quinta-feira, 15 de abril de 2010

Para Refletir...



Falta De Conhecimento

"Jesus, porém, lhes respondeu: Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22:29);

Uma pesquisa do Gallup, há alguns anos, mostrava que sessenta por cento dos americanos não sabiam o que era "Trindade Santa". Sessenta e seis por cento não sabiam quem havia pregado o "Sermão da Montanha" e Setenta e nove por cento eram incapazes de citar sequer um profeta do Velho Testamento. Quando pessoas são questionadas sobre a Bíblia, em rádio e televisão, é desconcertante ver a falta de conhecimento sobre o assunto. Alguns se mostram quase tão confusos quanto o menino que escreveu em sua folha de teste: "As epístolas eram as mulheres dos apóstolos e Sodoma e
Gomorra eram marido e mulher".


E nós, cristãos, temos sido diferentes dessa pesquisa? Temos buscado a Deus e o conhecimento de Sua Palavra? Temos usado Seus ensinos para viver de maneira abundante e feliz?


Muitas vezes dizemos que somos filhos de Deus, vamos à igreja nos finais de semana, até acompanhamos alguns hinos que são cantados e... mais nada! Ignoramos completamente a palavra ensinada, não lemos e, às vezes, nem temos uma Bíblia para estudar, não nos preocupamos com o testemunho e
o brilho que deveria marcar a nossa presença em todos os lugares, vivemos uma vida de aparência e , mesmo assim, apenas nos horários de reunião.


É essa a verdadeira vida cristã? É essa a vida dos que desejam conquistar grandes vitórias? É assim que deve proceder aqueles que Deus colocou na terra como Seus representantes?


O cristão precisa conhecer bem o "manual de fé" que o Senhor lhe deixou. É nas Sagradas Escrituras que encontramos as respostas para nossas dúvidas e inquietudes. É ali que aprenderemos a confiar no Salvador e seguir suas pisadas em direção à perfeita felicidade e a vida eterna.
 

Quem desconhece a Bíblia também desconhece o Deus da Bíblia. E se não O conhece, não encontrará oportunidade de buscá-lo e receber o bálsamo que Ele tem preparado para cada uma de nossas necessidades espirituais.


Leia a Bíblia e desfrute das incontáveis bênçãos que Deus tem para você.

Fonte: Ministério Para Refletir

A Importância da Doutrina

Rev. Ronald Hanko



A doutrina não mais é altamente estimada. Em muitas igrejas evangélicas, há uma tamanha ignorância de doutrina que até mesmo os fundamentos do Cristianismo não são bem conhecidos. Mesmo em igrejas que permanecem fiéis em seu ensino e pregação, há freqüentemente pouco interesse em aprender e entender doutrina. Os jovens ficam, na maior parte, entediados com ela, e os seus anciões ficam contentes com um conhecimento superficial das doutrinas da fé Reformada.
Muito freqüentemente o sintoma dessa carência de doutrina é uma constante agitação por pregação e ensino mais "prático," juntamente com uma grande ênfase na liturgia e outras partes do culto de adoração, até que o sermão fique totalmente comprimido. Da parte dos pregadores, encontramos menos e menos exposição bíblica e mais e mais ilustrações, historinhas e entretenimento.
Sintomático da indiferença doutrinária na vida privada do povo de Deus é o completo desinteresse em ler bons livros e periódicos Reformados. Em alguns casos, esses são comprados, mas não lidos; em outros, não há interesse suficiente nem mesmo para comprá-los. Se alguma leitura é feita, ela é superficial, na maioria das vezes do tipo "como conseguir …" Quase nada de substância é lido, e a maioria consideraria um livro de doutrina muito profundo a despeito do fato que seus pais e avós, que tinham bem menos educação, não somente foram capazes de ler teologia, mas ler extensamente e muito bem.
Se a igreja e a vida do povo de Deus hão de ser resgatados da superficialidade, do declínio, e de todas as tribulações que nos afligem hoje, deve haver um retorno à doutrina. Como prova, não precisamos ir mais longe que a grande Reforma do século dezesseis. Acima de tudo, a Reforma foi um retorno à doutrina—às doutrinas da justificação pela fé somente, da graça soberana, da igreja, e dos sacramentos. Sem um interresse em doutrina ou um retorno a ela, não podemos nem mesmo esperar um reavivamento e renovação na igreja.
Em II Timóteo 3:16-17 a Palavra de Deus nos diz que a Escritura é proveitosa para muitas coisas, mas para doutrina em primeiro lugar. De fato, se não nos ensinasse primeiro a doutrina, ela não seria proveitosa para repreensão, correção e educação na justiça. Para tudo isso, a doutrina não é apenas primária, mas também fundacional.
A Escritura enfatiza a importância da doutrina de outras formas. Aprendemos de João 17:3 que o conhecimento de Deus e de Jesus Cristo é a vida eterna. Nada é mais importante que isso. A doutrina, propriamente ensinada, entendida e crida, é esse conhecimento de Deus e de seu Filho. Esse é o ensino de toda a Escritura. "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" (João 5:39).
Portanto, prestemos atenção à doutrina. Ela não é a província apenas dos teólogos, mas de todo aquele que deseja a vida eterna. Não deixemos a doutrina de lado em interesse de assuntos mais "práticos," mas entendamos que a doutrina repreende, corrige e ensina o caminho da justiça. Sobretudo, ela nos coloca face a face com o próprio Deus vivo, em quem vivemos, nos movemos e temos a nossa existência. Ficar sem doutrina é ficar sem Deus.

Fonte (original): Doctrine according to Godliness, Ronald Hanko, Reformed Free Publishing Association, pp. 3-4.

Ovelhas-Marionetes

VEJO MULTIDÕES COMO OVELHAS-MARIONETES NAS MÃOS DE OBREIROS FRAUDULENTOS E MANIPULADORES DE MULTIDÕES
Quando olho para as multidões que invadem os templos das igrejas dos movimentos evangélicos que mais crescem no Brasil, vejo cada uma daquelas pessoas como ovelhas-marionetes. Pessoas que estão ligadas às linhas invisíveis das maquinações de homens e mulheres que parecem tentar transformar a Igreja em um grande palco para suas bem sucedidas “emprejas”.

Creio em milagres, em manifestações sobrenaturais, em libertação e todas as outras evidências do poder de Deus. Não tenho problema nenhum com nada disto. Minha indignação é contra aqueles que usam e abusam destes temas para atrair os incautos, como se só em suas igrejas ou em suas concentrações, e sob seus comandos estas coisas acontecessem! “A mão de Deus está aqui!”, reza o jargão de um homem que está fazendo o maior sucesso entre os moribundos, desesperados ou simplesmente entre curiosos e caçadores de bençãos. Mas, a mão de Deus está em todo lugar onde invocarmos Seu nome – não necessariamente dentro de um templo, igreja ou numa multidão! Onde há fé a mão de Deus está ali!

Confesso que as maneiras como as pessoas são manipuladas chegam a me assustar e causar certa revolta. Há poucos dias, por exemplo, passei em frente a um salão onde funciona uma igreja e vi a imagem de um enorme pássaro com as asas abertas e disse ironicamente para minha esposa: “Olha um urubú em cima do púlpito!”. Ela me repreendeu dizendo: “Pára! É uma águia!”... Mas para mim, tanto faz urubú como águia, em cima de púlpito nenhum bicho diz nada com coisa nenhuma!

Nem a Bíblia mais escapa! Vender Bíblia com a promessa de vitória financeira é o fim da picada! Só falta o apresentador dizer no bom carioquês: “Aquele irmão que não adquirir esta Bíblia tá ralado!”.

Falar das promoções de livros (muitos deles de teologia dúbia) dizendo que a única intenção é “abençoar os irmãos” é estelionato, é 171! A gente sabe que no fundo tudo é muito lucrativo!

Outra coisa que vejo, e que acho uma grande covardia, é o prazer masoquista que certos fazedores de milagres têm de colocar velhinhos caquéticos para desfilarem bambeando perante seus públicos! Isto sim é cruel... E depois? E depois... Aqueles velhinhos possivelmente voltarão para suas casas de muletas, ou em cadeiras de rodas! Mas, o que vale mesmo é a autopromoção, não importa se os velhinhos foram curados ou usados como gancho para o IBOPE...

Vejo também com muita preocupação a concorrência mórbida na disputa do tipo “quem cura mais”. Penso que se vangloriar com resultados de exames médicos nas mãos e tripudiar sobre as igrejas concorrentes é mais que tosco: é obsceno!

Aborreço-me só de ouvir aquelas vozes macilentas, cheias de engano que os televangelistas manipuladores fazem-nos ouvir em seus ridículos e insuportáveis programas supostamente interessados em “pregar o Evangelho” – diga-se de passagem, quase todos os referidos programas a meu ver até contém alguma coisa do Evangelho, mas são altamente poluídos pelas induções humanas, pelas falácias das doutrinas carregadas de heresias; pelas indulgências em forma de rosa, sal e óleos; além dos indecentes carnêzinhos supostamente milagrosos e das malditas campanhas e correntes, que nos dão a nítida impressão de que o interesse é a fidelização da clientela ávida por curas, prosperidade, soluções relacionais e outras “bênçãos” – as aspas aparecem aqui por que o que muita gente pensa que é benção pode ser maldição, conforme Malaquias 2.1 e 2:

“Agora, ó sacerdotes, este mandamento é para vós. Se não ouvirdes e se não propuserdes, no vosso coração, dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e também já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o coração.”

