sexta-feira, 6 de novembro de 2009
PASTORES FIÉIS
A palavra da hora é fidelidade e o nosso objetivo é aperfeiçoar os santos no cultivo da fidelidade. Mas sabemos que uma parte importante disso somente se dará pelo fato de termos pastores fiéis. É legítimo afirmar que para termos igrejas fiéis precisamos de pastores fiéis. Quando uma igreja sai dos trilhos, geralmente é porque o pastor dela já saiu antes. Mas o que é um pastor fiel? Nestes tempos de tanta variedade denominacional, teológica e metodológica (e de tanta liderança personalista), é possível traçar perfis divergentes daquilo que seria um pastor fiel. Por isso, é necessário novamente voltar à Bíblia e deixar que ela fale por si mesma, permitir que ela seja um parâmetro único para essa definição. Como diz o profeta Isaías: “À Lei e ao Testemunho!” (Is.8:20). Vamos à Bíblia, pois!
Quando o Jesus ressurreto perguntou a Pedro, por três vezes, se este o “amava”, a cada uma de suas respostas replicou com a seguinte recomendação: “Pastoreia as minhas ovelhas” (Jo.21:15-17). Apesar do desprezo que os rabinos farisaicos dedicavam à profissão de pastor de ovelhas, que era sempre suspeito de desonestidade e não era aceito nem como testemunha em um julgamento, foi esta a figura que Jesus usou para responsabilizar a Pedro pelo cuidado dos seus discípulos após sua ascensão, bem como para falar do amor de Deus para com os pecadores (Lc.15:1-7) e também para falar de si mesmo como responsável pelas suas ovelhas (João 10). A função do pastor nas terras da Palestina exigia paciência, cautela e honestidade. No verão seco, em terra fraca, não era fácil achar novas pastagens e água suficiente. Era muito difícil atingir o equilíbrio correto entre a alimentação, o abastecimento de água, o descanso e a viagem. O pastor devia cuidar incansavelmente dos animais indefesos (Ez. 34:1-31). A sua dedicação era posta à prova quando tinha que guardar o rebanho, noite após noite, contra os animais selvagens e os salteadores (João 10:12).
Os títulos efetivamente usados no Novo Testamento para o líder principal da igreja local foram “presbítero” (ou “ancião”) e “bispo”. Somente em Ef.4:11 encontramos a menção de “pastores”. Mas quando os autores bíblicos queriam falar da função desse líder, usavam o verbo “pastorear”, como Paulo em At.20:28-31, falando aos presbíteros de Éfeso: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um”. E como Pedro, em I Pd.5:1-3: “Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês: Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados, olhando por ele; não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer; não por ganância, mas desejosos de servir; não como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho”.
Há uns anos atrás uma parenta minha, tendo ido à sua igreja num domingo, foi cumprimentada pelo pastor da seguinte maneira: “Muito obrigado pela sua visita. Volte sempre”. Ao que ela respondeu: “Mas eu não sou visitante, sou membro desta igreja há muitos anos. Na verdade, sou nora do pastor anterior”. O que mais me impressionou no livro “Uma Igreja Com Propósitos” (Ed. Vida, SP, 7ª. Impressão, 2002), de Rick Warren, um dos líderes evangélicos mais incensados (e também mais emulados) da atualidade, foi a sua declaração de que um pastor não pode cuidar de mais do que duzentas ovelhas, afirmação esta que entra em flagrante contradição com o resto do livro (ao chegar a este trecho - p. 125 - quase abandonei a leitura). Ele está certo e esta constatação não é só dele. Outros estudiosos da obra pastoral já disseram a mesma coisa. Duvido que qualquer pastor em sã consciência e com a alma pura, possa dizer o contrário.
Na verdade, pelo menos para mim, este número é menor ainda. Ao iniciar meu ministério estabeleci que queria ser um pastor como Jesus: queria conhecer as minhas ovelhas e ser conhecido por elas (Jo.10:14). Isto quer dizer, no mínimo, saber o nome, o endereço, a idade, a profissão, as doenças, os dons, o nome dos filhos, as idéias, o estilo de vida, etc., de cada uma das ovelhas. Significa também, interagir com elas pessoalmente, não apenas através do púlpito, ou do telefone, mas também através da visitação e do compartilhamento nas horas alegres e tristes. Tenho sido pastor de seis igrejas ao longo de trinta e oito anos, nenhuma delas com mais de cem membros. Evidentemente, tive e tenho as minhas limitações pessoais e não quero comparar-me a outros pastores, mas cheguei à conclusão de que para ser fiel ao padrão bíblico não poderia ser pastor de outra maneira.
Há pouco tempo recebi uma correspondência de uma “mega-igreja”, convidando-me para um evento que seria liderado por vários de seus pastores. Fiquei impressionado com a quantidade e a diversidade de pastores e suas funções. Havia pastor de todo tipo, mas não havia nenhum pastor “pastor”, isto é, pastor de ovelhas.
Entendo que para ser um pastor fiel, a primeira coisa a fazer é, simplesmente, “pastorear”. E pastorear é encorajar a cada um, de casa em casa, noite e dia , se preciso com lágrimas; é trabalhar e dar exemplo; é socorrer os necessitados; é dar mais do que receber; é servir com humildade (Atos 20:17-38). Pastorear é alimentar e abrigar as ovelhas, defendê-las e mesmo dar a vida por elas (Jo.10). Pastorear é buscar as ovelhas desgarradas, livrá-las dos perigos e dos inimigos, curar suas feridas (Lc.15:1-7). Pastorear é amar como Deus ama, é contentar-se com o suficiente para o seu sustento, é não tiranizar o rebanho, é ser um modelo a ser seguido pelo rebanho (I Pd.5:1-9 e I Tm.6:8). Se não estivermos fazendo isto, não estamos sendo pastores fiéis.
Pastor fiel é aquele que maneja bem a Palavra de Deus (II Tm.2:15), retendo-a firme e fielmente, para que seja poderoso tanto para ensinar os que querem aprender como para convencer os contradizentes e tapar a boca dos insubordinados e enganadores (Tt.1:9-11). É o que prega a Palavra com integridade, quer os ouvintes achem conveniente quer não, quer queiram ouvir ou sintam coceira nos ouvidos (II Tm.4:2-4), não se esquivando nunca de anunciar todo conselho de Deus (At.20:27), para que saibam que esteve no meio deles um profeta (Ez.2:1-10). É aquele que não manipula a Bíblia, usando-a para justificar suas visões pessoais (Jr.23:25-28), nem falsifica-a ou adultera-a para satisfazer vaidades ou interesses pessoais (II Co.2:17 e 4:2).
Pastor fiel é o que vela pelas ovelhas, como quem há de prestar contas delas ao Senhor que as confiou às suas mãos (Hb.13:17 e I Pd.5:3). É o que sente diariamente o peso da preocupação com os problemas que afligem as ovelhas (II Co.11:28-29). É o que sofre com as tribulações que se abatem sobre elas (I Ts.3:1-8). É o que intercede dia e noite pelas ovelhas, exercendo essa faceta sacerdotal do ministério pastoral (Jo.17:1-26; Ef.1:15-23; Fp.1:3-11; Cl.1:9; I Ts.1:2,3;2:13;3:9-13).
Um pastor fiel há de viver uma vida irrepreensível como ser humano, marido, pai e como cristão, para que possa liderar a igreja com integridade (I Tm.3:1-7). Finalmente, ele colocará o ministério acima da própria vida (At.20:24); cumprirá sua missão sem esperar glória ou reconhecimento humanos, na certeza de que aquele em quem creu, e que o chamou para ser pastor, será suficiente e poderoso para guardar o seu tesouro até o dia final (II Tm.1:12), e de que esse Supremo Pastor se manifestará naquele dia e lhe dará a imarcescível coroa de glória (I Pd.5:4 e II Tm.4:6-8).
Pr. Sylvio Macri
Igreja Batista Central de Oswaldo Cruz
sylmacri@globo.com
Mas que Homem é Esse?
Helder Flávio Gomes de Morais
JesusSite
Durante séculos pessoas de todos os estratos sociais, dos mais variados campos da ciência, da cultura, da política, eruditos, leigos e iletrados fazem a seguinte pergunta: Mas que Homem é Esse?
É uma pergunta que na maior parte dos casos fica sem resposta, ou porque não aparece ninguém para a responder, ou porque não sabem responder, ou por vergonha ou ainda por despeito.
O certo é que Esse Homem revolucionou o mundo e, diariamente se fala d´Ele sobre vários aspectos, os quais têm influência nas nossas vidas. Mas existe algo que nos faz pensar: porque será que a maioria das pessoas fala desse Homem a medo, às escondidas, ou simplesmente O hostiliza? Falando a favor ou contra, é correcto dizer que Esse Homem mexe com a consciência das pessoas. Graças a Deus que os crentes O louvam e O adoram.
Temos lido relatos acerca de grandes e poderosos reis, imperadores, descobridores, cientistas, de pessoas proeminentes mas, acabada a leitura desses relatos é como o espelho. Enquanto estamos à frente do espelho, lá está a nossa imagem, saindo dele, a imagem se desvanece. Mas Desse Homem de quem tanto se fala e se quer saber quem é, subsiste uma imagem ainda que irreal, o medo de O enfrentar, de conversar com Ele e o terror de sermos pecadores. Mas afinal que Homem é esse?
É intrigante ouvir falar de alguém que está no centro de tudo, que protagonizou curas de doenças, que matou a fome a milhares de pessoas, que expulsou demónios, deu vista a cegos, ensinou iletrados e eruditos, derramou amor por onde passava, morreu pregado numa cruz derramando o Seu sangue para remir os nossos pecados, ressuscitou dos mortos e está junto de Deus intercedendo por nós. Daí o questionamento: Mas que Homem é esse? Esse Homem é Jesus Cristo.
Mas, que fez Jesus de tão importante a ponto de abalar a consciência das pessoas e, cuja imagem real não conhecendo, vemos e sentimos? Nenhum ser humano teria capacidade pelos seus feitos, pela sua obra, pelo seu título ou pela sua ciência, de agitar as pessoas através de séculos e de ser o motivo principal da longanimidade de Deus para com a humanidade. Jesus Cristo preencheu todos os requisitos exigidos por Deus para salvar todo aquele que a Ele se chega com arrependimento. Deus recebe-o como filho através da aceitação e reconhecimento da obra vicária de Jesus Cristo. Ao homem é exigido que se arrependa dos seus pecados, se volte para Deus confessando esses pecados e peça perdão. Deus concede a reconciliação e a salvação através da aceitação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
Vejamos alguns relatos bíblicos que nos elucidam sobre a resposta que pretendemos saber:
Mateus 8:27- (Discípulos) E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?
Marcos 4:41 - (Discípulos) Encheram-se de grande temor, e diziam uns aos outros: Quem, porventura, é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?
Lucas 8:25 - (Jesus Cristo) Então lhes perguntou: Onde está a vossa fé? Eles, atemorizados, admiraram-se, dizendo uns aos outros: Quem, pois, é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?
Os próprios discípulos e seguidores de Jesus estavam apavorados, atemorizados porque ainda não compreendiam o poder de Deus em Jesus Cristo.
Muitas pessoas, entre os quais reis e presidentes desejavam saber de onde viria Jesus. Mateus 2-4 (Rei Herodes) e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo.
13 (Magos do Oriente)... um anjo do Senhor apareceu a José em sonho, dizendo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egipto, e ali fica até que eu te fale; porque Herodes há-de procurar o menino para o matar.
O pavor atormentava a consciência de Herodes que procurava matar Jesus à nascença. Este é muitas vezes o pensamento de pessoas que não crêem em Jesus. Desejam arrancá-lo de suas consciências, preferindo ficar longe de Jesus.
Agradecemos a Deus pela dádiva de Jesus Cristo que veio a este mundo, nasceu, cresceu e já na idade adulta começava a dar testemunho da vontade de Deus, pelo que João Baptista em Mateus 3-11 diz: Eu na verdade, vos baptizo em água, na base do arrependimento; mas aquele que vem após mim (Jesus Cristo) é mais poderoso do que eu, que nem sou digno de levar-lhe as alparcas; ele vos baptizará no Espírito Santo, e com fogo.
Em Mateus 16-17, Baptizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre Ele, e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. Marcos 9:7 relata: Nisto veio uma nuvem que os cobriu, e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado; a Ele ouvi.
Temos aqui uma resposta de Deus à nossa pergunta: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo, a Ele ouvi.
Noutra ocasião quando Jesus se transfigurou aos discípulos lemos em Mateus 17:5-6: Estando Pedro ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi. Os discípulos, ouvindo isso, caíram com o rosto em terra, e ficaram grandemente atemorizados.
Temos aqui, para além da resposta que desejamos, um mandamento: A Ele ouvi. Devemos, por isso, ouvir a Jesus Cristo.
E logo toda a multidão, vendo a Jesus, ficou grandemente surpreendida; e correndo todos para ele, o saudavam. Marcos 9:15.
Ainda assim havia algum desconhecimento, misturado com a curiosidade de saber quer seria tão eminente personalidade e, um dia (Jesus Cristo) ao entrar em Jerusalém, agitou-se a cidade toda e perguntava: Quem é este? E as multidões respondiam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia. Mateus 21:10-11.
Aqui já as multidões O reconheciam como Jesus o Nazareno, mas apesar de tantas provas infalíveis da sua identidade, permanecia a dúvida e a curiosidade. Lemos em Marcos 2:12 que o paralítico se levantou e, tomando logo o leito, saiu à vista de todos; de modo que todos pasmavam e glorificavam a Deus, dizendo: Nunca vimos coisa semelhante.
Muitas pessoas ouviam falar de Jesus, mas não o conheciam pessoalmente e, Marcos 5-27 relata que uma mulher muito doente tendo ouvido falar a respeito de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe o manto e ficou curada. É com atitudes semelhantes a esta que nos devemos dirigir a Jesus. Decerto, você já ouvir falar de Jesus. Estenda a sua mão, e com fé vá a Jesus. Jesus deseja curá-lo física e espiritualmente. Aproveite a ocasião e se não o fez ainda, entregue-se a Jesus e confie n´Ele.
A Sua fama, porém, se divulgava cada vez mais, e grandes multidões se ajuntavam para ouvi-lo e serem curadas das suas enfermidades. Lucas 5:15.
Jesus reunindo os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demónios, e para curarem doenças. E enviou-os a pregar o reino de Deus, e fazer curas. Herodes, porém, disse: A João eu mandei degolar; quem é, pois, este a respeito de quem ouço tais coisas? E procurava vê-lo. Lucas 9:1-2,9.
