A paz do Senhor Jesus Cristo a todos!
Queridos irmãos e irmãs em Cristo, achei necessário fugir da normalidade e postar uma nota pessoal neste dia. Nesta ultima semana, ao postar um artigo referente aos mórmons, fui bombardeado com posts dos mesmos defendendo-se e a maior parte atacando a mim e aos cristão!
Pois bem, primeiramente gostaria de pedir que continuem postando porém, já fiz a minha parte quanto a isso, gostaria que os senhores se identificassem, com isso eu poderia dar-lhes a resposta segundo o Espírito Santo me inspira e me orienta através da palavra de Deus, a bíblia sagrada, com a identificação de vocês eu poderia me defender, já que eu não me escondo no blog, pelo contrário, dava a oportunidade de qualquer um postar e se defender quando necessário e contava sempre com a contrapartida do que posta.
Para responder as questões postas pelos mórmons, hoje os posts são direcionadas as questões levantadas pelos mesmos!
Meus amados, que Deus abençoe cada um de acordo com a Sua vontade e que o sacrifício de Jesus na cruz e tudo o que representa não seja esquecida por nenhum de nós!
quinta-feira, 25 de março de 2010
10 Razões Bíblicas porque não posso ser Mórmon
Pastor David Zuhars
Primeira Igreja Batista do Jardim das Oliveiras - www.pibjo.r8.org
A Bíblia ensina que a salvação é somente através de Jesus Cristo. "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos," Atos 4:12. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie," Efés. 2:8-9.
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Fonte1: http://www.pibjo.r8.org
Fonte2: Jesus Site
Primeira Igreja Batista do Jardim das Oliveiras - www.pibjo.r8.org
- O Mormonismo não ensina que a Bíblia é a infalível Palavra de Deus.
"Cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus até onde for traduzida corretamente: cremos que o livro de Mórmon também é a palavra de Deus," (Declaração de fé, artigo n° 8).
Na qualidade de crentes que somos cremos que as Sagradas Escrituras do Velho e do Novo Testamentos são a Palavra de Deus verbalmente inspirada, a autoridade final para nossa fé e vida, sem erros no original, infalível e inspirada por Deus. II Tim. 3:16-17; II Pedro. 1:20-21; Mat. 5:18. - O Mormonismo ensina que Deus é um homem glorificado e que tem um corpo físico.
"Deus mesmo já foi como nós somos agora e é um homem glorificado," (Doutrinas do Profeta Joseph Smith, página 345). "O Pai tem um corpo de carne e osso tão tangível quanto o dos homens…" (Dot. e Cov, Seç. 131:22).
A Bíblia diz: "Deus não é homem," Núm. 23:19. "Deus é Espírito; e importa que os que adoram o adorem em espírito e em verdade," João 4:24. "…um espírito não tem carne nem ossos…," Luc. 24:39. - O Mormonismo ensina que Cristo e o Diabo são irmãos.
"…que Lúcifer, o filho da alva, é nosso irmão mais velho e o irmão de Jesus Cristo," (Doutrina Mórmon por Bruce McConkie, páginas 163-164).
A Bíblia diz que o diabo é um ser criado por Deus. "Perfeito eras (o diabo) nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti," Ezequiel. 28:15. "Porque nele (Cristo) foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele," Col. 1:16. - O Mormonismo ensina que Jesus Cristo era casado e polígamo.
"Cremos que o casamento em Caná da Galiléia foi o de Jesus Cristo," (Jornal de Discurso, Vol. 2, página 80). O Mormonismo ensina que Jesus foi o filho natural de Adão e Maria. "Quando a Virgem Maria concebeu o Menino Jesus…Ela não foi gerado pelo Espírito Santo. E quem é o seu pai? Ele é o primeiro na família humana," (Brigham Young, Jornal de Discursos, páginas 50-51).
A Bíblia diz: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós…," João 1:1, 14. "E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondeu o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo…," Luc. 1:34-35. - O Mormonismo ensina que a verdadeira igreja deixou de existir até que foi restaurada por Joseph Smith.
A igreja (SUD) foi restaurada em 6 de abril de 1830 por Joseph Smith, (Dot. e Cov. 20:1).
Jesus Cristo disse: "…sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela," Mat. 16:18. "Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que está posto, o qual é Jesus Cristo," I Cor. 3:11. "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina." Efés. 2:20. - O Mormonismo ensina outro evangelho (pervertido) e não aquele da Bíblia.
O evangelho do Mormonismo é: "A fé, o arrependimento, o batismo, o recebimento do Espírito Santo pela imposição das mãos, a moralidade, a lealdade, o dízimo, a palavra da sabedoria, o dever, o casamento celestial (por toda a eternidade)," (Tratado dos SUD sobre o LIVRE ARBÍTRIO e DECLARAO de FÉ, artigo n° 4).
A Bíblia diz: "Também vos notifico, irmãos, o evangelho que vos tenho anunciado…que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras," I Cor. 15:1-4. "Assim, como já vo-lo dissemos, e agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema," Gál. 1:9. - O Mormonismo ensina a salvação dos mortos através do batismo por procuração.
Esta doutrina se baseia numa só passagem das Escrituras mal-interpretada: "Doutra maneira, que farão os que se batizam por causa dos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos?" I Cor. 15:29.
Paulo não praticava o batismo pelos mortos. Ele se excluiu usando o pronome "eles" e não "nós" ou "vós". Ele está fazendo uma pergunta e não uma declaração. "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo…," Heb. 9:27. - O Mormonismo ensina a investigação genealógica dos mortos.
"Vamos, portanto, na qualidade de igreja e povo, como Santos dos Últimos Dias, fazer ao Senhor uma oferta de justiça; vamos apresentar no Seu santo templo, quando terminado, um livro contendo o registro de nossos mortos, que será digno de toda aceitação," (Dot. e Cov, Seç. 128:24).
A Bíblia diz: "Nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis," I Tim. 1:4. "Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas," Tito 3:9. - O Mormonismo ensina que existem profetas modernos e revelações divinas atualizadas.
O mormonismo reivindica que Joseph Smith recebeu o Sacerdócio Araônico de João Batista. O Sacerdócio de Melquisedeque e o Apostolado foram restaurados por Pedro, Tiago e João logo após em 1829, (Dot. e Cov, Seç. 13).
A Bíblia diz: "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes…nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo," Heb. 1:1-2. Encontramos em Deut. 18:20 e 22 o método bíblico para testar um profeta. - O Mormonismo ensina que a salvação depende de boas obras e da aceitação de Joseph Smith.
"Nenhum homem que rejeita o testemunho de Joseph Smith pode entrar no reino de Deus," (Doutrinas da Salvação, vol. I, página 190). "Os homens tem uma obra a realizar para obter a salvação," (Doutrinas da Salvação, vol. III, página 91).