Por outro lado, me aborreço também em ver naqueles programas e conhecer pessoas que dão sinais de que gostam mesmo de ser manipuladas e enganadas, pois algumas práticas são tão medonhas que até o mais cego dos cegos pode perceber, usando apenas a inteligência e o raciocínio que algumas coisas não têm nada a ver com a mensagem de Cristo ou dos Apóstolos.

Como pode uma pessoa acreditar que é necessário tomar um copo com água supostamente abençoado por alguém que está apenas seguindo um roteiro de um programa muito bem projetado, seguindo apenas uma fórmula que “deu certo”? Aliás, aquilo é tão mecânico e tão estupidamente frio, que a gente percebe que os indivíduos já nem disfarçam mais a falsa comoção com a qual fazem o que vou chamar de “chantagem espiritual” – eles chamam de prece ou oração.

Enfim, vejo também que as pessoas não se esforçam para buscar conhecimento nas Escrituras. Aí sim, elas entenderiam que sal grosso é muito útil em um bom churrasco, mas é totalmente inútil para possibilitar a benção de Deus?
Por enquanto, vou continuar com meu inconformismo e indignação, vendo multidões de pessoas como marionetes, brinquedos fáceis de manejar sob as hábeis mãos dos empresários e marqueteiros da fé, os quais se multiplicam como uma praga em nossos dias!
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Autor : Pr. Aécio Felismino da Silva
Pastor titular da Igreja Cristã Ibero-Americana

Fonte: CACP 

Jogadores do Santos visitam lar espírita para acabar com polêmica

Sem avisar a imprensa, Roberto Brum, Robinho, Neymar e Paulo Henrique visitaram de surpresa nesta segunda-feira as 34 crianças com paralisia infantil que são atendidas pelo Lar Espírita Mensageiros da Luz.

Poucos dias antes da Páscoa, alegando motivos religiosos, Robinho, Neymar e Paulo Henrique se negaram a descer do ônibus santista e a entregar ovos de chocolates às crianças da instituição.

Outros jogadores da equipe, como Edu Dracena, Arouca e Wesley, participaram normalmente do evento. Roberto Brum, que nesta segunda-feira levou até seus familiares, não estava presente na primeira visita.

A iniciativa de retornar ao Lar Espírita Mensageiros da Luz, segundo revelou a assessoria do Santos, partiu dos próprios jogadores. Robinho deu a camisa do seu 200.º jogo pelo Santos para ser leiloada, com a renda sendo revertida para a entidade.

Fonte: Estadão

Estrela da música gospel anuncia que é lésbica

Uma estrela ascendente no cenário da música cristã está retornando à atenção pública com uma nova identidade após uma ausência misteriosa de sete anos passada em sua maior parte do outro lado do mundo. Jennifer Knapp, de 36 anos, lança seu novo CD e assume ser lésbica. Cantora diz estar preparada para reação negativa dos fãs.

Jennifer Knapp não apenas está lançando um novo álbum como está "saindo do armário", um termo que a cantora e compositora indicada ao Grammy considera "muito bizarro" neste momento em que ela relança sua carreira musical, com certo nervosismo.

A cantora de 36 anos, natural do Kansas e que saía com homens em sua época de faculdade, está preparada para uma reação negativa por parte de fãs religiosos que, ao longo dos anos, sempre fizeram questão de desmentir rumores sobre sua sexualidade. Por outro lado, disse ela em entrevista recente à Reuters, "ando ganhando muito mais piscadelas de garotas (nos shows) do que no passado!".

Caso inédito

Nenhuma outra cantora tão famosa quanto Knapp no gênero da música cristã é abertamente homossexual. No passado, a indústria musical cristã desaprovava os artistas que se desviavam do padrão. Rádios e lojas no varejo se apressaram a abandonar Sandi Patty e Michael English nos anos 1990, quando ambos admitiram terem tido casos extraconjugais (separados). Amy Grant também foi parar na lista negra quando se divorciou, mais tarde na mesma década. Todos foram perdoados desde então, em maior ou menor grau.

Jennifer Knapp está adotando postura preventiva. Ela gravou um álbum para o grande público e não está tentando promovê-lo especificamente junto a rádios e varejistas cristãos.

"Eu acharia uma falta de respeito dizer 'ei, isto é algo que você vai querer colocar na sua loja ao lado da estatueta de Jesus'", disse ela. "Seria falsa ingenuidade tentar convencer alguém de que precisa fazer isso".

Renascida pela segunda vez?

Mas Knapp se considera "uma pessoa de fé" e rejeita a sugestão de que esteja dando as costas à igreja, acusação que prejudicou artistas como Sam Cooke e Aretha Franklin quando eles deixaram o gospel para trás para buscar o estrelato pop.

Como artista para o grande público que quer se promover no nicho de álbuns adultos alternativos - ao lado de gente como o U2 e a também lésbica Melissa Etheridge -, foi sugerido a Knapp que, depois de "renascer em Cristo", ela tenha renascido mais uma vez.

"Talvez eu devesse ter dado esse título ao álbum", disse ela. Em vez disso, porém, ela optou por "Letting go". O álbum será lançado em 11 de maio através da distribuidora independente RED, pertencente à Sony Music.

Será seu quarto álbum, e o primeiro desde "The way I am", de 2001, que recebeu uma indicação ao Grammy de melhor álbum de rock gospel.

Desde seu álbum de estreia, "Kansas", de 1998, Knapp já vendeu cerca de 1 milhão de álbuns. Ela viajava constantemente em turnê e fez parte da turnê Lilith Fair 1999. Recebeu quatro Dove Awards, os prêmios mais importantes da música gospel.

Austrália

Mas, cada vez mais exausta e desanimada, Knapp foi viver a fantasia de muitas pessoas que trabalham demais: abandonou tudo e foi viajar pelo mundo. Ela terminou na Austrália, tornou-se cidadã desse país e agora pretende passar a maior parte de seu tempo pessoal ali.

Durante o período que passou longe dos holofotes, Knapp passou por uma espécie de crise da meia-idade precoce que a levou a reavaliar sua fé, sua sexualidade e seu trabalho. Fazer música era a última de suas preocupações.

Antes de conhecer sua namorada, nos Estados Unidos, ela foi celibatária durante dez anos. Knapp disse que isso condiz com a expectativa geral em relação aos membros não casados da comunidade evangélica.

Embora diga que ainda respeita as pessoas que se abstêm do sexo não conjugal, ela brincou: "Qualquer pessoa que tenha passado uma década celibatária tem 'perdedor completo' estampado em suas costas".

Privacidade

Sua nova identidade sexual é evidentemente um assunto muito comentado, mas Knapp não se vê como ativista na comunidade gay. Ela protege com firmeza sua privacidade e a de sua namorada, "que não quer ser famosa de nenhuma maneira".

Embora seja inevitável que os fãs estudem as canções em busca de pistas sobre sua nova vida amorosa, Knapp disse que nunca compõe canções sobre pessoas específicas. Mesmo assim, ela fala com franqueza no primeiro verso da faixa "Inside": "Sei que vão me enterrar antes de ouvirem a história inteira".

"Espero que essa contestação seja vista como humildade", ela explicou. "Se existe alguma frustração, é por tentar romper com cortesia o jugo de ter que ser algo que não consigo, dizendo com toda humildade: 'Por favor sejam gentis comigo quando descobrirem a verdade'. É tudo o que você pode fazer."

Fonte: G1

terça-feira, 13 de abril de 2010

Caminhando No Escuro, Sem Necessidade



Caminhando No Escuro, Sem Necessidade


"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu
caminho" (Salmos 119:105).


Perguntaram a um conferencista incrédulo, certa vez, na
Inglaterra: "Por que você não deixa a Bíblia em paz, já que
não acredita nela?" A resposta sincera foi dada
imediatamente: "Porque a Bíblia não me deixará em paz!" É a
pura verdade. Ou em suas próprias páginas ou na vida de seus
seguidores fiéis, a Palavra de Deus sempre estará viva e
falando com autoridade a todos que estão ao redor. Ela
atingirá profundamente às consciências, testemunhará contra
o pecado, alertará sobre a condenação e o juízo. O Espírito
Santo sempre estará trabalhando através da palavra escrita.
A Palavra de Deus jamais deixará o homem em paz até que abra
o coração para o Senhor e O ame verdadeiramente.


Muitas pessoas dizem que não crêem em Deus e que a Bíblia é
um livro de historinhas e sem valor espiritual. Porém, estas
mesmas pessoas estão sempre citando o nome de Deus e falando
de Sua Palavra. Dizem que não acreditam, mas, Deus sempre é
o tema central de suas conversas. Por que isso acontece? Por
que não esquecem as Escrituras? Por que não se preocupam com
outros assuntos e ignoram o que não tem valor para elas?