Jesus não frequentou Escolas e Universidades mas a Sua sabedoria sobrepujava a de qualquer outra pessoa. Em Marcos 6:2 lemos: Ora, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ao ouvi-lo, se maravilhavam, dizendo: Donde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe é dada? E como se fazem tais milagres por Suas mãos?
E se maravilhavam sobremaneira, dizendo: Tudo tem feito bem; faz até os surdos ouvir e os mudos falar. Marcos 7:37.
E veio espanto sobre todos, e falavam entre si, perguntando uns aos outros: Que palavra é esta, pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem? Lucas 4:36.
Jesus a dada altura e por saber o que diziam d´Ele, questiona os seus discípulos:
E saiu Jesus com os seus discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe, e no caminho interrogou os discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou? Responderam-lhe eles: Uns dizem: João, o Batista; outros: Elias; e ainda outros: Algum dos profetas. Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo. Marcos 8:27-29.
Testemunho de Pedro a Judeus e gentios:
A palavra que Ele (Deus) enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos); esta palavra, vós bem sabeis, foi proclamada por toda a Judeia, começando pela Galileia, depois do baptismo que João pregou, concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele. Nós somos testemunhas de tudo quanto fez, tanto na terra dos judeus como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro. A este ressuscitou Deus ao terceiro dia e lhe concedeu que se manifestasse, não a todo o povo, mas às testemunhas predeterminadas por Deus, a nós, que comemos e bebemos juntamente com ele depois que ressurgiu dentre os mortos. Este nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos. A Ele todos os profetas dão testemunho de que todo o que nele crê receberá a remissão dos pecados pelo seu nome. Actos 10-36-43
O apóstolo Paulo foi designado por Deus para ser o apóstolo dos gentios (designação dada a quem não fosse judeu). É o nosso apóstolo, dos portugueses, brasileiros, espanhóis, americanos, chineses, indianos, ou seja dos povos de todas outras nações. Devemos, portanto ouvir de Paulo a mensagem do Senhor. Mas Paulo não conhecia a Jesus e por esse motivo perseguia os crentes e a igreja, até que Deus se manifestou a ele para ser nosso apóstolo:
Saulo, porém, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns do Caminho (seguidores de Jesus Cristo), quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. Mas, seguindo ele viagem e aproximando-se de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Actos 9 1-5.
Paulo converteu-se a Jesus Cristo, entregou-se de corpo, alma e espírito e serviu de testemunha diante de reis, presidentes e para todos os povos.
Enquanto Paulo esperava os seus companheiros de ministério em Atenas, revoltava-se nele o seu espírito, vendo a cidade cheia de ídolos. Argumentava, portanto, na sinagoga com os judeus e os gregos devotos, e na praça todos os dias com os que se encontravam ali. Alguns filósofos epicureus e estóicos disputavam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece ser pregador de deuses estranhos; pois anunciava a boa nova de Jesus e a ressurreição. E, tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas? Pois tu nos trazes aos ouvidos coisas estranhas; portanto queremos saber o que vem a ser isto. Actos 17: 16-20.
Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam, porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. Actos 17:30-31.
Ainda hoje muitas pessoas ao ouvirem falar de Jesus e da sua doutrina repetem as mesmas palavras dos eruditos da era de Paulo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falam, pois nos trazem aos ouvidos coisas estranhas; portanto queremos saber o que vem a ser isto?
No livro dos Actos dos Apóstolos e nas suas epístolas, Paulo entrega-nos a mensagem e a doutrina que recebeu de Jesus Cristo, a nós, crentes e a todos quantos Deus chamar. Não queira ficar de fora e receba a mensagem e aceite a doutrina que Paulo enviou especialmente para si.
Quando Silas e Timóteo desceram da Macedónia, Paulo dedicou-se inteiramente à palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo. Actos 18-5
Irmãos, filhos da descendência de Abraão, e os que dentre vós temem a Deus, a nós é enviada a palavra desta salvação. Actos13: 26
Então Paulo e Barnabé, falando ousadamente, disseram: Era mister que a vós se pregasse em primeiro lugar a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos viramos para os gentios, porque assim nos ordenou o Senhor: Eu te pus para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até os confins da terra. Os gentios, ouvindo isto, alegravam-se e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos haviam sido destinados para a vida eterna. Actos 13: 46-48
Posto isto, estamos em condições de compreender quem é esse homem? Acredito que grande parte das pessoas sabe que Jesus é o Cristo. Todavia, isso não basta. É realmente necessário confessar os pecados e aceitar Jesus como Salvador e Senhor das nossas vidas para garantir a nossa presença na eternidade com Deus.
Helder Flávio Gomes de Morais
helerfmorais@googlemail.com
JesusSite
Durante séculos pessoas de todos os estratos sociais, dos mais variados campos da ciência, da cultura, da política, eruditos, leigos e iletrados fazem a seguinte pergunta: Mas que Homem é Esse?
É uma pergunta que na maior parte dos casos fica sem resposta, ou porque não aparece ninguém para a responder, ou porque não sabem responder, ou por vergonha ou ainda por despeito.
O certo é que Esse Homem revolucionou o mundo e, diariamente se fala d´Ele sobre vários aspectos, os quais têm influência nas nossas vidas. Mas existe algo que nos faz pensar: porque será que a maioria das pessoas fala desse Homem a medo, às escondidas, ou simplesmente O hostiliza? Falando a favor ou contra, é correcto dizer que Esse Homem mexe com a consciência das pessoas. Graças a Deus que os crentes O louvam e O adoram.
Temos lido relatos acerca de grandes e poderosos reis, imperadores, descobridores, cientistas, de pessoas proeminentes mas, acabada a leitura desses relatos é como o espelho. Enquanto estamos à frente do espelho, lá está a nossa imagem, saindo dele, a imagem se desvanece. Mas Desse Homem de quem tanto se fala e se quer saber quem é, subsiste uma imagem ainda que irreal, o medo de O enfrentar, de conversar com Ele e o terror de sermos pecadores. Mas afinal que Homem é esse?
É intrigante ouvir falar de alguém que está no centro de tudo, que protagonizou curas de doenças, que matou a fome a milhares de pessoas, que expulsou demónios, deu vista a cegos, ensinou iletrados e eruditos, derramou amor por onde passava, morreu pregado numa cruz derramando o Seu sangue para remir os nossos pecados, ressuscitou dos mortos e está junto de Deus intercedendo por nós. Daí o questionamento: Mas que Homem é esse? Esse Homem é Jesus Cristo.
Mas, que fez Jesus de tão importante a ponto de abalar a consciência das pessoas e, cuja imagem real não conhecendo, vemos e sentimos? Nenhum ser humano teria capacidade pelos seus feitos, pela sua obra, pelo seu título ou pela sua ciência, de agitar as pessoas através de séculos e de ser o motivo principal da longanimidade de Deus para com a humanidade. Jesus Cristo preencheu todos os requisitos exigidos por Deus para salvar todo aquele que a Ele se chega com arrependimento. Deus recebe-o como filho através da aceitação e reconhecimento da obra vicária de Jesus Cristo. Ao homem é exigido que se arrependa dos seus pecados, se volte para Deus confessando esses pecados e peça perdão. Deus concede a reconciliação e a salvação através da aceitação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
Vejamos alguns relatos bíblicos que nos elucidam sobre a resposta que pretendemos saber:
Mateus 8:27- (Discípulos) E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?
Marcos 4:41 - (Discípulos) Encheram-se de grande temor, e diziam uns aos outros: Quem, porventura, é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?
Lucas 8:25 - (Jesus Cristo) Então lhes perguntou: Onde está a vossa fé? Eles, atemorizados, admiraram-se, dizendo uns aos outros: Quem, pois, é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?
Os próprios discípulos e seguidores de Jesus estavam apavorados, atemorizados porque ainda não compreendiam o poder de Deus em Jesus Cristo.
Muitas pessoas, entre os quais reis e presidentes desejavam saber de onde viria Jesus. Mateus 2-4 (Rei Herodes) e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo.
13 (Magos do Oriente)... um anjo do Senhor apareceu a José em sonho, dizendo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egipto, e ali fica até que eu te fale; porque Herodes há-de procurar o menino para o matar.
O pavor atormentava a consciência de Herodes que procurava matar Jesus à nascença. Este é muitas vezes o pensamento de pessoas que não crêem em Jesus. Desejam arrancá-lo de suas consciências, preferindo ficar longe de Jesus.
Agradecemos a Deus pela dádiva de Jesus Cristo que veio a este mundo, nasceu, cresceu e já na idade adulta começava a dar testemunho da vontade de Deus, pelo que João Baptista em Mateus 3-11 diz: Eu na verdade, vos baptizo em água, na base do arrependimento; mas aquele que vem após mim (Jesus Cristo) é mais poderoso do que eu, que nem sou digno de levar-lhe as alparcas; ele vos baptizará no Espírito Santo, e com fogo.
Em Mateus 16-17, Baptizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre Ele, e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. Marcos 9:7 relata: Nisto veio uma nuvem que os cobriu, e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado; a Ele ouvi.
Temos aqui uma resposta de Deus à nossa pergunta: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo, a Ele ouvi.
Noutra ocasião quando Jesus se transfigurou aos discípulos lemos em Mateus 17:5-6: Estando Pedro ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi. Os discípulos, ouvindo isso, caíram com o rosto em terra, e ficaram grandemente atemorizados.
Temos aqui, para além da resposta que desejamos, um mandamento: A Ele ouvi. Devemos, por isso, ouvir a Jesus Cristo.
E logo toda a multidão, vendo a Jesus, ficou grandemente surpreendida; e correndo todos para ele, o saudavam. Marcos 9:15.
Ainda assim havia algum desconhecimento, misturado com a curiosidade de saber quer seria tão eminente personalidade e, um dia (Jesus Cristo) ao entrar em Jerusalém, agitou-se a cidade toda e perguntava: Quem é este? E as multidões respondiam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia. Mateus 21:10-11.
Aqui já as multidões O reconheciam como Jesus o Nazareno, mas apesar de tantas provas infalíveis da sua identidade, permanecia a dúvida e a curiosidade. Lemos em Marcos 2:12 que o paralítico se levantou e, tomando logo o leito, saiu à vista de todos; de modo que todos pasmavam e glorificavam a Deus, dizendo: Nunca vimos coisa semelhante.
Muitas pessoas ouviam falar de Jesus, mas não o conheciam pessoalmente e, Marcos 5-27 relata que uma mulher muito doente tendo ouvido falar a respeito de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe o manto e ficou curada. É com atitudes semelhantes a esta que nos devemos dirigir a Jesus. Decerto, você já ouvir falar de Jesus. Estenda a sua mão, e com fé vá a Jesus. Jesus deseja curá-lo física e espiritualmente. Aproveite a ocasião e se não o fez ainda, entregue-se a Jesus e confie n´Ele.
A Sua fama, porém, se divulgava cada vez mais, e grandes multidões se ajuntavam para ouvi-lo e serem curadas das suas enfermidades. Lucas 5:15.
Jesus reunindo os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demónios, e para curarem doenças. E enviou-os a pregar o reino de Deus, e fazer curas. Herodes, porém, disse: A João eu mandei degolar; quem é, pois, este a respeito de quem ouço tais coisas? E procurava vê-lo. Lucas 9:1-2,9.
Jesus não frequentou Escolas e Universidades mas a Sua sabedoria sobrepujava a de qualquer outra pessoa. Em Marcos 6:2 lemos: Ora, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ao ouvi-lo, se maravilhavam, dizendo: Donde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe é dada? E como se fazem tais milagres por Suas mãos?
E se maravilhavam sobremaneira, dizendo: Tudo tem feito bem; faz até os surdos ouvir e os mudos falar. Marcos 7:37.
E veio espanto sobre todos, e falavam entre si, perguntando uns aos outros: Que palavra é esta, pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem? Lucas 4:36.
Jesus a dada altura e por saber o que diziam d´Ele, questiona os seus discípulos:
E saiu Jesus com os seus discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe, e no caminho interrogou os discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou? Responderam-lhe eles: Uns dizem: João, o Batista; outros: Elias; e ainda outros: Algum dos profetas. Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo. Marcos 8:27-29.
Testemunho de Pedro a Judeus e gentios:
A palavra que Ele (Deus) enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos); esta palavra, vós bem sabeis, foi proclamada por toda a Judeia, começando pela Galileia, depois do baptismo que João pregou, concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele. Nós somos testemunhas de tudo quanto fez, tanto na terra dos judeus como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro. A este ressuscitou Deus ao terceiro dia e lhe concedeu que se manifestasse, não a todo o povo, mas às testemunhas predeterminadas por Deus, a nós, que comemos e bebemos juntamente com ele depois que ressurgiu dentre os mortos. Este nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos. A Ele todos os profetas dão testemunho de que todo o que nele crê receberá a remissão dos pecados pelo seu nome. Actos 10-36-43
O apóstolo Paulo foi designado por Deus para ser o apóstolo dos gentios (designação dada a quem não fosse judeu). É o nosso apóstolo, dos portugueses, brasileiros, espanhóis, americanos, chineses, indianos, ou seja dos povos de todas outras nações. Devemos, portanto ouvir de Paulo a mensagem do Senhor. Mas Paulo não conhecia a Jesus e por esse motivo perseguia os crentes e a igreja, até que Deus se manifestou a ele para ser nosso apóstolo:
Saulo, porém, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns do Caminho (seguidores de Jesus Cristo), quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. Mas, seguindo ele viagem e aproximando-se de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Actos 9 1-5.
Paulo converteu-se a Jesus Cristo, entregou-se de corpo, alma e espírito e serviu de testemunha diante de reis, presidentes e para todos os povos.
Enquanto Paulo esperava os seus companheiros de ministério em Atenas, revoltava-se nele o seu espírito, vendo a cidade cheia de ídolos. Argumentava, portanto, na sinagoga com os judeus e os gregos devotos, e na praça todos os dias com os que se encontravam ali. Alguns filósofos epicureus e estóicos disputavam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece ser pregador de deuses estranhos; pois anunciava a boa nova de Jesus e a ressurreição. E, tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas? Pois tu nos trazes aos ouvidos coisas estranhas; portanto queremos saber o que vem a ser isto. Actos 17: 16-20.
Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam, porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. Actos 17:30-31.
