sexta-feira, 28 de maio de 2010

Michael W. Smith está de volta ao Brasil para série de shows

Em uma coletiva realizada na manhã desta quarta-feira em São Paulo, dia 26, o cantor e pastor Michael W. Smith comentou a sensação de retornar ao país, após cinco anos, para uma série de shows da turnê A New Hallellujah. Em São Paulo a apresentação acontece nos dias 02 e 03 de junho no Ibirapuera

Smith estava acompanhado de Valdo Romão Júnior e Ricardo Tarantello, ambos diretores da GoldLight, empresa promotora do evento. Após cinco anos ele retornou para encerrar a turnê mundial de A New Hallellujah.

A apresentação, em São Paulo, acontece nos dias 2 e 3 de junho, no Ginásio do Ibirapuera. A expectativa é de que 22 mil pessoas compareçam no evento. O cantor Leonardo Gonçalves foi o intérprete oficial.

Na coletiva Smith esbanjou simpatia e não fugiu das perguntas dos jornalistas. “É muito prazeroso estar de volta ao Brasil. Lembro quando estive aqui em 2005. Nenhum outro lugar do mundo tem a energia deste povo”, destacou. Sabatinado, o cantor que é também conhecido por seu engajamento político, social e evangelístico, falou sobre música evangélica, casamento, drogas e até Copa do Mundo. “Gosto tanto do Brasil que vou torcer pela seleção na Copa”, sentenciou arrancando risos da platéia. Michael W.Smith esteve na África do Sul, país sede, até inicio desta semana. Sobre drogas, principalmente o crack, alertou sobre o perigo mundial, principalmente com os jovens.

Smith terminou a coletiva falando sobre música evangélica e da relação com os cantores brasileiros que já regravaram alguns de seus hits. Após o encontro ele embarcou para Belo Horizonte (MG) onde participará do Festival Esperança, evento promovido pela Associação Billy Grahan em parceira com Conselho de Pastores.


Michael W. Smith no Brasil – Turnê "A New Hallelujah"

Dias: 26 a 29 /05
Local: Mega Space – Avenida das Indústrias, 3.000 – Distrito Industrial II – Santa Luzia - Minas Gerais
Horário: 19hrs

Dia: 31/05/2010
Local: Ginásio Constâncio Vieira, Aracaju - Sergipe
Horário: 19hrs
Informações: (79) 3217-8477

Dias: 2 e 3 de Junho
Horário: 21h
Local: Ginásio do Ibirapuera, Moema - São Paulo
Mais informações: (11) 2065-3072

Fonte: Creio

Qual a origem dos negros?

"Como se explica a existência das raças em todo o mundo, mormente no que tange à cor preta da pele?"
Sobre a origem das raças, existem inú¬meras opiniões de escritores, antropólogos, sociólogos e biólogos, tentando responder a estas perguntas, mas preferimos ficar com a Bíblia, que ensina que todos os homens são descendentes de um casal único. Depois do Dilúvio havia só uma família sobrevivente - a de Noé, o qual teve filhos: Sem, Cão e Jafé. Os filhos, netos e bisnetos do patriarca bíblico constam dos capítulos 10 e 11 de Gênesis, sendo, portanto, os nossos ances¬trais: At 17.26.

A divisão nas Escrituras é esta: de Sem derivam os semitas, dos quais o Senhor Jesus, segundo a carne, descende. Eles habi¬tavam na Ásia e são conhecidos pelo zelo religioso que possuíam; os cananitas (provenientes de Cão) viviam, via de regra, no continente africano, e distinguem-se pela sua pujança física; os descendentes de Jafé, que, após a confusão das línguas (Gn 11.1-9), emigraram para a Europa. Esta raça é caracterizada pela atividade inte¬lectual.

Quanto à diferença de cor, todos somos seres humanos, criados por Deus, descendentes de Adão e Eva, mas existem pigmeus e gigantes, negros, brancos e amare-los. Portanto, tentar explicar esta coloração, por especulações antropológicas e biológicas, não passa de uma tentativa infundada.

Ressaltamos, ainda, que, para explicar a cor dos homens pela maldição de Noé, proferida sobre Canaã, ou pelo sinal que Deus colocou em Caim, não passam essas teorias de hipóteses inócuas, sem nenhuma concordância com o ensino das Escrituras Sagradas.

Alguns tomam outra posição, afirmando que o clima, o ambiente, a alimentação, a educação e outros fatores, influenciaram no aspecto da cor. Mas a Bíblia Sagrada no seu escopo global mantém a divisão de Gênesis, não entrando no mérito da questão nem no âmbito discriminativo dela. Com efeito, lemos no Novo Testamento de um descendente de Cão salvo e batizado (At 8.26-40); de um semita de nome Saulo (At 9) e de um descendente de Jafé. todos convertidos e batizados.

O prezado leitor tem de convir em que, se invertêssemos a pergunta sobre a coloração branca, teríamos os mesmos problemas, as mesmas interrogações e especulações. O jornalista e escritor Miguel Vaz, no seu livro "Um caminho para ns jovens", analisa o assunto dizendo:

"Não há, de fato, uma opinião firmada, quanto à cor da pele dos homens, nas Escrituras, mesmo porque a Bíblia não cita textualmente pessoas de pele clara ou escura, a não ser em Cantares de Salomão, onde aparece a morena, e isso metaforicamente. Mas moreno não é negro. A sabedoria de Deus não revela esse assunto, justamente para evitar polêmicas sobre a cor da pele dos seus servos e para mostrar que em Deus não há acepções de pessoas."

Fonte: Livro - A Bíblia Responde - Ed. CPAD

A expressão "fundo duma agulha"

"A expressão de Mateus 19.24 'fundo duma agulha' ou 'buraco duma agulha' é literal ou simbólica?"
 
O contexto desse passo bíblico trata de um jovem rico que amava tanto as suas ri¬quezas que elas lhe serviam de impedi¬mento. A mensagem é clara. Os indivíduos de mentalidade materialista que consomem a vida procurando adquirir bens materiais, só encontram satisfação nas riquezas ou na busca delas; e somente em casos raríssimos é que chegam a se importarem com as questões espirituais para encontrar a vida eterna. Porém, seria um erro aplicarmos o texto somente aos ricos, porquanto o materialismo tem realizado a sua devastação moral até mesmo entre os pobres. Ao falar sobre a impossibilidade desse tipo de pessoas entrarem no reino de Deus, Jesus pregou a ilustração que é a impossibilidade de um "camelo passar pelo buraco de uma agulha". Alguns têm imaginado que o buraco de agulha referido fosse uma portinhola, no muro de Jerusalém, através do qual pudesse passar finalmente um camelo, depois de muitos puxões e empurrões; outros admitem que a expressão camelo, que no grego representa uma pequena modificação de "Kamelos" para "Kamilos", trata de uma corda grossa ou um cabo, mas isso só diminuiu a impossibilidade do ato. Todavia, o grego de Mateus 19.24 e de Marcos 10.25 fala de uma agulha usada com linha, enquanto que o de Lucas 18.25 usa o termo médico que indicava uma agulha usada nas operações cirúrgicas. É evidente que ali não é considerada nenhuma portinhola, mas sim, o pequenino buraco de uma agulha de costura. Provavelmente era um provérbio incomum para ilustrar coisas impossíveis. O Talmude fala por duas vezes de um elefante para o qual é impossível passar pelo buraco de uma agulha. Por conseguinte, quem quer que ame as riquezas, a ponto de isso impedi-lo de confiar em Jesus Cristo como Salvador, está na impossibilidade de ser salvo.

Em resposta à pergunta feita pelos discípulos: "Então quem pode ser salvo?" Jesus respondeu: "Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus", Lc 18.27. Nessa frase, as palavras "dos" e "para" são uma só no original, cujo sentido literal é "ao lado". Tome-se o lado do homem, na questão das riquezas, e torna-se-á impossível a salvação. Porém, tome-se o lado de Deus sobre a questão e a impossibilidade anterior se transformará em possibilidade.

Fonte: Livro "A Bíblia Responde" Editora CPAD

O que a Bíblia diz sobre Reencarnação?

