sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Salmos 34

1 ¶ [Salmo de Davi, quando mudou o seu semblante perante Abimeleque, e o expulsou, e ele se foi.] Louvarei ao SENHOR em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca.
2 A minha alma se gloriará no SENHOR; os mansos o ouvirão e se alegrarão.
3 Engrandecei ao SENHOR comigo; e juntos exaltemos o seu nome.
4 Busquei ao SENHOR, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.
5 Olharam para ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficaram confundidos.
6 Clamou este pobre, e o SENHOR o ouviu, e o salvou de todas as suas angústias.
7 O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.
8 Provai, e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele confia.
9 Temei ao SENHOR, vós, os seus santos, pois nada falta aos que o temem.
10 Os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas àqueles que buscam ao SENHOR bem nenhum faltará.
11 ¶ Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do SENHOR.
12 Quem é o homem que deseja a vida, que quer largos dias para ver o bem?
13 Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem o engano.
14 Aparta-te do mal, e faze o bem; procura a paz, e segue-a.
15 Os olhos do SENHOR estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos ao seu clamor.
16 A face do SENHOR está contra os que fazem o mal, para desarraigar da terra a memória deles.
17 Os justos clamam, e o SENHOR os ouve, e os livra de todas as suas angústias.
18 Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.
19 Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas.
20 Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra.
21 A malícia matará o ímpio, e os que odeiam o justo serão punidos.
22 O SENHOR resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele confiam será punido.

O Propósito do Juízo

O Propósito do Juízo



Rev. Ronald Hanko



Qual é o propósito do juízo vindouro? Você já pensou alguma vez sobre isso? Não é tão simples responder isso como pode parece a princípio.

Num sentido, o juízo já tem acontecido. Quando as pessoas morrem, elas vão imediatamente para o céu ou inferno. Isso não poderia acontecer, a menos que já tivessem sido julgados por Deus. Assim, a maioria das pessoas já estará no céu ou no inferno quando o dia do juízo chegar, e o juízo não mudará isso. Por que, então, um dia de juízo é necessário?

Há também um juízo que ocorre em conexão com a morte de Jesus. Ele fala disso em João 12:31, quando nisso do tempo da sua morte: "Agora, é o juízo deste mundo" (RC). Cristo, por sua morte, providenciou salvação eterna para alguns e não para outros (a doutrina da expiação limitada). Por sua morte alguns foram excluídos da salvação, o destino eterno deles foi selado, e o seu julgamento determinado. Por que, então, há um dia do juízo vindouro?

A resposta para essa pergunta reside numa importante palavra teológica, a palavra teodicéia. Essa palavra significa "a revelação de Deus" e descreve o propósito principal do dia do juízo, tanto com respeito aos justos como com respeito aos injustos.

O propósito do juízo não é decidir os destinos dos homens e anjos, nem mudar os destinos. Esses já foram fixados na predestinação e na cruz. Antes, o propósito principal do juízo é mostrar que Deus é Deus, justo e santo, tanto na condenação do injusto como na salvação dos seus.

Hoje os juízos de Deus são sempre questionados. Seu juízo dos justos é questionado por Satanás, o grande acusador dos irmãos (Ap. 12:10), e pelos ímpios quando acusam os crentes e dizem que eles são pecadores como qualquer outra pessoa. Ele é questionado até mesmo pelo povo de Deus, quando esses duvidam da obra de Deus na justificação deles.

Os juízos de Deus sobre os ímpios também são questionados. A alegação de que Deus é amor e, portanto, não pode condenar as pessoas ao inferno faz isso. Assim também são todas as queixas levantadas contra a soberania de Deus na reprovação e condenação dos pecadores.

Essas queixas não mais serão ouvidas no juízo.

Fonte (original): Doctrine according to Godliness, Ronald Hanko, Reformed Free Publishing Association, pp. 323-324.

Apenas Um Juízo Final

Apenas Um Juízo Final

Rev. Ronald Hanko

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1
Em seu ensino concernente às últimas coisas, a Escritura tem mais a dizer sobre o dia do juízo do que sobre qualquer outra coisa. Olhemos brevemente para esse testemunho.
Primeiro, a Escritura ensina que haverá apenas um juízo. O juízo das ovelhas e bodes (Mt. 25:31-46), do grande trono branco (Ap. 20:11-15), e outros juízos mencionados na Escritura não são juízos diferentes, acontecendo em diferentes momentos da história, mas todos são um e o mesmo juízo público final.
Há, sem dúvida, certo juízo que acontece durante toda a nossa vida e em nossa morte, mas estamos falando aqui do juízo público e final de cada homem, anjo e demônio. Há somente um juízo dessa natureza, não muitos, como alguns ensinam (as notas da Bíblia de Estudo Scofield ensinam sete).
Não é o nosso propósito refutar em detalhe as alegações dos dispensacionalistas e pré-milenistas com respeito aos múltiplos juízos. Daremos apenas um exemplo para mostrar o tipo de argumento pueril que é usado para apoiar tal ensino.
É dito que o juízo de Mateus 25:31-46 é um juízo que precede ao fim do mundo em mil anos, e é um juízo das nações que estiverem vivendo então em relação com Israel. Essas nações, assim é dito, serão julgadas somente com respeito ao seu tratamento para com Israel durante os tempos precedentes a esse juízo.
A Escritura, contudo, não fala de nações vivendo em Mateus 25, mas de todas as nações (v. 32), e isso mostra claramente que esse juízo não é de nações, mas de cada indivíduo e de acordo com as obras dessas pessoas, assim como o juízo de Apocalipse 20. Mateus 25:46 fala de castigo eterno e de vida eterna, como as outras passagens que falam do juízo final.
Esse juízo segue à vinda do Filho do homem em sua glória, uma vinda também descrita em Mateus 24:30, 31, que acontece ao som de uma trombeta. Essa trombeta é a trombeta final mencionada em 1 Coríntios 15:51, 52, 1 Tessalonicenses 4:14-17, e Apocalipse 11:15-18. De acordo com Mateus 24:29, 30, essa vinda de Cristo que é anunciada pelo escurecimento do sol e lua, e com nuvens, é visível a todos os olhos – e tudo isso descreve a aparição final de Cristo no final de todas as eras (2Pe. 3:10-17; Ap. 1:7; Ap. 6:12-17).
Contudo, a prova mais clara para um único juízo final é encontrada no ensino da Escritura de que todos serão julgados quando Cristo retornar, não alguns agora e outros mais tarde (João 5:28), e que haverá apenas um único juízo, não juízos (Mt. 5:21, 22; Mt. 12:41, 42).
É importante crer nisso? Cremos que sim, não somente porque é algo ligado à nossa visão de Israel, da ressurreição e da vinda de Cristo, mas também porque é para esse juízo, e esse somente, que devemos nos preparar, em obediência a 2 Pedro 3:10-18.
Fonte: Doctrine according to Godliness, Ronald Hanko, Reformed Free Publishing Association, pp. 322-323.

