirma que “A verdadeira liderança servil começa quando o líder se humilha para cumprir a missão que lhe foi confiada, em vez de servir aos seus interesses pessoais”.

O que se denota do estilo de liderança de Jesus é que sua missão foi precedida do seu ensino, que foi baseado em seu exemplo de vida e que teve como lastro o seu caráter. Francês Hesselbein (1996), presidente da Peter Drucker Foundation, afirma que “o líder de hoje e do futuro será focado em como ser – como desenvolver qualidade, caráter, mentalidade, valores, princípios e coragem”. O fundamento da liderança para o serviço é constituído de alguns pilares que sustentam o caráter do líder, como: espírito simples, sensibilidade, humildade, justiça, misericórdia, pureza, paz e disposição de pagar o preço de servir. Estas bases conduzem o líder ao resultado.

Servir e liderar

O líder que deseja servir pode prover esperança em meio ao caos e pode ser um exemplo para aqueles que desejam direção e propósitos em suas vidas. O princípio que Jesus viveu é que, quando um líder se torna servo, irá ampliar o alcance da sua influência na liderança. O serviço funciona como um respaldo à autoridade. Na proporção em que um líder serve aos seus liderados, ele reforça sua autoridade para conduzi-los na direção dos objetivos que precisam ser atingidos. Na proporção em que o líder apenas manda nos seus liderados ele os força a segui-lo por causa da sua posição.
Servir é fruto da visão de vida. Servir é fruto de um conjunto de valores que os líderes cultivam e praticam. Servir é uma atitude e não a inclusão de alguns itens na agenda que demonstrem uma aparência para as pessoas. Oswald Sanders comenta que:
Embora Jesus não fosse um revolucionário no sentido político, muitos de seus ensinos eram espantosos e revolucionários, especialmente aqueles concernentes à liderança. No mundo contemporâneo, o termo servo tem uma conotação de inferioridade, mas, não era assim no ensino de Jesus. Na verdade, ele magnificou o termo, igualando-o à grandeza, e isto, certamente, foi um conceito revolucionário. A maioria das pessoas não tem nada em tornar-se senhores, mas há muito pouca atração em ser servo (p.15).
Um líder não é apenas alguém que detém o poder para conduzir um grupo de pessoas a alcançar um objetivo. Jesus trabalhou um conceito de poder diferenciado com seus discípulos. Logo quando os chamou para iniciarem a missão com ele, afirmou que lhes daria poder para serem efetivos. O poder a que Jesus se referia indicava autoridade ou lastro. A ênfase de Jesus na figura do líder-servo foi especialmente para combater o falso tipo de liderança que existia em sua época.


A estratégia de líder-servo de Jesus

A história e a estratégia de Jesus apenas mostram aquilo que não é novidade. De tempos em tempos, os líderes começam apenas a exercer uma função que lhes foi conferida, fascinam-se com os símbolos de poder e distanciam-se de um exemplo prático de liderança que serve as pessoas. Um dos significados mais fortes que Jesus deu para a liderança, não foi simplesmente realizar coisas, mas formar pessoas. O apego ao poder da função faz com que os líderes queiram realizar cada vez mais atividades e se preocupem cada vez menos com o desenvolvimento de outros líderes.

Poder, delegação e desenvolvimento de líderes são três coisas conexas na vida de Jesus. O que Jesus mostrou através do seu próprio exemplo é que o maior legado que um líder pode deixar para o futuro é a formação de outros líderes através da sua própria vida.

Quando se observa a vida de Jesus, entende-se a forma como ele conseguiu conjugar dois termos aparentemente opostos: servir e liderar. Liderar requer motivação, servir requer coragem. Liderar depende das habilidades que se consegue obter, mas servir depende daquilo que uma pessoa é. A liderança servidora não é apenas uma boa forma de se liderar. Líderes-servos não são passivos conforme Lawrence. Eles se envolvem com seus liderados, ajudando-os a crescer. No entanto, o envolvimento não é apenas intelectual, mas de coração a coração.

Líderes são servos e eficazes quando as pessoas que lideram se tornam melhores por sua causa, e não quando conseguem subjugá-las para que os sirvam e alcancem melhores resultados. A formação de um líder-servo parece não ser completa apenas com a assimilação de alguns conceitos. É necessário um processo. A primeira parte do processo implica em fazer o líder desaprender parte do que sabe sobre liderança, especialmente o que contraria a essência do que significa ser servo. A segunda parte do processo implica em padecer as dores de tornar-se servo, assimilando valores que influirão no “ser” do líder. Quando o líder capacita seus liderados esta é uma forma de servi-los.