Ainda hoje muitas pessoas ao ouvirem falar de Jesus e da sua doutrina repetem as mesmas palavras dos eruditos da era de Paulo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falam, pois nos trazem aos ouvidos coisas estranhas; portanto queremos saber o que vem a ser isto?
No livro dos Actos dos Apóstolos e nas suas epístolas, Paulo entrega-nos a mensagem e a doutrina que recebeu de Jesus Cristo, a nós, crentes e a todos quantos Deus chamar. Não queira ficar de fora e receba a mensagem e aceite a doutrina que Paulo enviou especialmente para si.
Quando Silas e Timóteo desceram da Macedónia, Paulo dedicou-se inteiramente à palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo. Actos 18-5
Irmãos, filhos da descendência de Abraão, e os que dentre vós temem a Deus, a nós é enviada a palavra desta salvação. Actos13: 26
Então Paulo e Barnabé, falando ousadamente, disseram: Era mister que a vós se pregasse em primeiro lugar a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos viramos para os gentios, porque assim nos ordenou o Senhor: Eu te pus para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até os confins da terra. Os gentios, ouvindo isto, alegravam-se e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos haviam sido destinados para a vida eterna. Actos 13: 46-48
Posto isto, estamos em condições de compreender quem é esse homem? Acredito que grande parte das pessoas sabe que Jesus é o Cristo. Todavia, isso não basta. É realmente necessário confessar os pecados e aceitar Jesus como Salvador e Senhor das nossas vidas para garantir a nossa presença na eternidade com Deus.
Helder Flávio Gomes de Morais
helerfmorais@googlemail.com
Oficina G3 ganha Grammy Latino 2009
Após receber três indicações ao Grammy Latino, Juninho Afram, Jean Carllos, Duca Tambasco e Mauro Henrique conquistaram o Grammy Latino 2009. A banda Oficina G3 compareceu em peso à Las Vegas para a décima edição da premiação.
Além dos integrantes do grupo, marcaram presença na cerimônia Alexandre Aposan (baterista), Ivan Miranda (empresário), Teka e Naomi (esposa e filha de Duca).
Minutos antes do anúncio do vencedor, a apreensão era grande. Além do Oficina G3, disputaram o prêmio na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa Marina de Oliveira, Jozyanne, André Valadão e Régis Danese.
Quando a apresentadora Bárbara Palácios pronuciou: Oficina G3, a celebração foi grande. "Estamos muito felizes. Esse prêmio representa muito para nós e queremos repartir e agradecer a todos os membros da academia do Grammy Latino, nossos familiares, nossos amigos, a nossa gravadora MK Music e a todos aqueles que acreditam no nosso trabalho. Que tudo isso aqui possa ser motivo de alegria pra galera do Brasil que está ligada. Dios bendiga", declarou Juninho Afram durante o agradecimento na cerimônia com o gramofone nas mãos.
O Oficina G3 recebeu centenas de mensagens de congratulações pela internet: twitter, orkut, e através dos sites da banda e da MK Music, gravadora que conquista seu terceiro Grammy Latino. "Foi uma vitória merecida, a terceira indicação! Fico muito feliz porque eles trabalham muito. Achei justíssimo, embora o meu coração de mãe quisesse que a Marina ganhasse. Parabéns Oficina G3, vocês lutaram bravamente, e mereceram o Grammy", declarou a presidente da gravadora, Yvelise de Oliveira ao jornalismo do Grupo MK, pelo rádio direto de Las Vegas.
Marina de Oliveira, que também está em Las Vegas, parabenizou a banda. "Está tudo maravilhoso. Estou filmando muito os meninos aqui, e muito feliz por eles. Foi tudo lindo, tiramos muitas fotos no tapete verde ... uma grande emoção. Parabéns Oficina G3!", declarou a diretora artística da MK Music, que está aproveitando o momento com toda a "delegação" da gravadora.
Fonte: Elnet
Além dos integrantes do grupo, marcaram presença na cerimônia Alexandre Aposan (baterista), Ivan Miranda (empresário), Teka e Naomi (esposa e filha de Duca).
Minutos antes do anúncio do vencedor, a apreensão era grande. Além do Oficina G3, disputaram o prêmio na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa Marina de Oliveira, Jozyanne, André Valadão e Régis Danese.
Quando a apresentadora Bárbara Palácios pronuciou: Oficina G3, a celebração foi grande. "Estamos muito felizes. Esse prêmio representa muito para nós e queremos repartir e agradecer a todos os membros da academia do Grammy Latino, nossos familiares, nossos amigos, a nossa gravadora MK Music e a todos aqueles que acreditam no nosso trabalho. Que tudo isso aqui possa ser motivo de alegria pra galera do Brasil que está ligada. Dios bendiga", declarou Juninho Afram durante o agradecimento na cerimônia com o gramofone nas mãos.
O Oficina G3 recebeu centenas de mensagens de congratulações pela internet: twitter, orkut, e através dos sites da banda e da MK Music, gravadora que conquista seu terceiro Grammy Latino. "Foi uma vitória merecida, a terceira indicação! Fico muito feliz porque eles trabalham muito. Achei justíssimo, embora o meu coração de mãe quisesse que a Marina ganhasse. Parabéns Oficina G3, vocês lutaram bravamente, e mereceram o Grammy", declarou a presidente da gravadora, Yvelise de Oliveira ao jornalismo do Grupo MK, pelo rádio direto de Las Vegas.
Marina de Oliveira, que também está em Las Vegas, parabenizou a banda. "Está tudo maravilhoso. Estou filmando muito os meninos aqui, e muito feliz por eles. Foi tudo lindo, tiramos muitas fotos no tapete verde ... uma grande emoção. Parabéns Oficina G3!", declarou a diretora artística da MK Music, que está aproveitando o momento com toda a "delegação" da gravadora.
Fonte: Elnet
Marcelo Crivella diz que a Marcha para Jesus foi o ato mais solene contra as injúrias
Em seu artigo desta quinta-feira, publicado no jornal Folha de São Paulo, o senador evangélico Marcelo Crivella critica a imprensa por continuar condenando o casal Estevam e Sônia Hernandes e diz que Marcha para Jesus foi ato contra injúrias.
Confira abaixo a íntegra do artigo de Marcel Crivella na Folha de São Paulo:
A marcha da legalidade
Marcelo Crivella
NINGUÉM PÕE em dúvida o valor da imprensa livre e atuante. Todos nós conhecemos a "marcha da insanidade": primeiro fecham-se os Parlamentos, depois caem as instituições e, finalmente, amordaça-se a imprensa -e é assim que os povos mergulham, desarvorados, no cataclismo de seus conflitos ideológicos. O que se espera, entretanto, é que o direito à liberdade de imprensa se harmonize com outro, que lhe antecede e a ele se sobrepõe, que é o direito à dignidade humana.
A imensa multidão que marchou para Jesus na última segunda-feira tem plena consciência de que todos os princípios que se propõe a preservar, propagar, defender e amar para sempre não são nem sequer um milímetro inferiores ou incompatíveis com os princípios constitucionais de legalidade e justiça em que se fundamentam a sociedade e o Estado.
É que, para sermos justos, precisamos observar todas as circunstâncias que emolduram os fatos, já que até mesmo os apóstolos foram julgados, sentenciados e morreram, uns crucificados, outros esfolados, tudo dentro de uma legalidade, mas sem que se fizesse justiça.
O que ocorreu com o casal Hernandes, que ingressou nos Estados Unidos da América sem declarar o valor em espécie que levava, é que foi punido com o máximo rigor por conta da atmosfera de espetáculo, digna do coliseu romano, constituída de denúncias, insinuações e suspeições que, embora não provadas, emularam circunstâncias, as quais, estas sim, preponderaram no julgamento do fato em si, porque foram maciçamente divulgadas pela imprensa.
Após décadas de trabalho árduo, cujas monumentais realizações são a maior prova da sua honestidade de propósitos, Estevam e Sônia Hernandes foram sumariamente condenados por supostamente se "evadirem" do Brasil e adentrar nos EUA com a extraordinária e mirabolante quantia de menos de R$ 50 mil cada um. Eis aí o "grande assalto do século".
Cumpriram a pena. Sofreram todos os vexames impostos por uma sentença farisaica que, de alguma forma, lembra a que condenou os discípulos por comerem sem lavar as mãos.
Pagaram um preço pesado. Mas o mais cruel de tudo é que, todas as vezes em que a imprensa a eles se refere, aviltando normas internacionais de direitos humanos e movida pelo mais odioso preconceito, o faz com a remissão àqueles fatos, já superados, para, mais uma vez, condená-los.
Veja que o artigo recém-publicado nesta Folha sob o título "A Marcha de Jesus e o Diabo" (Opinião, 3/11, pág. A2) reincide no mesmo pecado.
Eu sei bem o que é isso. Por causa de uma denúncia apócrifa, publicada de maneira precipitada por esta Folha, respondi durante anos por crimes que nunca cometi, até que o Supremo Tribunal Federal, após ouvir o procurador-geral da República, constatou a minha inocência. Mandei o acórdão para todos os jornais que me acusaram. Nenhum deles publicou sequer uma linha.
Trata-se do mesmo processo que, agora requentado, há pouco ocupou, espalhafatosamente, as primeiras páginas de quase todos os jornais brasileiros. Só que, dessa vez, não me incluíram entre os acusados. Se o fizessem, o processo iria para o STF, em virtude da garantia constitucional de foro privilegiado consagrada aos membros do Parlamento, onde morreria no nascedouro, já que aquela egrégia corte o conhece minuciosamente e sobre ele já decidiu.
Mas não creio, honestamente, que a pretensão seja a de obter a condenação. Ao que parece, o maior interesse é o de expor pessoas públicas ao constrangimento de longos depoimentos -antes e depois dos quais se promove o oprobrioso espetáculo midiático.
Há na Bíblia uma passagem que diz: "Ferirei o pastor e se dispersará o rebanho". Os milhões de evangélicos que marcharam para Jesus ao lado de seus líderes, reafirmo, foi o ato mais solene e majestoso de revogação popular de todas as injúrias e calúnias que, ao longo dos últimos anos, nos irrogaram os ódios e as paixões.
________________________________________
MARCELO BEZZERRA CRIVELLA , 52, engenheiro civil, mestre pela Universidade de Pretória (África do Sul), é senador da República pelo PRB-RJ e líder de seu partido no Senado Federal. É pastor evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus.
Fonte: Folha de São Paulo
Confira abaixo a íntegra do artigo de Marcel Crivella na Folha de São Paulo:
A marcha da legalidade
Marcelo Crivella
NINGUÉM PÕE em dúvida o valor da imprensa livre e atuante. Todos nós conhecemos a "marcha da insanidade": primeiro fecham-se os Parlamentos, depois caem as instituições e, finalmente, amordaça-se a imprensa -e é assim que os povos mergulham, desarvorados, no cataclismo de seus conflitos ideológicos. O que se espera, entretanto, é que o direito à liberdade de imprensa se harmonize com outro, que lhe antecede e a ele se sobrepõe, que é o direito à dignidade humana.
A imensa multidão que marchou para Jesus na última segunda-feira tem plena consciência de que todos os princípios que se propõe a preservar, propagar, defender e amar para sempre não são nem sequer um milímetro inferiores ou incompatíveis com os princípios constitucionais de legalidade e justiça em que se fundamentam a sociedade e o Estado.
É que, para sermos justos, precisamos observar todas as circunstâncias que emolduram os fatos, já que até mesmo os apóstolos foram julgados, sentenciados e morreram, uns crucificados, outros esfolados, tudo dentro de uma legalidade, mas sem que se fizesse justiça.
O que ocorreu com o casal Hernandes, que ingressou nos Estados Unidos da América sem declarar o valor em espécie que levava, é que foi punido com o máximo rigor por conta da atmosfera de espetáculo, digna do coliseu romano, constituída de denúncias, insinuações e suspeições que, embora não provadas, emularam circunstâncias, as quais, estas sim, preponderaram no julgamento do fato em si, porque foram maciçamente divulgadas pela imprensa.
Após décadas de trabalho árduo, cujas monumentais realizações são a maior prova da sua honestidade de propósitos, Estevam e Sônia Hernandes foram sumariamente condenados por supostamente se "evadirem" do Brasil e adentrar nos EUA com a extraordinária e mirabolante quantia de menos de R$ 50 mil cada um. Eis aí o "grande assalto do século".
Cumpriram a pena. Sofreram todos os vexames impostos por uma sentença farisaica que, de alguma forma, lembra a que condenou os discípulos por comerem sem lavar as mãos.
Pagaram um preço pesado. Mas o mais cruel de tudo é que, todas as vezes em que a imprensa a eles se refere, aviltando normas internacionais de direitos humanos e movida pelo mais odioso preconceito, o faz com a remissão àqueles fatos, já superados, para, mais uma vez, condená-los.
Veja que o artigo recém-publicado nesta Folha sob o título "A Marcha de Jesus e o Diabo" (Opinião, 3/11, pág. A2) reincide no mesmo pecado.
Eu sei bem o que é isso. Por causa de uma denúncia apócrifa, publicada de maneira precipitada por esta Folha, respondi durante anos por crimes que nunca cometi, até que o Supremo Tribunal Federal, após ouvir o procurador-geral da República, constatou a minha inocência. Mandei o acórdão para todos os jornais que me acusaram. Nenhum deles publicou sequer uma linha.
Trata-se do mesmo processo que, agora requentado, há pouco ocupou, espalhafatosamente, as primeiras páginas de quase todos os jornais brasileiros. Só que, dessa vez, não me incluíram entre os acusados. Se o fizessem, o processo iria para o STF, em virtude da garantia constitucional de foro privilegiado consagrada aos membros do Parlamento, onde morreria no nascedouro, já que aquela egrégia corte o conhece minuciosamente e sobre ele já decidiu.
Mas não creio, honestamente, que a pretensão seja a de obter a condenação. Ao que parece, o maior interesse é o de expor pessoas públicas ao constrangimento de longos depoimentos -antes e depois dos quais se promove o oprobrioso espetáculo midiático.
Há na Bíblia uma passagem que diz: "Ferirei o pastor e se dispersará o rebanho". Os milhões de evangélicos que marcharam para Jesus ao lado de seus líderes, reafirmo, foi o ato mais solene e majestoso de revogação popular de todas as injúrias e calúnias que, ao longo dos últimos anos, nos irrogaram os ódios e as paixões.
________________________________________
MARCELO BEZZERRA CRIVELLA , 52, engenheiro civil, mestre pela Universidade de Pretória (África do Sul), é senador da República pelo PRB-RJ e líder de seu partido no Senado Federal. É pastor evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus.