O Juízo

O Juízo


Rev. Ronald Hanko

O juízo final é o evento que conclui a história desse presente mundo e introduz o reino eterno de Cristo. Portanto, a Escritura tem muito a dizer sobre o dia do juízo.
Esse juízo, porque é um dia e um evento, será universal. Todos os homens, anjos e demônios aparecerão diante de Deus para receber dele a recompensa da graça ou da justiça, e os homens a receberão no corpo no qual viveram e agiram injusta ou justamente.
A universalidade do juízo é claramente ensinada na Escritura. Todos serão julgados (Mt. 16:27; Mt. 25:31,32; Jo. 5:28,29; Rm. 2:5,6; 2Co. 5:10; Ap. 20:11-14; Ap. 22:12). Se há algumas exceções, elas são a besta, o falso profeta e o diabo que, aparentemente, serão lançados no lago de fogo sem julgamento, pois a impiedade deles já foi plenamente manifesta (Ap. 19:20; Ap. 20:10).
Esse juízo será de acordo com as obras (1Co. 3:13-15; 1Pe. 1:17; Ap. 2:23; Ap. 20:12,13), embora não por causa das obras. Se fosse por causa das obras, isso faria do mérito a base do julgamento, e sobre essa base ninguém permaneceria de pé. No julgamento as obras de cada pessoa serão demonstradas, quer esteja ele em Cristo ou não. Suas obras serão a prova de sua justificação diante de Deus (Tiago 2:14-20) ou de sua injustiça e demérito.
De acordo com essas obras, portanto, todos receberão uma recompensa apropriada – quer a recompensa das obras, que será a condenação eterna, ou da graça, que será a vida eterna (Mt. 16:27; Rm. 4:4; Ap. 22:12). Essa recompensa revelará a justiça de Deus na condenação e perdição do ímpio e a grandeza de sua graça para com o seu povo.
Esse julgamento e recompensa é a obra de Cristo. A ele o Pai deu todo julgamento (João 5:26,27; Ap. 22:12, 13). Isso é necessário, pois todos, tanto justos como injustos, devem ser julgados com relação a Cristo. Ele é aquele que os ímpios crucificaram e mataram (Hb. 6:4-6; Ap. 1:7). Ele é aquele que providencia uma justiça justificadora para os seus.
A ele pertence o livro da vida. Esse livro (Lucas 10:20) garante a salvação daqueles a quem o Pai deu a Cristo. É desse livro que alguns recebem não o que merecem, mas graça sobre graça.
Portanto, para o crente o dia do julgamento não é um dia de terror, mas o objeto de sua esperança e anseio. A despeito do fato que ele também deve ser julgado, sua confiança está em Cristo e na justiça de Cristo.
Certamente há grande esperança para os crentes no julgamento. Cristo, que é o seu Senhor, seu Irmão Mais Velho, seu Justificador e seu Redentor, será aquele que estará assentado como Juiz deles, e quando aparecerem no julgamento, eles aparecerão como são nele: ressuscitados e glorificados com ele. O fato que a ressurreição precede o julgamento significa que quando os crentes aparecerem diante do tribunal de Cristo, eles serão à sua semelhança (1Jo. 3:2). Seus corpos mortais já terão sido transformados em semelhança do seu corpo glorioso (Fp. 3:21). Que conforto e fundamento para esperança! Confiamos que seja para você também.
Fonte (original): Doctrine according to Godliness, Ronald Hanko, Reformed Free Publishing Association, p. 321-22.

Deputados uruguaios aprovam adoção de crianças por casais homossexuais

A Câmara de Deputados do Uruguai aprovou nesta quinta-feira um projeto que legaliza a adoção de crianças por casais homossexuais, uma situação inédita na América Latina. O projeto retorna ao Senado para uma segunda apreciação.

"A aprovação foi por 40 votos contra 53, isto é, com 13 votos contra", disse o deputado Jaime Trobo, do opositor Partido Nacional.

O projeto ganhou votos da coalizão governista de esquerda Frente Ampla, que conta com maioria parlamentar. O PN (centro-direita, principal oposição) votou contra, com apenas um de seus deputados a favor.

O também opositor Partido Colorado (direita, terceiro partido) votou contra, disse o deputado colorado Daniel García Pintos.

Como o projeto sofreu algumas modificações em relação ao que havia sido aprovado pelo Senado no dia 15 de julho, deverá voltar à Casa para que as "aceite ou recuse", explicou a deputada governista Daniela Paysée.

O Senado tem prazo para se pronunciar até 15 de setembro, data na qual encerra o período legislativo, uma vez que o Uruguai vive um ano eleitoral, com as eleições presidenciais marcadas para 25 de outubro.

O Uruguai aprovou em 2008 a união civil homossexuais, e em maio do ano passado, o presidente Tabaré Vázquez assinou um decreto que anulou a norma que impedia o acesso de homossexuais nas Forças Armadas.

Fonte: Folha Online

Tony Blair diz que sociedade precisa deixar espaço para fé

ex-primeiro-ministro da Grã Bretanha Tony Blair considera que “uma sociedade, para ser harmoniosa, tem de deixar espaço para a fé”.

Ao intervir nesta quinta-feira ante 15 mil pessoas no “Meeting pela amizade entre os povos”, organizado pelo movimento eclesial Comunhão e Libertação na cidade costeira italiana de Rímini, ele revelou aspectos de sua conversão ao catolicismo.

De fato, confessou, quando “se preparava para entrar na Igreja Católica, tinha a sensação de que estava voltando para casa”.

Esta conversão, acrescentou, foi facilitada por sua mulher, que percebeu que a Igreja Católica era sua casa não só “pela doutrina ou o magistério, mas por sua natureza universal”.

O fundador da “Faith Fondation” citou ao longo de sua intervenção em várias ocasiões a recente encíclica Caritas in veritate de Bento XVI e assegurou que “vale a pena ser lida e relida, é um contra-ataque ao relativismo”.

Sublinhou desta forma a mensagem da encíclica, em que se afirma que sem Deus o homem não saberia para onde ir, por considerar que é de vital importância para um mundo globalizado como o de hoje.

Sublinhou que um mundo globalizado, para que não se deixe dominar pelo poder, tem de ter uma força de contrapeso que busque o bem comum.

Neste sentido, explicou que a Igreja, que é um modelo de instituição global, tem de entrar em jogo para enfrentar os problemas propostos pela globalização.

Com respeito aos desafios de uma sociedade multicultural, reconheceu que a globalização nos faz encontrar com mais pessoas, mas é necessário manter nossa identidade característica.

É necessário “respeitar as raízes judaico-cristãs dos países da Europa. Também se deve pedir respeito à identidade de nossos países, formada ao longo de milênios”.

Segundo Blair, com frequência a religião é vista como fonte de conflito, mas temos de demonstrar que a fé se empenha em construir a justiça”.

“Deste modo, mostraremos o verdadeiro rosto de Deus, que é amor e compaixão”, declarou.

“A fé não é uma forma de superstição, mas a salvação para o homem. Não é uma fuga da vida. A fé e a razão estão aliadas, nunca em oposição. Fé e razão se dão apoio, se reforçam, não competem. Por isso a voz da Igreja é escutada, a voz da fé sempre deve ser escutada. Essa é a nossa missão para o século XXI”.

Também fez referência à questão do processo de paz no Oriente Médio e assegurou que “Israel deve ter garantida sua segurança e os palestinos devem poder contar com um Estado independente”.

Concluiu sua intervenção afirmando que “seria um grande sinal de reconciliação e esperança se a Terra Santa fosse um lugar de reconciliação e de paz”.

Fonte: Zenit

Ministro da Justiça defende acordo com Vaticano e diz que projeto prevê manutenção do Estado laico

O ministro da justiça, Tarso Genro (foto), defendeu nesta quinta-feira o acordo firmado entre o Brasil e o Vaticano, aprovado pela Câmara na noite desta quarta-feira, 26, que estabelece acordos jurídicos, de ensino religioso público e de casamento na Igreja Católica.

Por causa das reclamações de parlamentares, especialmente evangélicos, a Casa também aprovou outro acordo, que estende os mesmos benefícios para todas as religiões.

Na opinião de Tarso, o acordo prevê a manutenção do Estado laico no país, apesar de um artigo estabelecer o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras.

"O acordo com o Vaticano reflete todas as disposições legais e constitucionais do país. Eu participei muito da discussão dele, não tem nenhum tipo de privilégio que não seja considerado um direito universal de qualquer igreja reconhecida no país. É um acordo que afirma a laicidade da estrutura constitucional do país", afirmou o ministro.

O artigo que gerou mais polêmica no documento assinado com a Santa Sé foi o que diz que o "ensino religioso católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais de escolas públicas de ensino fundamental em conformidade com a Constituição".

Evangélicos argumentaram que a palavra "católico" não trata as religiões igualmente. O Ministério da Educação também criticou o ponto, porque a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, ao falar sobre ensino religioso, não cita nenhuma fé específica e também veda a promoção de uma religião.

Reportagem da Folha, publicada na edição de hoje, afirma que os deputados discutiram sobre a possibilidade de fazer uma ressalva, retirando a palavra do texto. Ao final, fechou-se um acordo para aprovar o texto na íntegra. No entendimento do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), a ressalva só seria possível se validada pelo Vaticano.

O documento relativo ao acordo com Vaticano diz ainda que o país assegurará as medidas necessárias para garantir a proteção dos lugares de culto da Igreja Católica e que o patrimônio cultural, artístico e histórico da igreja constituem parte relevante do patrimônio cultural brasileiro.

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A Fé Cristã é Fácil?

A Fé Cristã é Fácil?

Steven Key

Alguns têm dito ...


"Muitas pessoas têm considerado a fé cristã como algo fácil. Elas pensam assim porque nunca a experimentaram." - Martinho Lutero

"Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico... Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" - Apóstolo Paulo

"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela." - Jesus

Somos tentados a dizer: Sim!

Todo mundo quer uma religião fácil, uma religião que lhe diga que ele é basicamente bom; uma religião que lhe diga que Deus ama todo mundo e, portanto, ignora tudo que um indivíduo faça de errado. Todo mundo quer uma religião que dê formas para o homem e sua sociedade melhorar, e tornar a vida mais fácil e prazerosa.

Quase ninguém rejeitaria esse tipo de religião. Mas isso não é Cristianismo!

Não é fácil ser um cristão. Fazer isso parecer fácil, ou mudar o Cristianismo de forma a torná-lo fácil, é engano. O Cristianismo reconhece apropriadamente a grandeza de Deus e a pecaminosidade do homem. Não é nada fácil conseguir uma harmonia entre o Deus santo e o pecador. Contudo, as coisas que são impossíveis aos homens, são possíveis a Deus (Lucas 18:27).

O QUE É UM CRISTÃO?

1. Um cristão crê no Deus que se revela na Bíblia.

A Bíblia é a Palavra de Deus e, portanto, autoritativa para tudo da vida.

"Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo" (II Pedro 1:20-21).

"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça" (II Timóteo 3:16).

O Deus triúno é o Criador.

"Porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele" (Colossenses 1:16).

Deus é santo e odeia todo o pecado.

"Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça" (Romanos 1:18).

Deus vê e conhece todas as coisas.

"E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas" (Hebreus 4:13).


2. Um cristão vê a si mesmo como um pecador.


O pecado é o resultado da desobediência do homem a Deus.

"Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram" (Romanos 5:12).

A lei de Deus para nós é que o amemos.

"Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento" (Mateus 22:37).

Deus nos julga à luz da sua santa lei.

"Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um" (Salmo 53:3).

3. Um cristão é alguém que está diante de Deus em Cristo.

A auto-justificação não é o caminho para a salvação.

"Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos arrebatam" (Isaías 64:6).

Cristo morreu na cruz para pagar pelos pecados do seu povo.

"Ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mateus 1:21).

Somente Cristo garante a aceitação do cristão por Deus.

"E seja achado nele, não tendo como minha justiça a que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé" (Filipenses 3:9).

4. Um cristão deseja obedecer a vontade de Deus, como revelada por Deus em sua Palavra.

Um cristão luta contra o pecado pessoal.

"Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria" (Colossenses 3:5).

Um cristão encontra sua liberdade em obedecer a Deus.

"Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna" (Romanos 6:22).

Um cristão confessa que sua esperança de salvação está somente em Jesus Cristo.

"Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo" (Romanos 10:9).

Um cristão adora a Deus e desfruta de comunhão com seu povo.

"Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima" (Hebreus 10:24-25).

VOCÊ É UM CRISTÃO?

Se sim, regozije-se em Deus ter te concedido confessar a fé cristã.

Talvez você creia que é um cristão, mas sente-se confuso com o ensino e a vida cristã, e queira um maior entendimento da verdade ou mais direção em sua vida.

Talvez você não seja um cristão, mas esteja interessado em conhecer mais sobre a fé cristã e a necessidade que todos temos da salvação em Jesus Cristo.

Fonte: http://www.prca.org/pamphlets/pamphlet_20.html

A importância dos Livros Proféticos com sua mensagem para hoje

O mundo sofreu uma grande transformação, mas as dificuldades e as situações críticas vividas pelos profetas a milênios atrás não mudaram muito. Os problemas da exploração, do domínio imperialista, do poder arbitrário, da manipulação da religião são mais atuais do que nunca. E é aí que entram os profetas: eles podem, com suas palavras tão antigas e tão atuais, nos ajudar a enfrentar as situações de crise nesse tempo tão adverso.
A mensagem dos profetas possui referências contínuas as circunstâncias históricas, políticas, econômicas, culturais e religiosas do seu tempo. Porém, as suas palavras não estão presas ao tempo, mas atinge nossa sociedade de igual modo à sua época.
Pode-se afirmar que suas palavras expõem em torno de dois grandes pólos de mensagem profética: a denúncia e o anúncio.
Todavia, a melhor maneira para entender os profetas é situar o texto dentro do contexto correspondente e da época em que surge. Este momento é sempre crucial para a nação; especialmente quando o Reino se dividiu em dois: O do Norte, Israel, e o do Sul, Judá, após a morte do rei Salomão. O profeta, no sentido bíblico original, é, portanto, um arauto, um porta-voz de alguém que lhe confia uma mensagem, que autoriza sua comunicação e garante sua veracidade. Assim como em Is 6.8-9a; Jr 1.7; Ez 2.3a.4b. 7a.
Constata-se em diversos textos nomes diferentes que são atribuídos aos profetas, porém de maneira metafórica: vigia, atalaia, sentinela, pastor, servo de Deus, anjo de Deus (Is 21. 1; 52. 8; Ez 3. 17; Jr 17. 16; 2 Rs 4. 25; 5. 8; Is 20. 3; Am 3. 7; Ag 1. 13).
Para a maioria das pessoas, o profeta é um homem que prediz o futuro, uma espécie de adivinho. Exemplos típicos de profetas que predizem o futuro: Samuel, Elias, Elizeu. Esses profetas pertencem a primeira época do profetismo de Israel, anterior ao século VIII a.C. Relatos bíblicos que os profetas surgem como homens capacitados para conhecer coisas ocultas (1 Sm 9. 6-7,20; 1 Rs 14. 1-16; 2 Rs 1. 16-17; 2 Rs 5. 20-27).
Contudo, ao lermos os livros de Amós, Isaías, Oséias, Jeremias, etc. observamos que o profeta não é simplesmente um vidente, se não um homem convocado por Deus para comunicar seus oráculos, sua palavra, para guiar seus contemporâneos. Podemos melhor conceitua-los como anunciantes e denunciantes. Desta forma, os profetas são conscientes de revelar coisas ocultas e de denunciar todos seus problemas visíveis, tais como: política interior e exterior, corrupção religiosa, desânimo e desconfiança, injustiça social e todas as formas de opressão e pecado. Nunca foi tão necessário a presença de verdadeiros profetas para o nosso tempo.

Por: Pr. Eliezer Alves de Assis

Fonte: Blog do Pr. Eliezer de Assis

Câmara dos Deputados regulamenta o direito à liberdade religiosa

O Plenário aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 5598/09, do deputado George Hilton (PP-MG), que regulamenta o direito constitucional de livre exercício de crença e cultos religiosos. A matéria segue agora para o Senado.

Formulado nos mesmos moldes do Projeto de Decreto Legislativo 1736/09, aprovado na mesma sessão, o PL 5598/09 repete diversos artigos do acordo entre o Brasil e o Vaticano, adaptando-os a todas as religiões.

O texto aprovado é o do substitutivo do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que fez mudanças no formato da redação original para retirar o tom de acordo internacional.

Ficam garantidas normas já reconhecidas pela jurisprudência brasileira sobre questões como a inexistência de vínculo empregatício entre religiosos e igrejas. Sacerdotes de todas as religiões poderão ter acesso, observadas as exigências legais, a fiéis internados em estabelecimentos de saúde ou detidos em presídios.

Religião nas ruas

Uma das inovações em relação ao acordo com o Vaticano é a garantia de livre manifestação religiosa em locais públicos, com ou sem acompanhamento musical, desde que não sejam contrariadas a "ordem e a tranqüilidade pública".

O texto prevê que nenhum edifício de uso religioso poderá ser demolido, ocupado ou penhorado, observada a função social da propriedade.

Capelães

Ao disciplinar a assistência religiosa no âmbito das Forças Armadas, o projeto garante que cada credo constituirá organização própria com a finalidade de dirigir, coordenar e supervisionar essa assistência aos seus fiéis.

Para isso, deverá ser assegurada igualdade de condições, honras e tratamento a todos os credos.

Ensino

Quanto ao ensino religioso, em vez de proibir a discriminação de qualquer credo na aplicação dessa disciplina nas escolas públicas (como aconteceu no caso do acordo com o Vaticano), o projeto proíbe o proselitismo, que é a atividade de catequizar uma pessoa.

Código Penal

O projeto estabelece também que a violação à liberdade de crença e à proteção dos locais de culto e suas liturgias sujeita o infrator a sanções do Código Penal, além da responsabilização civil pelos danos provocados.

Íntegra da proposta:
- PL-5598/2009

Fonte: Agência Câmara

Câmara aprova criação do Dia Nacional do Evangélico

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou hoje o Projeto de Lei 3541/08, do deputado Cleber Verde (PRB-MA), que institui o Dia Nacional do Evangélico em 30 de novembro de cada ano.

O projeto não impõe um feriado nessa data. Atualmente, o Distrito Federal e o Amapá consideram a data como feriado.

Aprovado em caráter conclusivo, o projeto seguirá para o Senado, a menos que haja recurso de 51 deputados para que seja votado pelo Plenário.

Segundo o autor, o objetivo é homenagear esse segmento, que vem crescendo substancialmente em todo o País. "De acordo com pesquisas do IBGE, os evangélicos representam hoje 20,3% da população brasileira. Esse percentual corresponde a mais de 34 milhões de pessoas", afirma. Citando reportagem da revista Veja, ele afirma que o país mais católico do mundo está cada vez mais evangélico.

O coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), comemorou a aprovação e ressaltou que não haverá feriado nessa data, mas um dia para celebrar a espiritualidade de uma parte importante dos brasileiros.

Alteração

O projeto também colocava a data no calendário oficial do Congresso Nacional, quando não haveria votações, apenas homenagens à religião evangélica. Após debate na comissão, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) considerou inconstitucional a medida e a retirou do projeto.

Fonte: Agencia Câmara

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Salmos 17

1 ¶ [Oração de Davi] Ouve, SENHOR, a justiça; atende ao meu clamor; dá ouvidos à minha oração, que não é feita com lábios enganosos.
2 Saia a minha sentença de diante do teu rosto; atendam os teus olhos à razão.
3 Provaste o meu coração; visitaste-me de noite; examinaste-me, e nada achaste; propus que a minha boca não transgredirá.
4 Quanto ao trato dos homens, pela palavra dos teus lábios me guardei das veredas do destruidor.
5 Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem.
6 Eu te invoquei, ó Deus, pois me queres ouvir; inclina para mim os teus ouvidos, e escuta as minhas palavras.
7 Faze maravilhosas as tuas beneficências, ó tu que livras aqueles que em ti confiam dos que se levantam contra a tua destra.
8 ¶ Guarda-me como à menina do olho; esconde-me debaixo da sombra das tuas asas,
9 Dos ímpios que me oprimem, dos meus inimigos mortais que me andam cercando.
10 Na sua gordura se encerram, com a boca falam soberbamente.
11 Têm-nos cercado agora nossos passos; e baixaram os seus olhos para a terra;
12 Parecem-se com o leão que deseja arrebatar a sua presa, e com o leãozinho que se põe em esconderijos.
13 Levanta-te, SENHOR, detém-no, derriba-o, livra a minha alma do ímpio, {com}) a tua espada;
14 Dos homens {com}) a tua mão, SENHOR, dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida, e cujo ventre enches do teu tesouro oculto. Estão fartos de filhos e dão os seus sobejos às suas crianças.
15 Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar.

Sobre o Perdão

Sobre o Perdão

Thomas Miersma

Tradução: Marcelo Herberts

Jesus disse: "Isto é o meu sangue da nova aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados" (Mateus 26:28).

Por essas palavras Jesus não apenas descreve o cálice da comunhão como um testamento do Seu sangue, mas também nos direciona à natureza do perdão de pecados feito por Deus. Perdão envolve a remissão de uma dívida, colocar ela de lado como se tivesse sido plenamente paga por alguém que não pode pagar. Jesus nos ensina a orar por essa bênção quando nos ensina a orar "perdoa as nossas dívidas" (Mateus 6:12), e a orar "perdoa-nos os nossos pecados" (Lucas 11:4).

Pecado é a violação da vontade santa de Deus. É uma transgressão da sua lei moral. O pecado faz o homem culpado diante do trono do julgamento de Deus tal como um devedor que deve a Deus a obediência que não ofereceu e merece, pelo mal que tem feito, Sua justa ira. O homem é um devedor, confinado ao cárcere do pecado. Pecado não é apenas o que fazemos, dizemos ou pensamos; somos por nós mesmos pecadores. A nossa própria natureza está corrompida em desobediência. Nós não podemos nem mesmo pagar a dívida. Ela precisa ser quitada por alguém outro, ninguém menos que Jesus Cristo. A punição pelo pecado, que é a morte eterna, precisa ser executada.

Jesus veio "para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mateus 20:28). O preço desse resgate é a morte, tanto do corpo como da alma. Jesus veio a fim de pagar o resgate pelos "muitos" que constituem o Seu povo, entregando a sua vida pelas suas ovelhas. Sobre o fundamento desse resgate a dívida é paga e Deus perdoa os pecados. O fundamento deste perdão encontra-se somente em Cristo. As nossas obras não adicionam nada a isso. Deus deu a Cristo autoridade divina (como aquele por quem ele, Deus, irá julgar o mundo) em seu nome, para perdoar pecados. Portanto, Jesus declara ao seu povo: "Os seus pecados estão perdoados" (Lucas 5:20; 7:48). Através da Sua palavra, Jesus declara que Deus desconsidera em Sua mente as nossas dívidas de pecado e culpa, e não se lembra mais delas. Por meio da sua Palavra Jesus limpa a consciência atribulada e verdadeiramente liberta o pecador culpado e oprimido.

Para realizar essa obra, Jesus veio tanto para morrer como para chamar "… pecadores ao arrependimento" (Lucas 5:32). Arrependimento, sofrimento pelo pecado e sua confissão são os meios pelos quais Deus, em Cristo, concede essa bênção. Nós não somos perdoados porque nos arrependemos ou cremos, mas através desses meios, porque Cristo suscita fé e arrependimento pelo poder da Sua graça em Seu povo. Ele verdadeiramente chama "… pecadores ao arrependimento" (Lucas 5:32), revelando diante dos olhos de um homem seu pecado e operando uma contrição sincera perante Deus. Então o pecador vem a Cristo. Para os cansados e sobrecarregados Ele diz: "Eu lhes darei descanso" (Mateus 11:28). Ele anuncia esse chamado ao arrependimento e fé, junto da promessa ao Seu povo "Os seus pecados estão perdoados," pela pregação do evangelho. Faz parte do propósito da Sua obra "que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações" (Lucas 20:47). Por Sua graça irresistível suas ovelhas, em sofrimento pelos seus pecados, ouvem a Sua voz através da Palavra pregada, "Seus pecados estão perdoados … sua fé a salvou; vá em paz" (Lucas 7:48, 50).

Fonte: What Jesus said about, Rev. Thomas Miersma, cap. 13.

Bíblia: Palavra de Deus aos homens

A história da Bíblia é a história do desvelamento de Deus e da sua Palavra aos homens: “Havendo Deus outrora falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho...” (Hb 1.1-2). O Antigo e o Novo Testamento não fizeram outra coisa senão descrever-nos o itinerário da Palavra de Deus, a qual: cria o mundo (Gn 1), chama Abraão (Gn 12.1 ss) e Moisés (Ex 3.7ss), leva a termo a promessa da terra (Js 1.1ss; 21.43-45), assume em definitivo o rosto de homem em Jesus de Nazaré, que é o rosto do Deus invisível (Jo 1.1-14; Cl 1,15), tem na Igreja o seu real crescimento (At 6.7; 12.24; 19.20). Definitivamente é ela quem controla o fim deste universo e aponta efetivamente para o início do novo mundo (Ap 19.11-16; 21.1ss).
Em toda parte ela nos é dada segundo a maneira e a linguagem humana e o relato do diálogo de Deus com os seus interlocutores escolhidos. O antigo Israel confessava a sua fé, porque tinha “ouvido a voz de Deus no meio do fogo e do alto céu” (Dt 4.32-36). O novo Israel é chamado a experimenta-la de uma forma especial e único. Trata-se da inaudita aproximação entre “a Palavra de Deus que era no princípio, estava junto de Deus, era Deus” (Jo 1.1) e “a Palavra de Deus que se fez carne” (Jo 1.14); entre “o que era no princípio”, “a vida eterna que estava junto ao Pai”, e “a Palavra da vida que ouvimos, que vimos com os nossos olhos, que contemplamos, que as nossas mãos tocaram” (1 Jo 1.1-4).
Deus ama os homens. Falando na sua linguagem, Deus se comunica com eles, se faz compreender e, ao mesmo tempo, restitui à linguagem humana a sua verdade mais profunda. A Palavra de Deus é “viva e eficaz ...” (Hb 4.12), é “poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16), é “palavra de vida” (Fl 2.16), é “palavra da reconciliação” (2 Co5.19). A Igreja, edificada pela Palavra proclamada nos cultos, é também o lugar privilegiado em que o cristão entra em contato com a Palavra de Deus. A Igreja entrega a todo homem essa Palavra de Deus expressa em palavras humanas, como norma de verdade e de vida. Palavra de Deus para ser lida, estudada, meditada e compreendida.

Eliezer A. de Assis

Retirado do blog do Pr. Eliezer de Assis

Tempo do fim



As profecias de fim de mundo têm sempre um toque especial. Bastante atraentes são também as histórias sobre conhecimentos ocultos detidos por civilizações antigas. Como o documentário feito pelo History Channel sobre a Profecia Maia, e que já se encontra à venda para o público (assim como vários livros sobre o mesmo assunto). O documentário pareceu-me bastante interessante e apelativo.

Basicamente a ideia é que os Maias, que tinham um calendário mais preciso, mais complexo e muito mais "holístico" que o nosso, previram vários acontecimentos que já se passaram, como a chegada do homem branco - Hernan Cortez - em 8 de Novembro de 1519. Este calendário Maia prevê que algo de muito grave se passará em 21 de Dezembro, de 2012. Tão grave será o acontecimento, que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá. Isto não quer dizer que o mundo acabará, quer simplesmente dizer que um grande acontecimento transformará o mundo.

Ora, sabe-se atualmente que nesta data a Terra estará alinhada com o Sol e com o centro da nossa galáxia, Via Láctea. Sabe-se que no centro da Galáxia há um buraco negro. Baseados em Einstein e em alguma informação astronómica, há quem diga que o alinhamento com este buraco negro produzirá uma mudança no campo magnético terrestre, que acontece periodicamente. Isto produzirá, ao mesmo tempo, tsunamis, vulcões, terremotos, etc.

Outras Profecias

Curioso no documentário foi eles relacionarem com outras profecias. Por exemplo, o muito antigo I Ching é um livro Chinês sobre concepções do mundo e filosofias de vida, que contém algumas previsões; se utilizarmos a teoria “Time Wave Zero”. Usando esta técnica, vê-se que o livro Chinês prevê que o mundo acabará dia 21 de Dezembro de 2012.

Ligaram também a Merlin, o mágico da corte do Rei Artur. Pelo visto, estes profetas medievais (existiam vários) previram Napoleão, Hitler, o nome da primeira colónia na América, etc. Previram também que neste século haverá um ataque nuclear terrorista no Reino Unido que matará centenas de milhares de pessoas, e que o aquecimento global será demasiado evidente e que... haverá uma mudança do campo magnético terrestre que levará a um desastre global.

Outra pessoa mencionada foi Sibyl, uma profeta/oráculo de Roma - tal como Delphi na Grécia. Ela também previu corretamente vários acontecimentos, entre os quais o fim do mundo, para mais ou menos a mesma data que os anteriores.

Discutiram também um projeto chamado de webbot que faz previsões a partir daquilo que vai aparecendo pela web. Supostamente, previram os acontecimentos de 11 de Setembro de 2001. E este projeto prevê um acontecimento global para 2012.

Será que dessa vez vai? Bem, enquanto não chega, podemos ver o filme...

http://www.youtube.com/watch?v=cyCCd8MCcZY

Retirado do blog do Pr Leclerc

The New York Times: Evangélicos investem na teologia da riqueza nos EUA

Com mensagens tranquilizadora para muita gente nos tempos de crise e afirmando que a recessão não deve servir de pretexto para restringir o dízimo, os pregadores do “evangelho da prosperidade” atraem uma audiência considerável e adoradora nos Estados Unidos.

No palco, diante de milhares de fiéis assolados por dívidas e dificuldades econômicas, Kenneth e Gloria Copeland, junto a outros pregadores do “evangelho da prosperidade”, deleitavam a multidão com histórias das vidas luxuosas que alcançaram seguindo a palavra de Deus.

Jatinhos e lanchas. Uma moto enviada por um apoiador anônimo. Férias no Havaí e cruzeiros no Alasca. Bolsas de grife. Um anel de esmeraldas e diamantes. “Deus sabe onde o dinheiro está e Ele sabe como levar o dinheiro até você”, pregava Gloria, vestida como alta executiva.

Os pregadores do “evangelho da prosperidade” atraem uma audiência considerável e adoradora. Sua mensagem —se você tiver fé suficiente em Deus e na Bíblia e doar com generosidade, Deus irá multiplicar suas oferendas por cem— é tranquilizadora para muita gente nestes tempos de crise.

Os pregadores mal admitiram que há uma recessão, embora dissessem que isso não serve de pretexto para restringir o dízimo. “O medo lhes deixará sovinas”, disse Copeland.

Mas as sacolinhas voltaram mais vazias do que em anos prévios, segundo antigos frequentadores.

A multidão de mais de 9.000 pessoas era multirracial, vinda de 48 Estados dos EUA e 27 países. O ministério do casal Copeland, cuja renda anual é de cerca de US$ 100 milhões, é transmitido para 134 países.

Muitos neste rebanho não confiam nos bancos, na imprensa ou em Washington, onde o Comitê de Finanças do Senado norte-americano está investigando se os Copelands e outros evangelistas da prosperidade usaram doações para enriquecer e abusaram da sua isenção fiscal. Mas confiam no casal Copeland, que parece encarnar a prosperidade com sua riqueza robusta e abundância e filhos e netos que os seguiram no seu ministério.

“Se Deus fez isso por eles, também fará por nós”, disse Edwige Ndoudi, que viajou neste mês com o marido e seus três filhos do Canadá para a Convenção de Crentes do Sudoeste dos EUA, onde os Copelands e outros se revezaram pregando por cinco dias, dez horas por dia, no Centro de Convenções de Fort Worth, no Texas.

“O pessoal que está vindo não é pobre”, disse Jonathan Walton, professor de religião da Universidade da Califórnia em Riverside, que já escreveu sobre o movimento e foi lá fazer pesquisas. “Eles residem naquela nebulosa categoria entre a classe operária e a classe média.”

Stephen Biellier, caminhoneiro de Mount Vernon, no Estado do Missouri, disse que ele e sua mulher, Millie, foram à convenção rezando para que este seja “o ano da superação”. Eles têm dívidas que alcançam os US$ 102 mil, segundo Millie.

Marido e mulher afirmam que os Copelands os resgataram da falência há 23 anos, quando compraram seu primeiro caminhão com juros anuais de 22% e tiveram de reconstruir o motor duas vezes em um ano.

Naquela época, Millie viu o pastor Copeland na televisão e começou a lhe enviar 50 centavos de dólar por semana. “Teríamos falido se Copeland não estivesse rezando por nós todos os dias”, afirmou.

Os Bielliers estão entre as 386 mil pessoas de todo o mundo a quem os Copelands chamam de “parceiros”. A maioria manda contribuições e merece preces especiais dos Copelands.

Mas o professor Walton qualificou os pregadores da prosperidade como “batedores de carteira espirituais”. “Minimizar e ignorar as duras realidades desta crise econômica está além de irresponsável, a ponto de ser repreensível”, disse.

O casal Copeland não quis dar entrevistas, mas uma de suas filhas, Kellie Copeland Swisher, e seu marido, Steve Swisher, falaram em seu nome. Kellie disse que o ministério doa “um mínimo de 10% do que entra” para outras obras beneficentes.

A comissão do Senado americano, em sua investigação tributária, solicitou documentos do ministério religioso. O ministério resistiu em entregá-los, disse Kellie, porque os Copelands não querem revelar publicamente os nomes dos “parceiros”.

Ela afirmou que, mesmo em meio à crise econômica, a renda do ministério durante os preparativos para a convenção subiu 3% em relação ao ano passado. Questionada sobre se os Copelands haviam ajustado a mensagem de acordo com o cenário econômico sombrio, Kellie respondeu: “A mensagem que eles pregam é a palavra de Deus. A palavra não muda”.

Na convenção, os pregadores salpicavam seus sermões com farpas ao governo dos Estados Unidos, à imprensa e a outras Igrejas, muitas das quais condenam a pregação da prosperidade. A maioria dos pregadores se empenhava em lembrar aos fiéis de que eles são escolhidos de Deus. “Enquanto todo o resto está passando fome”, disse o tele-evangelista texano Jerry Savelle, “Seu povo da aliança terá o melhor dos tempos”.

“A qualquer momento que um pensamento preocupado a respeito do dinheiro pipocar em sua mente”, prosseguiu Savelle, “a próxima coisa a fazer é semear”: despejar dinheiro, como sementes, no “solo bom”, como os ministérios dos pregadores. “Esse é o pacote de estímulo divino para vocês”, disse.

Ouvindo isso, centenas de pessoas tomaram os corredores em direção ao palco, deixando envelopes, notas e moedas nos degraus acarpetados.

Fonte: The New York Times

Ensino religioso em escolas públicas pode gerar discriminação, avalia professor

O ensino religioso que aborda uma doutrina específica pode gerar discriminação dentro das salas de aula, segundo o sociólogo da Unesp (Universidade Estadual Paulista), José Vaidergorn. "O ensino religioso identificado com uma religião não é democrático, pode ser considerado discriminatório", disse o sociólogo.

Segundo Vaidegorn, o ensino voltado para uma determinada religião pode constranger os alunos que não compartilham dessas ideias. O professor ressalta ainda a possibilidade de que, dependendo da maneira que forem ministradas, as aulas de religião podem incentivar a intolerância entre os estudantes. "Em vez da educação fazer o seu papel formador, o seu papel de suprir, dentro das suas condições, as necessidades de formação da população ela passa a ser também um campo de disputa política e doutrinária."

As aulas de religião estão previstas na Constituição de 1988. No entanto, um acordo entre o governo brasileiro e o Vaticano, em tramitação no Congresso Nacional, estabelece o ensino católico e de outras doutrinas.

O presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Roberto Leão, contesta a justificativa apresentada na lei de que o ensino religioso é necessário para a formação do cidadão. "Não podemos considerar que a questão ética, a questão moral, o valores sejam privilégios das religiões", ressaltou. A presença do elemento religioso não faz sentido na educação pública e voltada para todos os cidadãos brasileiros, segundo ele. " A escola é pública, e a questão da fé é uma coisa íntima de cada um de nós".

Ele indicou a impossibilidade de todos os tipos de crença estarem representados no sistema de ensino religioso. Segundo ele, religiões minoritárias, como os cultos de origem afro, não teriam estrutura para estarem presentes em todos os pontos do país.

Além disso, as pessoas que não têm religião estariam completamente excluídas desse tipo de ensino, como destacou o presidente da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), Daniel Sottomaior. "Mesmo que você conseguisse dar um ensino religioso equilibradamente entre todos os credos você ia deixar em desvantagem os arreligiosos e os ateus."

Sottomaior vê com preocupação a possibilidade de a fé se confundir com os conhecimentos transmitidos pelo sistema educacional."Como o aluno pode distinguir entre a confiabilidade dos conteúdos das aulas de geografia e matemática e o conteúdo das aulas de religião?"

Para o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Geraldo Lyrio Rocha, a religião é parte importante no processo educacional. "Uma educação integral envolve também o aspecto da dimensão religiosa ao lado das outras dimensões da vida humana", afirmou.