O processo para se tornar um líder-servo

O líder-servo não é apenas caracterizado por atitudes externas, mas por princípios interiores, refletidos em sua forma de agir e se relacionar com as pessoas. É a mente de um líder-servo que processa e estabelece uma forma diferente de pensar. Autry diz que quanto mais útil um líder for mais ele será capaz de servir. Segundo Autry, liderança tem muito mais a ver com ser útil do que controlar pessoas.

Para um líder chegar a ser servo é necessário entender o processo pelo qual Jesus Cristo passou, que envolve algumas etapas: entender a linha divisória entre ser líder e se tornar líder-servo; ajustar o caráter; submeter-se à missão; focalizar-se na realização da visão e multiplicar os resultados. O processo pode ser assim ilustrado através de alguns princípios, baseados na experiência de Jesus:

Entender a linha divisória entre ser líder e se tornar líder-servo

No auge da sua liderança Jesus ultrapassou a linha para o outro lado e mostrou que poder, fama, multidões, reconhecimento, aclamação, honra, presentes caros e doações são coisas passageiras. Isto pode até fazer parte da trajetória de um líder, mas é apenas um bônus da sua determinação em cumprir a missão. Líderes não devem se apegar a isto, nem tornarem estes fatores a razão da sua liderança. 

Ajustar o caráter

Quando se trata do ajuste de caráter na vida de um líder, talvez a coisa que mais venha à tona é o ego. Possivelmente o ego pessoal de um líder é o inimigo número um do serviço. Quando se rompe a linha divisória entre a liderança tradicional e a liderança servidora, o líder submete o seu ego à missão e se curva ao prazer de servir e não de se exibir.


Submeter-se à missão

Para ter clareza da missão que tem a cumprir, o líder precisa passar por um processo de transformação interior. Quando a missão é entendida como um legado, além do líder submeter-se a ela, ele a incorpora. O líder que deseja se tornar mais importante que a missão, acaba tirando o valor da missão e chamando atenção para si mesmo. O papel de um líder-servo é ser o suporte para uma semente-missão que vai crescer e florescer. O papel de um líder é servir de suporte para manter a missão viva. Quando o líder entende que é um vaso que abriga uma missão, torna-se mais fácil submeter-se à missão.


Focalizar na realização da visão

Uma vez que o líder esteja pronto a submeter-se à missão, a principal coisa a ser feita é se concentrar na realização da visão. A visão do líder é algo que transcende seu próprio potencial de realizá-la. É algo maior que o líder e que se conjuga com a missão à qual ele se submeteu. Isto implica em que o foco principal está na valorização das pessoas e como consequência surgirão os resultados.

A multiplicação de resultados é consequência do estilo de liderança que uma pessoa desenvolve. Quando se entende o processo para ser um líder-servo, isto transforma a vida do líder, que promove transformação na vida das pessoas, e essas pessoas continuam transformando o mundo.


Ser, conhecer e agir como um líder-servo

Os evangelhos mostram claramente que a base da filosofia de liderança de Jesus foi servir. No entanto há uma peculiaridade nos ensinos de Jesus. Não é possível aplicar os seus princípios na vida, sem antes seguir os seus ensinos. Um dos princípios da filosofia de Jesus é que os líderes-servos não estão preocupados com posições.

Essas características tornam possível juntar três aspectos da liderança: o ser, o conhecer e o agir. Pessoas envolvidas na liderança se tornam líderes-servos quando conseguem compreender a conexão que existe entre o que são, aquilo que conhecem, que ajuda a determinar a visão, e a forma como agem. Quando o ser é dominado por um ego arrogante, o conhecimento e a ação podem ficar comprometidos. Quando o ser permite a transformação do ego, direcionando a vida para servir a humanidade, a visão e a ação se tornam marcantes. Se o conhecer e o agir forem limitados pelo ser, a possibilidade de uma pessoa se tornar um líder-servo fica mais limitada.

Servir não é fazer aquilo que as pessoas querem, mas aquilo que elas precisam. Liderar servindo é gerenciar competências e habilidades para o cumprimento da missão. Servir sem paixão torna-se obrigação.


Ser um líder-servo

Ser um líder-servo é bem mais difícil do que ser um líder tradicional ou controlador. Quando um líder pode servir alguém ou fazer algo que desenvolva nos liderados crescimento e realização, isto tem um efeito duradouro e na maioria dos casos um resultado permanente.