Na verdade, Deus e a Bíblia são "sua principal preocupação"!
Rejeitam e, ao mesmo tempo, temem. Querem se afastar, mas,
não conseguem. E, por fim, quando percebem que a vida com
Deus é a fonte da verdadeira alegria, o caminho para uma
vida abundante e vitoriosa, reconhecem o erro e tornam-se,
em regra geral, os mais fiéis e dedicados discípulos do
Senhor.


Alguns resistem até o fim, porém, descobrem que
desperdiçaram a existência, lutaram por uma causa inútil,
chegaram ao final da linha sem conhecer a verdadeira
felicidade.


Caminharam no escuro, quando a luz do Senhor -- Sua Palavra
-- estivera sempre a seu alcance.

A importância do legado de Dietrich Bonhoeffer para a Igreja no Brasil

Constitui-se  um  verdadeiro  desafio  para mim, falar da  importância da vida  e  obra de Dietrich Bonhoeffer para o meu país.  Minha admiração  por ele vem desde 1983,  quando eu estudava em curso teológico. Muito tempo depois li a sua biografia escrita por Eberhard Bethge, mas foi em 1996, quando conheci e me filiei a sociedade internacional Bonhoeffer , seção de língua inglesa, que pude conhecer a  largura e o comprimento,  a  altura e  a profundidade do seu legado.     
D. Bonhoeffer viveu no período considerado por muitos estudiosos, como o mais importante e crítico do século XX, a 2ª guerra mundial- (segundo a Universidade Estadual do Rio de Janeiro o número  de  mortos neste  período  é o equivalente  a toda população  Brasileira  recenseada em 1950).   Embora o Brasil só tenha entrado na guerra em 1944, sabemos pela  obra  de  Stanley Hilton  _ "Suástica sobre o Brasil", que no início dos anos 40,  a  ABWER  (departamento de inteligência  militar da  Alemanha,  onde  Bonhoeffer   trabalhou como agente de informações durante os últimos anos de sua vida) estabeleceu aqui uma ampla rede de espionagem, devido a posição altamente estratégica do nosso país. Mas embora o seu legado seja muito amplo  na área  social e  ética,  é nas  suas reflexões  teológicas  sobre a igreja (eclesiologia) que vou me concentrar agora. 
     As Igreja Cristãs Evangélicas brasileiras(ou protestantes -expressão não muito corrente hoje em dia e que se aplica mais as denominações históricas) são bem jovens. Só no século XIX foram  fundadas as primeiras congregações por missionários estrangeiros em nosso solo.  Oscilando  entre a influência de  teologias  vindas  do  exterior e a  formulação  de uma  teologia  nativa   e  contextualizada,  nosso  protestantismo amadurece  buscando ter uma identidade própria. É dentro desta realidade que vejo a importância do legado de Bonhoeffer que sempre equilibra a teologia reformada com a teologia bíblica. Para ele a identidade da Igreja é Jesus Cristo, e isto não no sentido do programatismo, mas no sentido da Igreja ser a forma  de Cristo  no mundo. Me fundamento especialmente no capítulo "A Imagem de Cristo" do livro Discipulado e no capítulo "Ética como Formação", da sua obra póstuma , Ética. Esses dois capítulos me trazem a mente a  sentença de Goethe-  "O  comportamento é um espelho onde cada um mostra qual é a sua imagem". De acordo com Bonhoeffer a Igreja é chamada a refletir a figura e o amor de Cristo, em ações e palavras. Assim como o Cristo Encarnado-o Deus que se fez  homem- somos chamados a viver a fé em meio ao mundo criado e amado por Deus. Jesus sentava-se a mesa com amigos e inimigos, participava das festas e tradições do seu povo e nos  chama a  vivermos uma espiritualidade não alienada, mas participativa no mundo . Em sua tese de doutorado "Sanctorium Communio"-Um Estudo Teológico da Sociologia da Igreja, ele expressou isso da seguinte forma:" precisamente no contexto diário da vida que a igreja é crida e experimentada" Na conformação com o Cristo Crucificado, ele nos diz que a marca e o sucesso da Igreja neste mundo chama-se cruz, e não a glória e o sucesso visíveis. Nos  últimos  anos tem crescido em nossa terra a 'teologia da prosperidade', que afirma que todo o sofrimento é conseqüência de pecado e falta de fé. Não rejeitando a possibilidade de uma vida terrena próspera, nosso teólogo escreveu em uma das suas cartas da prisão "que a benção inclui a cruz, e que a cruz inclui a benção". E em Sanctorium Communio ele diz:" a realidade da igreja não é  experimentada em momentos de exaltação espiritual,  mas com as rotinas e sofrimentos da vida diária, no contexto do serviço ordinário". E na conformação com o Cristo Ressuscitado e Transfigurado, ele nos fala da realidade da nova criação em Cristo, que já manifesta os sinais do seu reino no tempo presente. A partir então dessa conformação com a encarnação, cruz e ressurreição, vem então a sua definição eclesiológica: "a Igreja é Cristo existindo em forma de comunidade". 
  "Na Igreja temos um único altar, o altar do Altíssimo, diante do qual todas as criaturas devem dobrar os joelhos" (sermão de fevereiro de 1933, logo após a ascensão de Hitler ao poder). É diante do altar do Deus que se fez homem, morreu e ressuscitou que a igreja tem de servir e deixar que o amor do seu Senhor se reflita ao mundo. Uma igreja que crê e vive  nessa  comunhão do  Cristo  total,  não se deixa  intimidar diante  dos  poderes contrários à vontade de Deus, sejam eles de ordem secular ou religiosa, nem se torna subserviente de uma estrutura política corrupta e criminosa. O Brasil atravessa um momento bastante difícil: índice de analfabetismo e criminalidade alarmantes, contraste social marcante, onde há uma concentração maior de riquezas por uns poucos, e um número cada vez maior de pobres vivendo em condições sub-humanas. Uma crise política preocupante, onde candidatos de caráter duvidoso, barganham favores em troca de votos dos cristãos. Por tanto de acordo com a encarnação, devemos buscar o reino de justiça e paz dentro do nosso contexto. Devemos também ter a coragem de se preciso for, sofrer por causa da nossa fé e pela causa da justiça em conformidade com a cruz. Mas tudo isso na comunhão do Ressuscitado que prometeu fortalecer e estar com a sua Igreja até a consumação dos séculos.
      Finalmente tudo isso ganha um valor especial pela forma com que Bonhoeffer refletiu em sua vida essas realidades. Amou a igreja do seu tempo, sofreu com ela e por ela, mas também participou ativamente do destino da sua pátria, e quando viu que a sua igreja silenciou diante de tanta injustiça, que os cristãos não levantaram suas  vozes em favor "dos irmãos mais fracos e indefesos de Jesus Cristo-(os judeus e os 200.000 considerados indignos de   viver, entre eles os deficientes físicos e mentais, todos estes condenados a eutanásia, mais os milhares de ciganos, homossexuais e testemunhas de Jeová levados para os campos de extermínio)" não calou e nem desistiu mesmo sabendo o risco que iria correr se fosse adiante pela causa. Consciente que o discípulo não está acima do seu mestre e nem o servo acima do seu senhor , não se conformou em ser um cúmplice dos crimes praticados pelo seu próprio povo, pagando assim um alto preço, o martírio aos 39 anos de idade. Sua vida   é um testemunho vivo de suas palavras que merecem e devem ser conhecidas e estudadas por nossa Igreja no Brasil.
   ( Este artigo é uma versão em português do artigo The Importance of Legacy of  D. Bonhoeffer to the Church in Brazil, publicado no boletim da seção de língua inglesa da SIB.)
   Pr.Luís Cumaru

Entre a manga e a uva: autonomia idiomática reflete dilemas nacionais

Professor da Universidade Federal de São João del Rei fala sobre como o debate sobre uma 'língua nacional' no Brasil espelhou a forma como o país lida com suas raízes e trata seus diferentes legados étnico-culturais.
Deutsche Welle: A partir de quando a questão da língua passou a ser discutida sistematicamente no Brasil?

João Paulo Rodrigues: A questão da "língua nacional" no Brasil tornou-se mais importante em meados do século 19. Pesquisei o período entre 1840 a 1930, tomando todo o panorama de discussões relativas a língua e linguagem, e tentei relacionar isso com as ideias do período sobre a formação da nação, sobre nacionalismo, nacionalidade.

Tentei mostrar que esse foi um debate que perpassou a intelectualidade, tendo sido particularmente forte na literatura, mas que perpassou também o pensamento social, o folclore, a historiografia. Esse debate tentou responder questões que outras vertentes do pensamento tentavam responder: o que fazia do Brasil uma nação, quais eram suas raízes históricas e quais as possibilidades de o Brasil se tornar uma nação civilizada?

Os historiadores têm relacionado esse debate com as questões do racismo científico, com o pensamento racial no Brasil, com uma tentativa de dar conta da mestiçagem, das influências africanas e indígenas. Tentei trazer à tona que algumas questões parecidas, que estavam por trás do racismo, também eram perceptíveis na questão da língua, só que ensejaram respostas bastante diferentes.


Você pode citar exemplos concretos?