Fonte: Folha de São Paulo
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Obama inclui casais homossexuais em “Dia Nacional da Família”
WASHINGTON, D.C., EUA, 29 de setembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — O presidente Obama incluiu casais homossexuais que criam crianças numa lista de “famílias americanas” numa recente proclamação declarando a segunda-feira como Dia Nacional da Família.
“Quer crianças sejam criadas pelo pai e pela mãe, por uma mãe solteira, avós, um casal de mesmo sexo, ou um guardião”, disse Obama na proclamação, “as famílias nos incentivam a fazer nosso melhor e nos dão condições de realizar grandes coisas”.
O presidente então incentivou a celebração do Dia da Família mediante a participação de um jantar como família. “Uma nação forte é composta de famílias fortes, e neste Dia da Família, rededicamo-nos a garantir que toda família americana tenha a mesma chance de construir um futuro melhor e mais saudável para si e para seus filhos”, disse ele.
A proclamação do Dia da Família está de acordo com o apoio que Obama muitas vezes tem dado para a agenda homossexual.
Quando Obama proclamou junho como o “Mês do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros)”, ele repetiu que ele apóia várias questões da agenda homossexual, inclusive leis contra a oposição ao homossexualismo, “ações afirmativas” homossexuais no mercado de trabalho, permissão para homossexuais assumidos nas forças armadas e adoção para casais homossexuais.
Durante o mesmo mês, Obama assinou um memorando presidencial estendendo os benefícios conjugais para parceiros homossexuais e outros parceiros de funcionários federais que não estão casados.
Autor: Kathleen Gilbert
Fonte: Notícias Pró-Família
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja a cobertura relacionada de LifeSiteNews.com:
Obama to Give Benefits to Homosexual Partners of Federal Employees
Obama's Homosexual "Safe School Czar" Tells God "Screw You, Buddy" in Memoir
Obama's "Safe Schools" Czar Dreamed of "Promoting Homosexuality" to Schoolchildren
Obama's Secretary of Education Pick Proposed Homosexual High School
“Quer crianças sejam criadas pelo pai e pela mãe, por uma mãe solteira, avós, um casal de mesmo sexo, ou um guardião”, disse Obama na proclamação, “as famílias nos incentivam a fazer nosso melhor e nos dão condições de realizar grandes coisas”.
O presidente então incentivou a celebração do Dia da Família mediante a participação de um jantar como família. “Uma nação forte é composta de famílias fortes, e neste Dia da Família, rededicamo-nos a garantir que toda família americana tenha a mesma chance de construir um futuro melhor e mais saudável para si e para seus filhos”, disse ele.
A proclamação do Dia da Família está de acordo com o apoio que Obama muitas vezes tem dado para a agenda homossexual.
Quando Obama proclamou junho como o “Mês do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros)”, ele repetiu que ele apóia várias questões da agenda homossexual, inclusive leis contra a oposição ao homossexualismo, “ações afirmativas” homossexuais no mercado de trabalho, permissão para homossexuais assumidos nas forças armadas e adoção para casais homossexuais.
Durante o mesmo mês, Obama assinou um memorando presidencial estendendo os benefícios conjugais para parceiros homossexuais e outros parceiros de funcionários federais que não estão casados.
Autor: Kathleen Gilbert
Fonte: Notícias Pró-Família
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja a cobertura relacionada de LifeSiteNews.com:
Obama to Give Benefits to Homosexual Partners of Federal Employees
Obama's Homosexual "Safe School Czar" Tells God "Screw You, Buddy" in Memoir
Obama's "Safe Schools" Czar Dreamed of "Promoting Homosexuality" to Schoolchildren
Obama's Secretary of Education Pick Proposed Homosexual High School
Lula, o amigo de Ahmadinejad do Irã
Como todo líder mundial sabe, confraternizar-se com governos repugnantes é um perigo ocupacional. Mas amigar-se a párias é outro assunto. Por isso, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva congratulou Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã, na Assembleia Geral da ONU, quando ele defendeu fortemente o programa nuclear do Irã e convidou Ahmadinejad para visitar o Brasil, o mundo prestou atenção. Qual é o jogo de Lula?
Em parte, tudo tem a ver com a ambição de Lula de colocar o Brasil na posição de “nação de primeira classe”. Lula visitou 45 países apenas nos últimos três anos e abriu 35 embaixadas desde 2003, a maioria delas na África e no Caribe. Isso tudo se encaixa na sua estratégia de “Sul para Sul”, uma blitzkrieg diplomática planejada para ajuntar capital político no mundo em desenvolvimento. Como resultado, o Brasil é muito estimado em lugares que muitas outras nações ignoram, e suas relações comerciais estão bastante equilibradas, espalhadas em extensão praticamente igual entre América Latina, o Oriente Médio e a África, a Europa e os Estados Unidos. Isso ajudou o Brasil a ficar firme durante a crise econômica global para se tornar um dos primeiros a sair da recessão. Isso também transformou o presidente do Brasil numa estrela global.
Contudo, a diplomacia de Lula criou alianças comprometedoras enquanto seu governo é bajulado como uma das democracias mais vibrantes do mundo por diferentes socialistas, desde a ONU e Europa até Cuba e Venezuela. Internamente, Lula vem favorecendo grupos pró-homossexualismo e pró-aborto, com duras conseqüências para os que não adotam essa agenda radical. Não muito diferente da orgulhosa “democracia” nacional de Lula, sua política externa vem de forma surpreendente favorecendo ditadores muçulmanos e comunistas.
Recentemente, o Brasil se absteve de votar em resoluções da ONU condenando os abusos de direitos humanos no Congo, Sri Lanka e na comunista Coreia do Norte, onde milhares de cristãos têm sido torturados e mortos por apenas serem cristãos. O governo de Lula também hesitou com relação ao Sudão, onde a perseguição muçulmana aos cristãos é imensa. Primeiro, o Brasil evitou dar seu voto numa medida para dar para inspetores de direitos humanos poderes mais amplos para lidar com o Sudão, apenas para mudar de curso em junho depois que proeminentes grupos cívicos fizeram pesadas críticas. O melhor amigo de Hugo Chávez, o homem forte da Venezuela, é Lula, ainda que Chávez tenha amordaçado a imprensa, ameaçado rivais e sufocado os sindicatos. “Cada país estabelece o regime democrático que convém ao seu povo”, Lula recentemente disse para Newsweek. “É uma decisão soberana de cada nação”.
Mas “soberania” é uma palavra usada só quando lhe é conveniente. Na crise envolvendo Honduras e seu direito soberano e constitucional de deter um presidente apoiado por Chávez em suas ações ilegais para se perpetuar na presidência, o governo de Lula lhe deu a embaixada brasileira em Honduras como refúgio e base de operações, diretamente interferindo nos assuntos internos da pequena nação para atender aos interesses de Chávez. O amigo de Fidel Castro não perdeu a oportunidade de alegrar seu mentor ideológico.
Entretanto, a cordialidade entre Lula e Ahmadinejad tem sido pública e berrante. Durante os sangrentos resultados das eleições no Irã, Lula chamou os manifestantes que estavam protestando de “perdedores” e comparou as medidas repressivas do governo iraniano a uma briga entre duas torcidas rivais de futebol. Essa amizade é tão estranha que Lula, cujo governo dá amplos direitos a quem pratica o homossexualismo, não tem nenhum escrúpulo de apoiar Ahmadinejad, cujo governo mata os que praticam o homossexualismo. Por sua vez, o muçulmano Ahmadinejad também não tem nenhum escrúpulo de estar com Lula, o apoiador do homossexualismo.
É uma amizade moralmente antagônica e puramente oportunista, pois Ahmadinejad está exterminando os homossexuais do Irã, enquanto Lula está trabalhando para exterminar toda oposição ao homossexualismo no Brasil. Se Ahmadinejad fosse um cidadão brasileiro, de forma alguma ele conseguiria escapar da prisão da “democracia” socialista de Lula, e se Lula fosse um cidadão iraniano, de forma alguma ele conseguiria escapar da pena de morte da “democracia” muçulmana de Ahmadinejad.
Um país em amizade com o Irã, que financia grupos terroristas, teria chance de se tornar uma nação de primeira classe? Em julho de 2008, Chuck Pierce, que é considerado um profeta nos EUA, disse em São Paulo que uma tragédia imensa estava à frente no futuro da sociedade brasileira e que o Brasil só tinha poucos meses de oportunidade para mudar. Se em menos de 12 meses Lula caísse em seu corrupto governo socialista e se o Brasil fizesse amizade com Israel, o Brasil se tornaria uma grande nação, até mesmo ultrapassando os Estados Unidos. Mais de um ano depois, Lula está gozando enorme popularidade como presidente e o Brasil está mais perto dos piores inimigos de Israel.
Contudo, não é preciso ser um profeta para ver que o Brasil está numa estrada destrutiva.
Ainda que Ahmadinejad tenha declarado que quer a destruição de Israel, Lula fortemente defendeu o direito de o Irã enriquecer urânio alegando que ele ouviu “pessoalmente” que o Irã não quer fabricar uma bomba nuclear.
Outros vêem a virada da agressiva política externa de Lula como a insolência de uma potência que está se levantando. “Em parte é a idéia de que o Brasil pode fazer o que quer na política internacional, inclusive enfrentar as poderosas nações do mundo”, diz o ex-ministro das relações exteriores Luiz Felipe Lampréia.
As nações ricas têm o mau hábito de exportar e impor sua cultura de aborto e homossexualismo nos países em desenvolvimento, mas esse não é o motivo por que Lula as condena. Aliás, a liberdade de expressão, um direito plenamente usado por ele para criticar questões triviais das nações desenvolvidas, é um direito não plenamente garantido no próprio PT de Lula, onde o Dep. Henrique Afonso, um pastor evangélico, foi condenado por seu discurso pró-vida e na sociedade brasileira, onde o Pe. Luiz Carlos “Lodi” da Cruz, um padre católico, foi condenado pelos tribunais apenas por chamar de “abortista” uma pessoa abortista. Até mesmo a Organização dos Estados Americanos recentemente reconheceu que o Brasil não está garantindo a liberdade de expressão.
Lula tem estabelecido muitas políticas radicais de aborto, homossexualismo e questões raciais que ele importou do mundo desenvolvido. Por isso, não é de admirar que ele jamais tenha usado sua liberdade de expressão para denunciar os agressivos grupos de aborto e homossexualismo financiados pelas nações desenvolvidas para destruir a cultura e as famílias dos países em desenvolvimento. E os brasileiros que fizeram isso foram legalmente perseguidos durante o governo Lula. Além disso, ele nunca condenou os abusos em massa de direitos humanos contra cristãos em nações muçulmanas e comunistas.
Bajular a cultura de aborto e homossexualismo dos poderosos do Ocidente e favorecer Hugo Chávez, Ahmadinejad e outros poderosos muçulmanos e comunistas com certeza é algo que atrai a atenção mundial — mas dificilmente é o tipo de coisa que uma nação de primeira classe gostaria de fazer.
Autor: Adaptado por Julio Severo
Fonte: www.juliosevero.com
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O preço da elevada popularidade de Lula
Em parte, tudo tem a ver com a ambição de Lula de colocar o Brasil na posição de “nação de primeira classe”. Lula visitou 45 países apenas nos últimos três anos e abriu 35 embaixadas desde 2003, a maioria delas na África e no Caribe. Isso tudo se encaixa na sua estratégia de “Sul para Sul”, uma blitzkrieg diplomática planejada para ajuntar capital político no mundo em desenvolvimento. Como resultado, o Brasil é muito estimado em lugares que muitas outras nações ignoram, e suas relações comerciais estão bastante equilibradas, espalhadas em extensão praticamente igual entre América Latina, o Oriente Médio e a África, a Europa e os Estados Unidos. Isso ajudou o Brasil a ficar firme durante a crise econômica global para se tornar um dos primeiros a sair da recessão. Isso também transformou o presidente do Brasil numa estrela global.
Contudo, a diplomacia de Lula criou alianças comprometedoras enquanto seu governo é bajulado como uma das democracias mais vibrantes do mundo por diferentes socialistas, desde a ONU e Europa até Cuba e Venezuela. Internamente, Lula vem favorecendo grupos pró-homossexualismo e pró-aborto, com duras conseqüências para os que não adotam essa agenda radical. Não muito diferente da orgulhosa “democracia” nacional de Lula, sua política externa vem de forma surpreendente favorecendo ditadores muçulmanos e comunistas.
Recentemente, o Brasil se absteve de votar em resoluções da ONU condenando os abusos de direitos humanos no Congo, Sri Lanka e na comunista Coreia do Norte, onde milhares de cristãos têm sido torturados e mortos por apenas serem cristãos. O governo de Lula também hesitou com relação ao Sudão, onde a perseguição muçulmana aos cristãos é imensa. Primeiro, o Brasil evitou dar seu voto numa medida para dar para inspetores de direitos humanos poderes mais amplos para lidar com o Sudão, apenas para mudar de curso em junho depois que proeminentes grupos cívicos fizeram pesadas críticas. O melhor amigo de Hugo Chávez, o homem forte da Venezuela, é Lula, ainda que Chávez tenha amordaçado a imprensa, ameaçado rivais e sufocado os sindicatos. “Cada país estabelece o regime democrático que convém ao seu povo”, Lula recentemente disse para Newsweek. “É uma decisão soberana de cada nação”.
Mas “soberania” é uma palavra usada só quando lhe é conveniente. Na crise envolvendo Honduras e seu direito soberano e constitucional de deter um presidente apoiado por Chávez em suas ações ilegais para se perpetuar na presidência, o governo de Lula lhe deu a embaixada brasileira em Honduras como refúgio e base de operações, diretamente interferindo nos assuntos internos da pequena nação para atender aos interesses de Chávez. O amigo de Fidel Castro não perdeu a oportunidade de alegrar seu mentor ideológico.
Entretanto, a cordialidade entre Lula e Ahmadinejad tem sido pública e berrante. Durante os sangrentos resultados das eleições no Irã, Lula chamou os manifestantes que estavam protestando de “perdedores” e comparou as medidas repressivas do governo iraniano a uma briga entre duas torcidas rivais de futebol. Essa amizade é tão estranha que Lula, cujo governo dá amplos direitos a quem pratica o homossexualismo, não tem nenhum escrúpulo de apoiar Ahmadinejad, cujo governo mata os que praticam o homossexualismo. Por sua vez, o muçulmano Ahmadinejad também não tem nenhum escrúpulo de estar com Lula, o apoiador do homossexualismo.