O ser pode ser associado ao SERvir. A palavra servir em português permite fazer este destaque do “ser”, como ingrediente principal. O ser servo implica em confiar responsabilidade para os liderados e afirmar esta responsabilidade com poder para tomar as decisões. A delegação de poderes relaciona-se com o ser e o ser com o caráter. Não existe delegação de poder quando o caráter de um líder fecha as portas para esta possibilidade. A forma de ser da organização normalmente é um reflexo da forma de ser dos seus líderes.


Conhecer como um líder-servo

A visão de liderar servindo não é algo abstrato e nem um salto no escuro. Conhecer como um líder-servo é passar a andar numa nova dimensão de liderança. O serviço apenas acontece quando brota de uma atitude interior invisível. Conhecer como líder-servo implica em enxergar primeiro o interior e depois criar fatos concretos no exterior. A maneira como um líder gasta a sua vida revela sua visão e suas prioridades.

De outro lado, a visão de um líder-servo não é passiva. Um líder-servo não fica esperando as coisas acontecerem. O seu ser é revestido de uma paixão para servir, a sua forma de ver é alimentada por uma visão integral das pessoas e das organizações, e tudo isto gera uma forma de agir que concretiza os seus ideais.

Agir como um líder-servo

Agir como um líder-servo é fruto do ser e do conhecer como tal. A ação de servir implica numa mudança de atitude por parte do líder. O ponto principal a ser focalizado na forma de agir do líder é a sua atitude no processo de mudanças. A sedimentação da vontade de uma pessoa e a cristalização de uma posição de liderança é um dos fatores que mais resiste às mudanças.

Neste ponto surge então a nova forma de agir para líderes que desejam ser servos. Ser um líder-servo significa pensar adiante no tempo. Agir como um líder-servo na atualidade não significa ser passivo e subserviente, mas pró-ativo e interdependente. A ação é tomar a dianteira e ser diferente dos demais líderes desta geração.

A forma de agir de um líder-servo determinará os métodos que ele utilizará para atingir resultados. Um líder-servo não trabalha sem a expectativa de conseguir resultados. Servir é plantar sementes que produzirão frutos.

Quando se pensa no desafio do líder de transformar sua mentalidade para poder desempenhar uma liderança efetiva e marcante, é necessário analisar os aspectos em que o líder precisa mudar. Jesus na verdade ajudou os líderes de todos os tempos a entender a questão de mudança de mentalidade. A partir do momento em que os líderes mudarem sua mentalidade, terão que ser menos dependentes da sua autossuficiência e mais dependentes do sucesso dos novos líderes que serão treinados.

O princípio que Jesus está mostrando é que viver de regras ou leis não vai encobrir o engano de não ser um líder com o coração disposto a servir. O coração vazio da intenção de servir provoca uma boca cheia de regras, uma mente voltada para interesses pessoais e uma atitude aparente de líder. Segundo Santo Ignácio de Loyola, o fundador da ordem dos jesuítas: “saber e não fazer é não saber”. Talvez a maioria dos líderes da atualidade saibam os princípios que deveriam reger sua liderança. No entanto, quando continuam fazendo tudo como o que sempre fizeram, é como que se colocassem tudo dentro de uma gaveta da ignorância.

O que um líder é determina muitas coisas. Determina que tipo de relacionamento ele terá com seus liderados, se estará mais focado em resultados passageiros ou duradouros, e se existe uma real intenção de servir ou apenas o atendimento dos seus interesses. O fato de Jesus ter convivido durante mais de três anos com seus principais liderados, criou confiança para que eles dessem continuidade à missão, mesmo depois de sua partida. Aquilo que os líderes são é consequência da transformação contínua de mentalidade pela qual passam e pelo amadurecimento que adquirem. A transformação e o amadurecimento são a correnteza que conduz os líderes na direção do desejo de servir. J. Oswald Sanders afirmou que “A verdadeira grandeza e a verdadeira liderança, não se alcançam submetendo-se alguns homens ao serviço de um, mas generosamente dando-se a si mesmo ao serviço deles”.

Conclusão

Herb Miller, disse: “ Eu estou convencido de que grandes líderes raramente são normais ou pessoas bem ajustadas. Francamente, quem de nós, afinal não está um pouco cansado da normalidade”. A normalidade na época de Jesus era aceitar o domínio do Império Romano e se conformar com as regras do jogo. Jesus não atacou o Império Romano, nem criou uma cruzada para tirar-lhes o poder. Ele apenas viveu um estilo de vida diferente, não se conformando com a normalidade. Líderes que se conformam com seu status quo, seus interesses, seus rendimentos, falta de valores ou mesmo a falta de ética numa organização, estão assinando um atestado de antiliderança.