A Bíblia ensina que a salvação é somente através de Jesus Cristo. "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos," Atos 4:12. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie," Efés. 2:8-9.
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Fonte1: http://www.pibjo.r8.org
Fonte2: Jesus Site
A DOUTRINA DE DEUS
Márcio Souza
Revista da Defesa da Fé, n.º 55, 56, 57, 58 e 59
A palavra teologia, pode expressar todo o conjunto das disciplinas bíblicas (bibliologia, teologia, eclesiologia, pneumatologia, cristologia etc) ou a pesquisa da filosofia da religião. Também denomina uma face dos estudos escriturísticos, principalmente o da doutrina de Deus.
O vocábulo teologia vem de duas palavras gregas, theós e lógos, que significam Deus e estudo, respectivamente (ou seja, estudo de Deus). O termo indica o estudo das coisas relativas a Deus, fazendo-nos refletir sobre a natureza divina e suas obras, e até mesmo sobre o seu (de Deus) relacionamento com a criação.
O campo teológico é muito amplo e precisamos demarcar algumas áreas fundamentais para um estudo sério e legítimo. Para isso, usamos a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, como fonte única e fundamental ara conhecermos a Deus. Algumas perguntas devem ser formuladas, mas devemos ter o cuidado de não limitarmos Deus aos padrões referenciais que conhecemos. Portanto, o que precisamos saber sobre Deus nos é revelado em sua própria Palavra. Devemos, primeiramente, estudar sua natureza, depois, sim, seu relacionamento com sua criação.
DEUS EXISTE
Essa é a primeira premissa. As Escrituras não conhecem questionamento à existência de Deus, pois Ele é a causa primeira. Além disso, crer em sua existência é fundamental para conhecê-lo (Hb 11.6). Alguns afirmam que Deus não existe e dizem: "é necessário que sua existência seja cientificamente comprovada, então poderemos crer". Esse argumento não é legítimo, pois falha em relação à capacidade do homem em possuir ferramentas apropriadas para conhecer Deus. Podemos exemplificar: enquanto a humanidade desconhecia o mecanismo da Lei da gravidade, isso jamais a invalidou na prática. A ignorância não anula a realidade.
O primeiro versículo das Escrituras (Gn 1.1) nos diz muito sobre Deus: "No princípio criou Deus os céus e a terra". Nessa frase estão intrínsecas várias questões elementares. Deus antecede a criação dos céus e da terra, e se Ele é antes dessa criação, não está sujeito às leis ou limitações dessa criação. Então, o tempo, o espaço e a matéria são elementos que devem ser excluídos de nossas ferramentas para conhecermos Deus. Em outras palavras, Ele deve ser atemporal, imensurável e imaterial.
Verificamos nas Escrituras o testemunho dessas características (Is 48.12;1Re 8.27; Jo 4.24). Além disso, quando um israelita recitava o primeiro versículo da Bíblia, isso lhe fazia questionar os povos ao redor. As nações ao redor de Israel adoravam os corpos celestes como se fossem divindades. Daí, o israelita meditava: "Se Deus criou os céus e a terra, então o que há nos céus e na terra não deve ser Deus; Deus deve ser superior às coisas criadas". Diversos salmos transmitem essa meditação (69.34; 89.11;102.25;135.6).
COMO CONHECEREMOS DEUS?
Consideremos apenas alguns argumentos que corroboram com a existência de Deus, depois consideraremos as Escrituras, fonte incomparável do estudo teológico.
O argumento cosmológico. Afirma que tudo no universo físico teve uma causa, ainda que a evolução apresente uma fileira interminável de causas, certamente chegaremos a uma "causa primária", uma causa maior do que qualquer dos seus efeitos. Causa essa que originou tudo (Rm 11.35,36).
O argumento teleológico. Toda a imensidade do universo, toda a multiforme existência de vida na terra e toda a complexidade dos seres vivos, principalmente a do ser humano (sua inteligência e moralidade) apontam para um Criador e Sustentador de todas as coisas (Is 40.26; Jo 1.1-3; Cl 1.15,17).
O argumento moral. A moralidade está presente em todas as culturas e raças da humanidade. Se tirarmos seus referenciais supersticiosos, veremos na humanidade um princípio moral. O apóstolo Paulo escreveu: "Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho". (Rm 2.14-16).
O argumento da história. A história demonstra a evidência de uma providência dominante. As profecias bíblicas, a respeito de muitas nações, alcançaram cumprimento (Jeremias, Isaías, Ezequiel, Daniel e também os chamados Profetas Menores). A própria subsistência da nação de Israel aponta para a providência divina (Jr 1.10).
A CRIAÇÃO REVELA DEUS
A criação é como que um "livro" que anuncia ou leva a assinatura de seu criador: "Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas" (Rm 1.20). A terra (e tudo que existe na natureza) e os céus (e tudo o que existe no universo) testificam de um Deus criador, poderoso e eterno. Os capítulos 38 a 41 do livro de Jó são um testemunho à obra criativa de Deus. A grandeza da criação e sua diversidade e a imensidão do universo têm muito a dizer a respeito do poder e da sabedoria de Deus.
AS ESCRITURAS REVELAM DEUS
Somente por meio da Bíblia teremos um conhecimento amplo e autenticado sobre Deus. As Escrituras ensinam que Deus tem atributos que chamamos de incomunicáveis: onisciência, onipresença e onipotência. Deus é também atemporal. Ainda que a criatura receba graça de Deus, e graça infinita, ela nunca alcançará a posição de Deus. Ainda que a criação (isto é, os seres que vivem segundo Deus) possa crescer infinitamente, ela nunca será Deus, e Deus nunca foi criatura.
Muitos homens são medidos pelo que escrevem. E é justamente por meio da Palavra de Deus escrita que encontraremos os atributos incomunicáveis de Deus (que pertencem somente a Ele) e seus atributos comunicáveis (atributos esses produzidos pelo Espírito de Deus naqueles que vivem diante dele).
Contudo, algumas dúvidas filosóficas e menções de críticos devem ser respondidas. Refiro-me a questionamentos do tipo: "Se tudo é possível para Deus, não há limites para Ele?", "Tem Ele uma luta pessoal e eterna com o mal?" e "Se eu fosse Deus já teria...".
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"Se eu fosse Deus..." Essa é uma exclamação muito conhecida em tempos de crise, calamidade ou indignação com alguma injustiça supostamente originada em Deus. Devido às injustiças que todos presenciamos, muitos chegam a questionar o caráter e a existência de Deus. "Se existe um Deus, onde Ele está? Por que não se apresenta e resolve os problemas da humanidade?", indagam os céticos. Além das questões morais, encontramos posições filosóficas que criticam a existência de Deus: "Se Ele existe e se tudo lhe é possível, poderia criar algo superior a Ele mesmo?", questionam os filósofos.