A Segurança da Bíblia: Consideremos essas palavras de Allan Kardec: "No cristianismo encontram-se todas as verdades" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI, item 5). A Bíblia sempre foi a única base doutrinária e regra de fé e conduta dos verdadeiros cristãos. Em 2ª Timóteo 3.16 está escrito: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça".
Jesus Cristo, tido pelo Kardecismo como a segunda revelação de Deus aos homens (Moisés seria a primeira), afirmou a solidez e a inspiração plenária da Bíblia. Em João 17.17, orando ao Pai, Ele diz: "A tua palavra é a verdade" (cf. Salmo 119.160). Quando tentado, sempre usando a expressão "está escrito", Ele respondeu citando o texto de Deuteronômio 8.3: "Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4.4). Em Mateus 24.35 diz: "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão". Ele sempre usou a Bíblia para ensinar, redargüir, corrigir ou instruir em justiça.

Aos saduceus, que não criam na ressurreição, Jesus respondeu: "Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22.29). Jesus ainda nos manda examinar as Escrituras, pois são elas que testificam da Sua obra redentora: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida" (João 5.39-40).

Na parábola do rico e de Lázaro (Lucas 16.19-31), Jesus mais uma vez demonstra a Sua convicção nas Escrituras ao narrar a resposta dada pelo patriarca Abraão ao rico, quando este, no Sheol-Hades (inferno), lhe pedira que enviasse Lázaro aos seus irmãos: "Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos" (versículo 29). Jesus reporta-se a Moisés e aos Profetas para nos informar que nenhuma outra forma de revelação poderia ser apresentada aos homens (inclusive a mediúnica), pois, por meio de ambos, foi-nos dada a verdadeira revelação – a Bíblia.

O Que a Bíblia diz Sobre Reencarnação?


O Minidicionário Aurélio conceitua o verbo Reencarnar da seguinte forma: "1. Reassumir (o espírito) a forma material. 2. Tornar a encarnar". Ao contrário da ressurreição, que é a volta do espírito ao mesmo corpo, a reencarnação significa o retorno do espírito a um novo corpo, sucessivamente, até alcançar a evolução.

Na verdade, a não ser por meio de uma exegese forçada, não há na Bíblia qualquer referência direta ou indireta à reencarnação. Ao contrário, as Escrituras ensinam que, da mesma maneira como Jesus veio ao mundo uma só vez, também ao homem está ordenado morrer uma única vez: "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (Hebreus 9.27). O sacrifício único de Jesus, ao morrer na cruz, é mais que suficiente para nos libertar dos pecados e nos conduzir a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito" (1 Pedro 3.18).

Todo o ensinamento bíblico é no sentido de que só poderemos morrer uma única vez até o juízo final de Deus. Jesus não somente ressuscitou três dias após Sua morte, como também incluiu a ressurreição entre os Seus milagres (João 11.11-44). Diversas outras passagens da Bíblia demonstram a realidade da ressurreição (Daniel 12.2; Isaías 26.19; Oséias 6.2; 1 Coríntios 15.21-22; João 5.28-29; Atos 24.15; Apocalipse 20.6). Em todos esses textos, ressuscitar significa o retorno do espírito ao seu próprio corpo (ver também 1 Coríntios 15.12-22).

Então, se não Existe Reencarnação, o que Faço Para ser Salvo? 

 
A resposta está em Atos 16.31: "...Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa". Somente através da nossa fé, pura e incondicional, é que obteremos a salvação, mediante Jesus Cristo. Ele mesmo disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá" (João 11.25). Não há outro caminho e nenhuma outra verdade além desta (veja João 14.6). Não adianta esperar uma outra existência, pois esta é a única oportunidade. Jesus, somente Ele, é quem nos dá a vida eterna: "Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão" (João 10.28). Então, busque hoje mesmo a Jesus Cristo, entregue-Lhe seu coração e Ele o ouvirá: "Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Romanos 10.13). (M. Martins - http://www.chamada.com.br)


Fonte: CACP

A sombra do suicídio

Evangélica relata a dor de ver seu filho tirar a própria vida

Quando tinha 13 meses de vida, meu filho Gabriel teve seu primeiro ataque de asma. Eu e minha mãe estávamos terminando as provas do vestido e das lembranças para o meu casamento, que se aproximava. Gabe, como o chamávamos, ficou muito mal – durante todo aquele dia, revezamo-nos em turnos para assisti-lo e dar-lhe remédios que o acalmassem e mantivessem respirando até que o levássemos ao médico. No cair da noite, nós estávamos na emergência do hospital vendo os milagres que podem ser forjados com substâncias como adrenalina e esteróides orais. Gabriel passou os cinco dias seguintes, incluindo o do meu casamento, recuperando-se da crise numa tenda de oxigênio.

Essa memória me lembra que alegria, dor e doença são experiências arraigadas na história de minha família. A começar pelo próprio nascimento de Gabriel. Ele é filho de um tanzaniano e fruto de um romance universitário falido. Não havia o que esconder a respeito das circunstâncias de sua concepção e vinda a este mundo, principalmente depois que me casei com um homem branco como eu. Também não havia remédio para a dor dessas circunstâncias, a não ser o eterno bálsamo do amor.

Por aproximadamente duas décadas, o amor deu rédeas a Gabriel, a seu irmão, a meu marido e eu, como se nós galopássemos lindamente pela vida. Então nós tivemos uma surpresa. Ao mesmo tempo que Gabe se formou na universidade, ele tinha sérias dificuldades em se relacionar com nossos amigos, e era solitário. Por outro lado, nossas experiências pessoais com a igreja tinham deixado eu e meu marido mancando e meus filhos, extremamente desmotivados em relação à vida cristã. Convenci a mim mesma que remédios em casa e o tempo iriam nos curar, e como autodemonstração de fé, contei para os outros que eu iria provar a supremacia do amor nas vidas dos meus filhos. Pois exatamente na época em que pensei estar retomando o controle da situação, meu filho Gabriel se suicidou. Ele tinha 23 anos.

As lembranças que tenho são de calma, entre inexoráveis ondas de tristeza e culpa. Isso me lembra que eu não sou Deus; não posso saber ou ver tudo. Isso também me lembra das muitas vezes em que eu consegui a ajuda para meu filho antes que fosse tarde demais. Minha sanidade e fé demandam cada lembrança. O suicídio é como uma cruel brincadeira cósmica. Era como se Deus ou o diabo, ou algum Jó, estivesse escarnecendo ou brincando conosco. Nossa paranóia era grande – teríamos eu e meu marido sido pais relapsos ou negligentes? Que tipo de ironia horrível foi aquela que fez nosso filho, um rapaz com tudo pela frente, tirar a própria vida?

E o pior é que eu não era leiga no assunto. Ironicamente, no dia anterior àquela tragédia, eu havia participado de um fórum sobre psiquiatria e espiritualidade. Havia até postado textos na internet sobre prevenção ao suicídio. Eu me martirizava pensando que deveria ter reconhecido os sinais de aviso. Ao contrário do que se imagina, quem exibe os mais pronunciados sinais de predisposição mental ao suicídio tende a escolher recursos menos letais, enquanto aquelas que agem impulsivamente recorrem a métodos violentos, como atirar-se de um ponto alto. Por outro lado, menos de dez por cento dos sobreviventes de uma tentativa de suicídio prosseguem no intento de tirar suas vidas. Para mais de 90%, a crise passa.

Naquela noite fatídica, depois da chegada da polícia, recebi a visita de Aaron Kheriaty, o psiquiatra que havia me encaminhado àquele congresso. Ele pacientemente nos assegurou que a morte de Gabriel não era nossa culpa. Lembro-me de suas palavras gentis, mas enfáticas, insistindo que a morte nunca faria sentido, ainda mais através de suicídio, um ato inerentemente irracional. Kheriaty era a pessoa adequada para participar de nosso momento de dor, ao contrário de alguns pastores que preferem descrever o suicídio como uma escolha imprudente ou simples falha espiritual. Aquele especialista também falou no funeral de Gabriel. Sua presença ajudou a estruturar meu desgosto e descansar minha mente que estava imersa num oceano de dúvidas.

Passado o trauma inicial – refiro-me ao trauma, porque a dor não passa nunca! –, relembrei as últimas conversas que tive com meu filho. Uma delas foi justamente naquela noite, antes de ele sair. “Gabe, querido”, eu disse. “O que está acontecendo com você? Seus olhos parecem mortos.” Ele somente fez como que se não precisasse de nada e eu o deixei ir. Só que Gabe, como aproximadamente metade dos universitários, tornou-se depressivo quando deixou nossa casa. Eu o incentivei a procurar conselhos no serviço escolar. Depois, olhando em perspectiva, desejei que nós tivéssemos lhe dado um ultimato: que procurasse ajuda ou voltasse para casa.

Somente nos fins de semana que passava conosco Gabriel revelava que algo em seu íntimo ia errado. Ele se tornou um jovem fechado e irritante, com humor oscilante. Notícias de empréstimos tomados sem razão e casos de  delinquência chegavam pelo correio quase que diariamente. Ele usava roupas sujas para ir trabalhar, dormia pouco e aparentava pouco apetite. Entretanto, pouco antes de sua morte, Gabriel se apresentou em um clube de comédia. No dia da sua morte, ele brincou com colaboradores e publicamente professou seu amor por Jesus. Especialistas descrevem essa contradição como “suicídio calmo”, que acontece quando alguém decide, finalmente, acabar com o tormento mental. O aspecto vago que eu notei em seus olhos já era indício de depressão suicida. No seu espírito, ele já tinha nos deixado.

Sobreviventes precisam de tempo e espaço para vir à realidade de auto-avaliação. Kheriaty fechou sua mensagem com uma meditação do Príncipe da paz. Na cruz e na sua agonia, nosso Senhor sofreu não somente nossas aflições físicas, mas nossas angústias mentais também. Fora de nossas profundidades nós choramos diante do Senhor, e ele alcança o nosso profundo e nos levanta com ele. Deus sabe da profundidade do nosso sofrimento; ele conhece a fragilidade do nosso coração. E o coração do próprio Cristo, tão humano quanto divino, é misericordioso além da medida. E é nessa misericórdia que nós colocamos nossa esperança. Nas mãos estendidas na cruz, num gesto supremo de amor, é que nós confiamos Gabriel.

Quando eu penso em tudo que Gabe sofreu em sua vida, fico sem entender algumas coisas. E descubro que é difícil confiar em Deus ou me engajar com intimidade como fiz uma vez. Todo dia, inalo um momento de graça. Estou imensuravelmente grata pelo privilégio de ter sido a mãe de Gabriel. Pela fé, vejo agora que meus encontros acidentais com Aaron Kheriaty não foram uma piada cósmica, mas uma evidência da imanência de Deus. Como Gabriel estava caminhando para fora da porta desta vida, eu o chamei depois, dizendo “eu te amo”. Amor é tão forte como a morte, conforme Salomão escreveu. Sim, o amor de Deus é mais forte.

Christine A. Scheller é escritora e mora em New Jersey, EUA
Prevenindo o que não se pode remediar
Segundo a Fundação Americana para Prevenção do Suicídio, esta é a quarta causa de morte entre pessoas de 18 a 65 anos e a terceira entre adolescentes e jovens adultos nos Estados Unidos. Todavia, noventa por cento das vítimas de suicídio sofrem de disfunção psiquiátrica diagnosticável – por isso, reconhecer os sintomas e tratá-los pode salvar vidas.


Fatores de risco incluem:

Desordem psiquiátrica 
Uso abusivo de drogas (inclusive medicamentos legais) 
Tentativa anterior de suicídio, ou histórico familiar de suicídio ou doença mental. 
Fator demográfico (homens brancos de idade avançada possuem o maior percentual de suicídio; e indivíduos com tendência artística sofrem desproporcionalmente de disfunção de comportamento) 
Sinais de advertência incluem:
 
Desânimo persistente 
Perda de interesse em atividades antes consideradas agradáveis 
Falta de esperança 
Ansiedade, dor física, tensão interna 
Retraimento 
Distúrbios no sono 
Aumento do uso de álcool e/ou drogas 
Prática de atividades arriscadas 
Conversa sobre suicídio ou desejo de morrer 
Prodigalidade (doação de bens valiosos, por exemplo) 
Aquisição ou posse de arma de fogo, venenos ou drogas narcóticas 
Aumento de irritabilidade ou raiva 
Caso você conheça ou conviva com um potencial suicida, saiba como ajudá-lo:
 
Pergunte se a pessoa está considerando o suicídio e se ela tem plano neste sentido 
Evite culpar o potencial suicida. Em vez disso, expresse preocupação com empatia, assegurando-lhe que sentimentos suicidas são temporários, problemas podem ser resolvidos e a depressão é tratável 
Encoraje a pessoa a procurar ajuda profissional. Indivíduos suicidas geralmente acham que não podem ser ajudados 
Em situações de crise, não hesite em encaminhar a vítima a atendimento especializado 
Nunca deixe o suicida em potencial sozinho 
Remova objetos que poderiam ser usados em tentativas de suicídio

Fonte: Cristicanismo Hoje

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O VALE SOMBRIO DO DIVÓRCIO

Max Lucado
JesusSite


O velho homem está deitado numa cama de hospital. Mas a cama está numa sala de estar e não num quarto de hospital.
Seu corpo já não serve mais a sua vontade. Seus músculos já foram tão danificados pela doença que se esticaram e enrigeceram como um cabo de guarda-chuva.
O homem respira através de um tubo encaixado a um buraco em sua garganta. Mas apesar de seu corpo ser ineficiente, seus olhos estão abertos - e procuram por algo na sala.
Eles vasculham a sala na procura de sua parceira...
Apertando um nó e segurando firme
Seus olhos vasculham a sala na procura de sua parceira, uma mulher cuja a idade é escondida por seu vigor juvenil. Apesar de seus cabelos serem brancos, ela é saudável e ativa, em contraste com aquela figura deitada na cama.
Energicamente, ela vai executar a sua tarefa do dia: cuidar de seu marido. Com uma lealdade indiscutível, ela faz o que vem fazendo pelos últimos dois anos. Não é uma tarefa fácil: ela tem que escovar os dentes dele, fazer a barba, banhá-lo, alimentá-lo, pentiar seu cabelo, escovar seus dentes.
Que cena preciosa é essa. Preciosa porque é um retrato de meu própio pai e mãe.
Alguns poderiam dizer que é uma cena trágica do que uma doença pode fazer com o corpo de um homem. Mas enquanto isso é verdade, essa cena é uma lembrança valiosa do que a devoção pode fazer com o casamento de um casal.
Quarenta anos oferecem muitas razões para desistir de um casamento. Mais portas que o suficiente para cair fora. Eles não apenas viveram durante uma Guerra Mundial como provavelmente também enfrentaram centenas de guerras domésticas. Então o que foi isso que deu a esse casamento um poder para permanecer? Uma vez, alguns meses antes de sua morte, eu perguntei a meu pai o que havia segurado ele e minha mãe juntos.
Ele me respondeu, "Bem, deixar o outro nunca foi uma opção."

Deixar o outro nunca foi uma opção. O que eles tinham era um casamento eterno - um casamento em que duas pessoas, face a face, dizem "Eu irei amar-te mesmo quando eu não sentir te amando. Eu irei te amar quando estiveres doente. Quando tivermos dinheiro e quando não tivermos, Eu te amarei para sempre."
Niguém disse que o casamento é fácil. A festa do casamento pode ser um evento, mas o casamento em si é uma conquista. Ele leva paciência, cuidados , muita entrega de si mesmo e sacrifício.

A promessa do casamento

Por que o compromisso do casamento é tão importante para Deus? Iria ajudar se lembrássemos que o nosso Deus é um Deus de compromissos. O divórcio não foi criado por Deus. Divórcio foi uma tolerância de Deus (Mt. 19:8-9)

Quando violamos o acordo do casamento, violamos aquilo que Deus nos chamou para ser. "O Senhor Deus de Israel diz, 'Eu odeio o divórcio...' por isso, tenham bom senso; Não sejam infiéis."
É fácil falar. Você não entende, Deus? Entro em minha casa como se estivesse entrando numa zona de guerra. Na sexta à tarde, eu prefiro ficar no trabalho do que ir para casa...
Nossa casa é tão cheia de tensão... Como poderia se esperar que eu cumpra esse tipo de compromisso?...
Como Deus responde a essa pergunta? "Eu espero isso de você porque Eu mesmo tenho honrado esse tipo de compromisso com você!"
Memorável. Deus estabelecendo um compromisso com o homem. Vez após vez, Ele iria honrá-lo.
Quando os filhos de Israel suplicaram a Ele durante a escravidão, Deus não os abandonou.
Quando Deus os libertou e eles quiseram voltar ao Egito, Deus não os abandonou.
Quando eles fizeram e adoraram a um bezerro de ouro, Deus não os abandonou.
Quando seu rei Davi mentiu, trapasseou, cometeu adultério e assassinato, Deus não os abandonou.
Quando Seus próprios amigos dormiram enquanto Ele agonizava na oração em Getsemani, Ele não os abandonou.
Quando Seu próprio seguidor deu um beijo de traição em Sua face, Ele não abandonou.
Quando um soldado romano o deixou em carne viva nas costas com chibatadas, Jesus não abandonou.
Quando os pregos cravados em Suas mãos e pés o proporcionaram uma dor horrível por todo o corpo, Jesus não abandonou.
Quando Ele voltou de sua cova e achou Seus apóstolos com medo, Jesus não os abandonou.
Esse é o tipo de Deus que servimos. Um Deus de promessas. Está aí o motivo pelo qual promessas são importantes para Deus. Um Deus que acredita que um compromisso estabelecido é um compromisso para ser honrado. Como um filho de Deus, essa é nossa herança. Uma herança que nos chama a sermos fiéis, não apenas a Deus, mas a nosso cônjuge. Se seu casamento precisa de uma reconstrução, você tem um Deus que o cobra a pedir a ajuda dEle para reconstruir seu lar.
Nós temos uma herança de fidelidade. Não tem razão maior para ser fiel a seu cônjuge do que honrar o Deus que foi fiel a você.

