sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
A Adoração = Santificado seja o teu nome...
Creio ser sábio e prudente que, antes de começarmos a analisar cada parte individual desta oração, respondamos a algumas questões pertinentes e importantes que poderão esclarecer o sentido das palavras de Jesus, como: o que é adoração?
É certo que não tenho a intenção de fazer uma análise exaustiva da questão, pois fugiria ao propósito do momento que é tratar sobre a oração. Entretanto, visto que a adoração está entrelaçada com a oração, ainda que não esgotando o assunto, não dá para prosseguir sem fazer uma pequena consideração sobre a mesma.
Embora sendo este um termo comum em nossos dias, receio que alguns cristãos a identifique com a música ou, palavras de elogio a Deus, tendo uma visão superficial do que é adoração. Certo é que a música, ou as palavras de elogio, são um importante meio de adorar, mas não é a adoração em si; diria que é o fruto da árvore.
De modo bem sintético, defino a adoração, baseado na amplitude do seu sentido bíblico, como sendo o espelhar da glória divina (como a lua espelha a luz do sol). Noutras palavras, adoração é tudo o que sou, penso, desejo, faço ou falo, exaltando, engrandecendo, enobrecendo e glorificando a pessoa e a obra de Deus.
Imagine a água sendo esquentada pelo sol; ela começa a evaporar subindo em direção ao mesmo. Se estiver limpa, sobe água limpa; se estiver suja, sobe água suja. Assim a adoração; ela é o estado do ser explodindo em atos divinamente aceitos. Não é o ato de evaporar que define a adoração, e sim o ser água limpa. O que dela proceder será resultado. O ato é a conseqüência do ser; é o fruto que se espera de uma árvore. Por isso, não basta adorar, é preciso adorar de modo agradável a Deus.
É impossível querer que Deus receba a adoração dos lábios, se ela emana de um coração incrédulo, distante de Deus, e que o desonra por meio de uma vida incoerente. A boca precisa expressar o que o coração está cheio. Não são os belos cânticos que lhe entoamos, e sim a vida santa que lhe consagramos, a real adoração.
O profeta Isaías, ratificado depois por Jesus, denunciou este erro vital. "Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me adoram" (Mateus 15:8-9). Não basta dizer "santificado seja o teu nome" se isso for apenas vã repetição, pois este falar será negado pelas ações seguintes. Esta falsa adoração não será aceita por Deus.
Demônios diziam de Jesus, "bem sei quem és: o Santo de Deus" (Marcos 1:24), e nem por isso o estavam adorando. O rei Herodes, teve um trágico fim por não dar glória a Deus. Não por não ter dito "glória a Deus", e sim, por ter a atitude soberba de demonstrar o desejo de usurpar a glória que só a Deus é devida. Deixou-se levar pelos corrompidos elogios de homens que buscavam os próprios interesses.
Sendo assim, a pergunta seguinte é: Todas as pessoas são adoradoras? Digo que sim! Mas nem toda adoração é aceitável a Deus ou dirigida a Ele. Foi o que Jesus disse à prostituta samaritana. "Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem" João 4:19-24).
Qualquer pessoa pode dizer palavras de adoração, pode recitar esta oração, mas só o verdadeiro filhos de Deus estará expressando o real desejo de ver se cumprindo o que pede ao seu Pai.
E a quem devemos prestar adoração? O próprio Jesus responde: "Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (Mateus 4:8-10).
"Santificado seja o seu nome". O que isso significa? Santificado, significa honrado, reverenciado, considerado santo, glorificado. O que deve ser assim honrado?
O nome! Esta era a maneira como o judeu daquela época comumente aludia ao próprio Deus, pois além do mandamento de não tomar o nome dEle em vão, eles tinham um senso da majestade e santidade de Deus tão desenvolvido, que se tornou costumeiro entre eles jamais pronunciar o nome divino, porquanto sentiam que o próprio nome, e até as letras formadoras dele, eram tão sagradas e santas, e eles mesmos tão pequenos e indignos, que não ousavam mencioná-lo, e referiam-se a Deus com as palavras "teu nome". Portanto, essa expressão indica o próprio Deus, sua pessoa, caráter, atributos.
Deus se revelou aos filhos de Israel usando diversos nomes que destacamos aqui para ampliar a nossa visão da presente fala de Jesus. O nome El ou Elohim - fala de seu poder, sua força, seu domínio; Elyon - de seu ser sublime e exaltado; Adonai - fala dele como Senhor, onipotente, soberano, a quem tudo está sujeito; Shaddai - como possuidor de todo poder no céu e na terra, que a tudo subjuga, que é o controlador e governador dos seres humanos e da natureza; Emanuel - é o Deus conosco. Yahweh - Eu Sou o que Sou, isto é, imutável, auto-existente.
Com freqüência, certos termos qualificativos eram adicionados ao nome Yahweh. Termos tais como: Sabaoth - O Senhor dos exércitos; Jiré - O Senhor proverá; Rapha - O Senhor que cura; Nissi - O Senhor é minha bandeira; Shalom - O Senhor é nossa paz; Ra'ah - O Senhor é meu pastor; Tsidkenu - O Senhor é nossa justiça; Shammah - O Senhor está presente.
Ao se apresentar com esses diversos nomes, Deus esteve revelando facetas da Sua pessoa, do Seu ser e também do Seu caráter e atributos, para conhecimento da humanidade. Em certo sentido, as palavras "teu nome", envolvem tudo isso. Então, o propósito desta petição visa exprimir o desejo de que Deus, e tudo quanto o seu nome representa, seja reverenciado, honrado, glorificado.
Você já parou para pensar sobre como é possível o nome de Deus ser honrado e reverenciado entre os homens? Através das nossas vidas! Como filhos e verdadeiros adoradores, funcionamos como espelho da sua grandeza e glória. "Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra... E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja" (João 17:6,26).
Então eu te pergunto: Como filho de Deus, o que você faz tem trazido honra ou desonra ao nome do seu pai? O seu pai tem sido manifestado e conhecido entre os homens através da sua vida e palavras? Não é incoerente orar para que o nome dele seja honrado e viver de modo a desonrá-lo?
O Senhor nos ensina aqui a orar para que a humanidade inteira venha conhecer a Deus desta maneira, que o mundo venha honrar a Deus deste modo. Isso reflete um desejo profundo e ardente do filho em prol da honra e glória do seu Pai.
Este é realmente o seu grande desejo? Você está sendo sincero ao orar? Pode dizer como o salmista Davi no Salmo 34:3; "Engrandecei ao Senhor comigo; e juntos exaltemos o seu nome"? Ele demonstrou estar realmente interessado que a grandeza de Deus transparecesse cada vez mais intensamente entre os homens? Você está disposto a viver de modo que essa honra, esse nome seja assim engrandecido?
Canções religiosas e choro de criança marcam a noite do Haiti
Na assustadora escuridão da noite haitiana, grupos de pessoas encolhidas ao ar livre cantam canções religiosas em busca de proteção e solidariedade depois do terremoto devastador desta semana. Os cantos e as palmas, principalmente das mulheres, ecoam de morro em morro, de rua em rua, enquanto os haitianos rezam por seus mortos e pedem a Deus que lhes poupe de mais sofrimentos.
Se o onipresente canto reconforta, os gritos e soluços de crianças feridas -- algumas deitadas na rua, apertando feridas ensanguentadas -- lembram de forma assombrosa que ainda há muito sofrimento para ser amparado no Haiti, o país mais pobre das Américas, onde estima-se que dezenas de milhares de pessoas tenham morrido no tremor de magnitude 7,0, ocorrido na terça-feira.
"Oh, meu Deus, quem vai ajudar o meu país agora?", dizia Manuel Deheusch, empresário haitiano que veio às pressas da vizinha República Dominicana para verificar a situação de amigos, parentes e bens.
"O mundo tem de nos ajudar agora. Não podemos resolver essa confusão sozinhos", acrescentou ele, chacoalhando a cabeça e sussurrando os nomes de famílias cujas casas ele viu destruídas ao percorrer Porto Príncipe de carro no começo da noite.
Muitos corpos permanecem nas ruas, alguns intocados, outros cobertos por tecidos. Dois cadáveres estão bem em frente ao hotel Villa Créole, onde jornalistas e equipes humanitárias pernoitam.
"Esta é uma tarefa quase impossível", disse um voluntário, tentando auxiliar dezenas de haitianos feridos e assustados que permanecem em frente ao hotel, também danificado pelo tremor.
SOLDADOS EM CHOQUE
Por enquanto, a ajuda emergencial parece tímida. A vizinha República Dominicana enviou alguns caminhões com ajuda e umas poucas ambulâncias, que deixaram o Haiti com sirenes ligadas, levando alguns feridos, antes do anoitecer de quarta-feira.
Na cidade, os haitianos vasculham os escombros desesperadamente, procurando entes queridos.
"A ajuda veio de fora agora porque a capacidade das organizações de ajuda dentro foi destruída", disse Mike Stewart, diretor local da entidade Esperança para o Haiti, que montou um mini-hospital em frente ao Villa Créole. Seus funcionários atendem principalmente pacientes com fraturas e hemorragias internas.
"Dez pessoas que chegaram até nós já morreram", disse Stewart. "Haverá mais mortes até de manhã. Precisamos operar, mas não temos equipamento. Todas as organizações de ajuda sofreram um enorme golpe, prédios destruídos, pessoas mortas, e assim por diante."
As tropas de paz da ONU -- são 9.000 soldados, sob comando do Brasil -- estão nas ruas, mas parecem chocadas, sobrecarregadas e preocupadas com a sua própria situação.
"Ainda não consegui nem ligar para a minha mulher. Ela deve pensar que estou morto", disse um militar chileno que não quis se identificar.
Ele e alguns colegas de outros países latino-americanos, usando os capacetes azuis que identificam a força da ONU, estavam sentados em uma fila de veículos -- inclusive um trator, uma escavadeira e dois guindastes -- diante de uma rua coberta de entulhos, que eles deveriam desobstruir.
"Por onde começamos? Olha só isso", disse o soldado. "E imagine como está nas áreas aonde não conseguimos chegar."
Enquanto tentam absorver a magnitude do que aconteceu, os moradores de Porto Príncipe ficam aterrorizados também pelos tremores secundários e os saques. Este repórter não viu um único policial nas ruas da capital.
Dois tremores secundários ocorreram na quarta-feira, causando gritos de terror nas ruas e fazendo as pessoas fugirem dos edifícios que continuam em pé.
Embora o Haiti já tenha tido muita violência no passado, este repórter viu uma atmosfera estoica e estranhamente calma nas ruas. Várias vezes desconhecidos lhe pediram educadamente que doasse uma garrafa de água, que era rapidamente compartilhada entre muitos necessitados.
Fonte: Reuters
Se o onipresente canto reconforta, os gritos e soluços de crianças feridas -- algumas deitadas na rua, apertando feridas ensanguentadas -- lembram de forma assombrosa que ainda há muito sofrimento para ser amparado no Haiti, o país mais pobre das Américas, onde estima-se que dezenas de milhares de pessoas tenham morrido no tremor de magnitude 7,0, ocorrido na terça-feira.
"Oh, meu Deus, quem vai ajudar o meu país agora?", dizia Manuel Deheusch, empresário haitiano que veio às pressas da vizinha República Dominicana para verificar a situação de amigos, parentes e bens.
"O mundo tem de nos ajudar agora. Não podemos resolver essa confusão sozinhos", acrescentou ele, chacoalhando a cabeça e sussurrando os nomes de famílias cujas casas ele viu destruídas ao percorrer Porto Príncipe de carro no começo da noite.
Muitos corpos permanecem nas ruas, alguns intocados, outros cobertos por tecidos. Dois cadáveres estão bem em frente ao hotel Villa Créole, onde jornalistas e equipes humanitárias pernoitam.
"Esta é uma tarefa quase impossível", disse um voluntário, tentando auxiliar dezenas de haitianos feridos e assustados que permanecem em frente ao hotel, também danificado pelo tremor.
SOLDADOS EM CHOQUE
Por enquanto, a ajuda emergencial parece tímida. A vizinha República Dominicana enviou alguns caminhões com ajuda e umas poucas ambulâncias, que deixaram o Haiti com sirenes ligadas, levando alguns feridos, antes do anoitecer de quarta-feira.
Na cidade, os haitianos vasculham os escombros desesperadamente, procurando entes queridos.
"A ajuda veio de fora agora porque a capacidade das organizações de ajuda dentro foi destruída", disse Mike Stewart, diretor local da entidade Esperança para o Haiti, que montou um mini-hospital em frente ao Villa Créole. Seus funcionários atendem principalmente pacientes com fraturas e hemorragias internas.
"Dez pessoas que chegaram até nós já morreram", disse Stewart. "Haverá mais mortes até de manhã. Precisamos operar, mas não temos equipamento. Todas as organizações de ajuda sofreram um enorme golpe, prédios destruídos, pessoas mortas, e assim por diante."
As tropas de paz da ONU -- são 9.000 soldados, sob comando do Brasil -- estão nas ruas, mas parecem chocadas, sobrecarregadas e preocupadas com a sua própria situação.
"Ainda não consegui nem ligar para a minha mulher. Ela deve pensar que estou morto", disse um militar chileno que não quis se identificar.
Ele e alguns colegas de outros países latino-americanos, usando os capacetes azuis que identificam a força da ONU, estavam sentados em uma fila de veículos -- inclusive um trator, uma escavadeira e dois guindastes -- diante de uma rua coberta de entulhos, que eles deveriam desobstruir.
"Por onde começamos? Olha só isso", disse o soldado. "E imagine como está nas áreas aonde não conseguimos chegar."
Enquanto tentam absorver a magnitude do que aconteceu, os moradores de Porto Príncipe ficam aterrorizados também pelos tremores secundários e os saques. Este repórter não viu um único policial nas ruas da capital.
Dois tremores secundários ocorreram na quarta-feira, causando gritos de terror nas ruas e fazendo as pessoas fugirem dos edifícios que continuam em pé.
Embora o Haiti já tenha tido muita violência no passado, este repórter viu uma atmosfera estoica e estranhamente calma nas ruas. Várias vezes desconhecidos lhe pediram educadamente que doasse uma garrafa de água, que era rapidamente compartilhada entre muitos necessitados.
Fonte: Reuters
Cristãos se unem para ajudar sobreviventes no Haiti
A tragédia que se abateu sobre o Haiti, um dos países mais pobres do mundo, e destruiu parte de sua capital, Porto Príncipe, num terremoto de grande intensidade (7 graus na escala Richter, no início da noite de terça-feira, 12/1), com centenas de mortos e devastação urbana, está provocando reações imediatas de solidariedade em todo o mundo.
Entre os principais grupos cristãos que atuam nesta área de envio de ajuda emergencial, três entidades já se manifestaram com pedidos de doações para envio imediato àquele país e orações. A britânica Tearfund (www.tearfund.org) saiu na frente e está remetendo, já no dia seguinte à tragédia (13/1), a quantia de £50,000 (cerca de 150 mil reais) para ajudar os sobreviventes. Também continua recebendo doações para ampliar esse tipo de resposta emergencial e pedindo orações em seu site.
A dor da perda ou desaparecimento de entes queridos, os ferimentos, o medo, a destruição ou dano grave de prédios e casas deixando milhares de famílias sem abrigo, a escuridão, a falta de comunicações, grande quantidade de escombros nas ruas, a necessidade de voluntários para ações de resgate, estes são os fatos que predominam no noticiário.
A Visão Mundial Internacional ( www.wvi.org) afirma que estará priorizando o cuidado de crianças e suas famílias nas áreas afetadas. E alerta para a falta de uma estrutura social no Haiti, que agrava a situação. “Perto de 80% da população vive com menos de 2 dólares por dia”. A organização humanitária menciona em seu site três formas de ajudar: “Ore pelas crianças, famílias e comunidades atingidas por esse desastre e ore pela equipe da Visão Mundial que se prepara para intervir no atendimento às necessidades”; “Doe agora para o fundo de assistência às vítimas do terremoto no Haiti”; e “adote uma criança no Haiti”.
Outra organização cristã de destaque nestas atividades de socorro emergencial a vítimas de tragédias como esta que aconteceu no Haiti, é a Compassion International (www.compassion.com). Segundo o site da entidade, eles estão estudando a situação e recebendo doações específicas para ajudar os atingidos. Prometem informações e pedem orações pela equipe, pelas crianças assistidas pela ONG naquele país, e pelos líderes da nação.
Fonte: Agência Soma
Entre os principais grupos cristãos que atuam nesta área de envio de ajuda emergencial, três entidades já se manifestaram com pedidos de doações para envio imediato àquele país e orações. A britânica Tearfund (www.tearfund.org) saiu na frente e está remetendo, já no dia seguinte à tragédia (13/1), a quantia de £50,000 (cerca de 150 mil reais) para ajudar os sobreviventes. Também continua recebendo doações para ampliar esse tipo de resposta emergencial e pedindo orações em seu site.
A dor da perda ou desaparecimento de entes queridos, os ferimentos, o medo, a destruição ou dano grave de prédios e casas deixando milhares de famílias sem abrigo, a escuridão, a falta de comunicações, grande quantidade de escombros nas ruas, a necessidade de voluntários para ações de resgate, estes são os fatos que predominam no noticiário.
A Visão Mundial Internacional ( www.wvi.org) afirma que estará priorizando o cuidado de crianças e suas famílias nas áreas afetadas. E alerta para a falta de uma estrutura social no Haiti, que agrava a situação. “Perto de 80% da população vive com menos de 2 dólares por dia”. A organização humanitária menciona em seu site três formas de ajudar: “Ore pelas crianças, famílias e comunidades atingidas por esse desastre e ore pela equipe da Visão Mundial que se prepara para intervir no atendimento às necessidades”; “Doe agora para o fundo de assistência às vítimas do terremoto no Haiti”; e “adote uma criança no Haiti”.
Outra organização cristã de destaque nestas atividades de socorro emergencial a vítimas de tragédias como esta que aconteceu no Haiti, é a Compassion International (www.compassion.com). Segundo o site da entidade, eles estão estudando a situação e recebendo doações específicas para ajudar os atingidos. Prometem informações e pedem orações pela equipe, pelas crianças assistidas pela ONG naquele país, e pelos líderes da nação.
Fonte: Agência Soma
Para Refletir...
Pela Manhã...
"Pela manhã ouves a minha voz, ó Senhor; pela manhã te
apresento a minha oração, e vigio" (Salmos 5:3).
Um cavalheiro, tendo um compromisso para encontrar o
Presidente Lincoln às cinco horas da manhã, chegou quinze
minutos antes da hora. Enquanto esperava a hora marcada,
ouviu, na sala ao lado, uma voz como se alguém estivesse
conversando. Ele perguntou ao assistente: "Quem está na sala
ao lado?" "É o Presidente, senhor", respondeu o assistente.
"Alguém está com ele?" o cavalheiro perguntou. "Não; ele
está lendo a Bíblia." "Ele tem esse hábito tão cedo, pela
manhã?" "Sim, senhor, ele passa todas as manhãs, das quatro
até as cinco horas, lendo as Escrituras e orando."
Quais são os nossos hábitos? Com o que temos nos
comprometido? Como gostamos de iniciar o nosso dia? O
Presidente americano tinha o sábio costume de gastar um
tempo, antes dos compromissos políticos, na presença do
Senhor, para que o seu dia fosse plenamente abençoado.
Quando pedimos a Deus para dirigir todos os nossos passos e
atitudes, não corremos o risco de cometer enganos e nem de
nos arrepender por uma decisão equivocada. Ele nos mostra
sempre o caminho certo e nos enche de sabedoria para que
tudo saia da melhor maneira possível.
Se precisamos sair para trabalhar, nada melhor do que
orarmos ao Pai pedindo que nos guarde no trajeto até o nosso
emprego e para que todo o nosso dia seja vitorioso. Se
saímos para umas compras, coloquemos nas mãos do Senhor as
nossas necessidades, para que nos leve aos lugares certos e
para que não sejamos iludidos por propagandas enganosas.
Seja qual for o compromisso a cumprir, apresentemos tudo no
altar de Deus. Esta é a melhor maneira de começarmos o dia.
E todos os dias serão muito felizes quando em oração,
pedirmos que nos acompanhe a todos os lugares.
Você tem lido a Bíblia e orado, pela manhã, antes de
qualquer outra coisa?
apresento a minha oração, e vigio" (Salmos 5:3).
Um cavalheiro, tendo um compromisso para encontrar o
Presidente Lincoln às cinco horas da manhã, chegou quinze
minutos antes da hora. Enquanto esperava a hora marcada,
ouviu, na sala ao lado, uma voz como se alguém estivesse
conversando. Ele perguntou ao assistente: "Quem está na sala
ao lado?" "É o Presidente, senhor", respondeu o assistente.
"Alguém está com ele?" o cavalheiro perguntou. "Não; ele
está lendo a Bíblia." "Ele tem esse hábito tão cedo, pela
manhã?" "Sim, senhor, ele passa todas as manhãs, das quatro
até as cinco horas, lendo as Escrituras e orando."
Quais são os nossos hábitos? Com o que temos nos
comprometido? Como gostamos de iniciar o nosso dia? O
Presidente americano tinha o sábio costume de gastar um
tempo, antes dos compromissos políticos, na presença do
Senhor, para que o seu dia fosse plenamente abençoado.
Quando pedimos a Deus para dirigir todos os nossos passos e
atitudes, não corremos o risco de cometer enganos e nem de
nos arrepender por uma decisão equivocada. Ele nos mostra
sempre o caminho certo e nos enche de sabedoria para que
tudo saia da melhor maneira possível.
Se precisamos sair para trabalhar, nada melhor do que
orarmos ao Pai pedindo que nos guarde no trajeto até o nosso
emprego e para que todo o nosso dia seja vitorioso. Se
saímos para umas compras, coloquemos nas mãos do Senhor as
nossas necessidades, para que nos leve aos lugares certos e
para que não sejamos iludidos por propagandas enganosas.
Seja qual for o compromisso a cumprir, apresentemos tudo no
altar de Deus. Esta é a melhor maneira de começarmos o dia.
E todos os dias serão muito felizes quando em oração,
pedirmos que nos acompanhe a todos os lugares.
Você tem lido a Bíblia e orado, pela manhã, antes de
qualquer outra coisa?
Um livro espetacular de Augustus Nicodemus
Desde 2005, três amigos se revezam nos comentários sobre os mais diversos assuntos que se referem à vida da igreja e à sociedade. Em comum, a pena afiada, a identidade reformada e o zelo pela fé cristã. O palco escolhido por Augustus Nicodemus, Mauro Meister e Solano Portela é o blog O tempora, O mores (Que tempos os nossos! E que costumes), referência à célebre frase de Cícero (106-43 a.C).
Dentre as centenas de textos postados por eles, Augustus Nicodemus selecionou alguns dos seus para se projetarem além da blogosfera, e assim oferecer suas percepções sobre a igreja evangélica e sobre o que entende ser a ascensão e queda do movimento evangélico brasileiro.
Liberais, neo-ortodoxos, libertinos e neopentecostais, não escapam da escrita certeira de Augustus, cujo objetivo com a publicação de O que estão fazendo com a igreja vai muito além da simples (e saudável) polêmica. Seu desejo é fortalecer os que insistem em seguir a fé bíblica conforme entendida pelo cristianismo histórico. Sem esquecer as mazelas de conservadores, fundamentalistas e neopuritanos, Augustus traça um panorama do complexo cenário evangélico com a firmeza que lhe é peculiar.
Escrito por Leclerc Victer
Fonte: Blog do Pastor Leclerc Victer
Para Refletir...
A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo (Salmos 42.2).
Como é bom estar na presença de Deus e receber, diariamente,
as bênçãos de Seu amor. O que mais atrai a sua vida, as
luzes artificiais do mundo ou a Luz Verdadeira do Senhor? O
sol sempre brilha mais intensamente para os que caminham
junto a Jesus.
Paulo Barbosa
Como é bom estar na presença de Deus e receber, diariamente,
as bênçãos de Seu amor. O que mais atrai a sua vida, as
luzes artificiais do mundo ou a Luz Verdadeira do Senhor? O
sol sempre brilha mais intensamente para os que caminham
junto a Jesus.
Paulo Barbosa
Líderes querem uma aliança
Cerca de 80 líderes de diversos movimentos, denominações, organizações e redes evangélicas reuniram-se no dia 14 de dezembro na Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo (SP), com a proposta de formação de uma aliança que agregue e una cristãos, movimentos, denominações e redes evangélicas no Brasil. Segundo o facilitador da reunião, Valdir Steuernagel, o propósito da reunião foi "buscar a direção de Deus e o discernimento do Corpo de Cristo quanto ao estabelecimento de uma espécie de Aliança em Rede por parte de segmentos expressivos da caminhada evangélica brasileira”.
Segundo informe distribuído pela Associação de Missões Transculturais do Brasil (AMTB), "a reunião que durou mais de 4 horas possibilitou reflexões individuais e coletivas da proposta e deu um passo à frente para a formação da aliança. “O grupo era grande e heterogênio, isso trouxe à tona muitas ideias, inclusive excludentes. Mas na diversidade havia o forte desejo que nos fizéssemos representados, ecoando em unidade a nossa voz, não para mostrar poder, mas serviço a Deus, à sociedade e à Igreja”, disse Silas Tostes, presidente da AMTB e integrante do Grupo de Trabalho formado meses antes para redigir a proposta da “Carta de Princípios” da aliança. Para Débora Fahur, da Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS), “conseguimos cumprir esta primeira etapa. O encontro cumpriu seu papel informativo, de compartilhamento e oração em conjunto”. Débora apresentou ao público o modelo de funcionamento em rede da RENAS.
Serviço e representatividade
A reunião foi dividida em duas partes. Na primeira os presentes puderam ouvir as palavras do pastor batista Ed René Kivitz e do sociólogo Paul Freston. Kivitz encorajou os participantes a pensarem qual seria o objetivo desta nova aliança. “Perdemos o caminho da fermentação e adotamos o caminho do glamour. Eu penso em uma rede que chame a igreja para o serviço, que ponha a toalha na mão do povo de Deus. Precisamos, não de uma rede que busque representatividade, mas sim solidariedade e serviço”, disse.
Paul Freston falou sobre os contextos que envolvem a busca pela unidade da igreja. “A igreja historicamente sempre esteve desunida. Ela só se uniu quando viveu debaixo de pressões políticas, como, por exemplo, no governo romano de Constantino [no quarto século d.C]. No atual cenário mundial, o protestantismo tem desteologizado a organização eclesiástica, temos feito uma distinção entre teologia e organização eclesiástica. Isto gera um pluralismo institucional, uma fragmentação”. Para Freston, inevitavelmente os projetos de unidade serão chamados (pelos de fora da igreja) para exercerem a função de representatividade pública. “Funções públicas vão acontecer. As instâncias sociais querem saber o que os evangélicos estão fazendo e pensando. E não há interlocutor. Este vazio será certamente preenchido por alguém. Como fazer isto sem ingenuidade sociológica, mas sem perder o idealismo do Evangelho?”, pergunta.
“A representatividade não é uma escolha; é uma consequência sociológica”, afirmou o bispo anglicano Dom Robinson Cavalcanti, quando houve a abertura para perguntas e comentários do público. A primeira parte da reunião foi encerrada com vários momentos de oração.
Carta de Princípios
Na segunda parte, os participantes foram divididos em grupos de sete pessoas cada, com o objetivo de discutir a “Carta de Princípios”, o arranjo institucional e o nome para a aliança. Antes da divisão, Silas Tostes leu e comentou trechos do documento. Ele esclareceu que esta é a quinta versão da proposta que vem agregando contribuições de diferentes segmentos. Segundo ele, a aliança também considera a possibilidade de aceitar pessoas físicas e igrejas locais para compô-la, mesmo que em diferentes categorias de membresia.
O primeiro parágrafo da proposta da Carta de Princípios diz que a aliança é uma “rede que visa ser expressão de unidade de cristãos evangélicos no Brasil e de ação, reflexão e posicionamento evangélico em questões éticas e de direitos humanos”. As discussões nos grupos pequenos giraram em torno da necessidade de deixar mais clara a identidade da aliança e de ampliar a sua plataforma de ação. “A aliança quer expressar a unidade, mas com qual objetivo?”, pergunta o relator de um dos grupos pequenos. “Além das questões éticas e de direitos humanos, podemos incluir questões teológicas”, disse outro grupo. “Antes de decidir sobre a estrutura, vale a pena termos um tempo maior para pensarmos o que exatamente queremos dizer para a sociedade”, afirmou o pastor presbiteriano Ricardo Agreste. Os grupos relataram em plenário as suas conclusões que foram devidamente registradas. Os presentes concordaram que o grupo de trabalho atuante continue com a mesma composição.
Considerando a rica discussão em torno da proposta, Valdir Steuernagel admitiu que ainda será preciso caminhar um pouco mais quanto à fundação da aliança. “Fica definido que a próxima reunião ainda não será a assembléia formalmente fundante. Reconhecemos a necessidade de continuarmos conversando e de aglutinar mais pessoas em torno da proposta”, finalizou Valdir.
Histórico do processo
1. Reunião realizada em 10/06/09
Essa primeira reunião contou com a presença de alguns líderes e pastores evangélicos, bem como com alguns representantes da WEA (World Evangelical Alliance). A partir dessa primeira reunião se chegou ao consenso de que se deveria formar um grupo representativo para dar formato à Aliança.
2. Reunião realizada em 21/08/09
Essa reunião foi realizada com o grupo representativo e neste encontro foram estabelecidos alguns objetivos de trabalho. Além disso, foi proposta uma reunião de fundação da Aliança para o dia 14/12.
3. Reunião realizada em 23/10
4. Reunião realizada no dia 14/12
Essa reunião foi realizada com a presença do grupo representativo e de líderes e pastores evangélicos com o propósito de fundar a Aliança bem como de estabelecer metas e o nome dessa rede.
Fonte1: Agência Soma
Fonte2: Blog do Pastor Leclerc Victer
Segundo informe distribuído pela Associação de Missões Transculturais do Brasil (AMTB), "a reunião que durou mais de 4 horas possibilitou reflexões individuais e coletivas da proposta e deu um passo à frente para a formação da aliança. “O grupo era grande e heterogênio, isso trouxe à tona muitas ideias, inclusive excludentes. Mas na diversidade havia o forte desejo que nos fizéssemos representados, ecoando em unidade a nossa voz, não para mostrar poder, mas serviço a Deus, à sociedade e à Igreja”, disse Silas Tostes, presidente da AMTB e integrante do Grupo de Trabalho formado meses antes para redigir a proposta da “Carta de Princípios” da aliança. Para Débora Fahur, da Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS), “conseguimos cumprir esta primeira etapa. O encontro cumpriu seu papel informativo, de compartilhamento e oração em conjunto”. Débora apresentou ao público o modelo de funcionamento em rede da RENAS.
Serviço e representatividade
A reunião foi dividida em duas partes. Na primeira os presentes puderam ouvir as palavras do pastor batista Ed René Kivitz e do sociólogo Paul Freston. Kivitz encorajou os participantes a pensarem qual seria o objetivo desta nova aliança. “Perdemos o caminho da fermentação e adotamos o caminho do glamour. Eu penso em uma rede que chame a igreja para o serviço, que ponha a toalha na mão do povo de Deus. Precisamos, não de uma rede que busque representatividade, mas sim solidariedade e serviço”, disse.
Paul Freston falou sobre os contextos que envolvem a busca pela unidade da igreja. “A igreja historicamente sempre esteve desunida. Ela só se uniu quando viveu debaixo de pressões políticas, como, por exemplo, no governo romano de Constantino [no quarto século d.C]. No atual cenário mundial, o protestantismo tem desteologizado a organização eclesiástica, temos feito uma distinção entre teologia e organização eclesiástica. Isto gera um pluralismo institucional, uma fragmentação”. Para Freston, inevitavelmente os projetos de unidade serão chamados (pelos de fora da igreja) para exercerem a função de representatividade pública. “Funções públicas vão acontecer. As instâncias sociais querem saber o que os evangélicos estão fazendo e pensando. E não há interlocutor. Este vazio será certamente preenchido por alguém. Como fazer isto sem ingenuidade sociológica, mas sem perder o idealismo do Evangelho?”, pergunta.
“A representatividade não é uma escolha; é uma consequência sociológica”, afirmou o bispo anglicano Dom Robinson Cavalcanti, quando houve a abertura para perguntas e comentários do público. A primeira parte da reunião foi encerrada com vários momentos de oração.
Carta de Princípios
Na segunda parte, os participantes foram divididos em grupos de sete pessoas cada, com o objetivo de discutir a “Carta de Princípios”, o arranjo institucional e o nome para a aliança. Antes da divisão, Silas Tostes leu e comentou trechos do documento. Ele esclareceu que esta é a quinta versão da proposta que vem agregando contribuições de diferentes segmentos. Segundo ele, a aliança também considera a possibilidade de aceitar pessoas físicas e igrejas locais para compô-la, mesmo que em diferentes categorias de membresia.
O primeiro parágrafo da proposta da Carta de Princípios diz que a aliança é uma “rede que visa ser expressão de unidade de cristãos evangélicos no Brasil e de ação, reflexão e posicionamento evangélico em questões éticas e de direitos humanos”. As discussões nos grupos pequenos giraram em torno da necessidade de deixar mais clara a identidade da aliança e de ampliar a sua plataforma de ação. “A aliança quer expressar a unidade, mas com qual objetivo?”, pergunta o relator de um dos grupos pequenos. “Além das questões éticas e de direitos humanos, podemos incluir questões teológicas”, disse outro grupo. “Antes de decidir sobre a estrutura, vale a pena termos um tempo maior para pensarmos o que exatamente queremos dizer para a sociedade”, afirmou o pastor presbiteriano Ricardo Agreste. Os grupos relataram em plenário as suas conclusões que foram devidamente registradas. Os presentes concordaram que o grupo de trabalho atuante continue com a mesma composição.
Considerando a rica discussão em torno da proposta, Valdir Steuernagel admitiu que ainda será preciso caminhar um pouco mais quanto à fundação da aliança. “Fica definido que a próxima reunião ainda não será a assembléia formalmente fundante. Reconhecemos a necessidade de continuarmos conversando e de aglutinar mais pessoas em torno da proposta”, finalizou Valdir.
Histórico do processo
1. Reunião realizada em 10/06/09
Essa primeira reunião contou com a presença de alguns líderes e pastores evangélicos, bem como com alguns representantes da WEA (World Evangelical Alliance). A partir dessa primeira reunião se chegou ao consenso de que se deveria formar um grupo representativo para dar formato à Aliança.
2. Reunião realizada em 21/08/09
Essa reunião foi realizada com o grupo representativo e neste encontro foram estabelecidos alguns objetivos de trabalho. Além disso, foi proposta uma reunião de fundação da Aliança para o dia 14/12.
3. Reunião realizada em 23/10
4. Reunião realizada no dia 14/12
Essa reunião foi realizada com a presença do grupo representativo e de líderes e pastores evangélicos com o propósito de fundar a Aliança bem como de estabelecer metas e o nome dessa rede.
Fonte1: Agência Soma
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Não quero mais ser evangélico
Gilson Souto Maior Junior
Jornal da Cidade
Não estou brincando! A indignação toma conta de meu ser, pois não dá mais. Evangélico no Brasil virou sinônimo de movimento financeiro religioso, algo meio sem ética – ou totalmente se preferir – em que se rouba e depois ora pedindo perdão a Deus. O “mensalão” de Brasília revela não apenas o que há de pior na política brasileira, mas algo cheira mal na fé evangélica também (ou plagiando o filme, “Fé de mais não cheira bem”). Como é possível alguém orar e dizer que o “financiador” é uma bênção para a cidade? A verdade é que hoje a cristandade está com a síndrome de Geazi, servo do profeta Eliseu (2Reis 5:20-27). Correndo atrás dos tesouros de Naamã, a cristandade gananciosa (2Reis 5:20) mente e camufla situações para justificar seus pecados (2Reis 5:22); pior, esconde o pecado (2Reis 5:24), mostrando a hipocrisia em que vivem (2Reis 5:25). Desta vez foi a gota d’água, ver um pastor, que é deputado distrital – o que já é incoerente, pois ou é pastor ou deputado – e o presidente da Câmara, orando e pedindo a Deus pelo gestor das
fraudes, chamando-o de “instrumento de bênção para nossas vidas e para a cidade”. Para a cidade de Brasília eu não sei, mas parece que o gestor financeiro do mensalão foi uma “bênção” para outros.
Não é apenas isso (ou tudo isso), mas a Igreja Evangélica no Brasil virou um monstrengo, uma colcha de retalhos, que mistura “alhos com bugalhos”, Bíblia com água e óleo ungido. Os pastores deixaram de ser homens de reconhecida piedade para serem executivos da fé; jogaram no lixo a orientação de Paulo para serem ministros de Cristo, que se ocupassem da leitura da Escritura, “à exortação e ao ensino” (1Timóteo 4:12,13), para serem ministros de si
mesmo, onde a “escritura” agora é auto-ajuda, e a exortação e o ensino viraram barganha de promessas. Não me escandalizo mais, pois o que sinto é uma revolta contra aqueles que “seguiram pelo caminho de Caim, e por causa do lucro se lançaram no erro de Balaão...” (Judas 11).
Por isso não me chamem de “evangélico”, pois este termo implicava numa atitude baseada no Evangelho de Cristo. Mas hoje isso virou um termo jocoso e maldoso. Não quero mais compactuar com pastores que vendem e compram igrejas (isso mesmo!) como se fossem propriedades privadas, investimentos financeiros lucrosos. Não quero mais saber deste evangelicalismo sem ética, sem doutrina e que está mandando milhares para o inferno. Chega deste evangelho de faz-de-conta, em que Jesus é apresentado como um “amigão”, mas nunca como Senhor. Chega deste “evangelho” sem cruz, sem vergonha e mentiroso. Com certeza, Pedro está certo quando afirma pelo Espírito Santo: “... Tais homens têm prazer na luxúria à luz do dia... enganam os inconstantes e têm o coração exercitado na ganância. São malditos. Eles se desviaram, deixando o caminho reto e seguindo o caminho de Balaão, filho de
Beor, que amou o prêmio da injustiça” (2Pedro 2:13-15).
E agora? Onde estão os apóstolos que pedem dinheiro e se envolvem com as maracutaias religiosas? Onde estão aqueles que oram pelo dinheiro sujo e pedem em nome de Deus que os abençoe? Onde estão aqueles que vendem igrejas com membros e tudo mais? Que pedem “trízimo” (não estou brincando), ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo? Onde estão os profetas com suas “profetadas” e palavras “ungidas”? Onde está a Igreja que diz proclamar em alta voz que o Brasil é do Senhor Jesus? Ouçamos Isaías: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que transformam trevas em luz e luz em trevas, e ao amargo em doce, e o doce em amargo!... Por isso a ira do SENHOR acendeu-se contra o seu povo, e o SENHOR estendeu a mão contra ele e o feriu...” (Isaías 5:20,25a).
Aqui não é um julgamento. Que ninguém me venha com a falácia de “Não julgueis para não serdes julgados”, pois isso é um simplismo de que se aproveitam muitos daqueles que são desonestos e usam a Bíblia para justificar suas ações. Diante da injustiça não podemos nos calar, seja ela de um evangélico ou não. Não me chamem de evangélico, pois não quero este evangelho mercadológico. Quero apenas ser cristão, quero apenas seguir a Cristo e viver para Ele.
O autor, Gilson Souto Maior Junior, é pastor sênior da Igreja Batista do Estoril e professor de Antigo Testamento e Hebraico da Faculdade Teológica Batista de Bauru - Fateo
Jornal da Cidade
Não estou brincando! A indignação toma conta de meu ser, pois não dá mais. Evangélico no Brasil virou sinônimo de movimento financeiro religioso, algo meio sem ética – ou totalmente se preferir – em que se rouba e depois ora pedindo perdão a Deus. O “mensalão” de Brasília revela não apenas o que há de pior na política brasileira, mas algo cheira mal na fé evangélica também (ou plagiando o filme, “Fé de mais não cheira bem”). Como é possível alguém orar e dizer que o “financiador” é uma bênção para a cidade? A verdade é que hoje a cristandade está com a síndrome de Geazi, servo do profeta Eliseu (2Reis 5:20-27). Correndo atrás dos tesouros de Naamã, a cristandade gananciosa (2Reis 5:20) mente e camufla situações para justificar seus pecados (2Reis 5:22); pior, esconde o pecado (2Reis 5:24), mostrando a hipocrisia em que vivem (2Reis 5:25). Desta vez foi a gota d’água, ver um pastor, que é deputado distrital – o que já é incoerente, pois ou é pastor ou deputado – e o presidente da Câmara, orando e pedindo a Deus pelo gestor das
fraudes, chamando-o de “instrumento de bênção para nossas vidas e para a cidade”. Para a cidade de Brasília eu não sei, mas parece que o gestor financeiro do mensalão foi uma “bênção” para outros.
Não é apenas isso (ou tudo isso), mas a Igreja Evangélica no Brasil virou um monstrengo, uma colcha de retalhos, que mistura “alhos com bugalhos”, Bíblia com água e óleo ungido. Os pastores deixaram de ser homens de reconhecida piedade para serem executivos da fé; jogaram no lixo a orientação de Paulo para serem ministros de Cristo, que se ocupassem da leitura da Escritura, “à exortação e ao ensino” (1Timóteo 4:12,13), para serem ministros de si
mesmo, onde a “escritura” agora é auto-ajuda, e a exortação e o ensino viraram barganha de promessas. Não me escandalizo mais, pois o que sinto é uma revolta contra aqueles que “seguiram pelo caminho de Caim, e por causa do lucro se lançaram no erro de Balaão...” (Judas 11).
Por isso não me chamem de “evangélico”, pois este termo implicava numa atitude baseada no Evangelho de Cristo. Mas hoje isso virou um termo jocoso e maldoso. Não quero mais compactuar com pastores que vendem e compram igrejas (isso mesmo!) como se fossem propriedades privadas, investimentos financeiros lucrosos. Não quero mais saber deste evangelicalismo sem ética, sem doutrina e que está mandando milhares para o inferno. Chega deste evangelho de faz-de-conta, em que Jesus é apresentado como um “amigão”, mas nunca como Senhor. Chega deste “evangelho” sem cruz, sem vergonha e mentiroso. Com certeza, Pedro está certo quando afirma pelo Espírito Santo: “... Tais homens têm prazer na luxúria à luz do dia... enganam os inconstantes e têm o coração exercitado na ganância. São malditos. Eles se desviaram, deixando o caminho reto e seguindo o caminho de Balaão, filho de
Beor, que amou o prêmio da injustiça” (2Pedro 2:13-15).
E agora? Onde estão os apóstolos que pedem dinheiro e se envolvem com as maracutaias religiosas? Onde estão aqueles que oram pelo dinheiro sujo e pedem em nome de Deus que os abençoe? Onde estão aqueles que vendem igrejas com membros e tudo mais? Que pedem “trízimo” (não estou brincando), ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo? Onde estão os profetas com suas “profetadas” e palavras “ungidas”? Onde está a Igreja que diz proclamar em alta voz que o Brasil é do Senhor Jesus? Ouçamos Isaías: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que transformam trevas em luz e luz em trevas, e ao amargo em doce, e o doce em amargo!... Por isso a ira do SENHOR acendeu-se contra o seu povo, e o SENHOR estendeu a mão contra ele e o feriu...” (Isaías 5:20,25a).
Aqui não é um julgamento. Que ninguém me venha com a falácia de “Não julgueis para não serdes julgados”, pois isso é um simplismo de que se aproveitam muitos daqueles que são desonestos e usam a Bíblia para justificar suas ações. Diante da injustiça não podemos nos calar, seja ela de um evangélico ou não. Não me chamem de evangélico, pois não quero este evangelho mercadológico. Quero apenas ser cristão, quero apenas seguir a Cristo e viver para Ele.
O autor, Gilson Souto Maior Junior, é pastor sênior da Igreja Batista do Estoril e professor de Antigo Testamento e Hebraico da Faculdade Teológica Batista de Bauru - Fateo
Libertados Pelo Perdão
"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também
vosso Pai celestial vos perdoará a vós" (Mateus 6:14).
Um grande passo que podemos dar para uma vida abençoada é
"apagar" todas as mágoas e ressentimentos do passado. Quando
perdoamos àqueles que nos feriram, alegramos a sua vida e
libertamos o nosso coração para a felicidade em Cristo.
Autor: Paulo Barbosa
vosso Pai celestial vos perdoará a vós" (Mateus 6:14).
Um grande passo que podemos dar para uma vida abençoada é
"apagar" todas as mágoas e ressentimentos do passado. Quando
perdoamos àqueles que nos feriram, alegramos a sua vida e
libertamos o nosso coração para a felicidade em Cristo.
Autor: Paulo Barbosa
Sobe para oito número de igrejas cristãs atacadas na Malásia. Governo condena ataques
Já chega a oito o número de igrejas cristãs atacadas com bombas e pichações na Malásia nos três últimos dias, em meio a polêmica sobre o direito dos cristãos de escrever a palavra Alá em um país majoritariamente muçulmano.
Segundo o ministro do Interior, Hishammuddin Hussein, o último ataque aconteceu neste sábado (9) no estado Sarawak, na ilha de Bornéu, onde artefatos incendiários foram lançados contra o muro de uma igreja.
Trata-se do primeiro ataque ocorrido no leste da Malásia, uma região onde os cristãos costumam rezar no idioma malaio e utilizam o termo "Alá" para se referir a Deus.
Também neste domingo (10) duas igrejas foram atacadas com bombas incendiárias no estado de Perak, que causaram danos leves, enquanto em Malaca um prédio cristão amanheceu com manchas de pintura preta em sua parede principal.
O ministro do Interior assegurou que "tudo está sob controle" e acusou a "os meios de imprensa estrangeiros" de exagerar a notícia.
No sábado, outra igreja luterana foi atacada em Kuala Lumpur enquanto na sexta-feira uma igreja protestante foi incendiada e outras duas danificadas, também pela explosão de garrafas com combustível, que não causaram feridos.
Os fiéis das igrejas afetadas puderam assistir à missa no sábado (9) sem contratempos, exceto os paroquianos da Metro Tabernacle, cujo primeiro andar ficou completamente destroçado pela ação das chamas após ser atacada na sexta-feira.
O primeiro-ministro da Malásia, Najhib Razak, assegurou depois dos primeiros ataques que tinha ordenado às forças de segurança que colocassem um fim a eles, já que, segundo disse, colocavam em risco a "harmonia racial".
Depois das orações de sexta (8), milhares de pessoas foram à principal mesquita de Kuala Lumpur para pedir que seja proibida a citação a Alá aos não-muçulmanos.
Com os ataques foi criada uma onda de inquietação entre a minoria cristã e a maioria muçulmana Malay. Cerca de 9% dos 28 milhões de habitantes da Malásia são cristãos, boa parte deles de etnia chinesa ou indiana. Os muçulmanos correspondem a 60% da população. "Os cidadãos da Malásia estão agora vivendo com medo de uma briga racial, depois dos ataques às igrejas e do aumento do tom dos islâmicos ortodoxos no país", disse Charles Santiago, membro oposicionista do Parlamento malásio
Alá
Os muçulmanos estão enfurecidos com a decisão da Suprema Corte, em 31 de dezembro, de anular a proibição imposta pelo governo ao uso da palavra "Alá" pelos católicos romanos para referirem-se a seu Deus na edição em língua malásia de seu principal jornal, o Herald. A decisão da justiça também se aplica ao uso da palavra em Bíblias. O governo apelou da decisão judicial.
O Alto Tribunal da Malásia suspendeu na quarta-feira (6) a autorização concedida na semana anterior ao jornal católico local "Herald Weekly" para escrever o nome Alá, depois que o governo evocou a ameaça de tensões interreligiosas em um país de população majoritariamente muçulmana. Segundo o governo, a palavra árabe alá é exclusiva da fé muçulmana.
O "Herald Weekly" é publicado em quatro idiomas e tem uma tiragem de 14 mil exemplares, em um país que conta com 850 mil católicos, mas cuja população é de 60% de muçulmanos.
A Malásia é frequentemente considerada um modelo para outros países islâmicos pelo seu desenvolvimento econômico, sociedade progressista e coexistência pacífica entre a maioria malasiana e as minorias chinesa e indiana, que são cristãos budistas e hindus.
O país é predominantemente muçulmana e malaia, mas há significativas minorias étnicas chinesas e indianas que seguem principalmente o cristianismo, o budismo e o hinduísmo.
Governo da Malásia condena ataques a igrejas por uso do termo Alá
O governo da Malásia condenou os ataques contra ao menos oito igrejas cristãs e tentou demonstrar aos governos estrangeiros seu comprometimento com a liberdade religiosa das minorias. Os ataques, ocorridos nos últimos três dias, foram motivados por uma decisão judicial sobre o uso do termo Alá por um jornal católico do país majoritariamente muçulmano.
Os ataques sem precedentes não deixaram vítimas, mas criaram grande tensão entre as minorias cristãs e a maioria muçulmana malasiana --rompendo com a boa imagem do país de um país muçulmano moderado e levantando questões sobre sua estabilidade política.
Os ataques, que começaram na sexta-feira, foram aparentemente motivados pela decisão da Alta Corte, em 31 de dezembro, que derrubou o banimento federal do uso da palavra Alá por católicos romanos para se referirem ao seu Deus na edição em malaio de seu principal jornal, "Herald Weekly".
A decisão se aplica ainda à Bíblia em malaio, que teve 10 mil exemplares confiscados recentemente pelo governo por este mesmo motivo. O governo apelou ao veredicto.
Nesta segunda-feira, o Ministério de Interior realizou uma reunião de uma hora com cerca de 70 diplomatas estrangeiros para garantir a eles que a situação está sob controle. O ministério falou ainda que protegerá a "santidade" da diversidade das religiões do país e disse que a polícia aumentará as patrulhas nas igrejas e mesquitas no país.
O ministério disse que os ataques foram realizados por extremistas que querem enfraquecer o comprometimento nacional com a harmonia racial --uma das questões centrais para os investidores estrangeiros.
Fonte: Folha Online e Estadão
Segundo o ministro do Interior, Hishammuddin Hussein, o último ataque aconteceu neste sábado (9) no estado Sarawak, na ilha de Bornéu, onde artefatos incendiários foram lançados contra o muro de uma igreja.
Trata-se do primeiro ataque ocorrido no leste da Malásia, uma região onde os cristãos costumam rezar no idioma malaio e utilizam o termo "Alá" para se referir a Deus.
Também neste domingo (10) duas igrejas foram atacadas com bombas incendiárias no estado de Perak, que causaram danos leves, enquanto em Malaca um prédio cristão amanheceu com manchas de pintura preta em sua parede principal.
O ministro do Interior assegurou que "tudo está sob controle" e acusou a "os meios de imprensa estrangeiros" de exagerar a notícia.
No sábado, outra igreja luterana foi atacada em Kuala Lumpur enquanto na sexta-feira uma igreja protestante foi incendiada e outras duas danificadas, também pela explosão de garrafas com combustível, que não causaram feridos.
Os fiéis das igrejas afetadas puderam assistir à missa no sábado (9) sem contratempos, exceto os paroquianos da Metro Tabernacle, cujo primeiro andar ficou completamente destroçado pela ação das chamas após ser atacada na sexta-feira.
O primeiro-ministro da Malásia, Najhib Razak, assegurou depois dos primeiros ataques que tinha ordenado às forças de segurança que colocassem um fim a eles, já que, segundo disse, colocavam em risco a "harmonia racial".
Depois das orações de sexta (8), milhares de pessoas foram à principal mesquita de Kuala Lumpur para pedir que seja proibida a citação a Alá aos não-muçulmanos.
Com os ataques foi criada uma onda de inquietação entre a minoria cristã e a maioria muçulmana Malay. Cerca de 9% dos 28 milhões de habitantes da Malásia são cristãos, boa parte deles de etnia chinesa ou indiana. Os muçulmanos correspondem a 60% da população. "Os cidadãos da Malásia estão agora vivendo com medo de uma briga racial, depois dos ataques às igrejas e do aumento do tom dos islâmicos ortodoxos no país", disse Charles Santiago, membro oposicionista do Parlamento malásio
Alá
Os muçulmanos estão enfurecidos com a decisão da Suprema Corte, em 31 de dezembro, de anular a proibição imposta pelo governo ao uso da palavra "Alá" pelos católicos romanos para referirem-se a seu Deus na edição em língua malásia de seu principal jornal, o Herald. A decisão da justiça também se aplica ao uso da palavra em Bíblias. O governo apelou da decisão judicial.
O Alto Tribunal da Malásia suspendeu na quarta-feira (6) a autorização concedida na semana anterior ao jornal católico local "Herald Weekly" para escrever o nome Alá, depois que o governo evocou a ameaça de tensões interreligiosas em um país de população majoritariamente muçulmana. Segundo o governo, a palavra árabe alá é exclusiva da fé muçulmana.
O "Herald Weekly" é publicado em quatro idiomas e tem uma tiragem de 14 mil exemplares, em um país que conta com 850 mil católicos, mas cuja população é de 60% de muçulmanos.
A Malásia é frequentemente considerada um modelo para outros países islâmicos pelo seu desenvolvimento econômico, sociedade progressista e coexistência pacífica entre a maioria malasiana e as minorias chinesa e indiana, que são cristãos budistas e hindus.
O país é predominantemente muçulmana e malaia, mas há significativas minorias étnicas chinesas e indianas que seguem principalmente o cristianismo, o budismo e o hinduísmo.
Governo da Malásia condena ataques a igrejas por uso do termo Alá
O governo da Malásia condenou os ataques contra ao menos oito igrejas cristãs e tentou demonstrar aos governos estrangeiros seu comprometimento com a liberdade religiosa das minorias. Os ataques, ocorridos nos últimos três dias, foram motivados por uma decisão judicial sobre o uso do termo Alá por um jornal católico do país majoritariamente muçulmano.
Os ataques sem precedentes não deixaram vítimas, mas criaram grande tensão entre as minorias cristãs e a maioria muçulmana malasiana --rompendo com a boa imagem do país de um país muçulmano moderado e levantando questões sobre sua estabilidade política.
Os ataques, que começaram na sexta-feira, foram aparentemente motivados pela decisão da Alta Corte, em 31 de dezembro, que derrubou o banimento federal do uso da palavra Alá por católicos romanos para se referirem ao seu Deus na edição em malaio de seu principal jornal, "Herald Weekly".
A decisão se aplica ainda à Bíblia em malaio, que teve 10 mil exemplares confiscados recentemente pelo governo por este mesmo motivo. O governo apelou ao veredicto.
Nesta segunda-feira, o Ministério de Interior realizou uma reunião de uma hora com cerca de 70 diplomatas estrangeiros para garantir a eles que a situação está sob controle. O ministério falou ainda que protegerá a "santidade" da diversidade das religiões do país e disse que a polícia aumentará as patrulhas nas igrejas e mesquitas no país.
O ministério disse que os ataques foram realizados por extremistas que querem enfraquecer o comprometimento nacional com a harmonia racial --uma das questões centrais para os investidores estrangeiros.
Fonte: Folha Online e Estadão
Kaká defende dízimo e diz que nunca foi a festas de Ronaldo
Membro da Igreja Renascer, Kaká é um dos jogadores que mais defendem a vida religiosa no mundo. Em entrevista ao jornal As, o camisa 8 do Real Madrid afirma que doa parte de seu salário à comunidade evangélica e segue à risca os ensinamentos bíblicos tanto no trabalho quanto nas horas vagas.
Destaque da Seleção Brasileira, ele também se diz avesso a festas, como as do amigo Ronaldo, hoje no Corinthians.
Sobre o dízimo, Kaká diz que a ação "é um mandamento bíblico. Não é uma parte do meu contrato, é uma parte de tudo que tenho, do meu tempo... Uma parte de tudo é para Deus. Todos os dias eu rezo e leio a Bíblia. Sou muito radical com meus valores e não os troco por nada".
Casado e pai de um filho, Kaká se vê como um homem caseiro, mas que gosta também de sair com os amigos - exceto para danceterias. "Sou jovem, gosto de ir a restaurantes, cinemas, enfim, coisas normais. Só não gosto de discotecas. No final da temporada, se ganharmos algo, vamos comemorar. Durante o ano, não", afirma.
Por ser avesso a casas noturnas, Kaká diz que até hoje não foi a festas de Ronaldo, com quem nutre um bom relacionamento desde os tempos de Seleção. "Nunca tive essa grande oportunidade (risos)", brinca o jogador, que chegou a convidar o corintiano para cultos da Igreja Renascer, no ano passado.
A igreja, fundada por Estevam Hernandes e por sua mulher, Sônia, ficou mais conhecida com a prisão de seus dois líderes, em Miami, por tentarem entrar nos Estados Unidos com uma quantia em dinheiro maior do que a permitida, em dezembro de 2006.
Fonte: Terra
Destaque da Seleção Brasileira, ele também se diz avesso a festas, como as do amigo Ronaldo, hoje no Corinthians.
Sobre o dízimo, Kaká diz que a ação "é um mandamento bíblico. Não é uma parte do meu contrato, é uma parte de tudo que tenho, do meu tempo... Uma parte de tudo é para Deus. Todos os dias eu rezo e leio a Bíblia. Sou muito radical com meus valores e não os troco por nada".
Casado e pai de um filho, Kaká se vê como um homem caseiro, mas que gosta também de sair com os amigos - exceto para danceterias. "Sou jovem, gosto de ir a restaurantes, cinemas, enfim, coisas normais. Só não gosto de discotecas. No final da temporada, se ganharmos algo, vamos comemorar. Durante o ano, não", afirma.
Por ser avesso a casas noturnas, Kaká diz que até hoje não foi a festas de Ronaldo, com quem nutre um bom relacionamento desde os tempos de Seleção. "Nunca tive essa grande oportunidade (risos)", brinca o jogador, que chegou a convidar o corintiano para cultos da Igreja Renascer, no ano passado.
A igreja, fundada por Estevam Hernandes e por sua mulher, Sônia, ficou mais conhecida com a prisão de seus dois líderes, em Miami, por tentarem entrar nos Estados Unidos com uma quantia em dinheiro maior do que a permitida, em dezembro de 2006.
Fonte: Terra
Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança morreu em tremor no Haiti
Médica pediatra e sanitarista, Zilda Arns era fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa. A Pastoral da Criança é um órgão de Ação Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Exército brasileiro divulgou nomes de 4 militares mortos.
A médica pediatra e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, morreu vítima do terremoto de 7 graus de magnitude que atingiu o Haiti nesta terça-feira, confirmou nesta quarta-feira o irmão de Arns, Flávio José Arns, senador do PSDB (PR). A informação foi confirmada também pelo ministro de Defesa do Brasil, Nelson Jobim, e pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
A senadora Ideli Salvatti já havia dito mais cedo que Arns estava entre as vítimas do tremor, após participar da reunião, em Brasília, sobre a situação dos brasileiros no país.
A senadora Salvatti, do PT (SC), disse que assessores do planalto informaram durante a reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que Arns estava na rua quando o tremor ocorreu e que morreu em consequência da tragédia.
Segundo o gabinete do senador, a morte de Arns foi informada à família por Gilberto Carvalho, assessor da Presidência. Flavio Arns embarcou na manhã desta quarta-feira para o Haiti com o ministro Jobim.
Médica pediatra e sanitarista, Arns, 75, fundou e coordena a Pastoral da Criança no Brasil, órgão de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Lula discute a situação dos brasileiros no país com os ministros Nelson Jobim e Celso Amorim. Jobim deve seguir ainda nesta quarta-feira para a capital haitiana, Porto Príncipe, em avião da Força Aérea, para acompanhar no local o desenvolvimento da tragédia.
Brasileiros
O general de brigada do Exército brasileiro Carlos Alberto Neiva Barcellos confirmou nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa no quartel-general em Brasília, a morte de quatro militares brasileiros no tremor.
"É possível que tenhamos mais mortes", afirmou nesta quarta-feira o coronel Eduardo Cypriano, subchefe da comunicação do Exército.
De acordo com Barcellos, as quatro vítimas são: o sargento Davi Ramos de Lima, o tenente Bruno Ribeiro Mário e os soldados Antônio José Anacleto e Tiago Anaya Detimermani. Todos os militares seriam membros do 5º batalhão de infantaria-leve das forças brasileiras no Haiti.
Segundo o centro de comunicação do Exército, as mortes ocorreram fora da base do comando do batalhão do Exército brasileiro no Haiti, cujo prédio não sofreu grandes estragos.
Ao menos outros dez militares ficaram feridos devido o tremor, de acordo com Barcellos. Entre eles, estão: o tenente coronel Alexandre José dos Santos, o capitão Renan Rodrigues de Oliveira, o sargento Danilo do Nascimento de Oliveira, o cabo Eugênio Pesaresi Neto e o soldado Welington Soares Magalhães Neto.
Muitos civis estão à procura da sede militar para obter refúgio após o terremoto. Segundo o general, o comandante do Exército brasileiro Enzo Martins Peri será enviado ao país. Barcellos não confirmou se posteriormente o Exército enviará uma missão para o Haiti.
Há escombros por toda a parte na capital Porto Príncipe, o que impede que carros circulem pela cidade. O incidente comprometeu os sistemas de telefonia fixa e de celular, dificultando o repasse de informações.
Não há energia elétrica na capital, o que tornou as buscas ainda mais difíceis e comprometeu a avaliação dos danos do terremoto nesta madrugada. Segundo o Centro de Comunicação Social do Exército, muitos habitantes de Porto Príncipe estão buscando refúgio na base do Comando do Batalhão Brasileiro, menos atingida pelos abalos.
O Brasil tem 1.266 militares na Força de Paz da ONU, a Minustah, dos quais 250 são da engenharia do Exército. Os militares já tiveram participação no socorro às vítimas dos furacões de 2004 e de 2008, que atingiram o Haiti.
A força foi trazida ao país depois de uma sangrenta rebelião em 2004, que seguiu décadas de violência e pobreza. A missão é liderada pelas tropas brasileiras.
Mais vítimas
Uma fonte militar, citada pela agência de notícias France Presse, disse que três soldados jordanianos da missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) morreram no terremoto e outros 21 ficaram feridos.
Eles foram identificados como os majores Atta Issa Hussein e Ashraf Ali Jayus e o cabo Raed Faraj Kal-Khawaldeh. A mesma fonte afirmou que nenhum dos 21 feridos corre risco de morte.
A imprensa estatal chinesa informou que pelo menos oito soldados chineses foram soterrados, e que outros dez estão desaparecidos.
O chanceler francês, Bernard Kouchner, afirmou em pronunciamento nesta quarta-feira que um dos funcionários da embaixada do país no Haiti ficou gravemente ferido.
Jornalistas da agência Associated Press descrevem danos graves e generalizados pelas ruas, onde sangue e corpos podem ser vistos. Segundo a agência, dezenas de milhares de pessoas estão desabrigadas. A rede de TV CNN informou que possui imagens de mortos pelas ruas da capital haitiana, mas que são muito fortes para exibição.
Danos
Mesmo prédios importantes como o palácio presidencial e a sede da missão da ONU não resistiram e sofreram sérios danos. O subsecretário-geral para Operações de Paz da ONU, Alain Le Roy, disse em um comunicado divulgado em Nova York que a sede da missão sofreu graves danos, juntamente com outras instalações das Nações Unidas e que um grande número de pessoas que trabalham para a organização continuava desaparecido.
Há relatos de casas que caíram de barrancos e de um hotel de luxo que teria desabado, soterrando 200 pessoas. Repórteres e testemunhas relatam grande destruição e cenas sangrentas na capital, Porto Príncipe.
As comunicações foram em grande parte interrompidas, tornando impossível obter um quadro completo sobre os danos, enquanto vários tremores que se seguiram ao grande sismo continuaram a assustar a população do país, onde muitas construções são precárias. A eletricidade foi cortada em alguns lugares.
Os embaixadores do Haiti no México e nos Estados Unidos informaram que o presidente René Préval está vivo, apesar do colapso do palácio presidencial
"A situação é muito grave", especialmente nos bairros mais populares, disse Manuel durante uma entrevista coletiva de no Ministério das Relações Exteriores do México, após conversar com o vice-chanceler mexicano, Salvador Beltrán.
Fonte: Folha Online
A médica pediatra e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, morreu vítima do terremoto de 7 graus de magnitude que atingiu o Haiti nesta terça-feira, confirmou nesta quarta-feira o irmão de Arns, Flávio José Arns, senador do PSDB (PR). A informação foi confirmada também pelo ministro de Defesa do Brasil, Nelson Jobim, e pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
A senadora Ideli Salvatti já havia dito mais cedo que Arns estava entre as vítimas do tremor, após participar da reunião, em Brasília, sobre a situação dos brasileiros no país.
A senadora Salvatti, do PT (SC), disse que assessores do planalto informaram durante a reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que Arns estava na rua quando o tremor ocorreu e que morreu em consequência da tragédia.
Segundo o gabinete do senador, a morte de Arns foi informada à família por Gilberto Carvalho, assessor da Presidência. Flavio Arns embarcou na manhã desta quarta-feira para o Haiti com o ministro Jobim.
Médica pediatra e sanitarista, Arns, 75, fundou e coordena a Pastoral da Criança no Brasil, órgão de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Lula discute a situação dos brasileiros no país com os ministros Nelson Jobim e Celso Amorim. Jobim deve seguir ainda nesta quarta-feira para a capital haitiana, Porto Príncipe, em avião da Força Aérea, para acompanhar no local o desenvolvimento da tragédia.
Brasileiros
O general de brigada do Exército brasileiro Carlos Alberto Neiva Barcellos confirmou nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa no quartel-general em Brasília, a morte de quatro militares brasileiros no tremor.
"É possível que tenhamos mais mortes", afirmou nesta quarta-feira o coronel Eduardo Cypriano, subchefe da comunicação do Exército.
De acordo com Barcellos, as quatro vítimas são: o sargento Davi Ramos de Lima, o tenente Bruno Ribeiro Mário e os soldados Antônio José Anacleto e Tiago Anaya Detimermani. Todos os militares seriam membros do 5º batalhão de infantaria-leve das forças brasileiras no Haiti.
Segundo o centro de comunicação do Exército, as mortes ocorreram fora da base do comando do batalhão do Exército brasileiro no Haiti, cujo prédio não sofreu grandes estragos.
Ao menos outros dez militares ficaram feridos devido o tremor, de acordo com Barcellos. Entre eles, estão: o tenente coronel Alexandre José dos Santos, o capitão Renan Rodrigues de Oliveira, o sargento Danilo do Nascimento de Oliveira, o cabo Eugênio Pesaresi Neto e o soldado Welington Soares Magalhães Neto.
Muitos civis estão à procura da sede militar para obter refúgio após o terremoto. Segundo o general, o comandante do Exército brasileiro Enzo Martins Peri será enviado ao país. Barcellos não confirmou se posteriormente o Exército enviará uma missão para o Haiti.
Há escombros por toda a parte na capital Porto Príncipe, o que impede que carros circulem pela cidade. O incidente comprometeu os sistemas de telefonia fixa e de celular, dificultando o repasse de informações.
Não há energia elétrica na capital, o que tornou as buscas ainda mais difíceis e comprometeu a avaliação dos danos do terremoto nesta madrugada. Segundo o Centro de Comunicação Social do Exército, muitos habitantes de Porto Príncipe estão buscando refúgio na base do Comando do Batalhão Brasileiro, menos atingida pelos abalos.
O Brasil tem 1.266 militares na Força de Paz da ONU, a Minustah, dos quais 250 são da engenharia do Exército. Os militares já tiveram participação no socorro às vítimas dos furacões de 2004 e de 2008, que atingiram o Haiti.
A força foi trazida ao país depois de uma sangrenta rebelião em 2004, que seguiu décadas de violência e pobreza. A missão é liderada pelas tropas brasileiras.
Mais vítimas
Uma fonte militar, citada pela agência de notícias France Presse, disse que três soldados jordanianos da missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) morreram no terremoto e outros 21 ficaram feridos.
Eles foram identificados como os majores Atta Issa Hussein e Ashraf Ali Jayus e o cabo Raed Faraj Kal-Khawaldeh. A mesma fonte afirmou que nenhum dos 21 feridos corre risco de morte.
A imprensa estatal chinesa informou que pelo menos oito soldados chineses foram soterrados, e que outros dez estão desaparecidos.
O chanceler francês, Bernard Kouchner, afirmou em pronunciamento nesta quarta-feira que um dos funcionários da embaixada do país no Haiti ficou gravemente ferido.
Jornalistas da agência Associated Press descrevem danos graves e generalizados pelas ruas, onde sangue e corpos podem ser vistos. Segundo a agência, dezenas de milhares de pessoas estão desabrigadas. A rede de TV CNN informou que possui imagens de mortos pelas ruas da capital haitiana, mas que são muito fortes para exibição.
Danos
Mesmo prédios importantes como o palácio presidencial e a sede da missão da ONU não resistiram e sofreram sérios danos. O subsecretário-geral para Operações de Paz da ONU, Alain Le Roy, disse em um comunicado divulgado em Nova York que a sede da missão sofreu graves danos, juntamente com outras instalações das Nações Unidas e que um grande número de pessoas que trabalham para a organização continuava desaparecido.
Há relatos de casas que caíram de barrancos e de um hotel de luxo que teria desabado, soterrando 200 pessoas. Repórteres e testemunhas relatam grande destruição e cenas sangrentas na capital, Porto Príncipe.
As comunicações foram em grande parte interrompidas, tornando impossível obter um quadro completo sobre os danos, enquanto vários tremores que se seguiram ao grande sismo continuaram a assustar a população do país, onde muitas construções são precárias. A eletricidade foi cortada em alguns lugares.
Os embaixadores do Haiti no México e nos Estados Unidos informaram que o presidente René Préval está vivo, apesar do colapso do palácio presidencial
"A situação é muito grave", especialmente nos bairros mais populares, disse Manuel durante uma entrevista coletiva de no Ministério das Relações Exteriores do México, após conversar com o vice-chanceler mexicano, Salvador Beltrán.
Fonte: Folha Online
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