Quando essa questão da língua surge, ela está muito ligada ao indianismo, ao lugar do índio na nação, ao início de uma etnologia brasileira na literatura e em certos tratados sobre a questão do índio: o que fazer com ele, como tratá-lo. As preocupações estavam muito determinadas por uma noção sobre a composição étnica dos índios do Brasil, que por sua vez dependia muito de uma tradição sobre o entendimento das línguas indígenas.

Nesse período, José de Alencar, Gonçalves Dias, Francisco Adolfo Varnhagen – um historiador brasileiro de origem alemã, extremamente importante em meados do século 19 – e outros, debateram as origens étnicas dos índios brasileiros e o legado deles para a nação, em termos linguísticos.

O legado indígena foi um aspecto muito importante nas obras desses autores. Nos romances indianistas de José de Alencar, por exemplo, existe uma espécie de subtexto: ele incorpora palavras supostamente de origem indígena, que eram na verdade apropriações de palavras de origem tupi.

Os romances dele são uma espécie de dicionário das línguas indígenas. Numa polêmica com autores portugueses, ele vai ser um dos que vai defender que existiria uma língua brasileira ou que poderia haver uma língua brasileira no futuro, calcado nessa ideia da incorporação das línguas indígenas.

José de Alencar foi então o primeiro a apostar numa "língua brasileira"?

Ele não usava ainda a expressão língua brasileira, que surgiu depois e se tornou realmente popular nos anos 1860. Os primeiros romances indianistas de Alencar são dos anos 1850. É a partir de 1870 que isso foi ficando mais presente. Esse termo vai indo e voltando até os anos 1930, a partir dos quais ninguém mais vai defender a importância de uma língua brasileira.

Mas, mesmo sem utilizar o termo, José de Alencar deu essa base de que haveria aqui uma língua brasileira. Ele usa uma metáfora que ficou muito famosa num texto de resposta a portugueses, que criticaram a inclusão de palavras indígenas e tentativas de mudança da sintaxe em romances como O Guarani e Iracema.

Ele responde dizendo que fazia isso porque a literatura é um veículo de renovação da língua, e que os termos indígenas, de certa forma, expressariam a maneira de os brasileiros falarem. Alencar dizia que o país que chupa a manga e que come o abacaxi (frutas tropicais), não poderia falar a mesma língua de um país que sorve a uva e a nêspera (frutas europeias).

Na verdade, ele não foi o primeiro a falar disso. O próprio Gonçalves Dias incorporava, em seus poemas, essa ideia de uma linguagem indígena que alterava a linguagem brasileira. E há outros românticos desse mesmo período que também defendiam que, pelo menos a língua literária brasileira, seria calcada numa influência indígena e teria outra sintaxe, com palavras diferentes da língua portuguesa falada em Portugal.


Essa autonomia linguística esteve em algum momento associada à ideia da independência do Brasil de Portugal ou foi algo que se deu completamente à parte?

Pode-se dizer que havia, a partir dos anos 1830, indícios de preocupação com essa questão da língua, só que se falava da chamada "língua nacional" e não de língua brasileira e língua portuguesa. Isso tinha a ver com a independência, mas não era um nacionalismo de fundo cultural, de marcar a diferença.

Como se estava muito próximo da independência, falava-se em língua nacional, ou seja, na língua falada pela nação, que nesse momento não significava a língua falada pelo povo (entenda-se aqui povo como população), mas a língua falada por aqueles que compunham a nação política.

E os cidadãos que estivessem libertos, mesmo que tivessem alguma origem africana entre seus ancestrais, não utilizavam as línguas destes como língua principal enquanto cidadãos. Na arena pública, nas discussões políticas, nos jornais, não eram utilizadas essas línguas.

Isso significa que a questão indígena era inserida no repertório cultural através da literatura, mas a questão das influências africanas era completamente ignorada?

Naquele momento não existia a incorporação, a preocupação ou o interesse nisso. Não estava nas consciências. Isso só iria aparecer nos anos 1870 e muito timidamente. Somente depois da abolição nos anos 1890 é que vai se começar a ter alguma preocupação em relação à permanência dos vocábulos de origem africana.

A partir de que momento histórico essas influências africanas se tornaram reconhecidas e passaram a ser parte do senso comum?

Acho quem nem hoje isso é muito oficial ou de senso comum. Como esse debate gira em torno justamente do que compõe a língua, mesmo aqueles estudiosos que admitiam que existam várias palavras de origem africana no português falado no Brasil, não diziam que isso tenha modificado a língua portuguesa. Ninguém dizia que a língua era brasileira e não portuguesa por causa disso.

Dos anos 1950 para cá, esse debate volta de vez em quando, mas continua não existindo por parte do Estado nenhuma assertiva de que se trate de uma língua brasileira e de que essas heranças africana e indígena tenham alterado muito o idioma. O senso comum pode ser de que esses elementos são agregados, que enriqueceram a língua. Mas como isso ainda é fruto de discussão, não acredito que tenha chegado ao nível oficial nem se tornado senso comum.

O distanciamento entre as línguas faladas no Brasil e Portugal refletiram ao longo dos séculos, de certa forma, o distanciamento entre os universos culturais dos dois países? A autonomia idiomática foi um reflexo da autonomia política?

Não sei se há uma relação tão direta. Até determinado período, os escritores portugueses e a cultura portuguesa eram muito presentes no Brasil. Depois houve um afastamento maior e atualmente há até uma inversão. Mas, em relação ao processo de separação do Brasil de Portugal, boa parte das elites envolvidas no processo de independência eram elites com formação em Portugal. Havia vários portugueses ou filhos de portugueses participando da vida política do Brasil durante todo o período imperial. O Brasil era um grande consumidor de autores portugueses. Os brasileiros editavam muitos livros em Portugal, isso até entrando no século 20.

Ou seja, acredito que o afastamento político não tenha significado um afastamento linguístico, porque esse afastamento vem de antes. Já no século 17, em vários lugares do Brasil, você tinha colonos, que eram portugueses de nascimento e tinham chegado aqui com sesmarias, doações de terra, ou se tornaram bandeirantes, que aprenderam línguas indígenas. Então isso muito provavelmente já fez com que o português falado fosse diferente. Os indígenas aprenderam português e os africanos também. O processo de separação, de uso diferente do português, já é anterior. E ele nunca parou.

Para alguns linguistas, o mais notável é que o Brasil não tenha desenvolvido um idioma completamente diferente do português de Portugal, que o país tenha mantido a similaridade do ponto de vista gramatical, apesar do grande volume de africanos, indígenas, da mestiçagem e das diferenças regionais muito grandes. Apesar disso, o país manteve certa unidade linguística.

Pulando para o contexto contemporâneo: a recente reforma ortográfica suscitou em Portugal resistências calcadas na premissa de que o país estivesse “se abrasileirando” idiomaticamente. Isso pode se associado ao peso geopolítico que o Brasil vem ganhando nos últimos anos? Algo que estaria também se refletindo em termos linguísticos? Ou não necessariamente?

Não necessariamente. O que acontece é um nacionalismo linguístico mesmo, que tem uma dinâmica própria e que independe dessas questões geopolíticas. O nacionalismo, de maneira geral, precisa muito da língua. Você vê isso em muitos países europeus, hoje em dia também nos EUA com o spanglish.

A língua aparece como foco da nacionalidade. Então, independente da força geopolítica, uma alteração nessa ideia da nacionalidade provoca naturalmente uma reação: eu falo e escrevo de determinada maneira e agora querem modificar, querem mudar minha tradição cultural.

Além disso, Portugal e o Brasil vêm se debatendo em relação à ortografia desde meados do século 19. E nunca resolveram essa questão. A primeira tentativa séria começou em Portugal em 1911, quando foi feita uma reforma ortográfica sem consultar o Brasil. Aqui, os intelectuais brasileiros ficaram com raiva porque os portugueses estavam fazendo uma reforma da nossa língua sem nos consultar.

A partir daí, isso se acentuou muito. A cada 15 anos surgia uma tentativa de reforma. E essa questão de como fica o outro país sempre esteve presente. Isso tem muito a ver com o caráter nacionalista que está por trás da questão, independentemente da projeção geopolítica de um ou outro país.

Autora: Soraia Vilela
Revisão: Roselaine Wandscheer

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segunda-feira, 12 de abril de 2010

72 Expressões do Divino em Hebraico-Aramaico

1 ABBA or ABWOON (hebraico-aramaico): “Pai”.

O Nome íntimo que os estudiosos e sábios que escreviam originalmente em aramaico (a língua franca do ramo lingüístico semítico do Egito à Bacia Indiana e à região da Terra Santa no Oriente Próximo de 1200 a.C. até 600 d.C.) davam ao Divino. O “Pai” pessoal que se invoca para se libertar da limitação divina. O título que Jesus usava nos Evangelhos para orar ao Pai Eterno quando estava em íntimo diálogo com Ele no grande plano de realização do Reino interno que pertence a todos os que crêem.

Ó Abwoon, Pai, abre os meus olhos para que eu veja as maravilhas do Teu Reino interno, pois Teu é o Reino, o Poder e a Glória neste lado da Criação e em todas as dimensões.

Amen.

2 ADON OLAM (hebraico): “Senhor de Eternidade (ou do Universo)”.

A expressão de Deus encontrada nos hinos antigos que mais freqüentemente se citam (Salmo 117:2).

Ó Senhor valoroso, ó Adon Olam, Tu que estás nas canções celestiais da criação e Tu que existes como o Senhor do Universo, que o futuro e as descobertas da vida em todo o Universo nos lembrem de que somos o Teu experimento semente de Vida no Plano Divino.

Amen.

3 ADONAI (hebraico): “Senhor”.

O título utilizado pelos eruditos, desde os Tanaim (antigos instrutores da Torah) e os Geonim (sábios acadêmicos) até os atuais estudiosos ortodoxos que invocam o Senhor dos profetas. Esta expressão ocorre 432 vezes no texto bíblico dos massoretas.

Eterno e Divino Adonai, que o Teu Nome Santo seja preservado e usado com grande sabedoria, pois sabemos que o temor diante do Teu Nome Sagrado é o começo da Sabedoria.

Amen.

4 ADONAI ECHAD (hebraico): “O Senhor é Um”.

A afirmação básica da segunda parte do primeiro mandamento dado por Moisés a Israel. “O Senhor (D’us) é Um”. O mistério da Divindade como a suprema unidade da Família Divina é afirmado nesta expressão (Dt 6:4).

Eterno e Divino Adonai Echad, que o mistério da Tua Unidade e da Tua Pluralidade sejam compreendidos na educação da minha alma e na sua ascensão aos mundos superiores.

Amen.

5 ADONAI, MELEK (hebraico): “Senhor, Rei”.

A saudação que David usava nos Salmos para invocar o Divino como o Senhor e Rei Soberano da Criação. O poder executivo do Rei Divino também é compartilhado como um poder de misericórdia para com todos os principados e potestades do universo.

Ó Adonai Melek, que a Presença amorosa, orientadora e impressionante do Teu Reino guie o despertar interno da minha alma à maravilhosa vastidão e organização do universo físico que é sustentado pelo Teu Reino de Luz.

Amen.

6 ADONAI ‘TSEBAYOTH (hebraico): “Senhor das Legiões ou Senhor dos Exércitos”.

O comando angélico do verdadeiro Senhor das verdadeiras Legiões dos Céus. A grafia ‘Tsebayoth or Sabaoth é encontrada mais de 200 vezes na Bíblia, nos escritos dos muitos profetas, e no Novo Testamento, em Romanos 9:29 e Tiago 5:4, embora neste último caso tenha sido originalmente escrito em grego.

Ó Adonai ‘Tsebayoth, que a presença das Tuas Legiões e a vinda da Tua Hierarquia de Seres Celestiais dos mundos Superiores manifestem a verdade da Tua Imagem. Que a acessão das Tuas ‘Tsebayoth ao Trono desperte as miríades de almas de seres sencientes que dormem nas ilusões materiais dos mundos físicos.

Amen.

7 AIN SOPH (hebraico): “O Ilimitado”.

O título supremo para o Infinito de onde procede toda a criação. A fundação de Tudo no universo.

Ó Ain Soph, Louvado sejas Tu que criaste os nossos espíritos antes de este mundo ter vindo à existência, e cuja Grandiosidade guia todos os mundos futuros através dos Teus filhos e filhas de Luz.

Amen.

8 AL-ILAH (aramaico): O título para “Deus” usado pelos fiéis que falavam aramaico na época de Jesus.

Um dos títulos mais adequados para Deus usado no Oriente Próximo quando o aramaico era a língua franca do ramo lingüístico semítico de 1200 a.C. a 600 d.C. No período crucial da criação do Novo Testamento, esta expressão podia ser ouvida conforme vemos em Romanos 16:26-27, pois a língua original falada por Jesus e os seus discípulos era o aramaico.

Al-ilah, ó Bendito e Único Sábio, que as Tuas bênçãos cósmicas estejam sempre com todos nós. Louvado sejas Tu pelos profetas e por Jesus, o Messias. Em todos os Teus Nomes Sagrados, que os mistérios da Tua natureza e das Tuas manifestações nos sejam revelados.

Amen.

9 AL-ILAH RAPHA (aramaico): “Deus de Cura”.

Antiga expressão para a intervenção dos Poderes Divinos de que toda a humanidade necessita para respirar e viver.

Al-ilah Rapha, Senhor muito precioso e exaltado que Cura, examina o meu corpo e a minha natureza física com o Teu penetrante Poder de Cura. Que Tu nos Cures de todas as doenças e sofrimentos e tragas uma restauração de Cura em corpo e espírito para quem eu oro neste momento, especialmente para os que estão passando por um processo de transição.

Amen.

10 AL-ILAH SABTAI (aramaico): “Deus de Descanso”.

Antiga expressão para o Descanso ou Sabbath, aquele local de Paz e Contentamento junto a Deus.

Que Al-ilah Sabtai gere a Paz para libertar toda inteligência senciente neste universo que parece se mover para o caos.

Amen.

11 AL-ILAH SHEMAYA (aramaico): “Deus Ouve”.

Antiga expressão que reconhece a Presença de Deus nas nossas vidas.

Tu és o verdadeiro Senhor que estás sempre conosco, Al-ilah Shemaya. Manifesta a Tua presença aqui no meio do mundo físico e da realidade física de modo que ele seja transmutado na glória de um planeta espiritual no universo recém-ascendido.

Amen.

12 AMMI SHADDAI (hebraico): “Povo do Todo-Poderoso”.

O título dos amados de Deus impresso dentro do Povo que conhece os Nomes Sagrados assinalados nas escrituras de Isaías e de outros profetas. Uma expressão para a interação de Deus com o Povo de Luz, encontrada nos profetas maiores e menores de Israel.

Ó meu amado Ammi Shaddai, que os poderes de Shaddai despertem a nossa coroa com a Luz e Esplendor para sentirmos no nosso meio a Presença do Todo-Poderoso Amoroso.

Amen.

13 AMUD HA-ESH (hebraico): “Pilar de Fogo”.

Um aspecto do trabalho do Espírito Santo através da Luz superluminar que conduz o povo pelo deserto, conforme observado em Êxodo 13:21.

Ó Divino, Tu que és chamado pelos sábios de Amud Ha-Esh, e Tu que és o nosso Pilar de Fogo, que as forças dos príncipes da terra e os elementos da natureza destrutiva abram caminho para Ti, que és a grande libertação e inspiração para toda a vida.

Amen.

14 ARIK ANPIN (hebraico): “O da Grande Face, o Macroprosopo”.

Título utilizado pelos místicos judaicos medievais para a Face de Deus emanada na criação humana. Usado pelos místicos e cabalistas judeus com relação à Face de Deus no universo superior.

Face Divina, Arik Anpin, que o privilégio de ver além do véu desta vida nos lembre a Imagem que tínhamos antes de virmos a esta vida. Que a Tua Imagem nos guie através de todas as dificuldades e dramas à medida que a nossa face reflete imensamente a Tua Face de Luz.

Amen.

15 'ATTIQ YOMIN (aramaico): “Antigo de Dias”.

A expressão encontrada em Dn 7:9,13,22, em que o aramaico original é preservado para explicar Aquele que se assenta no Trono do Divino.

Ó ‘Attiq Yomin, que aí estás no Trono Divino, ajuda-nos a compreender as grandes Maravilhas que Tu vês e a trilhar o caminho que Tu vislumbras para toda a humanidade.

Amen.

16 AVINU MALKEINU (hebraico): Louvor Pessoal expresso como “Ó Pai, Nosso Rei”.

Aqui pedimos ao Divino que permita a vinda das Bênçãos às nossas vidas e permita o ressoar destas Bênçãos nos nossos corações ao proclamarmos o Reino, o Amor e a Presença do Divino em torno de nós.

Amado Avinu Malkeinu, que Tu transmitas o Teu Reino e supernatureza juntamente com toda a Tua Sabedoria para o Esplendor da Raça Humana.

Amen.

17 BE-MIDBAR (hebraico): “No Deserto”.

O Nome para a reunião do povo de Deus e das suas famílias de acordo com os números e a divisão divina da ciência sagrada, que une as famílias da terra com as do céu. O verdadeiro nome para o livro de Números.

Ó Be-midbar da vida, nós temos caminhado no deserto e temos invocado O Divino e agora pedimos que Tu nos chames a um plano e missão de identidade divina e ao sacerdócio superior de todos os que crêem.

Amen.

18 BERESHITH BARA (hebraico): “No princípio”.

A afirmação da identidade de Deus nas palavras iniciais da Criação, isto é, as primeiras palavras do livro do Gênesis, que são uma afirmação da função Divina dentro de toda a Vida.

Como Bereshith Bara, que estas primeiras palavras da nossa Criação assinalem para as nossas almas a Divindade contínua da Vida e o privilégio divino de saber que existe uma criação superior vivente por trás desta criação física. Tu és a Mente Universal, Criador e Redentor da Imagem. Possamos, como Teus filhos e filhas, ver a evidência de Luz de que provimos da Tua Evolução Superior e não da evolução inferior da ilusão material.

Amen.

19 B’NAI ELOHIM (hebraico): “Os Filhos de Deus”.

Conforme mencionado no Livro de Jó, uma expressão da família Divina nos mundos espirituais superiores (p. ex., Jó 1:6; 2:1; 38:7).

Que os B’nai Elohim nos guiem e nos abençoem nas criações recém-nascidas como filhos e filhas aspirantes ao caminho do Reino futuro, a Jerusalém Celestial.

Amen.

20 CHOKMAH (hebraico): “Sabedoria”.

A co-participante e co-criadora com o Divino na formação do mundo, personificada nos textos cristãos cópticos como o feminino Divino. Parte da quadrinidade superior do Divino unida ao Filho Eterno (ver especialmente Provérbios para referências bíblicas, p. ex., Pv 9).

Ó Divina Chokmah, que eu seja abençoado com a Tua Sabedoria revelada para que a Tua natureza imanente cultive uma nova mente com os dons de plenitude e auto-realização, e se desdobrem os mistérios associados ao Teu EU SOU.

Amen.

21 EHYEH ASHER EHYEH (hebraico): “EU SOU O EU SOU” ou “Eu Serei o Eu Serei”.

A profunda revelação de um dos Nomes de D’s no Êxodo.

Conforme revelado por Moisés, a afirmação mais elevada que os que crêem podem fazer em associação com o Deus vivente (Êxodo 3:14).

Ó Divino Ehyeh Asher Ehyeh, coroa-me com Binah, o Entendimento, para que eu expresse na minha vida a Tua Santa Presença e a natureza imanente da Árvore da Vida.

Amen.

22 EL (hebraico): Deus.

Um dos mais antigos nomes tribais de Deus no Oriente Próximo, expresso na convergência das alianças tribais. Pode ser encontrado mais de 250 vezes no Antigo Testamento (p. ex., Gn 7:1, 28:3, 35:11; Is 9:6; Ez 10:5).

Divino El, a Tua grandiosidade é insondável. A Tua soberania é a soberania de todos os mundos. Com a Tua mão direita concede-me a Tua Misericórdia. Sê o meu guia e a minha bênção através da elevação da minha vida.

Amen.

23 EL BRIT (hebraico): “A Aliança”.

O acordo vivente entre o Divino e nós, peregrinos planetários do Divino, que temos recordado as suas expressões nas expressões fonéticas e musicais das tradições sagradas (Js 3:3).

El Brit, que a Aliança que Tu proclamaste aos meus antepassados lembre-me da Tua vitória e das Tuas Legiões nos mundos superiores, para que eu persevere neste vale de lágrimas até que a vitória possa me retirar do exílio da minha alma.

Amen.

24 EL CHAI (hebraico): “Deus Vivente”.

O Deus da Criação Vivente que permeia tudo (Js 3:10).

Ó El Chai, manifesta a Tua presença vivente e a Tua mensagem de Amor para mim, teu servo humilde neste Teu planeta em meio a miríades de mundos Teus.

Amen.

25 EL ELOHE ISRAEL (hebraico): “Deus, O Deus de Israel”.

A afirmação do povo espiritual de Luz nesta criação local associado ao altar de Jacó em Shecham, sendo que Israel significa aquele que luta junto com Deus até a Vitória (Gn 33:20).

Nos abismos dos Teus Amados, ó El Elohe Israel, que a Tua carta de Amor ao Teu povo, conhecida como a Sagrada Escritura, seja vista como um Altar Sagrado para todos os povos de Luz que representam o Teu Israel Espiritual na terra e nos céus.

Amen.

26 EL ELYON (hebraico): “O Deus Altíssimo”.

De acordo com alguns estudiosos, quando Israel foi levado em cativeiro de Jerusalém à Babilônia, os estudiosos começaram a enfatizar o nome/natureza de El Elyon porque as leis de Yahweh não podiam ser praticadas na Babilônia (p. ex., Gn 14:18; Sl 9:2; 82:6).

Ó El Elyon, que a Tua presença celebrada na comunhão entre Abraão na terra e Melchizedek nos céus seja enaltecida de novo no meu trabalho em prol do sacerdócio maior entre céu e terra. Que Tu me ajudes a superar os espíritos de corrupção da terra. Possamos lembrar que somos filhos e filhas do Deus Altíssimo.

Amen.

27 EL GIBBOR (hebraico): “Deus de Força” ou “Deus Poderoso”.

A afirmação de Deus na aliança tribal ou a Sua manifestação para o povo de fronteira nos desertos, montanhas e selvas do mundo. O Deus que atua através da sinergia da fraternidade que é manifestada nos rigores da vida (Is 10:21; Jr 32:18).

Ó Poder Divino que chamamos El Gibbor, que Tu me ajudes a compreender na minha fraqueza os mistérios da mais ínfima partícula de Luz que expressa a plenitude de um bilhão de sóis, e que aguarda os Filhos e Filhas que serão os novos Adãos e Evas.

Amen.

28 EL RACHMAN (árabe), “Deus Misericordioso” ou “Deus de Compaixão”.

A natureza viva do Deus que ama e perdoa o seu povo.

Que o Grande Deus de Misericórdia e Compaixão, El Rachman, estenda dos Mundos de Emanação o Amor e Propósito Divinos aos mundos de forma física através do Poder e Majestade das cinco naturezas reveladas de Deus.

Amen.

29 EL ROI (hebraico): “Deus de Visão”.

O Deus de Onipotência e Visão Onidirecional através do Olho Divino (p. ex., Gênesis 16:13).

Ó El Roi, que a Tua Visão conceda aos Teus servos em todas as cidades e países o poder para alcançar a verdadeira irmandade, vendo através da transparência da vida. Sabemos que a Tua natureza de percepção viva sonda as profundezas da psique e as alturas de todos os Cosmos.

Amen.

30 EL SALI (hebraico): “Deus da Minha Rocha”.

A Força do Divino que nos mantém ao longo de todos os testes e tribulações (Salmo 42:10).

Que a Divindade eterna, que purifica e manifesta vida como El Sali, torne-se uma fortaleza para toda a criação de modo que um caminho de pura Luz consiga preparar o caminho para todos os seres que queiram ascender ao Teu Trono glorioso.

Amen.

31 EL SHADDAI (hebraico): “O Senhor Deus Todo-Poderoso”.

O título usado pelo Anjo do Senhor quando apareceu para Abraão, demonstrando a Natureza manifestada de Deus à medida que Ele se evidenciava para Abraão (Gn 17:1; Ex 6:3; Sl 68:14).

Divino El Shaddai, Todo-Poderoso, Tu nos escolheste antes da fundação do mundo para que, com Amor, fôssemos santos e sem mácula diante d’Ele.

Amen.

32 ELI, ELI (hebraico): “Meu Deus, Meu Deus”.

As últimas palavras pronunciadas por Jesus na cruz, no seu sacrifício supremo como uma lição viva de unidade com o Corpo de Ressurreição (Marcos 15:34; Sl 22:1).

Divino Eli, Eli, que o Teu Nome abra os céus para receber o meu corpo fora da cruz de espaço e tempo. Que o Corpo Eterno da Filiação Divina seja ativado na minha nova vida de perecibilidade.

Amen.

33 ELOHA SHAMAYYIM (hebraico): “O Deus dos Céus”.

Um título próprio para a Liderança gloriosa sobre os céus e os céus inferiores, e para Aquele que é o Organizador e Sustentador da Criação (Esdras 5:11).

Que o Eloha Shamayyim nos lembre do governo espiritual que guarda e governa o comportamento honesto das nossas vidas e o nosso compromisso espiritual com o caminho superior da vida.

Amen.

34 ELOHIM (hebraico): “Os Deuses” ou “Divindade”.

O primeiro título para Deus nos textos da Torah, no Livro de Gênesis. A Majestade Plural da Divindade conforme revelada em Gênesis, mesmo antes da expressão Yahweh ser usada, mostrando uma Pluralidade de excelência majestosa. Este título ocorre mais de 2.500 vezes no Antigo Testamento e 32 vezes em Gn 1 (p. ex., Gênesis 1:1; Salmo 68:1).

Ó Divino Elohim, o Criador do qual emerge toda vida, protege-me e liberta-me com a Tua Mão Esquerda. Que a Tua Glória seja Louvada para Sempre.

Amen.

35 ELOHIM TSEBAYOTH (hebraico): ”Deus como as Legiões ou os Exércitos”.

Uma expressão que descreve a Mão externa da Divindade no Universo. Um título de excelência usado para a exteriorização da Hierarquia, usado pelos místicos judeus (Sl 80:7,14).

Que Elohim Tsebayoth, as Forças gloriosas das Legiões da Mão Direita, ajudem a proteger e a libertar a minha vida das forças inferiores que não se encontram na Imagem Divina.

Amen.

36 ESH OLAM (hebraico): “O Fogo Eterno”.

O Fogo que queima no Templo de Jerusalém como sinal da Presença Eterna. Uma expressão da Luz Eterna que queima diante da celebração do Divino em todos os templos do Universo.

Que o Esh Olam esteja sempre diante de mim para que tudo o que eu toque sinta a chama de Yah e das Legiões.

Amen.

37 GEDULAH (hebraico): “Grandiosidade” or “Magnitude”.

Uma expressão do enorme Poder de Deus revelado pelos escritores e instrutores místicos, usada em orações e afirmações que reconhecem a Onisciência Divina (1 Crônicas 29:11).