DISCUSSÕES FILOSÓFICAS
O meio cultural tem afetado o conceito que os povos têm sobre Deus. Teríamos, contudo, alguma base para conhecermos a Deus? Alguns vêem em Deus um ser tão distante e ausente de sua vasta criação que um relacionamento pessoal seria impossível, muito menos uma demonstração de amor e envolvimento que satisfizesse os anseios humanos. Consideremos, brevemente, como muitos "vêem" Deus em suas filosofias e doutrinas. Depois, então, voltaremos às Escrituras Sagradas, seu testemunho, e verificaremos o que Deus nos tem a dizer sobre sua própria Pessoa.
O judaísmo compreende Deus segundo a luz do Antigo Testamento, possuindo, dessa forma, muita coisa em comum com a compreensão cristã. Contudo, as profecias messiânicas estão como que "suspensas" ou espiritualizadas no Estado de Israel.
O islamismo cultua um Deus ultratranscendental com nenhum contato ou relacionamento pessoal com o homem.
O hinduísmo vê um Deus único manifestado em milhões de divindades, confundindo-se com o politeísmo e tomando emprestado noções panteístas: "Tudo é Deus, Deus é tudo".
O budismo crê em uma força impessoal, organizadora de todo o universo, que ilumina seus iniciados. Ainda muitos orientais crêem que todos os humanos se tornam iluminados após a morte, aumentando infinitamente a lista de seus deuses. Portanto, muitos dissociam a personalidade da Divindade; outros compartilham a Divindade com muitas pessoas; e ainda outros afirmam graus evolutivos de divindades.
Para sabermos realmente quem é Deus deveríamos ter em mão algum testemunho dele mesmo com uma revelação pessoal e infalível. A verdade é que temos seu testemunho registrado pelos quarenta escritores, aproximadamente, da Bíblia ao longo de cerca de 1 500 anos.
A Palavra de Deus ultrapassa questões filosóficas e culturais, e nos revela, em linguagem humana, os atributos de Deus. Podemos, então, conhecê-lo. Mas devemos tomar o cuidado de não limita-lo como homem, com características materiais, nem espiritualizá-lo como uma força universal e impessoal, e muito menos como uma lei, como algo abstrato.
Apesar da globalização, o mundo ocidental mantém conceitos culturais e filosóficos bem diferentes dos orientais. Portanto, diferentes questões filosóficas "fermentam" discussões entre céticos e liberais, buscando provas para a ausência ou mesmo inexistência de Deus. Perguntas como: "Se tudo é possível para Deus, então não haveria limites para Ele?" poderiam ser formuladas da seguinte maneira: "Se nada é impossível para Deus, então poderia Deus criar algo ou alguém maior do que a si mesmo?". Ou: "Se tudo é possível para Deus, por que, então, Ele não resolve a questão do mal?".
Logo, se Deus não pode fazer algo assim, a solução seria que: ou Ele é limitado ou realmente não existe!
AS ESCRITURAS - ÚNICA BASE PARA CONHECERMOS A DEUS
Em Marcos 10.27, lemos que "para Deus tudo é possível". Contudo, não podemos ler essa passagem num contexto de filosofia delirante - é necessário compreender que Deus é soberano e está numa posição insuperável, nada poderia ser feito ou criado igual ou acima dele mesmo. Mas isso, de nenhuma forma, "limita" o Senhor Deus. Encontramos, sim, um desequilíbrio na afirmação filosófica que usa critérios humanos para figurar a Divindade.
Eis aí a chave para tantos erros doutrinários nas seitas e nas reflexões de pensadores liberais. O uso de um critério humano, material e temporal para compreendermos a Deus causa inúmeras distorções! Como poderemos compreender Deus? Somente mediante sua revelação. Se alguém rejeita a Bíblia como a Palavra de Deus está fechando os olhos para a única e exclusiva fonte que pode ajudá-lo a saber de fato quem é Deus.
Somente por meio das Escrituras podemos encontrar informações precisas que esclareçam nossas dúvidas legítimas, pois elas são realmente a Palavra de Deus. As Escrituras nos ensinam que Deus é uma Pessoa real que possui atributos, alguns ímpares e outros, compartilhados com sua criação. Em sua soberania e sabedoria, Deus jamais pode ser comparado ao homem. Seus pensamentos (os de Deus) são incomparavelmente superiores aos da sua criação, quer seja celestial ou humana. "Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos" (Is 55.9).
Além dessa disparidade entre Deus e sua criação, Deus é absoluto! Sua justiça e imparcialidade são infalíveis, e não podem ser comparadas com os critérios humanos. Outro aspecto que deve ser observado é a abrangência do conhecimento de Deus; enquanto julgamos pelo que vemos e pelo que ouvimos, Deus "não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos" (Is 11.3). Deus não vê como o homem vê: "O homem vê o exterior, porém o SENHOR o coração" (1 Sm 16.7).
Portanto, as Escrituras nos ensinam que os critérios e os julgamentos de Deus são absolutamente superiores aos nossos critérios, julgamentos, opiniões e pensamentos. Se temos sede de justiça, certamente Deus fará justiça, não segundo os critérios humanos. A Palavra de Deus profetiza: "Até que se derrame sobre nós o Espírito lá do alto; então, o deserto se tornará em campo fértil, e o campo fértil será reputado por um bosque; e o juízo habitará no deserto, e a justiça morará no campo fértil. O efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança, para sempre" (Is 32.15-17). Isso significa que existirão novos céus e nova terra com um governo justo e eterno - e estamos aguardando esse reino (Is 65.17; 2Pe 3.13).
Podemos estar certos de que a existência de Deus está comprometida com a justiça imparcial. Aqueles que se adiantam hão de reconhecer o seu erro.
ANTROPOMORFISMO
É tão difícil compreender Deus quanto compartilhar um sabor para alguém que nunca provou determinado prato ou fruto. Para ultrapassar essa barreira, Deus usou o antropomorfismo para se expressar (antropomorfismo: linguagem que usa a forma humana para explicar os atributos invisíveis de Deus). Por meio dessa linguagem, temos um antegosto do que conheceremos na eternidade: "Porque, agora, vemos como em espelho, em enigma; mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido" (l Co 13.12).
Deus possui atributos conhecidos por sua revelação: a Bíblia. Esses atributos devem ser compreendidos respeitando os limites de nossa linguagem e capacidade de entendimento. Talvez poderíamos ilustrar o grande abismo entre Deus e a humanidade comparando o homem e o animal. O animal tem algum instinto que reflete a qualidade humana do amor, como, por exemplo, o cuidado que os pássaros têm com seus filhotes. Contudo, a complexidade do amor humano é incomparável ao instinto dos animais. Semelhantemente, temos o atributo de justiça, mas quantas vezes falhamos em nossos julgamentos. Ainda que conheçamos os fatos, o nosso poder para analisá-los e para conhecer a complexidade do sentimento humano é limitado.