Por este motivo, liderar é não pensar apenas em conduzir as pessoas para se alcançar resultados numéricos. Jesus não pensou apenas em resultados numéricos, mas ele foi um exemplo, na vida e na morte.

Jesus cumpriu sua missão e morreu por ela, mas antes de morrer ele capacitou doze homens para continuarem levando adiante a missão e espalhá-la pelo mundo. Por meio dos ensinos de Jesus, até hoje a humanidade conhece através dos evangelhos a vida de doze desconhecidos que se transformaram na base de um empreendimento global.

Em momento algum ele usou a palavra liderança, mas o tempo todo ele falou em servir e mais do que isto, ele deu o exemplo. Com isso ele demonstrou que à medida que um líder se submete à missão ele consegue focar num propósito maior, empolgando-se com as estratégias para execução da missão. Então, uma pergunta que todo líder deve fazer constantemente é: “De que forma posso servir como líder, para deixar uma marca que cause diferença no mundo?”.

Talvez este seja o grande desafio dos líderes da atualidade. Não basta querer ser líder, nem mesmo querer servir, apenas para demonstrar algo bonito. A pergunta que todo líder deveria fazer a cada manhã é: De que forma eu estou sendo útil para a minha geração? E, por fim, caberia outra pergunta a todo líder: O que você está produzindo hoje que não irá se decompor? A resposta a essa pergunta apontará a essência do ser líder-servo, conhecer como líder-servo, agir como líder-servo e viver como Jesus, deixando marcas em sua geração e perpetuando os resultados no decorrer da história.

Esta foi a estratégia mais bem sucedida da história da liderança.

Referências bibliográficas
AUTRY, James A. The Servant Leader. USA: Prima Publishing, 2004.
GREENLEAF, Robert K. Servant Leadership. Mahwah, NJ: Paulist Press, 1977.
SANDERS, J. Oswald. Liderança Espiritual. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
WILKES, Gene C. O último degrau da liderança. São Paulo: Mundo Cristão, 2002.

Fonte: Portal Vida Nova
Autor:
Josué Campanhã
Josué Campanhã
Josué Campanhã, tem formação em teologia, administração de empresas e mestrado em liderança. É diretor da Sepal Brasil e membro da equipe pastoral da Igreja Batista do Morumbi - SP. Casado com Raquel, tem dois filhos jovens e reside em São Paulo. Autor de 9 livros, dentre eles, 50 Segredos para o Líder, Luz! Plano! Ação! e Família S/A.
 

Para Refletir...


Árvores Em Júbilo

"Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra; brame o mar e a sua plenitude. Exulte o campo, e tudo o que nele há; então cantarão de júbilo todas as árvores do bosque" (Salmos (96:11, 12).


O cristianismo não é uma voz no deserto, mas uma vida no mundo. Não é uma idéia no ar, mas, pés no chão seguindo no caminho de Deus. Não é algo exótico para ser mantido debaixo de uma redoma de vidro, mas uma planta resistente para produzir doze meses de frutos em todos os tipos de tempo.
(Maltbie D. Babcock)


O que tem sido o Cristianismo para nós? Uma experiência em uma certa noite, que foi vivida e esquecida? Uma empolgação passageira que logo se esfriou e foi jogada em uma gaveta com a etiqueta "coisas passadas"? Algo que marcou nossas vidas mas que, após várias tentativas, não conseguimos repetir?


O Cristianismo precisa estar vivo e brilhante em todas as nossas atitudes. Não é algo que devemos manter guardado, como um presente especial que estimamos muito, mas uma pedra preciosa que precisa ser mostrada a todos, todos os dias, em todas as ocasiões. É o caminho de nossa felicidade, o  perfume que precisa alcançar a todos que nos cercam, um propósito que nos conduzirá ao porto eterno celestial.

Quando escondemos a bênção que recebemos ao abrir o coração para o Senhor Jesus, apagamos a sua luz, impedimos a sua propagação, tornamo-nos árvores secas e sem frutos, não glorificamos a Deus.


A vida cristã é maravilhosa. É Cristo vivendo em nós; somos nós vivendo em Sua presença. Não existe experiência mais gloriosa e mais gratificante. O mundo é como um bosque e nós somos as árvores cantando com grande júbilo. Enquanto cantamos, os céus se alegram, a terra se enche de regozijo.
Tudo é felicidade quando os verdadeiros cristãos estão fazendo a sua parte, brilhando e iluminando o mundo para que o Salvador seja engrandecido.

Fonte: Site do Paulo Roberto Barbosa