É uma amizade moralmente antagônica e puramente oportunista, pois Ahmadinejad está exterminando os homossexuais do Irã, enquanto Lula está trabalhando para exterminar toda oposição ao homossexualismo no Brasil. Se Ahmadinejad fosse um cidadão brasileiro, de forma alguma ele conseguiria escapar da prisão da “democracia” socialista de Lula, e se Lula fosse um cidadão iraniano, de forma alguma ele conseguiria escapar da pena de morte da “democracia” muçulmana de Ahmadinejad.
Um país em amizade com o Irã, que financia grupos terroristas, teria chance de se tornar uma nação de primeira classe? Em julho de 2008, Chuck Pierce, que é considerado um profeta nos EUA, disse em São Paulo que uma tragédia imensa estava à frente no futuro da sociedade brasileira e que o Brasil só tinha poucos meses de oportunidade para mudar. Se em menos de 12 meses Lula caísse em seu corrupto governo socialista e se o Brasil fizesse amizade com Israel, o Brasil se tornaria uma grande nação, até mesmo ultrapassando os Estados Unidos. Mais de um ano depois, Lula está gozando enorme popularidade como presidente e o Brasil está mais perto dos piores inimigos de Israel.
Contudo, não é preciso ser um profeta para ver que o Brasil está numa estrada destrutiva.
Ainda que Ahmadinejad tenha declarado que quer a destruição de Israel, Lula fortemente defendeu o direito de o Irã enriquecer urânio alegando que ele ouviu “pessoalmente” que o Irã não quer fabricar uma bomba nuclear.
Outros vêem a virada da agressiva política externa de Lula como a insolência de uma potência que está se levantando. “Em parte é a idéia de que o Brasil pode fazer o que quer na política internacional, inclusive enfrentar as poderosas nações do mundo”, diz o ex-ministro das relações exteriores Luiz Felipe Lampréia.
As nações ricas têm o mau hábito de exportar e impor sua cultura de aborto e homossexualismo nos países em desenvolvimento, mas esse não é o motivo por que Lula as condena. Aliás, a liberdade de expressão, um direito plenamente usado por ele para criticar questões triviais das nações desenvolvidas, é um direito não plenamente garantido no próprio PT de Lula, onde o Dep. Henrique Afonso, um pastor evangélico, foi condenado por seu discurso pró-vida e na sociedade brasileira, onde o Pe. Luiz Carlos “Lodi” da Cruz, um padre católico, foi condenado pelos tribunais apenas por chamar de “abortista” uma pessoa abortista. Até mesmo a Organização dos Estados Americanos recentemente reconheceu que o Brasil não está garantindo a liberdade de expressão.
Lula tem estabelecido muitas políticas radicais de aborto, homossexualismo e questões raciais que ele importou do mundo desenvolvido. Por isso, não é de admirar que ele jamais tenha usado sua liberdade de expressão para denunciar os agressivos grupos de aborto e homossexualismo financiados pelas nações desenvolvidas para destruir a cultura e as famílias dos países em desenvolvimento. E os brasileiros que fizeram isso foram legalmente perseguidos durante o governo Lula. Além disso, ele nunca condenou os abusos em massa de direitos humanos contra cristãos em nações muçulmanas e comunistas.
Bajular a cultura de aborto e homossexualismo dos poderosos do Ocidente e favorecer Hugo Chávez, Ahmadinejad e outros poderosos muçulmanos e comunistas com certeza é algo que atrai a atenção mundial — mas dificilmente é o tipo de coisa que uma nação de primeira classe gostaria de fazer.
Autor: Adaptado por Julio Severo
Fonte: www.juliosevero.com
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Mãe pede que hospital deixe filho de nove anos morrer
A mãe de um menino que sofre de deficiências graves, mantido vivo por um respirador artificial, pediu que o hospital o deixe morrer naturalmente.
William Towsend, de nove anos de idade, sofre de paralisia total, é parcialmente cego, precisa de cuidados constantes e é alimentado por um tubo.
Ele já esteve sob risco de morrer em várias ocasiões.
Victoria Towsend, da região de Dorset, na Inglaterra, agora pediu aos médicos que revejam o tratamento, que custa quase R$ 1,5 milhão por ano.
“Se for possível, eu realmente não gostaria que ele passasse por nenhuma outra cirurgia”, disse Towsend, de 46 anos.
“Espero que William escolha a hora em que estiver pronto para nos deixar e tire essa decisão de nossas mãos.”
‘Muito doído’
O menino sofreu uma hemorragia cerebral quando tinha apenas três semanas de vida e ficou com lesões permanentes.
Os médicos não acreditavam que ele sobreviveria, mas decidiram transferi-lo para outro hospital quando ele completou quatro anos de idade, a um custo de cerca de R$ 4 mil por dia.
Towsend acrescentou: “Ele nunca vai sair dos meus pensamentos, é muito doído, mas não quero mais que ele continue aprisionado em seu corpo”.
“William está estável mas têm múltiplas condições que o deixam incapacitado. Os médicos não sabem por quanto tempo ele vai viver, já que não há diagnóstico e, por conta disso, não há prognóstico.”
Em 2004, Victoria Townsed criou a organização Breath On UK (“Continue Respirando Reino Unido”, em tradução livre), para ajudar as famílias de crianças e jovens dependentes de respiradores artificiais.
Nesta semana, um caso semelhante chamou a atenção da imprensa. Na segunda-feira, um pai iniciou uma batalha judicial contra um hospital na Suprema Corte, para que os médicos mantenham seu filho de um ano de idade vivo.
O menino sofre de síndrome miastênica congênita e tem dificuldades de respirar. O hospital quer desligar os aparelhos que mantém o menino vivo e conta com apoio da mãe.
O pai alega que o bebê não tem lesões cerebrais e consegue ver e ouvir os pais.
Fonte: BBC Brasil
William Towsend, de nove anos de idade, sofre de paralisia total, é parcialmente cego, precisa de cuidados constantes e é alimentado por um tubo.
Ele já esteve sob risco de morrer em várias ocasiões.
Victoria Towsend, da região de Dorset, na Inglaterra, agora pediu aos médicos que revejam o tratamento, que custa quase R$ 1,5 milhão por ano.
“Se for possível, eu realmente não gostaria que ele passasse por nenhuma outra cirurgia”, disse Towsend, de 46 anos.
“Espero que William escolha a hora em que estiver pronto para nos deixar e tire essa decisão de nossas mãos.”
‘Muito doído’
O menino sofreu uma hemorragia cerebral quando tinha apenas três semanas de vida e ficou com lesões permanentes.
Os médicos não acreditavam que ele sobreviveria, mas decidiram transferi-lo para outro hospital quando ele completou quatro anos de idade, a um custo de cerca de R$ 4 mil por dia.
Towsend acrescentou: “Ele nunca vai sair dos meus pensamentos, é muito doído, mas não quero mais que ele continue aprisionado em seu corpo”.
“William está estável mas têm múltiplas condições que o deixam incapacitado. Os médicos não sabem por quanto tempo ele vai viver, já que não há diagnóstico e, por conta disso, não há prognóstico.”
Em 2004, Victoria Townsed criou a organização Breath On UK (“Continue Respirando Reino Unido”, em tradução livre), para ajudar as famílias de crianças e jovens dependentes de respiradores artificiais.
Nesta semana, um caso semelhante chamou a atenção da imprensa. Na segunda-feira, um pai iniciou uma batalha judicial contra um hospital na Suprema Corte, para que os médicos mantenham seu filho de um ano de idade vivo.
O menino sofre de síndrome miastênica congênita e tem dificuldades de respirar. O hospital quer desligar os aparelhos que mantém o menino vivo e conta com apoio da mãe.
O pai alega que o bebê não tem lesões cerebrais e consegue ver e ouvir os pais.
Fonte: BBC Brasil
Peça com Jesus transexual provoca protestos na Escócia
Cerca de 300 manifestantes realizaram um protesto portanto velas do lado de fora de um teatro em Glasgow, na Escócia, no dia da estreia de uma peça que retrata Jesus como um transexual.
O protesto foi realizado na terça-feira à noite em frente ao Tron Theatre, onde a peça Jesus Queen of Heaven (Jesus, a Rainha do Paraíso, em tradução livre) está em cartaz, como parte do festival de artes Glasgay! Que celebra a cultura gay, bissexual e transexual da Escócia.
Os organizadores do festival afirmaram que não têm a intenção de incitar reações ou ofender ninguém.
A peça Jesus, Queen of Heaven, que fica em cartaz até sábado, foi escrita e é encenada pelo autor transexual Jo Clifford.
Os manifestantes cantaram hinos religiosos e levantaram cartazes. Um deles dizia: “Jesus, Rei dos Reis, Não Rainha do Paraíso”.
Outro dizia: “Deus: Meu Filho Não É Um Pervertido”.
Os organizadores do festival classificaram os cartazes de “provocativos” e disseram que eles podem ser vistos como incitação à homofobia.
O produtor do Glasgay! Steven Thomson disse que “Jesus, Queen of Heaven é um trabalho de ficção literária explorando a viagem pessoal de fé do artista como um transgênero”.
“O Glasgay! Apoia o direito de liberdade de expressão das artes e oferece ao público uma visão diversa da vida GLBT (gays, lésbicas, transexuais e bissexuais).”
“Este trabalho não tem a intenção de incitar ou ofender ninguém de nenhuma crença, mas respeitamos o direito dos outros de discordar desta opinião.”
“Nós vamos dar as boas vindas a membros do público genuinamente interessados que queiram entender a intenção artística por trás deste trabalho”, acrescentou.
O Glasgay! É descrito como “a comemoração anual da cultura gay da escócia” e é financiado pelo Conselho das Artes da Escócia, Event Scotland, pelo Bureau de Marketing da cidade de Glasgow e pelo Conselho da Cidade de Glasgow.
Fonte: BBC Brasil
O protesto foi realizado na terça-feira à noite em frente ao Tron Theatre, onde a peça Jesus Queen of Heaven (Jesus, a Rainha do Paraíso, em tradução livre) está em cartaz, como parte do festival de artes Glasgay! Que celebra a cultura gay, bissexual e transexual da Escócia.
Os organizadores do festival afirmaram que não têm a intenção de incitar reações ou ofender ninguém.
A peça Jesus, Queen of Heaven, que fica em cartaz até sábado, foi escrita e é encenada pelo autor transexual Jo Clifford.
Os manifestantes cantaram hinos religiosos e levantaram cartazes. Um deles dizia: “Jesus, Rei dos Reis, Não Rainha do Paraíso”.
Outro dizia: “Deus: Meu Filho Não É Um Pervertido”.
Os organizadores do festival classificaram os cartazes de “provocativos” e disseram que eles podem ser vistos como incitação à homofobia.
O produtor do Glasgay! Steven Thomson disse que “Jesus, Queen of Heaven é um trabalho de ficção literária explorando a viagem pessoal de fé do artista como um transgênero”.
“O Glasgay! Apoia o direito de liberdade de expressão das artes e oferece ao público uma visão diversa da vida GLBT (gays, lésbicas, transexuais e bissexuais).”
“Este trabalho não tem a intenção de incitar ou ofender ninguém de nenhuma crença, mas respeitamos o direito dos outros de discordar desta opinião.”
“Nós vamos dar as boas vindas a membros do público genuinamente interessados que queiram entender a intenção artística por trás deste trabalho”, acrescentou.
O Glasgay! É descrito como “a comemoração anual da cultura gay da escócia” e é financiado pelo Conselho das Artes da Escócia, Event Scotland, pelo Bureau de Marketing da cidade de Glasgow e pelo Conselho da Cidade de Glasgow.
Fonte: BBC Brasil
Kaká organiza jogo com estrelas do futebol para reconstruir a Igreja Renascer
Kaká está empenhado em ajudar a reconstruir a sede da igreja Renascer em Cristo, da qual ele é membro, e cujo teto desabou no início do ano, em São Paulo.
Para isso, Kaká vai formar um time de feras no futebol para enfrentar Ronaldo e sua trupe e arrecadar dinheiro para a igreja. No time de Kaká, ele tentará trazer nomes como Cristiano Ronaldo, Beckham, Seedorf e Pato.
Zidane é um dos que Ronaldo pretende convidar.
O jogo deve acontecer em dezembro. A Rede Gospel de Televisão, que é da Renascer, está organizando tudo.
O dinheiro dos ingressos vai para a reconstrução da igreja, que fica no bairro do Cambuci.
Para isso, Kaká vai formar um time de feras no futebol para enfrentar Ronaldo e sua trupe e arrecadar dinheiro para a igreja. No time de Kaká, ele tentará trazer nomes como Cristiano Ronaldo, Beckham, Seedorf e Pato.
Zidane é um dos que Ronaldo pretende convidar.
O jogo deve acontecer em dezembro. A Rede Gospel de Televisão, que é da Renascer, está organizando tudo.
O dinheiro dos ingressos vai para a reconstrução da igreja, que fica no bairro do Cambuci.
Para Berlusconi, decisão de corte contra crucifixos é 'inaceitável'
O primeiro-ministro Silvio Berlusconi criticou a sentença da Corte Europeia de Direitos Humanos, que condenou a Itália a pagar indenização a uma mãe devido à presença de crucifixos na escola de seus filhos.
"Trata-se de uma decisão que não é aceitável para nós italianos", ressaltou o premier. O processo contra o Estado foi movido pela italiana de origem finlandesa Soile Lautsi, que pediu à direção da escola de seus filhos, em Pádua, que retirasse símbolos cristãos das salas de aula.
A solicitação foi negada. A Corte Europeia emitiu, então, um parecer favorável a Lautsi, considerando que a exposição de objetos religiosos em instituições de ensino configura um desrespeito à liberdade dos pais de criar filhos segundo suas próprias convicções.
Agora, o Estado italiano será obrigado a pagar uma indenização de 5 mil euros a Lautsi por danos morais. "É uma daquelas decisões que fazem você duvidar do bom senso da Europa", criticou Berlusconi.
O premier, que fez uma visita à cidade de L'Aquila, atingida por um forte terremoto em abril, comentou a decisão da corte ao participar de um programa do canal italiano RAI.
"Nós estamos em um país onde não podemos deixar de dizer que somos cristãos. Basta ver aqui em L'Aquila, onde 351 igrejas foram atingidas pelo terremoto e onde basta andar 200 metros à direita ou à esquerda para se deparar com um sinal do cristianismo", ressaltou o chefe de Governo.