Deus possui atributos comunicáveis, isto é, que podem ser compartilhados com sua criação inteligente. Esses atributos são mais fáceis de entender quando temos algum conhecimento prático deles. Mas Deus possui ainda atributos incomunicáveis, ou seja, atributos que a criatura não tem ou não pode ter. Sendo assim, podemos compreender apenas superficialmente tais atributos. Por isso a nossa necessidade de estudarmos teologia.
No próximo artigo, consideraremos os atributos de Deus. Conheceremos os conceitos dos atributos comunicáveis de Deus e dos atributos incomunicáveis, aqueles que somente Ele possui. Então, não deixe de ler o nosso estudo!
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A expressão mais profunda e paradoxalmente simples a respeito de Deus foi proferida por Jesus "Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4.24). Está envolvido nessa proposição o fato de que Deus é imaterial, ou seja, nenhuma das propriedades da matéria pode ser-lhe atribuída. Além disso, está posto que o ser humano pode interagir com Deus. Duas verdades que nortearão nosso terceiro estudo sobre Deus.
As religiões e filosofias pagãs têm feito afirmações sobre Deus que levam a conceitos extremos e não podemos cair nos erros extremistas do paganismo. Alguns afirmam que Deus é transcendental de tal magnitude que jamais poderemos conhecê-lo, ou que, por outro lado, está tão presente que Ele mesmo seja a matéria existente. O deísmo e o panteísmo são extremos opostos. O cristianismo concorda que Deus possui atributos que jamais poderemos experimentar, portanto, não o compreendemos. Contudo, sendo Ele (Deus) uma Pessoa, pode interagir com sua criação. Essas são as premissas de nosso estudo: se Deus é Espírito, então jamais poderíamos conhecê-lo mediante nossos próprios recursos, o que é a mais pura verdade. Contudo, o Senhor Deus se revelou a nós, e isso não pode ser negado, pois, para tanto, o Senhor Deus usou seus próprios recursos!
Deus é Espírito
Ao revelar-nos que Deus é Espírito, as Escrituras definem que não podemos designar nenhum atributo humano ou material à essência divina; não podemos usar ferramentas humanas ou materiais para mensurá-lo. Qualquer alusão a Deus ou à Trindade, em termos humanos ou materiais, seria apenas uma analogia limitada, um antropomorfismo, conforme estudamos no artigo anterior. A palavra espírito (xrw, pneuma)¹ significa ar em movimento, fôlego; símbolos da natureza invisível, mas real². Tais palavras, quando aplicadas a Deus, indicam a realidade de sua existência e, portanto, sua transcendência. Já notamos então que o Senhor Deus difere de sua criação. Assim, podemos somente ter uma idéia de Deus conforme Ele próprio esboce para nós. Voltemos às Escrituras para ouvir o que o Senhor Deus diz de si mesmo.
Eternidade bem presente
A infinidade de Deus quanto ao espaço é chamada onipresença e quanto à duração é chamada eternidade. Para Deus não há nenhuma dificuldade entre o passado, o presente e o futuro - "de eternidade a eternidade, tu és Deus" (SI 90.2). "... Mas tu és o mesmo..." (SI 102.25-27). A eternidade está aos seus pés (Is 57.15). O que essas passagens e outras ensinam é que Deus está sobre ou fora do tempo, isto é, não recebe nenhuma influência dele, antes, governa sobre o tempo. Deus conhece todas as coisas - ... não há outro Deus, não há outro semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam..." (Is 46.9,10).
Enquanto Deus é imutável, sua criação tem mudado.
Onipresença. Deus está em todos os lugares, mas Ele não é todos os lugares
Deus é onipresente, isto é, não é limitado ao espaço físico. Mas Ele não é tudo o que existe, conforme afirma o panteísmo. Os céus e a terra, e tudo o que neles há, são obras de suas mãos, e não extensão de si mesmo, pois, antes de criar todas as coisas, Ele sempre existiu (Gn 1.1). Há uma diferença entre estar presente e habitar, segundo as Escrituras nos ensinam. Como nada pode fugir à presença de Deus (Sl 139.7-10) ou estar fora de seu controle (Jr 23.23-24), o mundo ímpio não pode esconder-se de Deus. Contudo, Deus habita somente com sua Igreja, com aqueles que o buscam verdadeiramente (Is 66.1-4).
Onipotência. Deus está no controle de toda a sua criação
O panteão pagão é limitado e depende de ferramentas para fazer qualquer coisa. Cada Deus pagão está relacionado a uma especialidade ou elemento natural (água, fogo, terra, ar) e seus derivados. São como os super-heróis das histórias infantis. O Deus verdadeiro não! Ele não depende de circunstâncias, ferramentas ou bom tempo para agir. O Senhor Deus apenas fala e sua palavra não volta vazia (Is 55.11). "Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente" (Hb 11.3). Depois de ter criado tudo, o universo e a terra e todas as coisas, não se cansou (Is 40.26-28).
Onisciência. Conta o fim primeiro
Deus não somente exerce controle sobre todas as coisas criadas como também tem conhecimento de todas as coisas, e até mesmo de suas variáveis - chamamos esse atributo de onisciência. Ele não precisa conjecturar, arriscar. Não está em constante progresso e nem mesmo alcançou algum progresso, pois Ele é conhecedor de todas as coisas, de eternidade a eternidade. Ele é o mesmo (Is 48.12). A obra de Deus geralmente é mencionada nas Escrituras como tendo lugar antes da fundação do mundo (Mt 25.34; Jo 17.24; Ef 1.4; 1 Pe 1.20; Ap 13.8). O Senhor Deus tem um conhecimento universal, global e pessoal. Isso é visto no ministério de Jesus, quando Ele falava às pessoas, pois demonstrava ter conhecimento amplo a respeito de todos (Jo 2.25,13.19,14.29). Aliada à sua onisciência, sua sabedoria, que não é experimentada ou adquirida através do tempo ou da pesquisa. O Senhor Deus é sábio, e tudo o que Ele faz é bom porque é feito com sabedoria.
Soberania. Reis dos reis
A soberania de Deus é também um de seus atributos? Sim. A Ele cabe o direito de governar o Universo. Uma vez que criou todas as coisas, sustenta todas as coisas, e conhece todas as coisas, e cabe a Ele o direito de orientar e governar sua criação. Sua criação é ampla e multiforme, o que indica que nós também podemos ser diferentes sem comprometer a ordem das coisas. O ideal humano coincide com o ideal de Deus. As duas leis que governam o reino de Deus são bem conhecidas, embora pouco praticadas: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo (Mc 12.29-31).