Para CNBB, ensino religioso faz parte da educação integral

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Lyrio Rocha, defende a implantação do ensino religioso nas escolas públicas do País. As aulas de religião estão previstas na Constituição de 1988. No entanto, um acordo entre o governo brasileiro e o Vaticano, em tramitação no Congresso Nacional, estabelece o ensino católico e de outras doutrinas.

Dom Geraldo descartou, em entrevista à Agência Brasil, a possibilidade de que a redação do projeto, explicitando a fé católica, privilegie a Igreja. “O que a Igreja Católica pede para si, ela também pede para as demais denominações”, ressaltou.

Para ele, a religião é parte importante no processo educacional. “Uma educação integral envolve também o aspecto da dimensão religiosa ao lado das outras dimensões da vida humana.”

O fato do Estado Brasileiro ser laico, ou seja, separar a religião da estrutura estatal, não impede que sejam ministradas aulas religiosas nas escolas públicas. “Estado laico não significa Estado antirreligioso, nem Estado ateu”, considerou o presidente da CNBB.

A presença da fé nas salas de aula estaria de acordo com a formação cultural da sociedade brasileira, na avaliação de Dom Geraldo. “O Estado é laico, mas a sociedade não é laica. Os alunos não são arreligiosos”, destacou.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, contesta a justificativa de que o ensino religioso seja necessário para a formação do cidadão. “Não podemos considerar que a questão ética, a questão moral, o valores sejam privilégios das religiões.”

Fonte: UOL e Agência Brasil

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Quando Deus esconde a Sua Face - Pr. Douglas de Freitas

Preletor: Pr. Douglas de Freitas
Referência Bíblica: Sl 13.1
Tema: Quando Deus esconde a Sua Face


Na vida cristã há fases e momentos de paz, alegria, felicidade, saúde e prosperidade, em que tudo vai bem, você ora e Deus logo responde. Parece um céu na terra. Mas também há períodos de lutas, problemas e dificuldades. Momentos em que nada parece dar certo. Clamamos e nada acontece. Isso acontece na vida de qualquer cristão.

É a esse momento de aflição que refere à expressão bíblica "Deus esconde a Sua face". Esta expressão fala de um sentimento, algo subjetivo. A sensação de não sentir a presença do Senhor. Mas isto é só um sentimento, não é um fato. Porque a realidade é que Deus sempre está conosco, quer nós sintamos as presença ou não. Ou seja, a ocultação da face de Deus, é quando temos a impressão de que Deus sumiu.

Grandes homens de Deus tiveram este sentimento:

Davi: "Até quando te esquecerás de mim, SENHOR? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?" (Sl 13.1)
O Salmista: "Por que estás ao longe, SENHOR? Por que te escondes nos tempos de angústia?" (Sl 10.1)
Os filhos de Coré: "Por que escondes a tua face, e te esqueces da nossa miséria e da nossa opressão?" (Sl 44.24)
Isaías: "Verdadeiramente tu és o Deus que te ocultas, o Deus de Israel, o Salvador."(Is 45.15)
Jó: "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra." (Jó 19.25)

Há momentos em que nos sentimos abandonados por Deus. Este momento chega repentinamente. Os teólogos chamam este momento de "A meia noite da alma". A presença do Senhor, que antes parecia tão real se torna algo distante.

Em Atos 2 a presença de Deus encheu a casa e todos foram cheios do Espírito Santo. A percepção da presença de Deus era algo tão real naqueles dias que mandaram e o cocho levantou.

"E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça." (At 4.31, 33)

Quando sentimos a presença de Deus é algo muito glorioso, mas o difícil é quando há a ocultação da face de Deus. Quando oramos, louvamos, lemos a bíblia e nada acontece, não sentimos nada.

Existe alguma razão para Deus ocultar a Sua face, para que não sintamos a Sua presença? Não e sim. Muitas vezes não há uma razão, Deus é soberano e faz o que lhe apraz. Mas ás vezes a razão pode ser um pecado não tratado.

"Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça." (Is 59.2)

O pecado impede que sintamos a presença de Deus. Talvez não seja algo considerado grave como adultério, roubo ou assassinato, mas até mesmo pequenas práticas que vão se tornando toleradas por nós e que vão nos afastando da presença de Deus.

Eis algumas razões porque Deus oculta Sua face de nós:
1) Para mostrar como nós somos. E nós somos falhos.
2) Para revelar se nós estamos progredindo espiritualmente ou não. Se glorificamos a Deus nas provas, estamos progredindo, mas se murmuramos, é porque estamos estagnados, ou retrocedendo.
3) Para fazer um teste surpresa para nós. Deus não avisa quando irá ocultar a Sua face ou reter a Sua presença. Somos pegos inadvertidamente.

Se você já experimentou momentos e milagres na presença de Deus, onde a glória do Senhor era uma realidade na Sua vida. Mas hoje está vivendo dias de ocultação da face de Deus e parece que Ele está se escondendo de você. Se por isso você tem se sentido triste e desanimado, saiba que isso é só um sentimento. Grandes homens de Deus também sentiram isso, em momentos que parecia que nada dava certo.Você se sente sozinho, mas a realidade é que Deus está contigo e nunca vai te deixar.

O que fazer quando Deus oculta a Sua face? Como superar esta fase:

1) Você só vai superar esta fase de não sentir a presença de Deus, não recuando e não desistindo.

Creia que esta fase vai passar, porque Deus é contigo. "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça." (Is 41.10) ; "Mas agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti."(Is 43.1,2) Mesmo que você não esteja sentindo a presença de Deus saiba que Ele é contigo, não te deixará nem te desamparará, por isso, não desista da vida cristã.

Grandes homens de Deus vivenciaram este momento e sentimento. Quando Daniel foi lançado na cova dos leões e quando Sadraque, Mesaque e Abedenego foram lançados na fornalha. Pois nos momento difíceis é assim que nos sentimos. Mas na cova dos leões Deus deu livramento a Daniel e na fornalha, o fogo não os queimou, porque o quarto homem já estava lá para trazer livramento e dar vitória. Ele era Jesus! Quando você passa pela luta, Jesus já está lá para te dar o livramento.

2) Jejue, ore, se humilhe, descubra se há algum pecado que precise ser tratado.

Pode ser que você esteja fazendo algo, que ache normal, mas esteja desagradando a Deus. "Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar." (Is 55.6,7) Busque ao Senhor para saber se há algo que precise ser tratado. Se humilhe e Deus vai revelar a Sua presença e glória na Sua vida. Não se conforme de viver sem a Sua presença. Assim como Moisés, não abra mão da presença de Deus na tua vida.

3) Busque a Deus mais do que nunca.

Se você já buscava a Deus antes de Ele ocultar a Sua face. Busque a Ele mais e mais até encontrar. "Quando tu disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração disse a ti: O teu rosto, SENHOR, buscarei. Não escondas de mim a tua face, não rejeites ao teu servo com ira; tu foste a minha ajuda, não me deixes nem me desampares, ó Deus da minha salvação." (Sl 27.8,9) Aqueles que buscam ao Senhor encontrarão.

4) Creia que a ocultação da face de Deus é passageira.

Isso é só uma fase na tua vida. Deus vai se revelar e operar novamente na tua vida. "Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar." (I Co 10.13) Deus vai reverter esta situação e revelar Sua glória a você. Este momento é passageiro. Você vai voltar a sentir a presença de Deus.

5) Espere porque em breve Deus vai se revelar novamente a você.

