sexta-feira, 10 de julho de 2009
Matadores de gigantes - Pr. Jorge Linhares
Domingo, 22 de março de 2009
Preletor: Pr. Jorge Linhares
Referência Bíblica: I Sm17.1-11
Tema: matadores de gigantesJá ouvi muitas pregações e, eu mesmo já preguei muitas vezes, nestes meus 34 anos de ministério, sobre a história de Davi. Mas semana passada parei para pensar sobre esta história.
Hoje somos aquilo que aprendemos quando éramos crianças. Vimos nossos pais em suas profissões, ou torcendo por algum time e seguimos seus passos. Aprendemos adição, subtração, multiplicação e divisão, a base de todas as operações matemáticas que usamos pelo resto da vida. Aprendemos sobre o perigo dos animais brincando com bichos de pelúcia. Aprendemos lições na infância que nunca mais esquecemos.
Assim aconteceu com Davi. Ele aprendeu a confiar em Deus quando ainda era uma criança. A Bíblia fala sobre a importância de ensinar as crianças sobre o Senhor: Ensina criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. (Pv. 22.6)
Tenho tido experiências com o ministério infantil e vejo que é muito difícil uma criança que foi ensinada no caminho do Senhor, se desviar. As crianças que se convertem se tornam melhores profissionais. As igrejas devem investir e cuidar do departamento infantil. Pois as lições que vão ficar enraizadas e que vão permanecer, são as ensinadas às crianças.
A história de Davi é mais contada às crianças. Minha neta ouve atentamente todas as vezes que lhe conto esta história. Mas há 15 dias atrás, dentre as milhares de lições que já aprendi com a história de Davi, Deus falou comigo e me ensinou algumas lições que eu não sabia.
1) Existem inimigos.
Devemos viver conscientes de que existem adversários. Muitas vezes pessoas próximas que armam ciladas contra nós. Em todas as áreas de nossas vidas encontraremos adversários desejando a nossa derrota.
2) É possível derrotar os nossos inimigos.
Davi sabia disso e desceu para enfrentar o gigante. Ele já havia derrotado outros inimigos com a força do Senhor. Existem inimigos, mas é possível vence-los.
3) A nossa vitória será lembrada para motivar outras pessoas.
Saul havia vencido todas as batalhas que enfrentou. Ele era um capitão de guerra e se assentava no trono, não com um cetro, mas com uma lança. Neste dia, ele saiu para enfrentar os filisteus no vale de Socó. Israel estava de um lado e os filisteus de outro, preparados para guerrear, sabiam que haveria algumas perdas, achavam que seria apenas mais uma batalha. Mas de repente apareceu um gigante de três metros de altura com uma proposta honesta: "Por que derramar tanto sangue? Escolham um homem para lutar contra mim." Os israelitas eram bons de briga,mas com esta proposta eles se abateram e, por 40 dias e 40 noites o gigante os afrontava.
Quando Davi viu aquele gigante que, até o rei Saul temia, não temeu. Ele entendeu que sua vitória traria testemunho e motivação para outras pessoas. O vencedor se casaria com a filha do rei, iria morar no palácio, teria a família livre de impostos e com moradia garantida. Além disso, o vencedor sempre seria lembrado. Era uma vitória que lhe traria bênçãos e abençoaria os seus.
O desejo de vencer deve te impulsionar a vencer em todas as áreas da tua vida. A tua vitória mudará toda a geração que te segue. Ela será lembrada pela tua geração. Isto tem que te motivar. Meus 47 sobrinhos se converteram porque eu os ensinei a olharem para Jesus. Eles viram a vitória do Senhor na minha vida. Estude, acorde cedo, tente mais uma vez, vá trabalhar. A vitória te espera. Não entregue os pontos. A vitória vem do Senhor!
Se você é o único crente em tua família é porque o Senhor acredita que, através de você, toda a tua família pode se converter. O exemplo de perseverança que meus irmãos viram em minha vida, os motivou a lutar e hoje eles também são homens de Deus, bem-sucedidos e prósperos. A sua vitória é a vitória que será ensinada às gerações futuras.
A vitória de Davi trouxe inspiração para sua geração e para milhões e milhões de pessoas até hoje. A vitória de Davi é uma inspiração para nós, ela nos ensina que as crianças devem ser valorizadas. Assim como Davi entendeu que sua vitória abençoaria outras pessoas, a sua vitória será instrumento de bênção para a sua geração.
Ao enfrentar problemas, confie mais em Deus do que em si mesmo. Naquela batalha, Davi confiou em Deus, pois sabia que por suas próprias forças nunca poderia vencer Golias. A confiança em Deus nos garante a vitória. Quando os israelitas já se sentiam derrotados, Davi desceu confiando em Deus. Quando Deus viu isso, colocou tanta força naquela pedra lisa que ela ficou encravada na testa do gigante.
Se você vive problemas com membros da tua família, pare de declarar maldições e, pela fé, os abençoe e profetize a vitória.
Não são apenas guerras ou doenças que matam, a síndrome de Golias também mata. Começar a pensar que já está derrotado tem trazido muitas doenças. As pessoas tem deixado de produzir, de lutar e de vencer. O medo de Golias fez os israelitas ficarem encurvados 40 dias e 40 noites. Nenhum homem daquele exército pode contar aos seus netos que lutou e venceu Golias, só Davi.
Minha oração é para que Deus levante aqui 'matadores de gigantes'. Homens e mulheres que não se intimidam com os gigantes, pois confiam no Senhor. A história de Davi termina com ele sendo citado ao lado de Moisés como os que mais tiveram vitórias em Deus, na Bíblia.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Alcançando o melhor de Deus - Pr. Douglas de Freitas
Domingo: 05/07/09
Preletor: Pr. Douglas de Freitas
Referência: Js 14:5-15.
Tema: Alcançando o melhor de Deus
Começar não é difícil, mas chegar até o fim é sempre um desafio. Um bom começo não significa necessariamente um final feliz. Não tenho dúvida que Deus tem sempre um final feliz para nossas vidas, mas é preciso ter atitude. Muitos estão perdendo o melhor de Deus por causa da rebeldia, pessimismo, covardia, incredulidade, medo e falta de perseverança.
Apenas dois homens dentre três milhões do povo de Israel alcançaram o melhor de Deus: Josué e Calebe. A grande maioria pereceu no deserto. Calebe significa cão e escravo. No entanto, ele entendeu o plano de Deus para sua vida e tornou um herói da fé com atitude e determinação.
Aprendemos com Calebe cinco lições para alcançar o melhor de Deus:
1. Firme-se na Palavra de Deus (v.6). Não devemos buscar nossa fé em emoções, mas sim, na Palavra de Deus que nos revigora e fortalece. Temos que alimentar nossa fé com a Palavra de Deus.
2. Confie nas promessas de Deus (v.6). Não murmure! Não retroceda! Se Deus fez a promessa, espere que no tempo determinado Ele cumprirá a promessa em sua vida. Calebe esperou 45 anos. A vitória da esperança não é vencer, é não cansar. Porque todas as vezes que a esperança não cansa, ela vence. “Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.” (Sl 40:1). O melhor de Deus custa um preço e o preço é a paciência. Vale à pena esperar.
3. Deixe Deus renovar as suas forças (vs. 7, 10 e 11). Existem três tipos de idade: cronológica (tempo em que vivemos); física (idade que possuímos); e emocional (idade da nossa alma). Há jovens na idade física que são velhos na idade emocional e vice-versa. “Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” (Is 49:23). Deixe Deus te renovar e alcance o melhor de Deus.
4. Nunca desista de seus sonhos (vs. 9, 12 e 14). José com 16 ou 17 anos sonhou, foi maltratado por seus irmãos, vendido como escravo, preso, mas nunca desistiu de seus sonhos. Com aproximadamente 30 anos, Faraó o nomeou como governador do Egito. Você não pode desistir de seus sonhos, pois foi Deus que plantou estes sonhos no seu coração. Calebe tinha o sonho de conquistar Hebrom (que significa aliança). Uma das piores tentações na vida do crente é a tentação de desistir. Porque se você desistir, você está impedindo Deus de cumprir o sonho dEle na sua vida.
5. Não tenha medo de gigantes (v.14). Você pensa que Hebrom estava prontinha para ser conquistada? Claro que não. Os enanquins estavam lá. Calebe teve que enfrentar os gigantes. Enfrente o gigante porque Deus é muito maior que qualquer um. Para cada oportunidade, existe um desafio. O melhor de Deus nunca veio pronto. Tome posse do que Deus te deu, porque é teu!
Ministro da Saúde volta a pedir restrição à propaganda de bebidas
"Sinto-me indignado toda vez em que vejo artistas, atletas [em campanhas publicitárias de bebidas alcóolicas] e a estratégia de mídia da indústria de cerveja, porque ela não ajuda na construção de uma nova consciência política no País", disse o ministro.
"É importante educar o jovem, as crianças em relação ao perigo de misturar álcool e direção; e a propaganda de cerveja, pela maneira como ela trabalha o tema, continua sendo um fator de estímulo ao consumo abusivo", afirmou.
O assunto é tema do Projeto de Lei 2733/08, do Poder Executivo, que aguarda votação na Câmara. A proposta, encaminhada ao Congresso junto com a Medida Provisória 415/08, da qual se originou a Lei Seca, chegou a ir a Plenário no ano passado. O presidente da República, porém, retirou a urgência na tramitação da proposta em maio de 2008 e, desde então, ela não avançou. "Todos sabemos que há interesses econômicos expressivos [contrários à proposta]", disse Temporão.
O deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) também quer barrar o marketing das cervejarias. "Enquanto não se atingir a propaganda da cerveja, estaremos brincando. A cerveja é o problema", afirmou. O diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde, Otaliba Libânio Neto, afirmou que desde 2006 o consumo de álcool não pára de crescer. "É o fator de risco que mais preocupa hoje o Ministério da Saúde", informou.
Dúvidas sobre a eficácia
O presidente da Frente Parlamentar do Trânsito Seguro, Beto Albuquerque (PSB-RS), questionou a efetividade da simples proibição da propaganda de bebidas. "Mesmo que ela saia do ar, vão continuar morrendo cem pessoas por dia", afirmou. "Querer combater a propaganda da bebida sem que nós tenhamos uma contrapropaganda da bebida não dá".
O deputado disse que as únicas campanhas contra o consumo de álcool pelos motoristas são patrocinadas pela própria indústria de bebidas, por meio da inserção da expressão "se beber não dirija", ao final dos anúncios. "Depois que tivermos a contrapropaganda no ar todos os dias, aí vamos discutir a mídia das cervejas", afirmou.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, afirmou que órgão ainda não tem posição sobre a restrição à propaganda de bebidas alcóolicas. "A proposta é do Ministério da Saúde, que acredita que a propaganda incentiva o consumo de bebidas alcóolicas. Há teoria que diz que a propaganda só fideliza o consumidor e não aumenta, necessariamente, o consumo de álcool. Ainda não temos opinião formada sobre o assunto", disse.
A audiência pública foi organizada pelas comissões de Viação e Transportes; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Seguridade Social e Família.
Fonte: Agência Câmara
quarta-feira, 8 de julho de 2009
EUA são mais tolerantes do que a Europa em religião, diz historiador britânico
Schama, que participou da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) na última semana, é sabatinado no Teatro Folha, em São Paulo. No evento, ele responde perguntas de Sylvia Colombo, editora da Ilustrada, Rodrigo Rötzsch, editor de Mundo, Claudia Antunes e Rafael Cariello, repórteres da Folha, e da plateia presente no auditório do teatro.
"A questão da burca é um excelente exemplo de como a Europa não tem um senso comum do que é uma democracia compartilhada", afirmou, em referência à intenção do governo da França de proibir o uso da burca --vestimenta típica do islamismo que cobre todo o corpo da mulher, inclusive o rosto.
Ele afirmou que o presidente americano, Barack Obama, acredita em Deus e é muito sincero sobre sua cristandade. No entanto, ele sabe que os EUA são um lugar especial quando o assunto é religião porque está previsto na Constituição do país que o Congresso não pode fazer leis sobre religião.
"Nos Estados Unidos, Estado e Igreja são totalmente separados", disse Schama.
Autor do livro O Futuro da América, recém-lançado no Brasil, Schama, 64, já investigou em obras anteriores a Revolução Francesa, a história da arte e a da Inglaterra. No novo livro, ele busca retratar a transformação pela qual os EUA passam. O historiador viajou pelo país acompanhando os candidatos à Presidência e visitando sítios históricos.
O resultado, segundo definiu em entrevista à Folha, foi "uma tentativa perigosa de juntar reportagem contemporânea com análise histórica".
Fonte: Folha Online
Bíblia mais antiga do mundo já está digitalizada
A publicação do documento online, anunciada na segunda-feira (6/7), permitirá que estudantes, pesquisadores e curiosos do mundo inteiro examinem todo o livro pela internet por meio do endereço www.codexsinaiticus.org.
O livro escrito em grego foi reunido e digitalizado em um projeto envolvendo Alemanha, Egito, Reino Unido e Rússia. As equipes transcreveram mais de 650 mil palavras durante quatro anos de trabalho.
O Codex Sinaiticus é o mais antigo livro que contém o Novo Testamento completo, tendo perdido apenas alguns livros do Antigo Testamento.
Fonte: PCWorld
Estatuto da Igreja Católica divide opiniões em audiência pública
Um dos pontos questionados foi a constitucionalidade do texto. Vários parlamentares e a professora de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo (USP), Roseli Fischmann, convidada do debate, lembraram que o Brasil é um Estado laico e reclamaram de um certo privilégio à Igreja Católica.
Na avaliação da pesquisadora, o texto inibe a atuação do Parlamento, muda a relação jurídica do Estado brasileiro com as religiões e fere o artigo 19 da Constituição.
"O acordo do Brasil com a Santa Sé é um tipo de aliança juridico-religiosa e o artigo 19 diz que é proibido à União, aos estados, aos municípios e ao Distrito Federal firmar aliança com as religiões ou seus representantes", destacou Roseli Fischmann.
Temas do acordo
O texto, que precisa da aprovação do Congresso para entrar em vigor, garante imunidade tributária às entidades eclesiásticas, reforça a não existência de vínculo empregatício entre religiosos e as instituições católicas e trata do funcionamento de seminários e instituições católicas de ensino, além de questões ligadas à educação religiosa e ao casamento.
Em relação às prerrogativas concedidas à religião católica o texto procura ressaltar que elas devem se coadunar com a Constituição e as leis vigentes, além de se estender às outras confissões religiosas, de forma isonômica.
Perspectiva laica
Já o ministro-chefe da Divisão de Europa I do Ministério das Relações Exteriores, Cláudio Raja Gabaglia Lins, garantiu que o acordo está em plena conformidade com a Constituição e apenas sintetiza o que já existe na legislação brasileira. Segundo Lins, o tratado, que foi intensamente discutido e negociado entre as partes, é com a Santa Sé e não com a religião católica.
"É um acordo com um Estado dotado de personalidade jurídica internacional, com um Estado soberano, para tratar de aspectos da atuação da Igreja Católica em diferentes áreas. Todos os órgãos envolvidos se ativeram cuidadosamente à Constituição e à legislação brasileira, dentro de uma perspectiva laica, com absoluto respeito às religiões, sem nenhum ânimo de causar nenhum privilégio", ressaltou.
Votação na quarta
O relator da matéria na comissão, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), já apresentou parecer favorável à aprovação do acordo e acredita que outras religiões também vão se beneficiar com o texto. O relatório pode ser votado pela comissão nesta quarta-feira (8).
"Esse acordo está dando garantias às outras confissões religiosas e, por isso, representa um reforço para a liberdade religiosa no Brasil. Não vejo nenhuma inconstitucionalidade, assim como o próprio governo também não viu por meio dos estudos que fez em diversas áreas", disse o parlamentar.
O acordo entre Brasil e Vaticano, encaminhado pelo Executivo na forma da mensagem 134/09, tramita em regime de urgência e ainda será analisado nas comissões de Educação e Cultura; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Deputados divergem sobre ensino religioso previsto no acordo
Vários deputados presentes na audiência pública para debater, nesta terça-feira, o acordo entre o Brasil e a Santa Sé assinado pelo presidente Lula em novembro de 2008 no Vaticano reforçaram problemas existentes no texto, principalmente no artigo que trata do ensino religioso nas escolas.
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR), que pediu a audiência pública, argumentou que o Legislativo não tem a prerrogativa de legislar criando disciplinas no sistema de ensino, enquanto o tratado cria a disciplina de educação religiosa não só católica como para todas as religiões. Isso pode, na opinião do parlamentar, causar um verdadeiro caos nas escolas.
O deputado Pastor Pedro Ribeiro (PMDB-CE), que disse ter visto "múltiplas inconstitucionalidades" na proposta, apresentou um documento do Ministério da Educação contrário ao artigo que trata do ensino religioso na forma em que está redigido.
Constrangimentos
Para o deputado Jefferson Campos (PTB-SP), também autor do requerimento para a realização do debate, existe a preocupação de que o ensino religioso possa criar constrangimentos às crianças de minorias religiosas. "Também não fica claro como seria organizado o espaço e o tempo no currículo para as numerosas confissões religiosas, nem como seria custeado esse ensino", disse.
Na avaliação do deputado Ivan Valente (Psol-SP), o tratado não segue a legislação brasileira, pois a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) trata do ensino religioso de forma genérica, sem mencionar nenhuma confissão religiosa. Ao acrescentar a expressão "católico e de outras confissões", ressalta, a proposta de acordo fere a laicidade do Estado e vai na contramão do que seria desejável: um Estado que caminhe para uma laicidade cada vez mais completa.
Já o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) discorda dessa opinião e considera que a separação Igreja-Estado está mantida no texto e "é benigna". "É uma relação cooperativa, e o tratado dará segurança jurídica à presença da Igreja Católica no Brasil", defendeu.
O deputado Nilton Mourão disse não estar convencido de que o Estado brasileiro seja totalmente laico, pois "o Brasil se insere numa tradição espiritual cristã", como demonstra a presença do crucifixo e da Bíblia no plenário da Câmara e o próprio preâmbulo da Constituição brasileira, promulgada "sob a proteção de Deus".
Parlamentares criticam problemas específicos do texto
O acordo entre o Brasil e a Santa Sé assinado pelo presidente Lula em novembro de 2008 no Vaticano considera que não há vínculo empregatício no trabalho dos padres, freiras e fiéis voluntários, não gerando obrigações trabalhistas para as instituições religiosas.
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR), na audiência pública realizada pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional para debater o texto do acordo, ressaltou que esses religiosos, caso mudem de convicção após anos de atividade, se encontrariam sem nenhuma garantia, como aposentadoria ou assistência médica, e terminariam certamente onerando o próprio Estado.
O deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL) entendeu que, de fato, o missionário não é empregado da sua igreja, mas que esta poderia orientá-lo para que contribua como autônomo e contrate plano de saúde particular.
Casamentos
O parlamentar também questionou a previsão de que as sentenças eclesiásticas sobre matéria matrimonial devam ser homologadas "nos termos da legislação brasileira sobre a homologação das sentenças estrangeiras". Dr. Rosinha levantou a hipótese de que isso possa impedir ou retardar uma separação ou divórcio, caso um dos cônjuges resolvesse recorrer a um tribunal eclesiástico estrangeiro.
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) questionou qual seria, de fato, a razão do acordo se, acredita, tudo o que ele contém já está incluído na Constituição ou na legislação ordinária. "Se no futuro fossem feitas alterações na LDB em itens incluídos nesse acordo, por exemplo, o Brasil precisará do aval do Vaticano para mudar a lei brasileira?", questionou.
O deputado Marcondes Gadelha (PSB-PB), por sua vez, acredita que o acordo subordina tudo à legislação brasileira. "Não há qualquer engessamento, para mudar o acordo basta mudar a legislação", conclui.
Forças Armadas
Outro item muito questionado foi o último artigo do acordo, que ressalva "situações jurídicas constituídas" em um acordo assinado em 1989 com a Santa Sé, sobre a Assistência Religiosa às Forças Armadas.
O deputado André Zacharow (PMDB-PR) entende que esse acordo militar não tem valor, pois não veio ao Congresso, embora criasse ônus para o governo, e tampouco foi objeto de um decreto presidencial de promulgação. O parlamentar explicou que é um instrumento que não está em vigor no plano da ordem jurídica, mas reconhece a existência de um arcebispado militar do Brasil. Zacharow pediu que seja esclarecida a situação desse instrumento, e se ele será convalidado no texto da atual proposta.
O deputado Takayama (PSC-PR) considerou estranha a "tentativa de passar às pressas uma medida que não foi discutida". O parlamentar criticou a omissão da mídia em relação ao acordo e a dificuldade de se realizar uma audiência pública para discutir a proposta.
Advogado e colunista do FolhaGospel comenta sobre o assunto
O advogado, colunista do portal FolhaGospel, professor Universitário, Especialista em Direito Religioso e Conselheiro Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil - Rio de Janeiro, Gilberto Garcia, escreveu em sua coluna “Direito Nosso”, seis artigos comentando sobre o Novo Estatuto da Igreja Católica. Acesse a paginado colunista Gilberto Garcia clicando aqui.
Íntegra da proposta: - MSC-134/2009
Fonte Primária: Folha Gospel News
Fonte secundária: Agência Câmara
terça-feira, 7 de julho de 2009
Fifa repreende comemoração religiosa do Brasil
A queixa é de que o time brasileiro estaria usando o futebol como palco para a religião.
A Fifa confirmou ao Estado que mandou um alerta à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pedindo moderação na atitude dos jogadores mais religiosos, mas indicou que por enquanto não puniria os atletas, já que a manifestação ocorreu após o apito final.
Ao virar o jogo contra os EUA, os jogadores da seleção fizeram uma roda no centro do campo e rezaram.
A Associação Dinamarquesa de Futebol é uma das que não estão satisfeitas com a Fifa e quer posição mais firme.
Pede punições para evitar que isso volte a ocorrer.
Com centenas de jogadores africanos, vários países europeus temem que a falta de uma punição por parte da Fifa abra caminho para extremismos religiosos e que o comportamento dos brasileiros seja repetido por muçulmanos que estão em vários clubes europeus hoje.
Tanto a Fifa quanto os europeus concordam que não querem que o futebol se transforme em um palco para disputas religiosas, um tema sensível em várias partes do mundo.
Mas, por enquanto, a Fifa não ousa punir a seleção brasileira.
“A religião não tem lugar no futebol”, afirmou Jim Stjerne Hansen, diretor da Associação Dinamarquesa.
Para ele, a oração promovida pelos brasileiros em campo foi “exagerada”. “Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso em si. Da mesma forma que não podemos deixar a política entrar no futebol, a religião também precisa ficar fora”, disse o dirigente ao jornal Politiken, da Dinamarca.
Ao Estado, a entidade confirmou que espera que a Fifa tome “providências” e que busca apoio de outras associações.
As regras da Fifa de fato impedem mensagens políticas ou religiosas em campo.
A entidade prevê punições em casos de descumprimento.
Por enquanto, a Fifa não tomou nenhuma decisão e insiste que a manifestação religiosa apenas ocorreu após a partida.
Essa não é a primeira vez que o tema causa polêmica.
Ao fim da Copa de 2002, a comemoração do pentacampeonato brasileiro foi repleta de mensagens religiosas.
A Fifa mostrou seu desagrado na época.
Mas disse que não teria como impedir a equipe que acabara de se sagrar campeã do mundo de comemorar à sua maneira.
A entidade diz que está “monitorando” a situação.
E confirma que “alertou a CBF sobre os procedimentos referentes ao assunto”.
A Fifa alega que, no caso da final da Copa das Confederações, o ato dos brasileiros de se reunir para rezar ocorreu só após o apito final.
E as leis apenas falam da situação em jogo.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a CBF informou que não recebeu nenhuma queixa da Fifa e, por isso, não vai comentar o assunto.
Postada em: Evangélicos News, quinta-feira, 02/07/2009 15:50h
Pré Matrículas abertas
Um grande abraço e que o Senhor Jesus lhe abençoe!
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Cuidado com o que você ouve!
A alguns dias recebi de uma irmã a tradução de uma música, confesso que já a cantei várias vezes sem saber o que queria dizer, porém, graças a abençoada irmãzinha, não cometo mais essa falha!
Vamos prestar bastante atenção antes de cantar algo, seja do mundo não cristão e até mesmo no nosso meio, pois tem bastante coisa rolando de estranho e não damos atenção!
Presta atenção cristão!!!
Sympathy for the Devil | Simpatia Com o Diabo |
Please allow me to introduce myself
| Por gentileza me permita me apresentar
|
And I was 'round when Jesus Christ
| E eu estava por perto quando Jesus Cristo
|
Pleased to meet you Hope you guess my name
| Um prazer em lhe conhecer
|
I stuck around St. Petersberg
| Eu aguardei em São Petersburgo
|
I rode a tank
| Pilotei um tanque
|
Pleased to meet you
| Um prazer em lhe conhecer
|
I watched with glee
| Assisti com orgulho
|
I shouted out 'Who killed the Kennedys?' When after all
| Gritei bem alto
|
Let me please introduce myself
| Permita-me por gentileza me apresentar
|
Pleased to meet you
| Um prazer em lhe conhecer
|
Pleased to meet you
| Um prazer em lhe conhecer
|
Just as every cop is a criminal
| Assim como todo cana é um criminoso
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So if you meet me
| Então se me conhecer
|
Pleased to meet you
| Prazer em lhe conhecer
|
Woo, who
| Diga-me baby, qual é o meu nome
|
Ooo, who, who
| Diga-me baby, qual é o meu nome
|
Ooo, who, who
|
|
Evangélicos espanhóis querem aproveitar Kaká para estimular a fé
Há 1 dia
MADRI, Espanha (AFP) — Os evangélicos da Espanha aproveitarão nesta segunda-feira a apresentação do português Cristiano Ronaldo no Real Madrid para divulgar sua fé em panfletos com a foto para outra grande contratação do clube, o brasileiro Kaká.
"Kaká, um dos nossos", afirma o panfleto com a foto do craque brasileiro ajoelhado sobre a grama, olhando para o céu e com uma camisa branca, na qual se lê "I belong to Jesus (Eu pertenço a Jesus).
O folheto será distribuído antes da apresentação do português.
Os evangélicos espanhóis pretendem com esta ação mostrar o que entendem ser um modelo de vida cristão como é a pessoa de Kaká, afirma o Centro Cristão de Reunião em um comunicado.
"Kaká simboliza e representa a imagem do que pretendemos seja um verdadeiro cristão, e esta é a imagem que queremos transmitir a todos e especialmente aos jovens da Espanha", completa.
O Centro Cristão de Reunião, que espera não ter problemas com os direito de imagem do jogador por não fazer uso com fins lucrativos da mesma, assegura que a distribuição de panfletos é uma forma gráfica de dizer que "os cristãos evangélicos são como Kaká e também pertencem a Jesus Cristo".
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Figuras jurídicas na Bíblia Sagrada
04 Jul 2009 - 19h01min
Bíblia, do grego “Biblion”(livro); com equivalência também em hebraico “Ha-serafim”, (os livros). Conjunto de livros considerado sagrado por diversos religiosos. Livro mais vendido de todos os tempos. Primeira obra impressa no invento de Gutenberg. Verdadeiro manual de estórias, contos e estilo de vida. Sem sombra de dúvida podemos dizer que a Bíblia Sagrada reúne em seu bojo lições primorosas de dezenas de ciências catalogadas pelo homem. Neste Best-seller encontramos ensinos de História, Sociologia, Antropologia, Matemática, Botânica, Filosofia, Teologia, Engenharia, etc.
Não podemos deixar de mencionar peremptoriamente que, uma das ciências mais marcantes no texto bíblico é a ciência jurídica, isto é, o conjunto de normas e leis que aglutinam um corpo jurídico, com verossimilhança daqueles estudados nas Faculdades de Direito.
Estão grafadas, de forma expressa, verdadeiras prescrições jurídicas encontradas até os dias tumultuados do século XXI.
É impressionante como se vislumbram verdadeiros embriões de institutos e figuras jurídicas relatadas em nossas legislações pátrias atuais.
No campo do Direito Constitucional lemos claramente em Deuteronômio, cap. 19, vers. 16 e 17, a mais pura e cristalina presença do Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório, respaldado no art. 5º, LV, CF/88.
Aliás, faz-se mister relatar que ao longo do Pentateuco, primeiros cinco livros da Bíblia, há milhares de prescrições legislativas, nomeclaturando assim o quinto livro de “Deuteronômio”, que quer dizer, “segundas leis”. Isto é, segundo corpo de leis promulgadas pelo patriarca Moisés.
Prosseguindo nas referências do Direito Constitucional; o Princípio preconizado no art. 5º, LIII, CF/88, encontra semelhança funcional em 2 Crônicas, cap. 19, vers. 8.
No âmbito trabalhista-constitucional o salário era tão resguardado como o disposto no art. 7º, X, CF/88, em Deuteronômio, cap. 24, vers. 14-15.
Os princípios da Livre Investigação e da Fundamentação dos Veredictos são solenemente ensinados em Deuteronômio, cap. 13, vers. 12-14. Esses são alguns fundamentos lecionados em nossa Carta Magna de 1988, que há cinco mil anos já eram prescritos na sociedade judaica.
Na esfera civil é soberbamente encontrada na leitura bíblica a figura civilista da indenização. Dentre os casos existentes podemos citar a leitura de Êxodo, cap. 22, vers. 2-6. José, o filho favorito de Jacó, que reinou no Egito, talvez tenha inaugurada a prática de pagar alimentos a parentes, conforme vemos em Gênesis, cap. 47, vers. 12.
Persistindo na demonstração dos institutos civis, relatamos também a presença do casamento, dos costumes, do divórcio e do pátrio poder, todos esses pertencentes ao livro IV do Código Civil Brasileiro. Na Bíblia relatados em Gênesis, cap. 2, vers. 22; I Coríntios, cap. 15, vers. 33; Deuteronômio, cap. 24, vers. 1; e Efésios, cap. 6, vers. 1-4, todos de acordo com a ordem de institutos supracitados.
Ainda na esfera civil, o Penhor, a Fiança, e as dívidas, são relatadas tais como no art. 1431, CC (Penhor) - Exôdo, cap. 22, vers. 26; art. 818, CC (Fiança) - Provérbios, cap. 11, vers. 15, e as dívidas são tratadas assim como em nosso direito pátrio, não acarretando em prisão.
Inserido-se agora na seara penal, podemos descrever no mínimo vinte e dois delitos relatados na Bíblia e ainda em vigência nos dias modernos, sem terem sido alcançados pelo “Abolitio Criminis”. São eles: Aborto (Êxodo, cap. 21); Homicídio culposo (Deuteronômio, cap. 22, vers. 8); Assédio sexual (Gênesis, cap. 39, vers. 1-20); Calúnia (Deuteronômio, cap. 22, vers. 13-19); Charlatanismo (Atos, cap. 13, vers. 6-2); Corrupção (Isaías, cap. 1, vers. 21-23); Difamação (salmos, cap. 31, vers. 13); Estupro (Deuteronômio, cap. 22, vers. 23); Extorsão (Ezequiel, cap. 18, vers. 18); Falso testemunho (Êxodo, cap. 20, vers. 16); Furto (Josué, cap. 7, vers. 19-25); Rixa (Provérbios, cap. 22, vers. 10); Roubo (Levítico, cap. 6, vers. 2-4); Seqüestro (Êxodo, cap. 21, vers. 16); esses são alguns crimes presentes e puníveis na legislação bíblica. O Direito Tributário aparece com os institutos da Taxa e do Imposto em 2 Reis, Cap. 17, vers. 3 e em Mateus, cap. 22, vers. 21.
É inegável a dubiedade dos critérios jurídicos mencionados na Bíblia, ela se perfaz como uma verdadeira constituição do povo de Israel. Nos dizeres do professor Carlos Mesters “O decálogo e as prescrições jurídicas da Bíblia são como uma verdadeira Constituição”.
Feita estas considerações, não há pensamento claudicante em torno de que a Bíblia é um livro incomensurável e com muitas lições de educação e Direito. O mestre da literatura Joaquim Maria Machado de Assis, assim asseverava: “Editar obras jurídicas ou educacionais não é muito difícil; a necessidade é grande, a procura, certa”.
Talvez seja por essa combinação e por outras centenas de riquezas que fazem da Bíblia este verdadeiro sucesso de leitura e de vendas.
ROBERTO VICTOR PEREIRA RIBEIRO, é advogado e pesquisador de Ciências das Religiões, Teologia e Parapsicologia e autor do livro O Julgamento de Jesus Cristo sob a luz do Direito (Editora Pillares, 2009).
Fonte: O povo online
Quem disse que religião e futebol não se discute?
Um episódio ocorrido envolvendo a seleção brasileira de futebol e sua religiosidade tem mexido com os ânimos de alguns ateus e agnósticos europeus.
O modo espontâneo com que os atletas brasileiros comemoraram a conquista da Copa das Confederações na África está causando polêmica no universo futebolístico, isto porque, após o apito final, alguns jogadores brasileiros vestiram camisetas com dizeres expressando o seu amor a Jesus Cristo. Imediatamente, alguns dirigentes pediram que a FIFA punisse a CBF pelos gestos praticados pelos componentes da seleção.
Uma das reações de repúdio ficou por conta da redação do proeminente jornal BBC com o artigo intitulado “Divino Futebol”.
No referido artigo, Ricardo Acampora, embora tente manter a mítica neutralidade jornalística em meio à citações de terceiros e suas próprias lucubrações, deixa transparecer propositalmente seu viés preconceituoso a la Richard Dawkins.
Não cabe aqui comentar todas as insinuações maldosas, expressões preconceituosas, falácias de lógicas e incoerências que permeiam aquele artigo, mesmo porque, para uma pessoa com um senso um pouco mais crítico ele é auto refutável e mostra explicitamente o rancor ateísta deste comentarista. Quem quiser poderá conferir no site da própria BBC http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/esporte/.
Não pretendo de forma alguma entrar no mérito se expressões religiosas devem ou não serem aceitas ou toleradas pela FIFA. Não se trata disso, obviamente.
O que queremos que os leitores percebam é o tipo de atitude que o mundo manifesta cada vez mais para com o Cristianismo. É um preconceito voltado a tudo que diz respeito à religião, sobretudo a religião cristã. Jim Stjerne Hansen, diretor da Associação Dinamarquesa, irritado com o acontecimento exclamou : “A religião não tem lugar no futebol”.
Mas, e se porventura fossem os muçulmanos que tivessem tido aquele tipo de atitude? Eles teriam coragem de levantar críticas tão duras como fizeram? Ou talvez, os africanos. Sim, e se os atletas africanos tivessem manifestado seu agradecimento aos deuses de sua religião, será que teriam procedido com o mesmo rigor com que procederam com os atletas evangélicos do Brasil? Improvável!
De fato para países como a Dinamarca e de resto toda a Europa que há muito tempo está mergulhada no ateísmo, parece estranho que em pleno século XXI, alguém ouse manifestar de forma pública seu agradecimento a Deus.
Isto mostra que estamos encaminhando para um Ocidente cada vez mais laico, ateísta, e pior ainda, anticristão. Um Ocidente aonde tudo converge para o liberalismo, e onde a palavra tolerância ganha um estranho significado. É proibido proibir, menos é claro, quando se trata da religião cristã.
Autor : Prof. Paulo Cristiano
Fonte: CACP
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Porque não temos medo da morte. - Pr. Douglas de Freitas
Domingo: 28/06/09
Preletor: Pr. Douglas de Freitas
Referência: Hb 9.27; Lc 12.16-21
Tema: Porque não temos medo da morte.Esta semana uma notícia abalou grande parte da humanidade. A morte prematura do cantor Michael Jackson aos 50 anos. Ele foi considerado o rei da música pop, vendeu milhões de discos e se tornou um dos homens mais conhecidos do mundo. Mas após a fama, ele começou a viver uma vida excêntrica. Sua aparência se transformou e ele chocou o mundo em vários incidentes polêmicos. Seu retorno aos palcos estava programado para o próximo mês em uma turnê que começaria em Londres. Com os ingressos praticamente esgotados, repentinamente a notícia se espalhou pelo mundo: Michael Jackson morreu. Milhares de pessoas choraram sua morte e abaladas, não conseguiam acreditar que era verdade.
Mas a morte é uma realidade, é algo inevitável. Nenhum homem tem poder sobre o dia de sua morte. Querendo ou não, preparando-se ou não, preocupando-se ou não, um dia todo homem morrerá. Pesa sobre ele a sentença divina: Tu és pó e para o pó voltarás. (Jr 9.21; Ec 8.8)
A morte não estava nos planos originais de Deus. (Rm 5.12) O homem foi feito para viver para sempre em comunhão com o Senhor, mas o pecado introduziu o pecado no mundo.
Todos conhecemos alguém que já morreu. Pessoas morrem a todo o instante. Até os maiores homens de Deus na Bíblia passaram pela morte. O nosso salvador Jesus Cristo morreu. Adão, o primeiro homem; Moisés, o homem mais manso da terra; Abraão, o pai da fé; Jó, chamado por Deus de integro, reto e temente a Deus; Davi, o homem segundo o coração de Deus; Salomão, o homem mais sábio; João, o discípulo amado; Paulo, o grande pai da igreja; Todos morreram.
A morte é uma realidade e ninguém escapará dela. Mas parece que as pessoas não estão preparadas para encarar a morte. Tem-se a impressão de que celebridades como Michael Jackson são `imorríveis`. Mas a verdade é que só um grupo escapará da morte, aqueles servos de Deus que estiverem vivos na volta de Jesus, pois serão arrebatados.
Baseados nesta idéia errônea, de que são imortais, muitos têm vivido como o rico insensato da parábola lida. Vivendo uma vida desregrada, sem se preocupar com o amanhã. Sem se importar com a a morte ou o juízo. Mas observando a atitude deste rico insensato podemos destacar quatro grandes equívocos, que também são cometidos por muito hoje em dia:
(v.18) Achou que podia fazer tudo sem Deus.
Ele dizia: EU farei, EU edificarei, EU colherei.(v.18) Achou que tudo o que tinha era seu.
Ele dizia: MEUS celeiros, MINHAS novidades, MEUS bens. Mas a verdade é que tudo pertence a Deus. Tudo é por Ele e para Ele. (Sl 24)(v.19) Achou que sua alma se alimentaria de valores terrenos.
O que se alimenta de valores terrenos é o nosso corpo e ele é pó, e para o pó voltará. O verdadeiro alimento da da alma é o Pão Vivo que desceu do céu e a sede da alma só pode ser saciada pela Água da Vida que é Jesus Cristo. Por isso vemos ricos insatisfeitos e infelizes. Pois o vazio não é exterior, mas interior.(v. 19) Ele achou que poderia decidir o seu futuro.
Mas o nosso futuro a Deus pertence.Se compararmos as atitudes deste homem com a das celebridades contemporâneas, vemos grandes semelhanças. Ambos encaram a vida sem preocupação com o futuro, optando por viver uma vida desregrada.
Mas a morte é inevitável e a pergunta é: Para onde iremos após a morte? Para onde irá a sua alma? Só existem dois destinos: paraíso ou inferno.
(Pv. 14.32) O cristão não tem medo da morte, mas tem a certeza da salvação e da vida eterna. Porque não temos medo da morte?
Porque a morte é necessária.
Depois que o pecado entrou no mundo ela se tornou necessária. Para dar lugar a novas gerações. Além disso, sofrimentos e problemas cessam após a morte.Porque a morte não é o fim.
A morte é a separação entre o material e o espiritual. Entre o corpo e o espírito e alma. Para o cristão isto não é o fim, mas sim o início da vida eterna com o Senhor.Porque a morte nos leva a Cristo.
E como Paulo declarou, isto é incomparavelmente melhor. (Jo 14.1-3)Porque através da morte nós ressuscitaremos.
Da mesma maneira que Cristo morreu e ressuscitou, aqueles que morreram em Cristo, ressuscitarão com Ele no arrebatamento.Porque a morte é um prêmio.
Ela é uma recompensa, uma promoção para uma vida mais excelente no céu com o Senhor.As pessoas ficam chocadas quando morre uma celebridade porque estes parecem imortais. Mas a verdade é que todos passarão pela morte. Mas o justo, até na sua morte tem esperança. Pois, quando ele vai morrer, tem a certeza de que estará com o Senhor e receberá sua recompensa. Sabe que irá participar das Bodas do Cordeiro e que trocará a cruz pela coroa, o corpo corruptível pelo incorruptível, o antigo nome pelo novo. Trocará um mundo de perseguições e aflições por adoração livre e para sempre poderá dizer: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos!
Não devemos nos assustar com a morte, ela é uma realidade, mas é um inimigo que já foi vencido quando Cristo morreu na cruz e ressuscitou. E, se estamos em Cristo, nós também venceremos e ressuscitaremos com Ele.
Não cometa os equívocos deste rico insensato. Entregue o teu caminho ao Senhor e não tenha medo da morte. Tenha um futuro garantido nas mãos do Senhor.