Nenhuma criatura poderá compartilhar os atributos incomunicáveis de Deus. Ainda que alcancemos o arrebatamento ou a ressurreição, jamais alcançaremos os atributos de Deus. Mesmo que tenhamos um reflexo desses atributos, não o teremos em sua totalidade. Possuímos algum poder ou força, temos adquirido algum conhecimento e sabedoria, temos exercido alguma autoridade. Contudo, jamais conseguiremos progredir como deuses. A diferença entre Deus e a humanidade é uma questão de natureza. A natureza divina é absoluta e soberana; a natureza humana é finita, conseqüência da criação, e distinta da natureza divina. No entanto, existem atributos que a Divindade compartilha conosco, e somos incentivados a prosseguir no aprimoramento desses atributos comunicáveis. Como Pessoa, Deus quer se revelar pessoalmente a nós - e essa manifestação nos transforma. Falaremos sobre isso no próximo artigo.
Nota:
1. Palavra espírito em hebraico e grego.
2. Uma palavra de cautela, as testemunhas-de-jeová copiaram esse mesmo argumento, contudo, afirmam que essas palavras devem ser entendidas espiritualmente quando aplicadas a Deus e literalmente quando aplicadas ao espírito humano - uma afirmação arbitrária.
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Deus é uma pessoa e, como tal, se relaciona com os seres humanos que criou. Esse relacionamento somente é possível porque Deus compartilha alguns atributos com sua criação. A narração da criação do homem contém informações importantes para entendermos o que o Senhor compartilhou com sua criação.
Vejamos, então:
"E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra" (Gn 1.26).
O Dicionário Internacional do Antigo Testamento faz o seguinte comentário sobre a expressão imagem e semelhança: "O vocábulo `semelhança', ao invés de limitar a palavra `imagem', na verdade desenvolve esta última e especifica seu sentido. O homem não é apenas uma imagem, mas uma imagem de semelhança Ele não é apenas representativo, mas representação. O homem é o representante visível, corpóreo, do Deus invisível, incorpóreo. A palavra semelhança assegura que o homem é um representante adequado e fiel de Deus na terra".¹
O foco não está nos traços físicos e materiais, mas nos traços que somente o homem possui: a pessoa, coisa impossível aos seres (animais) irracionais. A capacidade de representação do homem como pessoa, de interagir com o Criador, é que está em foco. Embora os animais possam ser usados para representar os atributos da Divindade (Ez 10.14), somente o homem pode representar a Pessoa de Deus. Além disso, para que o homem possa representar a Deus é necessário que receba os atributos comunicáveis de Deus. E isso só pode ocorrer por meio de uma profunda comunhão.
Ao nos voltarmos para Jesus como o homem perfeito, verificamos que Jesus, como homem, recebeu de Deus sua perfeita vontade (Jo 5.19). Espera-se do homem que manifeste o caráter de Deus em todas as áreas de sua vida: trabalho, lazer e família.
Podemos adicionar que esse é o principal motivo para não termos objetos de escultura ou imagens de Deus; pois a criação nunca poderá representar o Criador. Se o homem não pode representá-lo fisicamente, muito menos qualquer escultura das coisas criadas. A passagem bíblica do bezerro de ouro ilustra a insensatez de fazer uma imagem com o intuito de representar a Deus. Embora tivessem usado um bezerro (indicando força ou poder) de ouro (indicando majestade), tal atitude fora rejeitada como abominação (Êx 20.4-6; Dt 4.23-24). Contudo, o ser humano - a pessoa humana - fora criada segundo a imagem e semelhança de Deus! Isso não é maravilhoso?
Então, em que sentido o homem fora criado à imagem e semelhança de Deus? Por meio dos atributos que Deus compartilhou com o homem, este recebeu a capacidade para interagir com Deus. Por isso o ser humano tem a responsabilidade de buscar a Deus, seu Criador. O que era impossível ao homem já foi realizado por Deus, que se revelou por meio das Escrituras e manifestou o plano de salvação mediante o evangelho de Cristo. Então, os meios de salvação e comunhão com Deus não estão fora do alcance humano; somos, portanto, responsáveis (Rm 10.6-11).
Devemos observar também que a verdadeira comunhão com Deus não será alcançada pelo gnosticismo, misticismo ou evolução. Alguns movimentos afirmam que somente pelo conhecimento haverá salvação. Afirmam que possuem conhecimento exato da Bíblia e são exclusivistas quanto à salvação. Outros afirmam que a salvação será alcançada pelo simples ato de esvaziar a mente e buscar o "eu" interior. Outros, ainda, afirmam que o ser humano pode chegar a ser um deus. "Como o homem é hoje, Deus foi um dia; como Deus é hoje, o homem pode vir a ser". Tais ensinos não refletem o que Deus realmente requer.
ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS
O ser humano é formado de vários fatores: volição, personalidade, influência do meio ambiente, moralidade, entre outros. Tais fatores formam o caráter: Deus interage com o homem, formando o seu caráter no homem. Isso pode ser aplicado a uma pessoa individualmente ou a uma nação. O povo de Israel foi formado como obra do oleiro (Jr 18.6). As Escrituras contêm a Palavra que pode habilitar o homem, formando-o em um obreiro (2Tm 3.16-17). O ser humano não pode esquadrinhar profundamente o caráter de Deus, mas, apesar disso, Deus se revela ao homem. É necessário que tenhamos uma comunhão infinita e um enchimento infinito-mas nunca seremos independentes de Deus.
Os atributos comunicáveis de Deus são absolutos, isto é, completos e imutáveis, mas a assimilação do ser humano é gradual e infinita. Em Deus, cada atributo será completo; no homem, sempre parcial e infinitamente crescente. Exatamente porque percebemos esses atributos podemos e devemos buscar imitá-los. Podemos dividir os atributos comunicáveis nas seguintes categorias: mentais, morais e "belo" (existem outras categorias e subcategorias que não temos espaço para comentar).
Nos atributos mentais de Deus encontramos: conhecimento, sabedoria e fidelidade. Ele possui todo o conhecimento em um mesmo momento (Is 46.9-10). Não há outro que possa aconselhá-lo (1 Co 2.16), pois o próprio Senhor fundou todas as coisas com sabedoria (Pv 3.19). Somente Deus é fiel em absoluto, não podendo negar-se a si mesmo (2Tm 2.13; Ap 19.11). Embora não alcance o absoluto, o ser humano percebe esses atributos e eternamente receberá de Deus exemplo e instrução. Deus é fiel a si mesmo e não há outro. Devemos ser fiéis a ele para que possamos usufruir da verdadeira fidelidade, conhecimento e sabedoria.
Dentre os atributos morais podemos destacar o amor - 0precisamos amar ao próximo como Cristo nos amou (Jo 13.34); a justiça - devemos confiar nele toda a justiça (Tg 1.20; Jr 20.12); e a santidade - é necessário buscarmos a santidade em nossos relacionamentos com Deus, com a família e com o próximo (Lv 203;1Pe 1.16). A santidade não é apenas um ascetismo particular, mas uma prática social.