A sentença provocou a reação negativa de outros políticos italianos, como o prefeito de Roma, Gianni Alemanno. "Cria um problema ao povo italiano e é também uma ofensa à sua cultura", observou.
Mais enfático, o prefeito de Trieste, Roberto Dipiazza assegurou que enquanto estiver à frente do governo municipal, "nenhum crucifixo será removido de nenhuma escola pública, nem dos escritórios municipais".
Políticos se pronunciam contra decisão de Corte sobre crucifixos na Itália
A decisão da Corte Europeia de Direitos Humanos contra a exposição de símbolos religiosos em escolas italianas causou indignação de autoridades locais, como o prefeito de Roma, Gianni Alemanno, que disse que essa é uma "ofensa à cultura" do povo italiano.
"Cria um problema ao povo italiano e é também uma ofensa à sua cultura", comentou o prefeito, destacando estar seguro de que o governo do país "promoverá todas as iniciativas para que a sentença seja revisada".
Ontem o órgão do Conselho da Europa anunciou que a Itália terá que pagar uma indenização por danos morais à italiana de origem finlandesa Soile Lautsi, que havia pedido à direção da escola onde estudam seus filhos a retirada de crucifixos e demais objetos religiosos das salas de aula.
O Tribunal entendeu que símbolos religiosos em instituições de ensino constituem "uma violação [dos direitos] dos pais em educar aos filhos segundo as próprias convicções" e uma "violação à liberdade de religião dos alunos".
Por sua vez, Roberto Dipiazza, prefeito de Trieste, localidade da região de Friuli-Venezia Giulia, disse que enquanto ele estiver à frente do município, "nenhum crucifixo será removido de nenhuma escola pública, nem dos escritórios municipais".
"A retirada de nossos valores não pode ser adotada como forma de respeito aos seguidores de uma outra religião. Até a prova contrária, quem vier de fora que deve se adequar às nossas regras e respeitar os símbolos da nossa fé", ratificou.
A Itália é um dos países com maior número de católicos, em que mais de 96% dos cristãos do país -- cerca de 80% da população -- se definem católicos apostólicos romanos. Também é o país que abriga o Estado do Vaticano.
Fonte: Ansa
"Trata-se de uma decisão que não é aceitável para nós italianos", ressaltou o premier. O processo contra o Estado foi movido pela italiana de origem finlandesa Soile Lautsi, que pediu à direção da escola de seus filhos, em Pádua, que retirasse símbolos cristãos das salas de aula.
A solicitação foi negada. A Corte Europeia emitiu, então, um parecer favorável a Lautsi, considerando que a exposição de objetos religiosos em instituições de ensino configura um desrespeito à liberdade dos pais de criar filhos segundo suas próprias convicções.
Agora, o Estado italiano será obrigado a pagar uma indenização de 5 mil euros a Lautsi por danos morais. "É uma daquelas decisões que fazem você duvidar do bom senso da Europa", criticou Berlusconi.
O premier, que fez uma visita à cidade de L'Aquila, atingida por um forte terremoto em abril, comentou a decisão da corte ao participar de um programa do canal italiano RAI.
"Nós estamos em um país onde não podemos deixar de dizer que somos cristãos. Basta ver aqui em L'Aquila, onde 351 igrejas foram atingidas pelo terremoto e onde basta andar 200 metros à direita ou à esquerda para se deparar com um sinal do cristianismo", ressaltou o chefe de Governo.
A sentença provocou a reação negativa de outros políticos italianos, como o prefeito de Roma, Gianni Alemanno. "Cria um problema ao povo italiano e é também uma ofensa à sua cultura", observou.
Mais enfático, o prefeito de Trieste, Roberto Dipiazza assegurou que enquanto estiver à frente do governo municipal, "nenhum crucifixo será removido de nenhuma escola pública, nem dos escritórios municipais".
Políticos se pronunciam contra decisão de Corte sobre crucifixos na Itália
A decisão da Corte Europeia de Direitos Humanos contra a exposição de símbolos religiosos em escolas italianas causou indignação de autoridades locais, como o prefeito de Roma, Gianni Alemanno, que disse que essa é uma "ofensa à cultura" do povo italiano.
"Cria um problema ao povo italiano e é também uma ofensa à sua cultura", comentou o prefeito, destacando estar seguro de que o governo do país "promoverá todas as iniciativas para que a sentença seja revisada".
Ontem o órgão do Conselho da Europa anunciou que a Itália terá que pagar uma indenização por danos morais à italiana de origem finlandesa Soile Lautsi, que havia pedido à direção da escola onde estudam seus filhos a retirada de crucifixos e demais objetos religiosos das salas de aula.
O Tribunal entendeu que símbolos religiosos em instituições de ensino constituem "uma violação [dos direitos] dos pais em educar aos filhos segundo as próprias convicções" e uma "violação à liberdade de religião dos alunos".
Por sua vez, Roberto Dipiazza, prefeito de Trieste, localidade da região de Friuli-Venezia Giulia, disse que enquanto ele estiver à frente do município, "nenhum crucifixo será removido de nenhuma escola pública, nem dos escritórios municipais".
"A retirada de nossos valores não pode ser adotada como forma de respeito aos seguidores de uma outra religião. Até a prova contrária, quem vier de fora que deve se adequar às nossas regras e respeitar os símbolos da nossa fé", ratificou.
A Itália é um dos países com maior número de católicos, em que mais de 96% dos cristãos do país -- cerca de 80% da população -- se definem católicos apostólicos romanos. Também é o país que abriga o Estado do Vaticano.
Fonte: Ansa
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Mais de 3 milhões mostram disposição na Marcha para Jesus em dia de sol e calor
Debaixo do sol e com muito calor, cerca de 3 milhões de evangélicos participam nesta segunda-feira da Marcha para Jesus, na praça dos Heróis da Força Expedicionária Brasileira, na zona norte de São Paulo. Segundo estimativas da igreja Renascer, organizadora do evento, são esperadas 5 milhões de pessoas até o término da marcha.
Ao som de 36 bandas, os participantes da marcha dançam diversos ritmos, que vão desde o axé e pagode até o rock. Muitos usam sombrinhas para se protegerem do sol, outros aproveitam a sombra das árvores. Até o final da tarde, 88 já haviam sido atendidas no posto médico após passarem mal por conta do calor.
Segundo a balconista Solange Rodrigues, 57, a marcha é um momento de união, que traz paz e alegria. "O esforço [da caminhada] vale a pena, apesar do calor".
Com um grupo de 70 jovens, Alexandre Fonseca, 22, veio de Valinhos na manhã de hoje e só vai embora quando o show acabar.
Além dos diversos jovens que participam da marcha o evento reúne muitas famílias acompanhadas de crianças, como é o caso de Gisele Santos, 21, que veio com a filha de quatro meses e do marido. Ela saiu de Osasco (na Grande SP) para participar do evento.
De acordo com a Polícia Militar, a caminhada até o local do show foi tranquila e não houve registros de incidentes. O evento reúne diversas igrejas evangélicas de várias denominações e, neste ano, tem como tema "Marchando para derrubar gigantes".
A 17ª edição do evento acontece após o desabamento da sede da igreja Renascer, no Cambuci (centro de São Paulo), que deixou nove mortos em janeiro deste ano.
Fonte: Discriminação
O apóstolo Estevam Hernandes que a igreja evangélica no Brasil sofre discriminação e incompreensão. Após participar da Marcha para Jesus, em São Paulo, o apóstolo disse que os evangélicos devem marchar para derrubar os "gigantes da discriminação".
"O maior gigante que a igreja brasileira tem de derrubar é o gigante da discriminação, da incompreensão e, principalmente, do estereótipo que lamentavelmente a sociedade como um todo crê naquilo que não é verdadeiro", afirmou Estevam, em entrevista coletiva, após ser questionado sobre o tema do evento neste ano: "Marchando para derrubar gigantes".
Na entrevista, Estevam fez questão de afirmar que responderia a perguntas somente sobre a marcha. Sônia não participou da coletiva.
Perguntado sobre as críticas que alguns evangélicos fizeram, durante a marcha, a emissoras de TV que divulgaram reportagens sobre às supostas irregularidades da igreja, Estevam disse que "não ouviu nada" e que os "gigantes da igreja são espirituais".
Marcha
A marcha começou por volta das 10h, na avenida Tiradentes, na zona norte, com a participação de 250 mil pessoas. A caminhada seguiu pela avenida Santos Dumont, ponte das Bandeiras, praça Campo de Bagatelle e terminou na praça dos Heróis da Força da Força Expedicionária Brasileira, onde foi montado um palco para a apresentação de diversas bandas. O evento deve terminar às 20h.
Fonte: Folha Online
Ao som de 36 bandas, os participantes da marcha dançam diversos ritmos, que vão desde o axé e pagode até o rock. Muitos usam sombrinhas para se protegerem do sol, outros aproveitam a sombra das árvores. Até o final da tarde, 88 já haviam sido atendidas no posto médico após passarem mal por conta do calor.
Segundo a balconista Solange Rodrigues, 57, a marcha é um momento de união, que traz paz e alegria. "O esforço [da caminhada] vale a pena, apesar do calor".
Com um grupo de 70 jovens, Alexandre Fonseca, 22, veio de Valinhos na manhã de hoje e só vai embora quando o show acabar.
Além dos diversos jovens que participam da marcha o evento reúne muitas famílias acompanhadas de crianças, como é o caso de Gisele Santos, 21, que veio com a filha de quatro meses e do marido. Ela saiu de Osasco (na Grande SP) para participar do evento.
De acordo com a Polícia Militar, a caminhada até o local do show foi tranquila e não houve registros de incidentes. O evento reúne diversas igrejas evangélicas de várias denominações e, neste ano, tem como tema "Marchando para derrubar gigantes".
A 17ª edição do evento acontece após o desabamento da sede da igreja Renascer, no Cambuci (centro de São Paulo), que deixou nove mortos em janeiro deste ano.
Fonte: Discriminação
O apóstolo Estevam Hernandes que a igreja evangélica no Brasil sofre discriminação e incompreensão. Após participar da Marcha para Jesus, em São Paulo, o apóstolo disse que os evangélicos devem marchar para derrubar os "gigantes da discriminação".
"O maior gigante que a igreja brasileira tem de derrubar é o gigante da discriminação, da incompreensão e, principalmente, do estereótipo que lamentavelmente a sociedade como um todo crê naquilo que não é verdadeiro", afirmou Estevam, em entrevista coletiva, após ser questionado sobre o tema do evento neste ano: "Marchando para derrubar gigantes".
Na entrevista, Estevam fez questão de afirmar que responderia a perguntas somente sobre a marcha. Sônia não participou da coletiva.
Perguntado sobre as críticas que alguns evangélicos fizeram, durante a marcha, a emissoras de TV que divulgaram reportagens sobre às supostas irregularidades da igreja, Estevam disse que "não ouviu nada" e que os "gigantes da igreja são espirituais".
Marcha
A marcha começou por volta das 10h, na avenida Tiradentes, na zona norte, com a participação de 250 mil pessoas. A caminhada seguiu pela avenida Santos Dumont, ponte das Bandeiras, praça Campo de Bagatelle e terminou na praça dos Heróis da Força da Força Expedicionária Brasileira, onde foi montado um palco para a apresentação de diversas bandas. O evento deve terminar às 20h.
Fonte: Folha Online
Israel restringe atribuição de vistos para religiosos
As restrições que Israel está a impor à atribuição de vistos aos religiosos podem causar problemas ao desenvolvimento do trabalho da Igreja, afirmou o Núncio em Israel e Delegado Apostólico para Jerusalém e Palestina, D. Antonio Franco.
As restrições que Israel está a impor à atribuição de vistos aos religiosos podem causar problemas ao desenvolvimento do trabalho da Igreja, afirmou o Núncio em Israel e Delegado Apostólico para Jerusalém e Palestina, D. Antonio Franco. A redução do período de validade daquelas autorizações passou, há mais de um ano, de vinte e quatro para doze meses.
No passado, a concessão de vistos chegou a ser bloqueada quando, como agora, o partido religioso Shas dominava o Ministério do Interior. “É um dado de fato – assinalou o núncio. Agora devemos saber o motivo dessas restrições e o que se pode fazer para retornar à situação precedente, mais aberta”. “Há dificuldades que procuramos superar”, acrescentou.
“A questão da emissão de vistos ao pessoal religioso é um problema antigo”, declarou o responsável pela Custódia da Terra Santa, Pe. Pierbattista Pizzaballa. “Há um pouco de confusão: não se sabe se essa decisão depende de uma política ministerial ou da burocracia de alguns funcionários. Talvez seja uma ambiguidade intencional”.
“É muito difícil para as Igrejas programar o seu trabalho se não se sabe com certeza se os religiosos chegarão ou não”, explicou o sacerdote franciscano. No caso da Custódia da Terra Santa, “este ano tivemos vistos concedidos a religiosos provenientes de países árabes, mas não da África. Dois frades do Congo não receberam o visto de entrada. No passado ocorria o contrário. Vivemos, portanto, na incerteza, e a burocracia tornou-se mais complicada”, concluiu.
A diminuição do prazo de validade dos vistos de dois para um ano aplica-se igualmente aos europeus.
Fonte: Agencia Ecclesia
As restrições que Israel está a impor à atribuição de vistos aos religiosos podem causar problemas ao desenvolvimento do trabalho da Igreja, afirmou o Núncio em Israel e Delegado Apostólico para Jerusalém e Palestina, D. Antonio Franco. A redução do período de validade daquelas autorizações passou, há mais de um ano, de vinte e quatro para doze meses.
No passado, a concessão de vistos chegou a ser bloqueada quando, como agora, o partido religioso Shas dominava o Ministério do Interior. “É um dado de fato – assinalou o núncio. Agora devemos saber o motivo dessas restrições e o que se pode fazer para retornar à situação precedente, mais aberta”. “Há dificuldades que procuramos superar”, acrescentou.
“A questão da emissão de vistos ao pessoal religioso é um problema antigo”, declarou o responsável pela Custódia da Terra Santa, Pe. Pierbattista Pizzaballa. “Há um pouco de confusão: não se sabe se essa decisão depende de uma política ministerial ou da burocracia de alguns funcionários. Talvez seja uma ambiguidade intencional”.
“É muito difícil para as Igrejas programar o seu trabalho se não se sabe com certeza se os religiosos chegarão ou não”, explicou o sacerdote franciscano. No caso da Custódia da Terra Santa, “este ano tivemos vistos concedidos a religiosos provenientes de países árabes, mas não da África. Dois frades do Congo não receberam o visto de entrada. No passado ocorria o contrário. Vivemos, portanto, na incerteza, e a burocracia tornou-se mais complicada”, concluiu.
A diminuição do prazo de validade dos vistos de dois para um ano aplica-se igualmente aos europeus.
Fonte: Agencia Ecclesia
Pesquisa mostra conflito de biólogos evangélicos com a teoria da evolução
Um pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) mostra os conflitos vividos por estudantes evangélicos que querem se tornar professores de ciências. A maioria deles duvida da veracidade da teoria da evolução, de Charles Darwin, mas garante que não vai ensinar nas escolas que Deus criou o homem e o mundo.
O biólogo com mestrado em zoologia do Museu Histórico Nacional, Luis Fernando Marques Dorvillé, achava que ninguém, dentro de uma universidade, seria capaz de contestar sem base científica o que para a ciência é verdade absoluta. Mas o aumento da incidência de alunos evangélicos nos cursos de Biologia instaurou a polêmica.
A questão que aflige Dorvillé é como alguém pode ensinar ciências sem acreditar na teoria de Darwin? Seu assombro foi tamanho que ele passou os últimos oito anos entrevistando alunos para sua tese de doutorado na UFF. O trabalho narra esses embates usando a experiência do cientista com seus alunos evangélicos no curso de Biologia de um outra instituição do Estado, a Universidade Estadual do Rio (Uerj).
O levantamento mostra que dos 245 matriculados no curso de Biologia da Uerj, em São Gonçalo, 23% são evangélicos. O número é mais alto do que revelou o Censo de 2000 (15,44% dos brasileiros são evangélicos), mas muito próximo das estimativas de crescimento que o próximo Censo deve mostrar em 2010.
Ele distribuiu questionários entre os alunos de todas as religiões. Diante de questões como "Comente a frase: alguns seres vivos têm parentesco maior entre si do que com outros" descobriu que a desconfiança sobre teoria da evolução chega a 70% entre os protestantes, 30% dos católicos e 20% dos espíritas e umbandistas.
"No início eu queria convencer os alunos a ferro e fogo. O resultado era nulo. Eles ficavam quietos, escreviam tudo certo e depois falavam "mas eu não acredito em nada disso"." Dorvillé mudou a estratégia. Passou a confrontar as ideias religiosas com argumentos, sem tentar demovê-los de suas crenças.
Da indignação para a conciliação demorou um ano. Neste período ouviu de tudo. De um aluno mais enfático, no auge da discussão sobre a teoria da evolução, veio a justificativa considerada absurda para um futuro biólogo: "Minha avó não é macaca. Então foi Deus quem criou o homem."
A pesquisa também indicou que os alunos evangélicos mudam ao longo do curso. "A maioria faz uma mediação entre o que diz a ciência e a religião." Acreditam, por exemplo, que há evolução, mas quem guia todo o processo é Deus; ou admitem que a evolução sirva para as outras espécies, menos para o homem; ou que, a criação divina do universo durou seis dias, mas a leitura não deve ser literal, já que entre um dia e outro ocorreram as eras geológicas e o processo de evolução.
De uma coisa eles não abrem mão, diz o professor.. "Nunca deixam de ser evangélicos e de acreditar no que a igreja ensina. Nunca abandonam a religião por conta da faculdade." Essa também não é a intenção de Dorvillé. "Quando eu consigo qualquer grau de interferência me sinto satisfeito."
Angústia
A área de ciências é uma das que mais sofre com a falta de professores no País. Pela carência de profissionais, a maioria dos formandos consegue emprego assim que deixa a universidade. "Muitos deles estudam biologia justamente porque o acesso é mais fácil. Não tem muita disputa de vagas no vestibular", diz.
O cientista conta que, em uma das aulas, ouviu de um aluno uma declaração perturbadora: "Eu sei de tudo isso que você está me falando, mas prefiro não pensar muito." Para Dorvillé, os alunos vivem uma angústia. "Esta visão de mundo ajuda a formar quem eles são. Muitas vezes foi graças a religião que eles, vindo de famílias pobres, conseguiram chegar à universidade".
Na sua tese de doutorado, Dorvillé descobriu também que os futuros professores evangélicos concordam que em sala de aula vão repetir a seus alunos o que aprenderam na faculdade. Mesmo que não acreditem. A religião, dizem eles, vai ficar fora da sala.
"Eu já acho emblemático haver evangélico ensinando teoria evolutiva com alguma propriedade. E eles podem ser bons professores, principalmente porque vão falar para muitos alunos evangélicos nas escolas públicas." Dorvillé confia que eles não vão trair o legado de Charles Darwin.
Fonte: Estadão
O biólogo com mestrado em zoologia do Museu Histórico Nacional, Luis Fernando Marques Dorvillé, achava que ninguém, dentro de uma universidade, seria capaz de contestar sem base científica o que para a ciência é verdade absoluta. Mas o aumento da incidência de alunos evangélicos nos cursos de Biologia instaurou a polêmica.
A questão que aflige Dorvillé é como alguém pode ensinar ciências sem acreditar na teoria de Darwin? Seu assombro foi tamanho que ele passou os últimos oito anos entrevistando alunos para sua tese de doutorado na UFF. O trabalho narra esses embates usando a experiência do cientista com seus alunos evangélicos no curso de Biologia de um outra instituição do Estado, a Universidade Estadual do Rio (Uerj).
O levantamento mostra que dos 245 matriculados no curso de Biologia da Uerj, em São Gonçalo, 23% são evangélicos. O número é mais alto do que revelou o Censo de 2000 (15,44% dos brasileiros são evangélicos), mas muito próximo das estimativas de crescimento que o próximo Censo deve mostrar em 2010.
Ele distribuiu questionários entre os alunos de todas as religiões. Diante de questões como "Comente a frase: alguns seres vivos têm parentesco maior entre si do que com outros" descobriu que a desconfiança sobre teoria da evolução chega a 70% entre os protestantes, 30% dos católicos e 20% dos espíritas e umbandistas.
"No início eu queria convencer os alunos a ferro e fogo. O resultado era nulo. Eles ficavam quietos, escreviam tudo certo e depois falavam "mas eu não acredito em nada disso"." Dorvillé mudou a estratégia. Passou a confrontar as ideias religiosas com argumentos, sem tentar demovê-los de suas crenças.
Da indignação para a conciliação demorou um ano. Neste período ouviu de tudo. De um aluno mais enfático, no auge da discussão sobre a teoria da evolução, veio a justificativa considerada absurda para um futuro biólogo: "Minha avó não é macaca. Então foi Deus quem criou o homem."
A pesquisa também indicou que os alunos evangélicos mudam ao longo do curso. "A maioria faz uma mediação entre o que diz a ciência e a religião." Acreditam, por exemplo, que há evolução, mas quem guia todo o processo é Deus; ou admitem que a evolução sirva para as outras espécies, menos para o homem; ou que, a criação divina do universo durou seis dias, mas a leitura não deve ser literal, já que entre um dia e outro ocorreram as eras geológicas e o processo de evolução.
De uma coisa eles não abrem mão, diz o professor.. "Nunca deixam de ser evangélicos e de acreditar no que a igreja ensina. Nunca abandonam a religião por conta da faculdade." Essa também não é a intenção de Dorvillé. "Quando eu consigo qualquer grau de interferência me sinto satisfeito."
Angústia
A área de ciências é uma das que mais sofre com a falta de professores no País. Pela carência de profissionais, a maioria dos formandos consegue emprego assim que deixa a universidade. "Muitos deles estudam biologia justamente porque o acesso é mais fácil. Não tem muita disputa de vagas no vestibular", diz.
O cientista conta que, em uma das aulas, ouviu de um aluno uma declaração perturbadora: "Eu sei de tudo isso que você está me falando, mas prefiro não pensar muito." Para Dorvillé, os alunos vivem uma angústia. "Esta visão de mundo ajuda a formar quem eles são. Muitas vezes foi graças a religião que eles, vindo de famílias pobres, conseguiram chegar à universidade".
Na sua tese de doutorado, Dorvillé descobriu também que os futuros professores evangélicos concordam que em sala de aula vão repetir a seus alunos o que aprenderam na faculdade. Mesmo que não acreditem. A religião, dizem eles, vai ficar fora da sala.
"Eu já acho emblemático haver evangélico ensinando teoria evolutiva com alguma propriedade. E eles podem ser bons professores, principalmente porque vão falar para muitos alunos evangélicos nas escolas públicas." Dorvillé confia que eles não vão trair o legado de Charles Darwin.
Fonte: Estadão
"Derrotando Hitler", de Avraham Burg, é lançado na Alemanha
Tradução do controverso livro do escritor israelense, centrado na afirmação de que a sociedade israelense transformou o Holocausto no cerne de sua existência, é lançada na Alemanha.
Foram poucos os livros que desencadearam em Israel controversas tão intensas quanto Derrotando Hitler, de Avraham Burg. Lançado no país há três anos, o volume gerou uma série de debates públicos, que culminaram até mesmo em ameaças de morte contra o autor.
"Parto do princípio de que isso aconteceu por duas razões. Primeiro, por causa da mensagem, que se distancia de todo padrão israelense, de todos os clichês que continuam girando em torno da existência do país, do Holocausto, da culpa etc. E em segundo lugar, pelo autor desta mensagem. As pessoas me perguntavam: O quê? Você? Essa mistura transformou o debate em algo muito pessoal e incisivo", diz Burg.
Pós-sionista
A "mensagem", no caso, é a tese do autor de que Israel é um país obcecado, que se comporta como uma pessoa gravemente traumatizada. O remetente desta mensagem, Avraham Burg, pertence à elite israelense, tendo sido deputado do Partido Trabalhista, presidente do Knesset e diretor da Agência Judaica. Ou seja, não se esperava que justamente ele tomasse, de súbito, uma posição crítica em relação ao país, à ideologia estatal reinante, ao sionismo.
"Se o sionismo for o que os colonos israelenses fazem nos territórios, o que Lieberman faz na política e o que os rabinos pregam nas sinagogas, com suas palavras de ordem religiosas, então sou antissionista", afirma Burg.
No entanto, o escritor se autodefiniria principalmente como um "pós-sionista". Considerando que o objetivo e a meta do sionismo tenham sido construir um Estado judeu, uma terra para o povo judeu, de onde este pudesse se proteger de perseguições, então isso já aconteceu com a criação de Israel, pondera o autor. "Por isso, me defino assim: sou um ser humano, este é meu sobrenome, sou judeu, este é meu prenome e sou israelense. De mais definições não preciso", avisa Burg.
Abuso da memória
Seu livro, lançado agora na Alemanha pela editora Campus-Verlag, acusa a sociedade israelense de ter transformado o Holocausto no cerne de sua existência, apontando que políticos israelenses teriam abusado da memória do extermínio cometido contra os judeus, para reivindicar direitos especiais para o país, bem como para ignorar as normas do Direito Internacional.
Ao mesmo tempo, afirma Burg, Israel seria um país obcecado pela ideia de que todo o mundo é anti-israelense ou até antissemita. "Um dos comentários mais burros que se ouve em Israel é o de que o mundo inteiro está contra nós. Essa é uma ideia completamente vazia, pois o mundo todo está do nosso lado. Permitem que façamos coisas que não seriam consentidas a nenhuma outra nação do mundo, inclusive uma ocupação de 40 anos. Isso é terrível, repugnante e horrendo. Nos permitem fazê-lo e nos aproveitamos bem disso", sentencia o autor.
Estrangeiro, mas familiar
O livro de Burg, contudo, não é apenas um embate com a política e a sociedade israelenses, mas também um enfrentamento com seu pai, Josef Burg, natural da Alemanha, ex-ministro e ex-deputado do Partido Nacional Religioso em Israel.
Suas raízes alemãs, diz o escritor, que é pai de seis filhos, são muito importantes, de forma que a tradução para o alemão sempre foi algo considerado de extrema importância por ele.
"Estive com muita frequência na Alemanha, muitas vezes em Berlim. Gostaria de passar um ano por aqui, para conhecer melhor. Tenho interesse, mas não planos concretos. Ainda falta um patrocinador", brinca Burg ao lembrar que, no ano passado, participou junto com sua filha e genro de uma maratona na cidade. "Me sinto num país estrangeiro, mas familiar", explica o escritor.
© Deutsche Welle
Foram poucos os livros que desencadearam em Israel controversas tão intensas quanto Derrotando Hitler, de Avraham Burg. Lançado no país há três anos, o volume gerou uma série de debates públicos, que culminaram até mesmo em ameaças de morte contra o autor.
"Parto do princípio de que isso aconteceu por duas razões. Primeiro, por causa da mensagem, que se distancia de todo padrão israelense, de todos os clichês que continuam girando em torno da existência do país, do Holocausto, da culpa etc. E em segundo lugar, pelo autor desta mensagem. As pessoas me perguntavam: O quê? Você? Essa mistura transformou o debate em algo muito pessoal e incisivo", diz Burg.
Pós-sionista
A "mensagem", no caso, é a tese do autor de que Israel é um país obcecado, que se comporta como uma pessoa gravemente traumatizada. O remetente desta mensagem, Avraham Burg, pertence à elite israelense, tendo sido deputado do Partido Trabalhista, presidente do Knesset e diretor da Agência Judaica. Ou seja, não se esperava que justamente ele tomasse, de súbito, uma posição crítica em relação ao país, à ideologia estatal reinante, ao sionismo.
"Se o sionismo for o que os colonos israelenses fazem nos territórios, o que Lieberman faz na política e o que os rabinos pregam nas sinagogas, com suas palavras de ordem religiosas, então sou antissionista", afirma Burg.
No entanto, o escritor se autodefiniria principalmente como um "pós-sionista". Considerando que o objetivo e a meta do sionismo tenham sido construir um Estado judeu, uma terra para o povo judeu, de onde este pudesse se proteger de perseguições, então isso já aconteceu com a criação de Israel, pondera o autor. "Por isso, me defino assim: sou um ser humano, este é meu sobrenome, sou judeu, este é meu prenome e sou israelense. De mais definições não preciso", avisa Burg.
Abuso da memória
Seu livro, lançado agora na Alemanha pela editora Campus-Verlag, acusa a sociedade israelense de ter transformado o Holocausto no cerne de sua existência, apontando que políticos israelenses teriam abusado da memória do extermínio cometido contra os judeus, para reivindicar direitos especiais para o país, bem como para ignorar as normas do Direito Internacional.
Ao mesmo tempo, afirma Burg, Israel seria um país obcecado pela ideia de que todo o mundo é anti-israelense ou até antissemita. "Um dos comentários mais burros que se ouve em Israel é o de que o mundo inteiro está contra nós. Essa é uma ideia completamente vazia, pois o mundo todo está do nosso lado. Permitem que façamos coisas que não seriam consentidas a nenhuma outra nação do mundo, inclusive uma ocupação de 40 anos. Isso é terrível, repugnante e horrendo. Nos permitem fazê-lo e nos aproveitamos bem disso", sentencia o autor.
Estrangeiro, mas familiar
O livro de Burg, contudo, não é apenas um embate com a política e a sociedade israelenses, mas também um enfrentamento com seu pai, Josef Burg, natural da Alemanha, ex-ministro e ex-deputado do Partido Nacional Religioso em Israel.
Suas raízes alemãs, diz o escritor, que é pai de seis filhos, são muito importantes, de forma que a tradução para o alemão sempre foi algo considerado de extrema importância por ele.
"Estive com muita frequência na Alemanha, muitas vezes em Berlim. Gostaria de passar um ano por aqui, para conhecer melhor. Tenho interesse, mas não planos concretos. Ainda falta um patrocinador", brinca Burg ao lembrar que, no ano passado, participou junto com sua filha e genro de uma maratona na cidade. "Me sinto num país estrangeiro, mas familiar", explica o escritor.
Autora: Bettina Marx (sv)
Revisão: Carlos Albuquerque
© Deutsche Welle
Halloween teve origem há 2 mil anos na Irlanda e Ilhas Britânicas
Halloween, o Dia das Bruxas, teve origem no período celta, há 2 mil anos. Na Alemanha, a partir de 1990, o costume também passou a ser comemorado na última noite de outubro, chegado dos EUA e por pressão do comércio.
© Deutsche Welle
A partir de meados de 1990, a comemoração do Halloween, na última noite de outubro, também chegou à Alemanha. Figuras loucamente maquiadas, máscaras amedrontadoras, abóboras ocas e iluminadas fazendo caretas macabras. E não são, em absoluto, somente os jovens que no dia 31 de outubro, véspera do Dia de Todos os Santos, aparecem fantasiados de bruxas, vampiros e demônios, em festas caseiras apavorantes ou em bares e hotéis decorados especialmente para a ocasião.
Na Alemanha, até o início dos anos 90, o espetáculo foi festejado somente de forma isolada: em pubs irlandeses ou pelos soldados norte-americanos que estavam estacionados no país. No entanto, o Halloween, ou Dia das Bruxas, não é uma invenção norte-americana.
"All-Hallows-Eve"
A origem do Halloween, na Irlanda e nas Ilhas Britânicas, remonta há mais de 2 mil anos. Na noite de 31 de outubro, os celtas comemoravam uma de suas maiores festas, o Samhain. Ao mesmo tempo, o dia 31 de outubro era o último dia do ano velho. Os celtas acreditavam que, nesse dia, o mundo dos vivos se encontrava com o mundo dos mortos.
Sacerdotes celtas tentavam expulsar os demônios com uma grande fogueira. Para se proteger contra poderes malignos, os celtas usavam máscaras amedrontadoras.
No século 8°, o papa Gregório 4° transferiu para o 1° de novembro o Dia de Todos os Santos, destinado a homenagear os mortos, a fim de cristianizar a festa celta de Samhain. Apesar disso, o "All-Hallows-Eve" – ou "véspera do Dia de Todos os Santos" – continuou sendo celebrado durante séculos na Irlanda católica.
Jack da Lanterna
Hoje, o símbolo mais destacado do Halloween é a abóbora oca, talhada em forma de careta e iluminada de dentro. Ela remete à lenda irlandesa do ferreiro Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), um beberrão que ludibriou o Diabo duas vezes, escapando do Inferno através de uma artimanha. Contudo, como não acreditava em Deus, tampouco pôde entrar no Céu. Em vez disso, o diabo lhe entregou um pedaço de brasa que ele escondeu em um nabo. Desde então, o ferreiro erra pelo mundo como um fogo-fátuo sem descanso.
Imigrantes irlandeses trouxeram a festa do Halloween para os Estados Unidos no século 19. Lá, eles substituíram o nabo como material da lanterna pela abóbora que, por ser maior, era mais apropriada.
Horror lucrativo
Nos EUA, o culto aos fantasmas e à abóbora tornou-se um grande negócio. Ele chegou à Alemanha através da indústria de brinquedos, para a qual o Carnaval é um de seus períodos de maior lucro, além do Natal. A partir de meados da década de 1990, à busca de novas fontes de faturamento, o setor descobriu o Halloween, e forçou a introdução do costume celta-irlandês-norte-americano no mercado alemão.
Desde então, esse carnaval macabro proporciona lucros milionários, ano após ano, com a venda de maquiagem, perucas, fantasias, abóboras, festas organizadas, decoração, música e bebidas. O comércio de doces e guloseimas também lucra com o costume recentemente introduzido. Segundo dados do próprio setor, depois do Natal e da Páscoa, o Halloween é o terceiro principal evento do ano.
Autor: Mechthild Brockamp (ca)
Revisão: Augusto Valente
Revisão: Augusto Valente
© Deutsche Welle
1917: Apoio britânico ao movimento sionista
Na chamada Declaração de Balfour, de 2 de novembro de 1917, o governo britânico dá, aos representantes do judaísmo sionista, apoio para a constituição de uma "pátria nacional" judaica na Palestina.
"Caro Lorde Rothschild, alegro-me em poder comunicar-lhe, em nome do governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia pelo movimento judaico-sionista, apresentada e aprovada pelo gabinete oficial: 'A construção de uma pátria para os judeus na Palestina é vista pelo governo de Sua Majestade com bons olhos.
Sua Majestade fará tudo o que for de seu alcance para facilitar os caminhos rumo a esse objetivo. Deve-se ressaltar, no entanto, que nada deve ser feito no sentido de prejudicar os direitos civis e religiosos dos povos não-judeus que vivem na Palestina, ou de prejudicar os direitos e a situação política de judeus em algum outro país."
Esta carta, datada de 2 de novembro de 1917 e assinada pelo ministro britânico das Relações Exteriores, Arthur James Balfour, prevê uma série de consequências para o Oriente Médio. Mas Lorde Rothschild e outros dirigentes da comunidade judaica, entre eles principalmente os sionistas no Reino Unido, esperavam ainda mais.
Há, no mínimo, 19 anos – desde o Congresso dos Sionistas em Basileia, em 1898 – eles ansiavam por uma promessa que assegurasse aos judeus o direito a seu próprio Estado, como havia planejado Theodor Herzl no seu livro O Estado Judeu.
Povo, não apenas comunidade religiosa
O sionismo político idealizado por Herzl partia do princípio de que os judeus são um povo e não apenas uma comunidade religiosa e de que as repetidas perseguições, pressões e desvantagens sofridas por esse povo poderiam ser evitadas com a fundação de um Estado judeu.
A localização desse Estado era ainda considerada de segunda ordem: cogitava-se a hipótese de enviar os judeus à Argentina, ou o chamado Projeto Uganda, que previa a fundação de um Estado judeu no território da Uganda, então administrado pelo Reino Unido.
Entretanto, a Palestina sempre voltava ao centro da discussão: a terra originária dos judeus, onde os representantes da comunidade judaica começaram a comprar terras e a estabelecer-se, a partir do fim do século 19. Em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, os judeus formavam apenas 15 por cento da população da Palestina, na época de 690 mil habitantes. Destes, 535 mil eram muçulmanos, 70 mil cristãos e 85 mil de origem judaica.
A carta do chanceler Balfour refletia, porém, muito mais os interesses geopolíticos de Londres na região do que um apoio sem reservas do Reino Unido ao movimento sionista. A Primeira Guerra Mundial tinha eclodido, e a Inglaterra contava com o apoio dos judeus – tanto dos que viviam na Palestina, quanto dos que estavam espalhados por outros países do mundo – na luta contra o Império Otomano.
Por isso, Londres prometeu algo que não estava em condições de realizar: uma pátria para os judeus numa região que ainda não estava sob o seu controle.
Resistência palestina
A responsabilidade sobre o território palestino foi transferida para o Reino Unido somente no dia 24 de julho de 1922, sob a forma de um mandato da Liga das Nações. Parte da Declaração de Balfour pertencia ao preâmbulo do contrato que regia o mandato, o que se transformou logo num grande empecilho para a administração da região. A resistência dos palestinos árabes à imigração de judeus já tinha começado há algum tempo, crescia paulatinamente e levava, entre outros, a campanhas antijudaicas.
O Reino Unido, situado entre as duas frentes, tentava evitar a violência dos dois lados e limitar cada vez mais a imigração judaica para a região. Em 1939, ficou estabelecido que somente mais 75 mil judeus poderiam instalar-se na Palestina. Na época do holocausto nazista, tratava-se de uma decisão completamente fora da realidade. A partir de 1944, o estabelecimento de judeus na Palestina foi oficialmente vetado, a fim de assegurar aos Aliados o apoio dos palestinos árabes na guerra.
Antes da transferência do mandato da Liga das Nações, em junho de 1922, o Reino Unido deixara claro que a Declaração de Balfour nunca fora uma resposta positiva à criação de um Estado judeu. O então ministro das Colônias, Winston Churchill, observou que a declaração não se referia a toda a região histórica chamada Palestina, mas apenas à margem ocidental do Rio Jordão (a Cisjordânia).
Churchill acentuou ainda que os ingleses nunca tinham pensado em conceder aos judeus o poder sobre os outros habitantes da região. A comunidade judaica que ali vivia deveria apenas poder desenvolver-se livremente.
Tais posições não puderam ser sustentadas por Londres durante muito mais tempo, uma vez que os conflitos entre árabes e judeus tornavam-se cada mais frequentes. Em 1947, a ONU deliberou a divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes. O Reino Unido abdicou do seu mandato em maio de 1948, quando foi proclamado o Estado de Israel.
Redator(a):Peter Philipp (sv)
© Deutsche Welle
"Caro Lorde Rothschild, alegro-me em poder comunicar-lhe, em nome do governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia pelo movimento judaico-sionista, apresentada e aprovada pelo gabinete oficial: 'A construção de uma pátria para os judeus na Palestina é vista pelo governo de Sua Majestade com bons olhos.
Sua Majestade fará tudo o que for de seu alcance para facilitar os caminhos rumo a esse objetivo. Deve-se ressaltar, no entanto, que nada deve ser feito no sentido de prejudicar os direitos civis e religiosos dos povos não-judeus que vivem na Palestina, ou de prejudicar os direitos e a situação política de judeus em algum outro país."
Esta carta, datada de 2 de novembro de 1917 e assinada pelo ministro britânico das Relações Exteriores, Arthur James Balfour, prevê uma série de consequências para o Oriente Médio. Mas Lorde Rothschild e outros dirigentes da comunidade judaica, entre eles principalmente os sionistas no Reino Unido, esperavam ainda mais.
Há, no mínimo, 19 anos – desde o Congresso dos Sionistas em Basileia, em 1898 – eles ansiavam por uma promessa que assegurasse aos judeus o direito a seu próprio Estado, como havia planejado Theodor Herzl no seu livro O Estado Judeu.
Povo, não apenas comunidade religiosa
O sionismo político idealizado por Herzl partia do princípio de que os judeus são um povo e não apenas uma comunidade religiosa e de que as repetidas perseguições, pressões e desvantagens sofridas por esse povo poderiam ser evitadas com a fundação de um Estado judeu.
A localização desse Estado era ainda considerada de segunda ordem: cogitava-se a hipótese de enviar os judeus à Argentina, ou o chamado Projeto Uganda, que previa a fundação de um Estado judeu no território da Uganda, então administrado pelo Reino Unido.
Entretanto, a Palestina sempre voltava ao centro da discussão: a terra originária dos judeus, onde os representantes da comunidade judaica começaram a comprar terras e a estabelecer-se, a partir do fim do século 19. Em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, os judeus formavam apenas 15 por cento da população da Palestina, na época de 690 mil habitantes. Destes, 535 mil eram muçulmanos, 70 mil cristãos e 85 mil de origem judaica.
A carta do chanceler Balfour refletia, porém, muito mais os interesses geopolíticos de Londres na região do que um apoio sem reservas do Reino Unido ao movimento sionista. A Primeira Guerra Mundial tinha eclodido, e a Inglaterra contava com o apoio dos judeus – tanto dos que viviam na Palestina, quanto dos que estavam espalhados por outros países do mundo – na luta contra o Império Otomano.
Por isso, Londres prometeu algo que não estava em condições de realizar: uma pátria para os judeus numa região que ainda não estava sob o seu controle.
Resistência palestina
A responsabilidade sobre o território palestino foi transferida para o Reino Unido somente no dia 24 de julho de 1922, sob a forma de um mandato da Liga das Nações. Parte da Declaração de Balfour pertencia ao preâmbulo do contrato que regia o mandato, o que se transformou logo num grande empecilho para a administração da região. A resistência dos palestinos árabes à imigração de judeus já tinha começado há algum tempo, crescia paulatinamente e levava, entre outros, a campanhas antijudaicas.
O Reino Unido, situado entre as duas frentes, tentava evitar a violência dos dois lados e limitar cada vez mais a imigração judaica para a região. Em 1939, ficou estabelecido que somente mais 75 mil judeus poderiam instalar-se na Palestina. Na época do holocausto nazista, tratava-se de uma decisão completamente fora da realidade. A partir de 1944, o estabelecimento de judeus na Palestina foi oficialmente vetado, a fim de assegurar aos Aliados o apoio dos palestinos árabes na guerra.
Antes da transferência do mandato da Liga das Nações, em junho de 1922, o Reino Unido deixara claro que a Declaração de Balfour nunca fora uma resposta positiva à criação de um Estado judeu. O então ministro das Colônias, Winston Churchill, observou que a declaração não se referia a toda a região histórica chamada Palestina, mas apenas à margem ocidental do Rio Jordão (a Cisjordânia).
Churchill acentuou ainda que os ingleses nunca tinham pensado em conceder aos judeus o poder sobre os outros habitantes da região. A comunidade judaica que ali vivia deveria apenas poder desenvolver-se livremente.
Tais posições não puderam ser sustentadas por Londres durante muito mais tempo, uma vez que os conflitos entre árabes e judeus tornavam-se cada mais frequentes. Em 1947, a ONU deliberou a divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes. O Reino Unido abdicou do seu mandato em maio de 1948, quando foi proclamado o Estado de Israel.
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