Mantendo os extremos equilibrados

Deus ama o divorciado, mas odeia o divórcio. Ah, como tendemos a ir de um extremo para o outro. Por um lado nós pregamos a ira de Deus àqueles que falharam em seus casamentos e elevamos o divórcio como se fosse um pecado acima de todos os outros (mas não é). O resultado são pessoas magoadas e feridas, perguntando a si mesmas se Deus vai algum dia ter lugar novamente para elas.
Do outro lado, em nosso esforço para sermos compreensivos com aqueles magoados e feridos pela separação, nós exageramos na compaixão. Essas pessoas irão pensar "Se o divórcio é tão fácil, então por que permanecer casado?"
Mas os extremos precisam se manter equilibrados. Deus odeia o divórcio. Ele odeia porque isso destrói seus amados filhos. Mas temos que falar na mesma altura para dizer que Deus ama o divorciado, e que esse não é um pecado acima dos outros.
Enquanto você se depara com esse dilema do divórcio, mantenha essas três verdades em mente:
Deus valoriza as pessoas. Por baixo de todo ensino teológico e doutrinal está essa verdade inabalável. E porque Ele nos valoriza, é que a lei de Deus existe, não para o nosso prazer, mas para nossa proteção. Nós pertencemos a Ele. Somos Seus filhos.
Deus valoriza a promessa. Ele é um Deus de promessas. Quando Deus promete algo Ele cumpre. Ele é honesto. Ele não volta atrás. Ele assume um compromisso. Deus sempre baseou Seu relacionamento com as pessoas através de promessas. Ele vive de acordo com a promessa, e não de acordo com um sistema ou um livro de regras.
Deus sabe que promessas quebradas quebram o coração das pessoas. Se eu o digo que irei fazer uma coisa e não faço, algo dentro de você se quebra. Se eu falho em cumprir uma promessa para minha filha, ela irá olhar para mim e dizer, "Mas pai, você prometeu." Uma promessa é tudo o que temos. Deus sabe que, como tudo é construído através de uma promessa, quando uma promessa é quebrada, corações são quebrados.

O divórcio é uma guerra

Se você está passando por um divórcio ou se você testemunha um divórcio, você sabe como uma pessoa com um coração quebrado se parece e se sente. Divórcio nos faz dizer e fazer coisas as quais nós acharíamos outrora incovenientes e inaceitáveis. O divórcio é uma guerra e, como em toda a guerra, existem ferimentos e fatalidades. É uma tragédia.
Você está pensando em se divorciar? Por favor, repense sobre seus planos. Dê a seu casamento tudo o que você possui. Tente o seu melhor. E se você já tiver feito isso, tente mais uma vez. Não ande apenas até o primeiro quilômetro, mas até o quinto, o décimo, o centésimo. Comece a ver o divórcio não como uma simples opção, mas como a última cartada.
Regue o casamento. Lembre-se do plano original. Mantenha-o vivo. E nunca, nunca subestime a dor de um casamento quebrado.
Lembre-se de que Deus odeia o divórcio (Mal.2:16). Divórcio não é um pecado acima dos outros. É um pecado. É errado. Mas é perdoável.
Você tem um casamento feliz? Seja compassivo com aqueles que não tem. Se existe alguém em sua igreja ou em seu círculo de amigos que se divorciou, faça sua parte para ajudá-lo.
Você está divorciado? Então procure pela misericórdia curadora de Deus. Se arrependa e recomece. Você se feriu em batalha, mas Deus pode extrair beleza de dentro da dor. Ele já fez isso antes; Ele fará de novo. Talvez a dor que você experimentou o ensinou a aconselhar outros que passam por esse sofrimento.
Qual é o limite do divórcio? O que Deus quer que façamos?
Se você está casado, Deus quer que você continue casado. Quando você se casa, você faz uma promessa diante de Deus. Ele quer que você assuma esse compromisso.
Se você está afastado, Deus quer que você faça todo o possível para se reconciliar com seu cônjuge.
É entendível que isso talvez não seja possível. As circunstâncias podem estar muito além de sua capacidade de ação. Entretanto, nosso Deus é um Deus de reconciliação. Um Deus que reconciliou uma humanidade pecadora com o Pai celeste também tem a capacidade de reconciliar casais separados. Ele não é apenas um Deus que cria, mas que também recria, e Ele quer recriar seu casamento com seu cônjuge. É um Deus que quer trabalhar dentro de seu lar e fazer o que você pensa ser impossível.
Se você está divorciado em desacordo com as escrituras, reconcilie com seu ex-marido ou ex-esposa. Se não é possível, então aceite a graça de Deus e siga em frente. Procure a partir de agora viver uma vida que agrade a Deus.
Deus é um Deus de misericórdia. Ele pode perdoar raiva, fofoca, malícia. É um Deus misericordioso. Ele é o Deus que teve misericórdia da mulher adúltera. Ele é o Deus que não apenas perdoou mas deu um propósito de vida àquela mulher samaritana que já havia passado por cinco diferentes lares. É um Deus de perdão? Sim.
No momento em que você estiver enfrentando uma possibilidade de divórcio, ou já estiver passando pela dor de um divórcio realizado, Deus quer guiá-lo para sair dessa situação.
Pegue Sua mão e saia desse vale sombrio do divórcio para um novo e ensolarado lado da montanha.


Fonte: Jesus Site 

Acerca do adultério

Takayoshi Katagiri - katagiri@nutecnet.com.br
JesusSite


Jesus Cristo, em seu ministério, ensinou que a idéia que os judeus tinham acerca do adultério era totalmente contrária ao padrão de Deus.
Quando as pessoas entendem a razão e o fundamento das coisas, fica mais fácil aceitar a situação por qual passam, ou as idéias acerca das quais nós ensinamos na Igreja. Contudo, o que ocorre com freqüência são idéias, proibições, dogmas, imposições cuja origem e fundamento não são explicados, tornando essas tais idéias, muito embora bíblicas e corretas, inaceitáveis. Rebelamo-nos contra o que é certo porque não acreditamos que esteja certo. Neste contexto se insere a idéia do adultério.
A coisa está tão comum e tão incentivada, que somos seduzidos a pensar que a maioria está certa, e que não há nenhum problema neste ato.
Em primeiro lugar, é necessário que tenhamos uma idéia do que seja adultério, para depois expandirmos a idéias até as proporções que Jesus Cristo lhe emprestou.
A palavra portuguesa adultério é originária do latim(ad alter uterum) e significa "junto a outro útero". Isto é, gramaticalmente o adultério implica em necessário relacionamento sexual. E esta era a concepção de adultério que o judeus da época de Jesus tinham. Quando Jesus disse que o simples desejar uma mulher de forma lasciva e devassa já era adultério, isto causou uma séria reviravolta no pensamento e conceitos correntes da época.
Eles pensavam, instigados pelo sentido gramatical da palavra, que o adultério se reduzia ao ato em que duas pessoas de sexos opostos mantinham relacionamento sexual (cópula). Isto é, se não houvesse contato físico, o adultério não seria consumado. Pior ainda: deveria haver o contato dos órgãos genitais (pênis/vagina). Jesus colocou que o adultério já ocorre quando um homem olha para uma mulher despindo-a, devorando-a com somente com os olhos...
Porque o só desejar uma mulher é adultério? Bom... a bem da verdade o só desejar uma mulher não é adultério. O adultério, no sentido bíblico, se consuma quando deixamos ser envolvidos por um espírito demoníaco de LASCÍVIA, SENSUALIDADE e DEVASSIDÃO.
A mulher deixa de ser uma mulher com sentimentos, com alma, com aspirações, dores e alegrias e passa a ser um objeto. Um objeto dos desejos... a diferença é sutil, mas substancial.
O ato sexual deve ser um ato de amor, de entrega e respeito mútuo. Os parceiros sexuais devem estar mais preocupados no prazer e na satisfação que podem proporcionar, do que no prazer e na satisfação que podem obter. Quando ocorre esta última situação, não estaremos diante de um ato de amor, mas de um ato egoísta, egocêntrico, individualista, mesquinho e destrutivo.
Daí porque a Bíblia condena o adultério. É por isso que ele é tão ruim, e tão combatido nas entrelinhas bíblicas.
O adultério é uma coisa contrária ao amor. A Bíblia diz que nosso Deus é Deus de amor. Mas não de um amor prostituído, leviano, mesquinho e egocêntrico como normalmente estamos acostumados a ver. Alguns a sentir...
Os seres humanos são mesquinhos e egocêntricos. São naturalmente assim. E não há nada que possamos fazer quanto a isto. Por isto, nunca se esqueça de que amar é assumir o risco de sofrer uma decepção. Uma grande, frustrante e terrível decepção.
O amor e o egoísmo estão entre si tanto quanto o vinho do óleo ou a água do fogo. Adultério é um dos ápices do egoísmo, de egocentrismo em um relacionamento conjugal.
Amar é dar maior importância à felicidade da pessoa amada do que à própria felicidade. Mas... Se o ser humano é naturalmente mesquinho e egoísta, o adultério é um ato natural. O amor é que é sobrenatural.
Quando somos e estamos envolvidos pelo amor de Deus, o adultério se torna impraticável. Daí a necessidade de andarmos e estarmos constantemente em espírito de oração. Entende o que quero dizer?
"Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne." (Gal.5:16)