"Com um pouco de ira escondi a minha face de ti por um momento; mas com benignidade eterna me compadecerei de ti, diz o SENHOR, o teu Redentor." (Is 54.8)

Deus escondeu Sua face por um momento, mas irá te renovar, restaurar e curar. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Continue na presença de Deus. Espera mais um pouquinho e Ele vai se revelar a você.

Sobre o Ensino Referente ao Casamento - Thomas Miersma

Sobre o Ensino Referente ao Casamento

Thomas Miersma

Tradução: Marcelo Herberts

Jesus disse: "Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe" (Mateus 19:6).

Por meio das suas palavras, Jesus expõe a doutrina fundamental da fé cristã referente ao casamento e também à sexualidade humana. Suas palavras foram uma resposta aos líderes das comunidades e às suas dúvidas quanto ao divórcio, "É permitido ao homem divorciar-se de sua mulher por qualquer motivo?" (Mateus 19:3). Estes pretendiam ensinar que o divórcio por qualquer motivo era aceitável. Jesus, no entanto, em resposta dirigiu-lhes ao primeiro livro da Bíblia, Gênesis 1:27, e disse "Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher’?" (Mateus 19:4). Deus fez os sexos. Deus fez homem e mulher. Deus fez o casamento. Ao determinar a natureza da sexualidade humana no início, Ele ordenou que um homem deveria desejar e ser fiel à sua esposa, e sua esposa ao seu marido.

Portanto, Jesus direcionou os líderes a Gênesis 2:24, onde Deus havia dito, "Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne" (Mateus 19:5). Uma vez que Deus é que fez o casamento, ele é Sua instituição, não do homem. Ele fez o homem habitar com a mulher. Deus realizou o primeiro casamento, e ainda hoje, é Deus que une marido e esposa no casamento.

A partir dessa verdade Jesus extrai uma conclusão. Em harmonia com Gênesis 2:23, Ele diz, "Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe" (Mateus 19:6). Casamento é uma união que liga um homem e sua esposa juntos num laço de vida e comunhão em todo e qualquer aspecto de suas vidas tal que eles deixam de ser dois e tornam-se uma só carne. Deus os uniu. Deus somente tem o direito e a autoridade para separá-los. Deus faz isso pela morte. O pecado do homem tem corrompido o casamento e a sexualidade humana. Deus ordenou a união pelo casamento legal entre um homem e uma mulher. Toda atividade sexual humana fora dessa união divinamente ordenada é pecaminosa, uma corrupção depravada de uma dádiva boa de Deus.

Porque o homem separar essa união numa só carne é a obra destrutiva do pecado, que é a razão porque Jesus adicionou, "O que Deus uniu, ninguém separe" (Mateus 19:6), é que Jesus ensina que o casamento é um laço permanente e inquebrável aos olhos de Deus. O homem não tem autoridade procedente de Deus para manipular o casamento pelo divórcio ilegal. Nem são as palavras de Jesus restritas a um certo tipo de casamento, um que reconheça Deus de uma certa forma, como no casamento celebrado numa igreja. Quando Ele fala acerca do casamento e do divórcio, diz "quem" ["qualquer que," N.T.]. Casamento, como um vínculo inquebrável, está enraizado na criação de Deus, tanto no casamento de crentes como de incrédulos, tanto se realizado na igreja como se realizado por meio de uma autoridade civil.

Jesus diz acerca do divórcio e recasamento, "Qualquer que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada estará cometendo adultério" (Lucas 16:18). Aos olhos de Jesus o divórcio não finda a relação de casamento original. Portanto Ele se refere ao recasamento após o divórcio pelas palavras "cometendo adultério." Jesus ensina que o casamento é um laço vitalício permanente, a exemplo do que fizeram os apóstolos em obediência a Cristo (Romanos 7:1-3).

É dessa forma que você vê o seu casamento? Você crê nesse Jesus que chama homens à obediência da vontade de Deus no casamento? O seu casamento demonstra isso? "O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros" (Hebreus 13:4).

Fonte: What Jesus said about, Rev. Thomas Miersma, cap. 29.

Sobre a Fidelidade no Casamento - Thomas Miersma

Sobre a Fidelidade no Casamento

Thomas Miersma

Tradução: Marcelo Herberts

Jesus disse: "Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais" (João 8:11).

Jesus disse essas palavras a uma mulher flagrada em adultério, pega no ato do pecado. Quando os líderes da comunidade confrontaram Jesus usando ela, procuravam tentar Jesus. Porque segundo a lei uma pessoa dessas deveria ser apedrejada até a morte. Jesus virou o feitiço contra o feiticeiro e lhes disse "Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela" (João 8:7).

A verdade é que toda e qualquer pessoa tem esse pecado enraizado em seu coração. Jesus havia dito em Sua pregação, "Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás.’ Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração" (Mateus 5:28). Ninguém está livre da raiz deste pecado, "pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Romanos 3:23). Isso não é menos verdade com respeito ao pecado do adultério. Jesus veio para "chamar pecadores ao arrependimento" e conceder o perdão dos pecados. Como juiz, Ele perdoou a mulher flagrada em adultério.

Mas esse não é o fim da questão. O perdão nunca significa que estamos agora livres para continuar no pecado ou voltar a ele. Jesus disse à mulher pega em adultério "vai e não peques mais" (João 8:11). A graça do perdão opera considerando a vida da pessoa perdoada num sincero arrependimento e abandono do pecado.

Isso tem muito a dizer acerca do casamento, divórcio e recasamento. Jesus ensina, "Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe" (Mateus 19:6). Divórcio, como temos visto, é pecado aos olhos de Jesus. A única exceção em que Jesus permite o divórcio é quando o adultério já corrompeu o casamento.

Além do mais, Jesus condena todo e qualquer recasamento após o divórcio como sendo adultério. Ele não apenas se refere ao recasamento como um ato passado de adultério, mas como uma relação de contínuo adultério. Arrependimento sincero requer um abandono desses pecados e uma interrupção dos mesmos, tal que "vai e não peques mais" (João 8:11). Jesus chama o homem à sincera fidelidade a essa ligação vitalícia do casamento debaixo de todas as circunstâncias.

Casamento é um privilégio, uma boa dádiva de Deus. Por conta dos seus pecados, o homem corrompe a tal ponto esse privilégio que é possível perdê-lo por completo. Um crente pode muito bem ser chamado a viver na condição de solteiro, ser um eunuco "por causa do Reino dos céus" (Mateus 19:12). Mesmo com respeito às vítimas de divórcio Jesus diz que "ela tem um mandamento, que permaneça sem se casar ou, então, reconcilie-se com o seu marido" (I Coríntios 7:11).

Essa é a doutrina de Jesus. A Bíblia nunca ensina outra doutrina. Jesus disse, "Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos" (João 14:15). Mas isso significa, como Jesus disse, que "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Marcos 8:34; Lucas 9:23). Jesus disse acerca da Sua doutrina do casamento, "Nem todos têm condições de aceitar esta palavra; somente aqueles a quem isso é dado" (Mateus 19:11). Um casamento piedoso é impossível a partir do esforço humano. A manutenção da promessa quanto aos votos de casamento é pela graça somente. Alguém confiar em sua própria capacidade de manter a promessa do voto de casamento é uma forma de viver alheio à salvação pela força e obra pessoais. Debaixo da graça de Deus em Cristo somente é possível conduzir um casamento piedoso.

Você conhece essa graça todo-suficiente? Você caminha nela em seu chamado no casamento?

Fonte: What Jesus said about, Rev. Thomas Miersma, cap. 32.