Que a Presença poderosa, orientadora e amorosa de Gedulah continue a nutrir, iluminar e fortalecer os nossos corações e espíritos, sempre.

Amen.

38 HA-EL HA GADOL (hebraico): “O Grande Deus”.

O atributo do Eterno Poder Soberano de Deus observado em todo o Universo.

Ó Ha-El Ha Gadol, desperta em mim a missão imanente desta vida: amá-Lo, Senhor, com todo o meu coração, força e mente, e amar os meus semelhantes como a mim mesmo seguindo o Teu exemplo.

Amen.

39 HA-EL HA’KADOSH (hebraico): “O Santo Deus”.

Uma expressão usada em orações ao Divino, conforme os profetas do Antigo e Novo Testamento O exaltavam. A pronunciação do “Santo” mostra um reconhecimento das Obras Divinas de Retidão (Is. 5:16).

Que o Santo Deus seja exaltado diante de toda inteligência celestial como Ha-El Ha’Kadosh pois Ele se posiciona nos céus superiores como o Doador dos ensinamentos vivos da Torah Or, a Escritura de Luz, a todos os mundos, visíveis e invisíveis.

Amen.

40 HA EMET (hebraico): “A Verdade”.

Um atributo do Divino como qualificador da Realidade da Vida – da que é real tanto aqui quanto nos céus, e que é boa e perdura por toda a eternidade (Sl 33:4).

Que a Tua Verdade, Ha Emet, nos lembre do plano superior de criação por trás da forma física da criação.

Amen.

41 HA GO’EL (hebraico): “O Redentor”.

Um aspecto da Intervenção Divina através do Deus Provedor. Deus como o Libertador da Criação nos mundos físicos.

Que o Redentor Supremo, Ha Go’El, traga Vitória sobre a luta e a agitação da vida em todas as frentes. Que as radiações se estendam de modo infinito e ilimitado para animar inúmeros mundos.

Amen.

42 HA SHEM (hebraico): “O [Grande] Nome”.

O Nome Divino usado pelos fiéis ortodoxos para cumprir as palavras de Êxodo 20:7 e para o humano afirmar a natureza interna do Divino. Ele tem sido utilizado pelos místicos hebraicos como substituto para o Tetragrama.

Que o Ha Shem ajude a curar as divisões dos povos adâmicos de modo que eles sejam preparados para o trabalho do Cristo Eterno.

Amen.

43 HA TIKVA (hebraico): “A Esperança”.

Esta afirmação do Divino gera um propósito superior e insight para um comprometimento com o plano da vida.

Que Ha Tikva, a Esperança do Deus Amoroso das nações, permita que o trabalho glorioso abunde no mundo através dos que Te amam e dos que aplicam os dons e insights que vêm com os Teus Nomes Santos.

Amen.

44 HAYMANOOTHA (aramaico): “Fidelidade”.

O Nome do Deus Vivente que é fiel ao Povo de Luz. Na Escritura hebraica, a palavra significa firmeza ou fidelidade. Usada no Novo Testamento, a palavra assume o significado de fé, credo, crença. Ela vem do radical aramaico, Amen, que significa firmar.

A Ti, Fidelidade, Deus Amoroso, que sonda a minha alma, que a minha alma busque a Ti e que o meu espírito se deleite em Ti, que me deste lábios para declarar o Teu louvor.

Amen.

45 JESHURUN (hebraico): “O Íntegro”.

Um nome poético para Israel, usado pelos poetas eruditos do antigo Israel (Dt 32:15; 33:5, 26; Is 44:2).

Pela retidão, seja ajudado e fortalecido Jeshurun, os amados de Luz, um povo remanescente de glória em todos os povos, que vence o mundo de confusão histórica e o poder dos sentidos e propósitos efêmeros.

Amen.

46 KETHER KADMON (hebraico): “A Coroa Primordial”.

O atributo da Mente Divina de Deus. A saudação divina usada pelo povo de Deus para a Fonte de toda a Sabedoria no experimento da humanidade.

Kether Kadmon, que Tu me coroes com Sabedoria, Luz e Entendimento, e manifestes a mais alta Honra e Energia Divina para o meu corpo como o templo do Entendimento. Que eu receba a Força para os desafios da vida.

Amen.

47 KISSEI KAVOD (hebraico): “O Trono Glorioso”.

O Trono representa o governo espiritual como a verdadeira base para o governo do universo multidimensional, o local do Deus do Deus dos Deuses (Jr 17:12).

Que o Trono de Deus, o glorioso Kissei Kavod, revele aos fiéis despertos os inúmeros integrantes da Família Divina que vive em unidade nos mundos superiores. Que a paciência e longanimidade do Pai Divino e da Mãe Divina nos guiem no visível e invisível.

Amen.

48 KODOISH, KODOISH, KODOISH ADONAI ’TSEBAYOTH (hebraico): “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus das Legiões”.

A saudação divina (associada ao triplo Kedushah) da Divindade de acordo com as Chaves de Enoch® (Chave 305). ”Santo, Santo, Santo” ou o Sanctus é uma saudação para cumprimentar e discernir os verdadeiros anjos em relação aos falsos anjos e mestres que não têm o Amor Divino imanente. A pronúncia tradicional é Kodosh ou Kadosh, mas as Chaves de Enoch® inseriram um “i” no Kodoish como uma vibração adicional (Is 6:3 e, em grego, Rev 4:8).

Que a saudação sagrada, Kodoish, Kodoish, Kodoish, nos ajude a discernir os poderes do universo e nos conduza ao recebimento e renovação da plenitude da vida junto ao Deus Vivente em todos os universos.

Amen.

49 MARIAH (aramaico): “Senhor Deus”.

Na Peshitta aramaica, esta era a “expressão” usada para Deus. O termo aramaico para Senhor vem de Mara, que significa Senhor ou Mestre. Quando Jesus foi chamado pelo povo de “meu Senhor”, a palavra aramaica era Mar (Mt 8:2; 28:44-45). O termo Mariah-Senhor substituía a palavra hebraica YHWH (Yahweh), referindo-se ao SENHOR Deus apenas, mas em algumas passagens o Messias é chamado Mariah (como em Mt 28:45) por ser ele o Senhor mais alto entre os homens. Os estudiosos aramaicos compreendiam que DEUS é o Senhor do Messias.

Que a ressonância do Nome Sagrado Mariah nos lembre que “amaremos o Senhor, nosso Deus, com todo o nosso coração, o nosso ser, a nossa força e a nossa mente”. Ó Mariah, com estas palavras a natureza da Tua obra enquanto o Messias imanente é realizada, e o Teu trabalho como o Filho Eterno na Mão Direita de YHWH se torna uma realidade para o nosso imitatio Dei. Manifestemos a devoção, a grandeza e a bravura espirituais necessárias para trabalharmos com a Mão Direita de Deus.

Amen.

50 MAYIM HAYIM (hebraico): “As Águas Vivas”.

Um atributo divino da Divindade e uma metáfora para a Fonte de toda energia e glória criadoras (Cântico de Salomão 4:15).

Que os Mayim Hayim, as Águas vivas, fluam através de nós, revigorando todas as moléculas e células do nosso corpo como as Águas Vivas da Vida.

Amen.

51 MESHIAH or MSHECHA (hebraico-aramaico): “Messias”, “o Ungido” ou “o Consagrado”.

O termo “Messias” é um título e não um nome próprio. O Libertador do povo de Deus de acordo com as escrituras designadas a libertar Israel no plano cósmico de avanço da raça adâmica rumo à cidadania ativa de participação no Reino do Divino (Ex 28:41; Lv 4:3,5,16; 1Sm 2:10,35; 1Rs 19:16).

Que a visão Messiânica de libertação me ajude a me tornar ungido ou Crístico para a elevação da consciência do povo de Luz em todo o mundo até o dia de graduação aos mundos superiores.

Amen.

52 ‘OSE SHALOM (hebraico): “Criador da Paz” ou “O Pacificador”.

Aquele que consegue verdadeiramente transformar a agressão da humanidade em Amor Divino, e que ajuda a elevar a humanidade, razão por que são ditas estas palavras no Kaddish, que termina com uma esperança de o Divino estabelecer Paz na vida pessoal e no mundo inteiro.

Que o ‘Ose Shalom ajude a selar e preservar a Paz que ultrapassa todo o entendimento humano para a Missão Divina da Vida.

Amen.

53 ROKEB BA-ARABOT (hebraico): “O Viajante sobre as esferas ou passagens superiores”.

O Divino deslocando-se sobre os reinos superiores da criação e pelas dimensões de eternidade (Sl 68:4).

Que o Rokeb Ba-arabot que viaja pelas nuvens e governa as hiperdimensões de glória manifeste como O Amado a grande revelação às nações do mundo e dê aos que buscam conhecer a abertura dos céus o testemunho do poder de revelação dentro dos Nomes.

Amen.

54 RUACH HA KOIDESH (hebraico): “O Espírito Santo”.

O Espírito Infinito de Deus que é Santo e se expressa como uma parte central do Poder da Trindade para Todo o Universo. Esta expressão também está associada a Hagios Pneuma em grego (p. ex., Lucas 11:13; Ef 1:13; 4:30; Is 63:10-11).

Que os maravilhosos poderes do Ruach Ha Koidesh santifiquem e vivam em nós como o Confortador Divino e o Suplicante de Fé.

Amen.

55 SABAOTH HA MALKA (hebraico) “Rainha do Sabbath”.

O divino como o aspecto feminino da Divindade. Uma expressão dada à Contraparte Divina do Pai da Criação.

Que a Rainha do Sabbath ative a natureza interna de fulgor, composta de inúmeras centelhas que tomam a forma da veste nupcial de poderes amorosos no influxo da Vontade Suprema vinda do lado feminino do Divino.

Amen.

56 SAR SHALOM (hebraico): “O Príncipe da Paz”.

O Libertador designado a libertar Israel (Is 9:6).

Que o Príncipe da Paz, Sar Shalom, o Salvador, o Maravilhoso Conselheiro, O Poderoso e Eterno, realize a verdadeira Liberação e Paz interna, e ajude os que lutam para entender o significado do veículo-diamante neste mundo de forma ilusória.

Amen.

57 SHEKINAH (hebraico): “A Presença Divina”.

A Glória Divina manifestada ao povo santo de YHWH onde quer que A Presença seja sentida.

Ó Shekinah, sejamos abençoados neste mundo com a Dispensação dos Dons do Espírito Santo. Sejamos regenerados três vezes: uma vez no corpo, uma vez na mente e uma vez no espírito.

Amen.

58 SHEM HAMEFORASH (hebraico): ”O Nome Divino Inefável”.

O Tetragrama que não é pronunciado, mas mantido Sagrado.

Que o Shem HaMeforash abençoe e governe a criação humana em todos os mistérios internos da vida, na proteção da futura evolução do DNA.

Amen.

59 SHEMA YISRAEL (hebraico): “Ouve, ó Israel”.

A mais sublime oração de Israel, encontrada no fundamento de Deuteronômio 6:4.

Ó Shema Yisrael, que a convocação sagrada à Terra Natal no Alto nos erga ao nível mais elevado no qual entendamos o convite para a vibração Divina do Eterno e para a música das esferas que sustenta a Paz do universo.

Amen.

60 SHEMOTH (hebraico): “Nomes”.

Esta expressão é o nome hebraico para o livro de “Êxodo”, que provê o Programa Divino de Libertação. Ele é assim chamado porque estas são as primeiras três palavras na primeira frase do segundo livro da Torah.

Ó Divino Eterno, que o Êxodo Divino através da Tua Intervenção como Shemoth nos prepare para o êxodo cósmico deste mundo para os mundos superiores da Casa de Muitas Moradas.

Amen.

61 URIM-THUMMIM (hebraico): “As Luzes e os Poderes”.

As ferramentas sacramentais do sacerdócio superior para comunicação parafísica (Ex 28:30; Lv 8:8; Dt 33:8; Esd 2:63; Ne 7:65; Urim apenas: Nm 27:21; 1Sm 28:6).

Que os poderes imanentes dos Urim e Thummim abram a natureza interna da vida aos grandes poderes do sacerdócio superior do Universo.

Amen.

62 VAY-YIK-RA (hebraico): “O Chamado”.

Esta expressão é o nome hebraico para o livro de “Levítico” ser usado pelo sacerdócio que compreende o poder da oração e a convocação à Santidade, como a primeira palavra do livro.

Que a Lei Divina, na expressão de Vay-Yik-Ra, nos conduza ao caminho de santidade e nos purifique das limitações deste mundo e das realidades sombrias do cosmo inferior.

Amen.

63 YAHWEH (hebraico): “O Nome Revelado do Divino”.

O Nome do Divino Espírito Santo é encontrado mais de 6.800 vezes no Antigo Testamento e é usado pela primeira vez em Gn 2:4. É usado com o artigo definido “o” pela primeira vez nas escrituras após Enoch ter andado com Deus.

Ó Eterno Deus Vivente, Yahweh, sem início nem fim, que Tu sempre estejas comigo na partilha do Teu Nome Revelado da verdadeira natureza da Parceria Divina. Que o poder e as permutações do Teu Nome Sagrado guie as nossas vidas como Tu guiaste a diáspora do Teu povo no Universo nos éons anteriores ao planeta Terra.

Amen.

64 YAHWEH ELOHIM (hebraico): “Deus Criador” ou “Senhor Deus”.

Em Gênesis 2:4 esta expressão é dada para juntar a natureza do Divino revelada em Gênesis 1 com a do Deus Pessoal revelado em Gênesis 2 (p. ex., Juízes 5:3; Is 17:6; Sl 59:5).

Nos Teus Nomes Revelados da verdadeira Divindade Vivente, Yahweh Elohim, que o Teu Nome glorioso nos acompanhe de universo em universo e faça de nós verdadeiros filhos e filhas de Luz.

Amen.

65 YAHWEH ROI (hebraico): “O Senhor é o meu Pastor”.

Esta expressão revela o Divino como o Senhor que cuida de nós por toda a eternidade (Ps. 23:1).

Ó Yahweh Roi, desperta como o veículo-jóia de corpo, mente e espírito no trabalho da Torah Or.

Amen.

66 YAHWEH SHALOM (hebraico): “A Paz de Yahweh”.

Esta expressão que reconhece o Divino é Paz, e é percebida na forma da Pomba, usada para elevar a criação (Juízes 6:24).

Ó Deus Amoroso, Yahweh Shalom, dá-nos a “Paz que ultrapassa todo entendimento humano” e exalta no nosso coração o Teu Amor por nós como o Eterno Santificado. Ó Divino de Paz Eterna, eleva o nosso coração para podermos ver em meio ao turbilhão das galáxias a Paz prevalecer através da Lei e da Palavra vindas de Ti, o verdadeiro Deus Vivo de Paz Eterna e a Celebração da Vida.

Amen.

67 YIGDAL ELOHIM CHAI (hebraico): “Seja Exaltado O Deus Vivo”.

O título usado para oração e louvor da natureza superior e ampliada do Deus Vivente existente em todos os universos. Em toda oração e meditação, que as palavras dos meus lábios exaltem Yidgal Elohim Chai. Seja concedido grande discernimento ao exaltarmos o Deus Vivo que se levanta diante de todos os deuses e senhores da criação como a Essência Divina orientadora perante todos os mundos planetários físicos.

Amen.

68 YOD HE VAU HE (hebraico): “O Tetragrama”.

As Letras Sagradas do Nome Divino como a base do trabalho Divino das Chaves de Enoch®, bem como dos sábios através dos séculos.

Que as quatro letras sagradas Yod-He-Vau-He, o projeto da Vida Divina no Adam físico, esteja sobre as nossas frontes no frescor e alegria do projeto despertado da supernatureza. Santificado seja o Teu Santo Nome.

Amen.

69 YOSHUA YAHWEH (hebraico): “O Nome Ungido de Yahweh”.

Esta expressão significa “Bendito seja Yoshua, o Libertador que vem no Nome do Divino”. Esta é uma confissão do reconhecimento do Trabalho em Unidade da Redenção entre o Pai e o Filho, a Atribuição Messiânica.

Divino Filho Eterno, que és gerado do Pai como Yoshua Yahweh, que o Teu trabalho abençoado de Graça e Amor seja conhecido no reino da humanidade. Que o Teu Nome seja exaltado conforme dizemos ao longo das eras: Bendito seja Yoshua que vem no nome de Yahweh.

Amen.

70 YOTZER HA’ADAM (hebraico): “O Criador de Adam”.

O primeiro homem composto das formas-pensamento do Divino nos mundos superiores que emanou no pó deste mundo. Esta é a segunda de sete bênçãos recitadas no fim da celebração de casamento hebraica tradicional.

Ó Yotzer Ha-Adam, Divino Criador Eterno da semente adâmica, sejam sempre lembrados a Imagem da Humanidade no Adam, e que a imagem e similitude desta vida provieram dos níveis mais altos da Tua Mente e da Tua Imagem.

Amen.

71 YOTZER MEOROT (hebraico): “O Criador dos Luminares”.

A Mente Divina como Criadora dos mundos superiores.

Ó Yotzer Meorot, Criador vivente e exaltado dos Luminares, possamos contemplar a Tua obra na vastidão do Teu esplendor no turbilhão dos sistemas estelares de glória.

Amen.

72 ZEIR ANPIN (hebraico): “O da Face Pequena, o Microprosopo”.

A Face mais próxima de Deus no universo físico, de acordo com os místicos judeus.

Amado e Face Radiante revelada aos santos, que a Tua Face, Zeir Anpin, seja uma testemunha de Vida Eterna. Que a Glória da Tua face nos lembre o grande Amor e a Beleza da Tua natureza sublime que vive dentro da nossa imagem e do nosso destino como a Tua Semente Celestial em forma humana. Que o encontro da Tua Presença, face a face, se dê através do Teu Nome Santo YHWH.

Amen.

Por ser o nosso trabalho ecumênico, para outras expressões em outras línguas, vejam: |||meditpray_greek_port.txt|||, |||meditpray_vedic_port.txt|||.



Fonte: http://www.chavesdeenoch.org/html/hebraico.html