Parte 2

Na primeira parte do presente estudo, falamos sobre o adultério em si, e as causas pelos quais é rejeitado e condenado pela Bíblia. Na presente, falamos sobre duas de suas causas.
O amor é coisa frágil e delicada. E os seres humanos são mesquinhos e egocêntricos. São naturalmente assim. E não há nada que possamos fazer quanto a isto. Por isto, nunca se esqueça de que amar é assumir o risco de sofrer uma decepção... grande, frustrante e terrível.
Muito embora o adultério seja injustificável, em muitas vezes o mesmo é explicável. Não existe um único fator que desencadeia a traição. São vários fatores, vários elementos que se agregam com o passar do tempo, fazendo com que o marido ou a mulher se aventurem em relações extraconjugais. Contudo, em virtude do pouco tempo e espaço, devo explorar o que considero principais. Me convide para falar mais sobre o assunto qualquer dia desses.
Dentre os diversos fatores que levam ao ato do adultério, nesta oportunidade, citaremos apenas dois: o hedonismo e a fragibilização do cônjuge.
Hedonismo é a cultura do prazer, cuja máxima é sintetizada na seguinte expressão: "o que importa é o prazer". É o ápice, o cúmulo, o ponto mais alto do individualismo e do egoísmo que domina nossa sociedade moderna. Nós vivemos numa sociedade hedonista, onde seus membros estão interessados apenas no próprio prazer e na própria diversão.
A vida das pessoas é feita de hábitos. Elas sempre farão o que sempre fizeram; o que estão acostumadas, habituadas a fazer. Uma pessoa que já teve diversos(as) namorados(as) e flertes contínuos, sem nenhum compromisso mais profundo, dificilmente poderá assumir um compromisso profundo somente com uma pessoa. Então, na primeira desavença que houver, na primeira curva da estrada, a possibilidade maior é o que cônjuge já vá afogar suas mágoas nos braços de uma outra pessoa.
Uma pessoa que sempre se preocupou apenas e tão-somente com a própria diversão e com o próprio prazer, muito dificilmente irá se preocupar com outras coisas depois de um enlace matrimonial. Casamento não é um passe de mágica, não é uma metamorfose onde uma lagarta se transforma em borboleta.
Não obstante, há uma parcela muito grande de mulheres, que acredita que podem transformar um homem preguiçoso, arrogante, ganancioso, egoísta, egocêntrico, metido a besta, num exemplo de marido e num pai amoroso... E faz de tudo para MUDAR seu marido. É uma coisa infrutífera e desgastante. Os homens acreditam que mesmo tendo tantas diferenças e tantos desencontros, o amor poderá superá-los... Então, entra em cena o segundo fator: a fragibilização.
Fragibilização é um processo onde nos tornamos vulneráveis a "aventuras extra-conjugais". Uma espécie de "queda dos muros de Jerusalém". Nós, da igreja, somos humanos, e, portanto, sujeitos aos mesmos erros e vicissitudes a que estão sujeitos os mais reles dos mortais.
Ocorre com uma freqüência muito grande, de um cônjuge promover a fragibilização de seu par e companheiro. Todos nós necessitamos ser amados. E necessitamos sentir que somos amados. Mesmo que amados sejamos, se assim não sentirmo-nos, de nada adianta sê-lo.
Depois de algum tempo após o enlace matrimonial, parece que as coisas "esfriam". Isto é, parece que as coisas perdem a cor e o sabor. Então os defeitos e vicissitudes que antes eram desprezados começam a ser notados, e criticados, e condenados. E isto de ambos os lados.
Numa outra oportunidade comentei que o maior problema dos casamentos é que os cônjuges se casaram para serem felizes, e não para fazerem parte da felicidade de seu cônjuge. Dessa forma, esperam que seus cônjuges se comportem de uma determinada maneira. E se isto não ocorre, ficam aborrecidos, desapontados, frustrados... e começa o processo de asperezas, brigas e grosserias, desgastando o sentimento que levou-os ao matrimônio... fragibilizando o cônjuge, de modo que vê na relação extraconjugal, um modo de suprirem suas carências afetivas, sua necessidade de carinho.
Esses são os problemas, essa é a doença. A solução, a cura, é lenta, gradual e dolorosa. Somente aqueles que amam serão curados.

Parte 3

Na primeira parte do presente estudo, falamos sobre o adultério em si, e as causas pelos quais é rejeitado e condenado pela Bíblia. Na segunda parte, falamos sobre suas causas mais comuns. E na presente, encerro discorrendo sobre o que não é adultério.
Estamos trabalhando com gente, com pessoas, com seres humanos suscetíveis, hiper-sensíveis, volúveis, que se ofendem com pouco, às vezes por nada. Então penso ser necessário que se fique claro que não bastam suspeitas, não bastam diafaneidades para que se acuse ou se enquadre um fato ou outro como adultério.
Uma coisa é existir o adultério (fato) e outra é o sentir-se vítima de um adultério, há muitas situações em que homens e, principalmente, mulheres sentem-se vítimas de adultério que não existe. Sentem-se traídos.
Homens e, principalmente, mulheres são dirigidos pelos sentimentos, impulsos e emoções, que, muitas vezes, surgem do nada. Não podem ser explicados. Talvez justificados, mas não explicados, porque reagem de forma diferente diante de idênticas situações.
Não sei, mais uma vez, se vou conseguir ser claro o suficiente.
Uma coisa é existir o adultério na forma como colocamos na primeira parte do presente (domínio pela lascívia, luxúria e devassidão, mesmo a nível de emoção).
Outra coisa é quando a pessoa sente-se vítima de um adultério que não existe. Por exemplo, nos casos, em que um simples olhar, a aproximação de uma pessoa do sexo oposto, uma conversa sobre coisas mais íntimas (confidência) já é (mais do que) suficiente para desencadear todos os sintomas de uma vítima de adultério.
Em outras palavras, o adultério somente existe na mente perturbada e no inseguro e atormentado coração da pessoa, que faz o seu próprio inferno...
Nestes casos, a pessoa sente-se traída. Adultério e traição são coisas diferentes. Em todo adultério existe traição. Mas não é necessária a existência do adultério para que exista a traição. E não é necessário existir traição, para que uma pessoa sinta-se traída. Por quê isto? O que se chama "traição"? Porque a traição é de ideais, de esperanças, de valores, de propósitos, de propostas, de metas, de objetivos. Trair é renegar, é voltar para trás, é desprezar, é não dar importância às conseqüências... Freqüentemente nós traímos nossos propósitos, nossas metas, nossos objetivos, nossos juramentos. Os apóstolos traíram seu juramento quando abandonaram Jesus. Mentir, por exemplo, é trair a confiança depositada.
Consegue compreender a sutil diferença entre essas três situações? A primeira é a existência do adultério, a segunda é a existência de uma traição, sem adultério; e a terceira é a emoção, o sentimento de que existe um adultério ou traição, sem que realmente existam.
Qual é a importância de se saber ou se diferenciar tais situações? Justiça, equidade e bom senso.
Não há traição e nem adultério numa conversa, uma confidência com um(a) ex-namorado(a). Não há traição e nem adultério em se confiar segredos e confidências a outrem, que não o cônjuge. Não há traição e nem adultério na amizade do cônjuge com pessoas do sexo oposto. Repita-se: a traição é de propósitos, de metas, de objetivos, de juramentos. Se o cônjuge não jurou nunca mais falar com pessoas com quem teve relacionamentos anteriores, se não é esse o propósito, a meta, o objetivo do casamento, tal fato não é traição.
Do mesmo modo, se o cônjuge não jurou nunca mais manter nenhum tipo de relacionamento com pessoas do sexo oposto, e se esse não é o propósito, a meta, o objetivo do casamento, manter relacionamento de amizade (mesmo com... digamos... uma certa "profundidade") com pessoas do sexo oposto não é traição.
Entende o que quero dizer? O cônjuge não tem o direito de se sentir traído quando seu par tem relacionamentos ou amizades a nível de confidências com pessoas com quem já se relacionou ou não no passado, se não jurou não fazê-lo.
Se existiu o adultério ou a traição, é imperioso haver o arrependimento, a confissão e o perdão. Se não houve adultério e nem traição, quem deve arrependimento, confissão e perdão é quem se sentiu traído, sem podê-lo.
Os ciumentos que me perdoem, mas mais uma vez: Por que isso? Por uma questão de Justiça, equidade e bom senso. 



Fonte: Jesus Site 

Pastor 'reforça' a seleção brasileira na Copa do Mundo

Pastor Anselmo Alves, 51 anos, não tem o peso de Dunga na seleção brasileira. Não se trata também de um ilustre desconhecido. Evangélico da Primeira Igreja Batista de Curitiba, Anselmo é o guardião de um grupo influente de jogadores no elenco de Dunga. E já tem encontro marcado com os atletas em Johannesburgo assim que a seleção desembarcar na África. Sua missão é orar e encorajar os jogadores evangélicos, entre eles, Lúcio, Felipe Melo, Kaká (foto) e Luis Fabiano.

O pastor ministra, na Igreja Batista em Curitiba, um enorme templo encravado no bairro Batel, no centro da cidade. E não foi possível encontrar os jogadores de Dunga no CT do Atlético-PR, quartel da seleção. O motivo: Anselmo Alves está na Itália e de lá parte na próxima semana para Johannesburgo.

A missão do pastor Anselmo é orar e encorajar os jogadores evangélicos, apontados como o núcleo forte da seleção. Entre os 23 convocados por Dunga, sete deles comungam da mesma fé: os zagueiros Lúcio e Luisão, os volantes Gilberto Silva e Felipe Melo, o lateral Daniel Alves, o atacante Luís Fabiano e Kaká.

Pastor Anselmo revelou que orou pela recuperação plena de Kaká e deve continuar com as orações durante da Copa. Desde o Mundial de 2002, o religioso acompanha a seleção. Naquele Mundial, ele foi decisivo na recuperação emocional de Lúcio, declarou o zagueiro.

"Lembro que ele estava arrasado com a falha que cometeu no gol de Owen no jogo contra a Inglaterra (o Brasil depois virou e venceu por 2 a 1, gols de Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo, em confronto válido pelas quartas de final). O Lúcio chorou muito. Nos reunimos e oramos e ele se recuperou para os jogos finais", contou o pastor em sua página na internet.

De 2002, passando pela Copa de 2006, a presença do pastor Anselmo tem sido constante nas andanças da seleção, em Eliminatórias e outros eventos."Sempre que a seleção está reunida em algum lugar do mundo, ele viaja até o local e ministra aconselhamento, faz um encontro diário, para estudar a Bíblia", conta o pastor Rogério Leite em seu blog da Igreja Batista Passo D"areia. "Alguns céticos e perseguidores do cristianismo falam contra, e até especulam que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) paga as despesas de viagem e hotéis para o pastor Anselmo, mas todas essas despesas são pagas segundo ele, por amigos, irmãos da igreja e também jogadores de dentro e fora da seleção."

Futebol no sangue. Anselmo, antes de se tornar pastor, era jogador de futebol. Nos anos 1980 atuou como ponta-direita do Atlético-PR, mas não teve sucesso como atleta profissional e abandonou a carreira.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Regeneração: Uma Obra Divina


Rev. Herman Hoeksema
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1

A verdade da condição sem esperança do homem implica que esse renascimento ou regeneração2 não pode ser estabelecido por alguma obra do homem ou pelo poder da vontade do homem. Essa impossibilidade já está implícita no termo renascimento ou regeneração. Assim como nenhum homem pode ser a causa eficiente do seu nascimento natural da carne, tampouco pode ser a causa eficiente do seu segundo nascimento ou concepção espiritual. O homem não pode renovar a si mesmo.
Isso está implícito também na condição natural do homem. Quando ele ama as trevas e não a luz (João 3:19), ele certamente não fará nenhuma tentativa de vir para a luz. Antes, ele evitará, desprezará e odiará a luz. Quando por natureza está em tal condição que não pode ouvir a palavra de Cristo, por sua própria surdez ele está certamente excluído de todas as influências externas que poderiam induzi-lo a entrar no reino de Deus. Quando a mentalidade da carne, com a qual o homem nasce por natureza, é sempre inimizade contra Deus, de forma que ele não pode se submeter à lei de Deus, sim, não pode se sujeitar a essa lei (Rm. 8:5-7), é claro que seu coração estará fechado contra a influência do amor de Deus em Cristo Jesus. Para o homem natural não existe nenhuma esperança de melhora ou reforma no caminho da educação, no caminho de um exemplo melhor, ou no caminho de exercer-se na disciplina da virtude externa. Dessa forma, ele nunca entrará no reino de Deus.
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus (Ef. 2:4-6).
O que é impossível para os homens é possível para Deus (Lucas 18:27). Ele é capaz de criar no homem um coração puro e renovar nele um espírito reto (Sl. 51:10). Ele é capaz de circuncidar o coração do seu povo e sua semente, para que amem o Senhor Deus deles com toda a sua existência e vida (Dt. 30:6). Ele é capaz e está disposto a dar-lhes um coração para conhecerem ao Senhor; eles então serão o seu povo, e ele será o Deus deles. Eles se voltarão para ele de todo o coração (Jr. 24:7).
Ele está disposto a dar-lhes um coração e colocar um espírito novo dentro deles. Ele tirará o coração de pedra deles e lhes dará um coração de carne, para que possam andar nos seus estatutos e guardar as suas ordenanças. Assim, eles serão o seu povo, e ele será o Deus deles (Ez. 11:19-20). Ele aspergirá sobre eles água pura, para que sejam purificados de sua imundícia e de todos os seus ídolos. Ele lhes dará um novo coração e colocará um novo espírito dentro deles. Ele tirará o coração de pedra da carne deles, e lhes dará um coração de carne. Dessa forma, eles andarão em seus estatutos e guardarão os seus juízos para cumpri-los (Ez. 36:25-27).
Contra esse pano de fundo, os apóstolos pregaram o evangelho do reino num mundo de trevas, enfatizando a necessidade dessa mudança radical através da qual o homem é transladado primeiro na própria profundeza de sua existência interior e, então, também em toda a sua vida consciente e andar público no mundo. Algumas vezes os apóstolos referem-se a essa mudança radical nos homens como renascimento ou regeneração:
Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas (Tiago 1:18).
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (I Pe. 1:3).
Esse renascimento ou regeneração, portanto, é a obra do Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele realiza essa obra de acordo com sua grande misericórdia, uma misericórdia que livra o seu povo da miséria do pecado e da morte, e que é chamada "grande" porque não simplesmente liberta da miséria para fazer o seu povo voltar ao seu estado e condição original, mas exalta-os acima daquele estado, fazendo-lhes serem participantes de uma nova, celestial e gloriosa vida.
Por conseguinte, essa regeneração é mediada através da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, pois não somente é essa ressurreição de Cristo o fundamento jurídico para a regeneração e a certeza da salvação deles, mas é também o princípio da regeneração de todos os crentes. Assim como Cristo em sua ressurreição não retornou à terra, mas foi vestido com uma vida mais sublime e celestial, assim os filhos de Deus recebem em seu renascimento o princípio de uma nova vida, a mesma vida com a qual Cristo levantou do sepulcro. Porque está fundamentada na ressurreição de Cristo, essa regeneração é também o princípio de uma esperança viva, que se desenvolve na esperança da realização e revelação futura da salvação completa. O eleito renascido se tornou peregrino na terra, pois recebeu o princípio de uma vida celestial através da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Em virtude desse princípio, ele não busca as coisas que são de baixo, mas aquelas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus (Cl. 3:1-2).

Fonte: Reformed Dogmatics, vol. 2, Herman Hoeksema, Reformed Free Publishing Association, pp. 26-29.

Fonte: CPRC 

A Necessidade da Regeneração

Rev. Herman Hoeksema
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1

Toda a Escritura testifica que o homem deve nascer de novo para entrar no reino de Deus; na verdade, ele deve ser regenerado até mesmo para ver esse reino. Isso se segue da condição natural do homem, a saber, “que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração [é] só má continuamente” (Gn. 6:5). A “imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice” (Gn. 8:21). Como homem, por natureza ele não tem nenhum lugar no reino de Deus. Ele não tem sequer um conceito remoto das coisas desse reino; seu coração não se inclina para essas coisas. Com todo o seu coração, mente, vontade e força, o homem natural vive na esfera de outro reino, o reino do príncipe das trevas.
Davi confessou: “Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl. 51:5). Em virtude do seu primeiro nascimento, o homem não pode ter um lugar no reino do céu. Esse reino é espiritual, ético e celestial em essência e natureza. Ele não é do mundo, mas é do Pai; não é de baixo, mas de cima (João 8:23). Por essa razão, ninguém que é nascido segundo a carne pode ver esse reino do céu, pois todo o que é “nascido da carne é carne,” e se importa apenas com “as coisas da carne,” que são morte (João 3:3, 6; Rm. 8:5-8). Visto que o homem nasce do sangue e da vontade da carne, ele não tem poder para se tornar um filho de Deus (João 1:12-13).
O homem natural é de baixo; Cristo é de cima. Todo o que é nascido da carne é do mundo, mas Cristo e o seu reino não são do mundo (João 8:23). O mundo ama os seus, mas odeia aqueles que são escolhidos dentre o mundo (João 15:19). O mundo, portanto, não pode receber o Espírito da verdade, pois não o vê nem o conhece (João 14:17). Aqueles que são de baixo buscam a glória dos homens, mas desprezam a glória de Deus. Portanto, eles nunca podem crer naquele que sempre tenciona a glória de Deus, nem podem entrar em seu reino (João 6:44). Eles pertencem ao seu pai, o diabo, e desejam satisfazer os desejos dele, que não habita na verdade, e em quem não há verdade. Quando fala de si mesmo, ele fala a mentira, pois é um mentiroso e o pai da mentira (João 8:44). Aqueles de baixo estão mortos em seus delitos e pecados, nos quais andam “segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência,” e cumprem “a vontade da carne e dos pensamentos,” de forma que são “por natureza filhos da ira” (Ef. 2:1-3). 
Em virtude do nosso primeiro nascimento, entramos uma vez no mundo como filhos da ira por natureza. Nenhum homem é justo, não, nem um sequer. Ninguém entende. Ninguém busca a Deus. Todos estão fora do caminho. Nós juntamente nos fizemos inúteis. Não há quem faça o bem, não, nem um só. Nossa garganta é um sepulcro aberto. Com nossas línguas temos usado de engano. O veneno das víboras está debaixo dos nossos lábios, e nossa boca está cheia de maldição e amargura. Destruição e miséria estão em nossos caminhos. Não conhecemos o caminho da paz. Não há temor de Deus diante dos nossos olhos. Tal é o julgamento da Escritura sobre o homem natural (Rm. 3:10-18). Por conseguinte, a Escritura enfatiza que, para um homem entrar no reino de Deus, o mesmo deve nascer de novo, e deve nascer da água e do Espírito (João 3:3, 5). 

Fonte: Reformed Dogmatics, vol. 2, Herman Hoeksema, Reformed Free Publishing Association, pp. 25-26.

Fonte: CPRC 

Quando os ateus acreditam

A percepção de mundo do cristianismo faz mais sentido do que a de outras cosmovisões

OLHO: Embora não possamos chegar a Deus através da razão, pode-se dizer que o cristianismo é a explicação mais racional da realidade em que vivemos

Em anos recentes, um dos principais produtos exportados pelo Reino Unido ao mundo tem sido uma carga de livros por autores ateus, tais como o biólogo evolucionista Richard Dawkins e o crítico literário Christopher Hitchins. Eles afirmam, basicamente, que a fé é irracional quando colocada de frente com a ciência moderna. Seus trabalhos têm incentivado uma onda de ateísmo militante na Europa ocidental e fomentado a descrença em Deus em vários cantos do planeta. Ninguém sabe ainda aonde este movimento vai dar, e mesmo se vai chegar a algum lugar além das estantes das livrarias, do sucesso editorial – Deus, um delírio, de Dawkins, virou bestseller – e das discussões acadêmicas. Isso porque, lá mesmo na Grã Bretanha, outros autores ateus parecem estar repensando o que falaram.

Será que há um outro avivamento varrendo a Inglaterra? Não; eles apenas estão examinando a racionalidade do cristianismo e as mesmas crenças que Dawkins e outros estão explorando de maneira bem vantajosa, mas chegam a conclusões bem opostas. Antony Flew, um erudito de fama bem estabelecida, foi o primeiro a dizer que tinha de ir “aonde as evidências o levavam.” Logo, chegou à conclusão de que dentro da teoria evolucionária não existe uma explicação lógica para a origem da vida. Embora ainda não acredite no Deus bíblico, Flew já concluiu que o ateísmo não é logicamente sustentável. De igual modo, Matthew Parris, outro ateu britânico notório, cometeu o erro de ir visitar obreiros evangélicos que atuam com ajuda humanitária em Malauí, na África. Lá, viu o poder do Evangelho transformando a vida de pessoas de maneira inquestionável. Preocupado com o que, disse: “Isso confunde minha crença ideológica, também teima em não se encaixar na minha visão do mundo e também envergonha minha suposição de que não existe um Deus.”

Ainda que Parris não queira seguir adiante com as observações que fez, ele está obviamente lutando com a percepção de mundo do cristianismo faz mais sentido do que a de outras cosmovisões. A verdade é que fé e razão não são inimigas. Se isso puder ser explicado de maneira consistente, pode influenciar as chamadas pessoas pensantes a considerarem as reivindicações de Cristo. Um forte argumento empírico pode ser feito para mostrar que o cristianismo é a única explicação racional da vida. As perguntas básicas que as pessoas fazem acerca da própria existência – de onde viemos, qual o propósito de nossa existência e para onde vamos – encontram resposta no cristianismo. Além disso, a fé cristã ensina que os seres humanos são criados à imagem de Deus, e assim sua dignidade é protegida. Não é apenas uma mera coincidência o fato de que são os cristãos que têm travado a maioria das campanhas sobre direitos humanos.

Vejamos a questão do pecado. Se as pessoas são boas, ou como argumentou o filósofo político Rousseau, os problemas podem ser resolvidos ao se criar um Estado utópico. Mas todos os esquemas utópicos da história acabaram em tirania. Enquanto isso, as religiões orientais enxergam a vida como um ciclo infindável de sofrimento. Não existe nenhuma maneira pelo qual os pecados possam ser perdoados – sendo que no Islã o conceito do perdão é simplesmente desconhecido.

Obviamente, nada disso é novidade. Acontece que, ontem como hoje, uma longa lista de ateus notórios, concentrados na sua grande maioria na Inglaterra, tem voltado para os caminhos da fé. Esses incrédulos começaram a analisar a racionalidade dos postulados do cristianismo e convenceram-se de que a Bíblia fala mais acertadamente sobre a condição humana – a própria definição de uma escolha racional. Quer tenha sido na Era Vitoriana, com Thomas Cooper, George Sexton e Joseph Barker, ou no século 20, com T.S. Eliot, Graham Greene e C.S. Lewis, todos concluíram que é perfeitamente racional escolher uma visão do mundo que nos oferece a melhor escolha para viver e que seja coerente com a maneira pela qual a vida realmente funciona.
O que isso nos diz? As pessoas hoje possuem uma visão caricaturada dos cristãos, vendo-os muitas vezes como seguidores, às vezes hipócritas e críticos, de um livro desatualizado, um compêndio antigo de meras ilusões. Mas se os cristãos puderem explicar porque sua fé é tão razoável, o cristianismo se tornará uma proposta atraente que abrirá a mente – e possivelmente o coração – daqueles muitos que duvidam. Embora não possamos chegar a Deus através da razão, pode-se dizer que o cristianismo é a explicação mais racional da realidade em que vivemos.

Chuck Colson

Fonte: Cristianismo Hoje

Regininha Poltergeist: “Agora, sou a Regina Pentecostes”

Celebrada nos anos 90 pelo cantor Fausto Fawcett como uma louraça belzebu, Regininha Poltergeist (foto), de 39 anos, converteu-se ao evangelho e passou a freqüentar a Igreja Evangélica Bola de Neve. Regininha diz que antes da sua conversão, havia se tornado atriz pornô porque estava em depressão, e afirma: “Agora, sou a Regina Pentecostes”.

Confira a entrevista abaixo:

Como você se converteu?

Eu estava em depressão profunda por fazer trabalhos que não tinham a ver comigo. Por causa da grana, passei por cima dos princípios.

Está se referindo aos filmes pornôs?

E às fotos nua também. Eu já não achava legal. Sempre fui tímida, mas me perdi pelo dinheiro. Essa coisa da carne é do diabo.

O que mudou na sua vida?

Tudo. As pessoas começaram a me tratar como eu sou: boa, solícita e que quer fazer o bem. Até meu guarda-roupa mudou. Só fiquei com as blusas comportadas.

Sem decote?

Isso eu já não usava. O problema é que não punha sutiã. Agora, visto top para esconder tudo e, se a blusa for transparente, ainda coloco sutiã por baixo.

Você tem namorado?

Ainda estou esperando o varão que Deus vai escolher para mim. Mas ele terá de pedir permissão à pastora para me namorar.

É uma mudança e tanto. Quantos parceiros você teve até se converter?

Ai, nem me lembro.

Não sente falta de sexo?

Claro, mas leio a Bíblia para pedir tranquilidade, acalmar meu coração e matar a carne, que é o mais importante.

Onde foi parar a Poltergeist?

Não existe mais. Esse apelido foi para o inferno. Agora, sou a Regina Pentecostes.

Fonte: Revista Veja

Pastor Silas Malafaia devolve a gays a pecha de 'preconceituosos'

O pastor Silas Malafaia, em resposta aos comentários do presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, afirmou que "os grupos de defesa dos homossexuais precisam aprender a lidar com os contrários, pois preconceituosos são eles quando rotulam os outros de homofóbicos".

O líder religioso, que integra a Assembleia de Deus, não chegou a comentar, através de e-mail enviado ao Terra, os ataques do líder gay à pré-candidata à presidência pelo PV, Marina Silva. Na resposta, ele também não citou Cerqueira.

Malafaia declarou aina que "o grupo mais anti-democrático da pós-modernidade é o dos defensores da prática homossexual". Segundo ele, estes grupos querem trazer para o Brasil uma nova modalidade de crime, muito praticado pelos nazistas e fascistas - o crime de condenar radicalmente quem defende opinião contrária à deles. "Eles não suportam a crítica, e fingem não saber a diferença entre criticar uma conduta e discriminar pessoas", comentou o pastor.

Ele diz desconfiar ainda que os grupos homossexuais não suportam a crítica pelo simples fato de que, no fundo, não têm convicção do que são. "O homossexualismo é um comportamento, e ninguém nasce homossexua", defende Malafaia, que é psicólogo. Quanto às acusações de ser radical, ele devolve a qualificação aos militantes gays, dizendo que eles "tentaram de todas as formas junto ao Ministério da Justiça, censurar o meu programa de TV, a fim de tirá-lo do ar; e tentaram caçar-me no Conselho de Psicologia".

O pastor ressaltou ainda que suas posições contra a prática homossexual se baseia na Bíblia, "o livro que representa a fé de 90% da população brasileira", destacou. A oposição dos gays seria também a sua posição contra a aprovação da PL 122, que busca criminalizar a homofobia. "Os grupos homossexuais chamam-me de homofóbico. Ora, homofóbico é quem sofre de homofobia, que é classificada pela psiquiatria como uma doença que leva a pessoa a ter rejeição ou aversão aos homossexuais ou à homossexualidade. Isto, sim, é que é uma ofensa, e nem por isso eu entrei em qualquer instância judicial contra eles".

Fonte: Terra

Domingo da Igreja Perseguida: cristãos sofrem e chegam a morrer por amor a Cristo

Em todo o mundo, cerca de 100 milhões de cristãos são perseguidos por conta de sua fé em Cristo. Muitos deles vivem em países em que a religião oficial é o islamismo, o hinduísmo, ou que têm regimes políticos comunistas e nenhuma religião é permitida. Nessas nações, os cristãos são minoria e enfrentam os mais diversos tipos de restrições, desde a perda do emprego, até a morte de familiares.

A Missão Portas Abertas estima que existam mais de 500 pessoas presas por causa de sua fé cristã em países como Peru, China, Vietnã, Irã, Arábia Saudita, Sudão, Egito, Turquia e Colômbia. Imagine como isso se dá na prática.

Na maioria desses países, os cristãos não podem se reunir como igreja para cultuar a Deus. Muitas vezes, as reuniões são feitas às escondidas, em locais subterrâneos ou de forma muito discreta. Em muitos casos, esses cristãos são perseguidos pela própria família, que os ameaçam de expulsão caso não neguem sua fé. Em alguns países há liberdade religiosa, mas não se pode fazer proselitismo, ou seja, tentar convencer alguém a mudar sua crença. Assim, o evangelismo é proibido.

Não é raro ver os relatos de supostos novos convertidos ou pessoas que estão sendo evangelizadas delatarem grupos de cristãos para a polícia. Quando isso acontece, a polícia invade o local de reuniões e faz ameaças de prisão. Se Bíblias forem encontradas, a punição pode ser ainda mais severa.

A Janela 10/40 é uma faixa de terra que vai do oeste da África até a Ásia. Subindo, a partir da Linha do Equador, fica entre os graus 10 e 40, formando um retângulo..

Na região vive o maior número de povos não-evangelizados da terra, cerca de 3,2 bilhões de pessoas em 62 países. É ali que estão algumas megalópoles de hoje, ou seja, cidades com uma grande concentração urbana como Tóquio (Japão), Calcutá (Índia), Bagdá (Iraque), Bancoc (Tailândia) entre outras. De cada 10 pobres da Terra, oito estão nessa região, e somente 8% dos missionários trabalham entre eles. É nessa faixa que se concentram os adeptos das três maiores religiões não-cristãs do mundo: islamismo, hinduísmo e budismo.

Na maioria dos países dessa região há falta de receptividade aos cristãos e, em especial, aos missionários que ali atuam. A liberdade religiosa, quando existe, é frágil. Há necessidade de missionários, líderes, pastores e escolas de treinamento para os poucos cristãos existentes. Os crentes precisam ser despertados para uma vida de compromisso com Deus. Há poucos obreiros atuando nos países devido à política de restrições quanto a entrada de missionários. A necessidade de tradução da Bíblia é grande. Os crentes sofrem perseguição e correm risco de vida. A saúde e proteção dos missionários é uma necessidade constante na região chamada de Janela 10/40.

A mídia secular tem, cada vez mais, destacado os fatos da intolerância religiosa contra os cristãos. Jornais como o Diário de S.Paulo e sites como o UOL, publicaram recentemente notícias sobre a perseguição. Por isso, é hora de a Igreja no Brasil tomar conhecimento e agir em favor da parte do Corpo.

Um dos eventos para despertar nas igrejas brasileiras a lembrança desses irmãos perseguidos é o DIP - Domingo da Igreja Perseguida - que foi criado pelo Irmão André, fundador da Portas Abertas, há 20 anos. A data varia de ano para ano, pois é marcada para o domingo seguinte ao de Pentecostes. Esse critério foi adotado porque no relato bíblico de Atos 4, o início da perseguição aos cristãos acontece logo após a descida do Espírito Santo, com a prisão de Pedro e João. Simbolicamente, pode-se dizer que essa foi a “fundação” da Igreja Perseguida.

Este ano, o DIP acontecerá em 30 de maio. Nesse dia, as igrejas criam atividades de acordo com o tempo permitido pelo pastor. Algumas utilizam todo o domingo, outras parte do dia, ou ainda, parte do culto. O que importa, é que a Igreja brasileira ouça sobre a Igreja Perseguida. O site www.domingodaigrejaperseguida.org.br contém todas as informações necessárias para realizar o evento, com sugestões e explicação de como se tornar um organizador do DIP.

Fonte: Portas Abertas