Incluiremos também entre os atributos o "belo" (aquilo que é bom) porque foi buscado pela filosofia grega como sendo o grande ideal humano. E hoje, também, é alvo do consumismo insaciável. O que desejamos é demonstrar que o "belo" como um atributo de Deus é absoluto e verdadeiro. Diferente das filosofias do ideal humano e do consumismo que são egocêntricos, o "belo" de Deus é altruísta. A humanidade tem caminhado diametralmente oposta ao conceito que Deus tem sobre o "belo". Desde o princípio, todas as coisas criadas por Deus são boas. "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom" (Gn 1.31). Ele não criou para si mesmo, mas para nós. Ele não precisa se alimentar, contudo criou para nós uma variedade de frutas e alimentos. Sua obra é altruísta.
O alvo cristão é refletir sobre os atributos comunicáveis de Deus. Esses atributos foram demonstrados em Cristo. Então, temos um excelente exemplo. Não se trata apenas de exemplo, pois, por meio do Espírito Santo que habita no salvo, o caráter de Cristo pode e deve ser desenvolvido. E isto vem pelo ouvir e praticar a Palavra de Deus (Rm 10.17).
No próximo e último estudo sobre teologia (doutrina de Deus) examinaremos um dos assuntos mais sublimes das Escrituras e o mais disputado pelas seitas: a Trindade. Falaremos a respeito do relacionamento interno das Pessoas da Trindade e como essa doutrina é revelada no Antigo e no Novo Testamentos. Não perca!
Nota
1 Editora Vida Nova. Edição 1998. p. 316.
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Visto que a doutrina da Trindade é atacada por muitas seitas e deturpada com muitas heresias, é necessário entendermos o seu significado. Aqueles que crêem na Trindade são chamados de trinitarianos ou trinitários. Para os trinitarianos, o Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três deuses, como interpretam muitas seitas. Aqueles que criticam a doutrina da Trindade dizem que ela afastou a adoração sob o aspecto do monoteísmo primitivo. Deus não é dividido em três partes, mas são três pessoas distintas, sendo que cada uma delas tem o mesmo poder separadamente. Todavia, o fato de serem três pessoas não significa que são três deuses.
A doutrina da Trindade é malcompreendida entre os círculos cristãos e, devido à complexidade do termo, seu estudo é abandonado. O vocábulo trindade é usado para expressar duas opiniões diferentes. Ou seja, refere-se à tríplice manifestação de Deus, mas também ao seu modo triúno de existir. Devemos entender que esses conceitos podem causar confusão quando proferidos por uma só palavra. Tão grande é a diferença de definição entre elas que daremos a cada conceito um nome próprio.
TRIUNIDADE E TRINDADE
Trindade é um termo técnico, não se encontra na Bíblia, como muitas outras palavras. É o caso de palavras tais como: Hamartiologia, Paracletologia e Cristologia. Todavia, suas doutrinas são largamente ensinadas.
A palavra trindade significa a tríplice manifestação de Deus ou a sua manifestação no Pai, no Filho e no Espírito Santo. A palavra triunidade conceitua a existência das três pessoas em um único Deus. Dessa forma, existe em Deus três personalidades diferentes e divinas, mas iguais na natureza. Contudo, não há três deuses: há um só Deus.
A despeito desse modo triúno de Deus existir e de se revelar, o Antigo Testamento ressalta a unidade de Deus. É o monoteísmo prático, a definição de que Deus é um. A palavra unidade é invariavelmente reproduzida no Antigo Testamento. Em meio a tantas nações idólatras, que adoravam a vários deuses, fazia-se necessário persistirem fazer o povo de Israel venerar apenas um Deus. Este fato motivou o Antigo Testamento a realçar a unidade de Deus.
O Novo Testamento ensina que são três pessoas divinas, distintas, eternas e iguais subsistindo numa só essência. E também que Deus é uma Trindade simples, mas tríplice, no seu modo de existir e de se revelar.
Se as Escrituras realmente embasam estas declarações sobre a Trindade, esta doutrina deve fazer parte do ensino ortodoxo cristão e todo cristão fica obrigado a defendê-la, vigorosamente (Jd 3). Por ser uma das doutrinas mais atacadas pelas seitas, por isso mesmo prosseguiremos abordando o tema respondendo a algumas objeções destacadas pelo grupo religioso que mais ataca esse ensinamento bíblico. Obviamente, estamos falando das Testemunhas de Jeová.
A TRINDADE NO ANTIGO TESTAMENTO
a) Gênesis 1.26,27
Chegando o momento de criar o homem, Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança". O verbo "fazer", neste caso, aponta para um ato criativo, e somente Deus pode criar. Assim, ao ser criado, o homem não poderia ter a imagem de um anjo ou de qualquer outra criatura, mas a imagem de Deus, a imagem de seu Criador. No versículo 27, lemos: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou". O interessante, porém, é que a Bíblia diz que Jesus Cristo também criou todas as coisas, as visíveis e as invisíveis (Jo 1.1,3; Cl 1.16,17; Hb 1.10), o que inclui necessariamente o homem. Desse modo, concluímos, à luz da Bíblia, que Jesus é o Criador do homem, logo, o homem carrega a imagem de Cristo, pois Jesus é Deus, uma vez que "à imagem de Deus" o homem fora criado. Já em Jó 33:4, Eliú declara: "O Espírito de Deus me fez". Indagamos; afinal de contas, quem fez o homem? A Bíblia diz: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou". E quem é este Deus? Resposta: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É digno de nota que há outros textos em que Deus fala no plural: Gênesis 3.22;11.7-9; Isaías 6.8. Alguns dizem tratar-se de plural de majestade, ou seja, é uma forma de expressão na qual o indivíduo fala do plural que não revela necessariamente uma pluralidade participativa. Todavia, isto não funciona em Gênesis 1.26,27, pois outros textos bíblicos deixam claro que o Pai, o Filho e o Espírito Santo criaram o homem; logo, não está em jogo nenhum plural de majestade, mas um ato criativo de Deus, ou seja, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Os demais textos, portanto, devem ser interpretados seguindo-se essa mesma linha de raciocínio.
b) Deuteronômio 6.4
"Escuta, ó Israel: Jeová, nosso Deus, é um só Jeová" (Tradução do Novo Mundo - versão utilizada pelas testemunhas-de-jeová). Este texto é usado para desacreditar a doutrina da Trindade, mas, ao contrário disso, é o trecho que prova que na unidade de Deus existe uma pluralidade, dando abertura à concepção trinitariana. Como assim? Na língua hebraica, existem duas palavras para expressar unidade: echad e yachid. A primeira designa uma unidade composta ou plural. Exemplo: Gênesis 2.24 diz que o homem e a mulher seriam uma (echad) só carne, ou seja, dois em um. A segunda palavra é usada para expressar unidade absoluta, ou seja, aquela que não permite pluralidade. Exemplo: Juízes 11.34 diz que Jefté tinha uma única (yachid) filha. Qual dessas palavras é empregada em Deuteronômio 6.4? Echad, que indica que na unidade da Divindade há uma pluralidade.
A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO
A revelação da Triunidade de Deus no Antigo Testamento não é tão clara quanto no Novo Testamento. Os textos bíblicos que seguem (respeitando-se os devidos contextos) mostram sempre juntos o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Levando-se em conta que Deus é único (Is 43.10) e que ele não partilha sua glória com ninguém (Is 42.8; 48.11), é interessante notar como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são postos em pé de igualdade, coisa que nenhuma criatura, por melhor que fosse, poderia atingir, nem muito menos uma "força ativa" (agente passivo).
a) Mateus 28.19
A ordem de Jesus é para batizar em "nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Ora, se Jesus fosse uma criatura e o Espírito Santo uma "força ativa" (como pregam as testemunhas-de jeová), seria estranho que as pessoas fossem batizadas em nome do Criador (que não divide sua glória com ninguém), em nome de um anjo, e em nome de uma "força ativa"; aliás, que necessidade há em batizar alguém em nome de uma "força"? Tudo isto só faz sentido se Jesus e o Espírito Santo forem Deus, assim como o Pai também é Deus.
b) Lucas 3.22
No batismo do Filho, estão presentes o Espírito Santo e o Pai. Como sempre, inseparáveis. Esta é uma das razões pelas quais o batismo cristão deve ser ministrado em nome das três pessoas.
c) João 14.26
Jesus fala do Espírito Santo, que será enviado pelo Pai em seu próprio nome, ou seja, no nome de Cristo.
d) 2Coríntios 13.13
Outra fórmula trinitária em que aparece o Filho em primeiro lugar com sua graça; depois, o Pai, com seu amor; e, finalmente, o Espírito Santo, com a comunhão ou participação que dele procede.
e) 1 Pedro 1.1,2
Pedro fala aos escolhidos eleitos pela presciência do Pai, santificados pelo Espírito Santo e aspergidos com o sangue de Jesus Cristo.
f) Outros versículos -Rm 8.14-17; 15.16,30; 1Co 2.10-16; 6.1-20; 12.4-6; 2Co 1.21,22; Ef 1.3-14; 4.4-6; 2Ts 2.13,14; Tt 3.4-6; Jd 20,21; Ap 1.4,5 (Cf. 4.5), além de outros.
É digno de nota que se o Filho fosse uma criatura e o Espírito Santo uma "força ativa", os dois não poderiam assumir o primeiro lugar em algumas passagens bíblicas citadas. Aliás, o que uma "força ativa" estaria fazendo no meio de duas pessoas? As testemunhas-de-jeová objetam dizendo que mencionar as três Pessoas juntas não indica que sejam a mesma coisa, pois Abraão, Isaque e Jacó (Mt 22.32), e também Pedro, Tiago e João (Mt 17.1) sempre são citados juntos; contudo, isso não os torna um. O que elas não perceberam foi o seguinte: Abraão, Isaque e Jacó tinham algo em comum: o patriarcado. Já Pedro, Tiago e João tinham em comum o apostolado. E o que o Pai, o Filho e o Espírito Santo têm em comum? Resposta: a natureza divina ou, simplesmente, a divindade.
O quadro a seguir nos ajudará a ver como a doutrina da Trindade originou-se das Escrituras. A lista não é exaustiva, somente ilustrativa.
Assim, finalizamos, com a graça de Deus, este estudo, com cinco artigos, sobre teologia.***
*** Nota do JesusSite: Artigo publicado em 5 partes na REVISTA DEFESA DA FÉ.
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Fonte: JesusSite
Revista da Defesa da Fé, n.º 55, 56, 57, 58 e 59
A palavra teologia, pode expressar todo o conjunto das disciplinas bíblicas (bibliologia, teologia, eclesiologia, pneumatologia, cristologia etc) ou a pesquisa da filosofia da religião. Também denomina uma face dos estudos escriturísticos, principalmente o da doutrina de Deus.
O vocábulo teologia vem de duas palavras gregas, theós e lógos, que significam Deus e estudo, respectivamente (ou seja, estudo de Deus). O termo indica o estudo das coisas relativas a Deus, fazendo-nos refletir sobre a natureza divina e suas obras, e até mesmo sobre o seu (de Deus) relacionamento com a criação.
O campo teológico é muito amplo e precisamos demarcar algumas áreas fundamentais para um estudo sério e legítimo. Para isso, usamos a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, como fonte única e fundamental ara conhecermos a Deus. Algumas perguntas devem ser formuladas, mas devemos ter o cuidado de não limitarmos Deus aos padrões referenciais que conhecemos. Portanto, o que precisamos saber sobre Deus nos é revelado em sua própria Palavra. Devemos, primeiramente, estudar sua natureza, depois, sim, seu relacionamento com sua criação.
DEUS EXISTE
Essa é a primeira premissa. As Escrituras não conhecem questionamento à existência de Deus, pois Ele é a causa primeira. Além disso, crer em sua existência é fundamental para conhecê-lo (Hb 11.6). Alguns afirmam que Deus não existe e dizem: "é necessário que sua existência seja cientificamente comprovada, então poderemos crer". Esse argumento não é legítimo, pois falha em relação à capacidade do homem em possuir ferramentas apropriadas para conhecer Deus. Podemos exemplificar: enquanto a humanidade desconhecia o mecanismo da Lei da gravidade, isso jamais a invalidou na prática. A ignorância não anula a realidade.
O primeiro versículo das Escrituras (Gn 1.1) nos diz muito sobre Deus: "No princípio criou Deus os céus e a terra". Nessa frase estão intrínsecas várias questões elementares. Deus antecede a criação dos céus e da terra, e se Ele é antes dessa criação, não está sujeito às leis ou limitações dessa criação. Então, o tempo, o espaço e a matéria são elementos que devem ser excluídos de nossas ferramentas para conhecermos Deus. Em outras palavras, Ele deve ser atemporal, imensurável e imaterial.
Verificamos nas Escrituras o testemunho dessas características (Is 48.12;1Re 8.27; Jo 4.24). Além disso, quando um israelita recitava o primeiro versículo da Bíblia, isso lhe fazia questionar os povos ao redor. As nações ao redor de Israel adoravam os corpos celestes como se fossem divindades. Daí, o israelita meditava: "Se Deus criou os céus e a terra, então o que há nos céus e na terra não deve ser Deus; Deus deve ser superior às coisas criadas". Diversos salmos transmitem essa meditação (69.34; 89.11;102.25;135.6).
COMO CONHECEREMOS DEUS?
Consideremos apenas alguns argumentos que corroboram com a existência de Deus, depois consideraremos as Escrituras, fonte incomparável do estudo teológico.
O argumento cosmológico. Afirma que tudo no universo físico teve uma causa, ainda que a evolução apresente uma fileira interminável de causas, certamente chegaremos a uma "causa primária", uma causa maior do que qualquer dos seus efeitos. Causa essa que originou tudo (Rm 11.35,36).
O argumento teleológico. Toda a imensidade do universo, toda a multiforme existência de vida na terra e toda a complexidade dos seres vivos, principalmente a do ser humano (sua inteligência e moralidade) apontam para um Criador e Sustentador de todas as coisas (Is 40.26; Jo 1.1-3; Cl 1.15,17).
O argumento moral. A moralidade está presente em todas as culturas e raças da humanidade. Se tirarmos seus referenciais supersticiosos, veremos na humanidade um princípio moral. O apóstolo Paulo escreveu: "Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho". (Rm 2.14-16).
O argumento da história. A história demonstra a evidência de uma providência dominante. As profecias bíblicas, a respeito de muitas nações, alcançaram cumprimento (Jeremias, Isaías, Ezequiel, Daniel e também os chamados Profetas Menores). A própria subsistência da nação de Israel aponta para a providência divina (Jr 1.10).
A CRIAÇÃO REVELA DEUS
A criação é como que um "livro" que anuncia ou leva a assinatura de seu criador: "Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas" (Rm 1.20). A terra (e tudo que existe na natureza) e os céus (e tudo o que existe no universo) testificam de um Deus criador, poderoso e eterno. Os capítulos 38 a 41 do livro de Jó são um testemunho à obra criativa de Deus. A grandeza da criação e sua diversidade e a imensidão do universo têm muito a dizer a respeito do poder e da sabedoria de Deus.
AS ESCRITURAS REVELAM DEUS
Somente por meio da Bíblia teremos um conhecimento amplo e autenticado sobre Deus. As Escrituras ensinam que Deus tem atributos que chamamos de incomunicáveis: onisciência, onipresença e onipotência. Deus é também atemporal. Ainda que a criatura receba graça de Deus, e graça infinita, ela nunca alcançará a posição de Deus. Ainda que a criação (isto é, os seres que vivem segundo Deus) possa crescer infinitamente, ela nunca será Deus, e Deus nunca foi criatura.
Muitos homens são medidos pelo que escrevem. E é justamente por meio da Palavra de Deus escrita que encontraremos os atributos incomunicáveis de Deus (que pertencem somente a Ele) e seus atributos comunicáveis (atributos esses produzidos pelo Espírito de Deus naqueles que vivem diante dele).
Contudo, algumas dúvidas filosóficas e menções de críticos devem ser respondidas. Refiro-me a questionamentos do tipo: "Se tudo é possível para Deus, não há limites para Ele?", "Tem Ele uma luta pessoal e eterna com o mal?" e "Se eu fosse Deus já teria...".
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"Se eu fosse Deus..." Essa é uma exclamação muito conhecida em tempos de crise, calamidade ou indignação com alguma injustiça supostamente originada em Deus. Devido às injustiças que todos presenciamos, muitos chegam a questionar o caráter e a existência de Deus. "Se existe um Deus, onde Ele está? Por que não se apresenta e resolve os problemas da humanidade?", indagam os céticos. Além das questões morais, encontramos posições filosóficas que criticam a existência de Deus: "Se Ele existe e se tudo lhe é possível, poderia criar algo superior a Ele mesmo?", questionam os filósofos.
DISCUSSÕES FILOSÓFICAS
O meio cultural tem afetado o conceito que os povos têm sobre Deus. Teríamos, contudo, alguma base para conhecermos a Deus? Alguns vêem em Deus um ser tão distante e ausente de sua vasta criação que um relacionamento pessoal seria impossível, muito menos uma demonstração de amor e envolvimento que satisfizesse os anseios humanos. Consideremos, brevemente, como muitos "vêem" Deus em suas filosofias e doutrinas. Depois, então, voltaremos às Escrituras Sagradas, seu testemunho, e verificaremos o que Deus nos tem a dizer sobre sua própria Pessoa.
O judaísmo compreende Deus segundo a luz do Antigo Testamento, possuindo, dessa forma, muita coisa em comum com a compreensão cristã. Contudo, as profecias messiânicas estão como que "suspensas" ou espiritualizadas no Estado de Israel.
O islamismo cultua um Deus ultratranscendental com nenhum contato ou relacionamento pessoal com o homem.
O hinduísmo vê um Deus único manifestado em milhões de divindades, confundindo-se com o politeísmo e tomando emprestado noções panteístas: "Tudo é Deus, Deus é tudo".
O budismo crê em uma força impessoal, organizadora de todo o universo, que ilumina seus iniciados. Ainda muitos orientais crêem que todos os humanos se tornam iluminados após a morte, aumentando infinitamente a lista de seus deuses. Portanto, muitos dissociam a personalidade da Divindade; outros compartilham a Divindade com muitas pessoas; e ainda outros afirmam graus evolutivos de divindades.
Para sabermos realmente quem é Deus deveríamos ter em mão algum testemunho dele mesmo com uma revelação pessoal e infalível. A verdade é que temos seu testemunho registrado pelos quarenta escritores, aproximadamente, da Bíblia ao longo de cerca de 1 500 anos.
A Palavra de Deus ultrapassa questões filosóficas e culturais, e nos revela, em linguagem humana, os atributos de Deus. Podemos, então, conhecê-lo. Mas devemos tomar o cuidado de não limita-lo como homem, com características materiais, nem espiritualizá-lo como uma força universal e impessoal, e muito menos como uma lei, como algo abstrato.
Apesar da globalização, o mundo ocidental mantém conceitos culturais e filosóficos bem diferentes dos orientais. Portanto, diferentes questões filosóficas "fermentam" discussões entre céticos e liberais, buscando provas para a ausência ou mesmo inexistência de Deus. Perguntas como: "Se tudo é possível para Deus, então não haveria limites para Ele?" poderiam ser formuladas da seguinte maneira: "Se nada é impossível para Deus, então poderia Deus criar algo ou alguém maior do que a si mesmo?". Ou: "Se tudo é possível para Deus, por que, então, Ele não resolve a questão do mal?".
Logo, se Deus não pode fazer algo assim, a solução seria que: ou Ele é limitado ou realmente não existe!
AS ESCRITURAS - ÚNICA BASE PARA CONHECERMOS A DEUS
Em Marcos 10.27, lemos que "para Deus tudo é possível". Contudo, não podemos ler essa passagem num contexto de filosofia delirante - é necessário compreender que Deus é soberano e está numa posição insuperável, nada poderia ser feito ou criado igual ou acima dele mesmo. Mas isso, de nenhuma forma, "limita" o Senhor Deus. