O Ministério Público Estadual (MPE) vai pedir à Justiça o bloqueio dos bens e de contas bancárias de empresas e dos acusados de integrar suposto esquema montado pela Igreja Universal do Reino de Deus para aplicar o dinheiro obtido com doações de fiéis no enriquecimento pessoal de seus dirigentes.
A medida deve ser tomada no Brasil e nos Estados Unidos.
Na avaliação dos promotores, o sucesso do pedido dependerá do resultado das quebras de sigilo solicitadas na semana passada ao Departamento de Justiça norte-americano. Estão na mira do MPE o bispo Edir Macedo, líder e fundador da Universal, além de nove dirigentes e empresas ligadas à igreja. A promotoria de Nova York abriu nesta semana investigação sobre o caso.
No pedido encaminhado à Justiça norte-americana, os promotores pedem uma devassa em 15 contas atribuídas a integrantes da Universal em Nova York, Jacksonville e Miami. O MPE considera que, para dar continuidade às investigações na esfera cível, é necessário conseguir o congelamento de bens e quebra de sigilo de 1º de janeiro de 1992 até os dias atuais.
Segundo os promotores, as empresas movimentaram recursos que acabaram utilizados, por exemplo, na compra da TV Record do Rio, adquirida por US$ 20 milhões. O dinheiro, diz o MPE, passou por duas contas bancárias abertas em agências do Banco Holandês Unido (ABN AMRO Bank), em Miami e Nova York. Os promotores afirmam ainda que, em 1992, a Investholding remeteu ao Brasil US$ 6 milhões.
Fonte: Estadão
A medida deve ser tomada no Brasil e nos Estados Unidos.
Na avaliação dos promotores, o sucesso do pedido dependerá do resultado das quebras de sigilo solicitadas na semana passada ao Departamento de Justiça norte-americano. Estão na mira do MPE o bispo Edir Macedo, líder e fundador da Universal, além de nove dirigentes e empresas ligadas à igreja. A promotoria de Nova York abriu nesta semana investigação sobre o caso.
No pedido encaminhado à Justiça norte-americana, os promotores pedem uma devassa em 15 contas atribuídas a integrantes da Universal em Nova York, Jacksonville e Miami. O MPE considera que, para dar continuidade às investigações na esfera cível, é necessário conseguir o congelamento de bens e quebra de sigilo de 1º de janeiro de 1992 até os dias atuais.
Segundo os promotores, as empresas movimentaram recursos que acabaram utilizados, por exemplo, na compra da TV Record do Rio, adquirida por US$ 20 milhões. O dinheiro, diz o MPE, passou por duas contas bancárias abertas em agências do Banco Holandês Unido (ABN AMRO Bank), em Miami e Nova York. Os promotores afirmam ainda que, em 1992, a Investholding remeteu ao Brasil US$ 6 milhões.
Fonte: Estadão
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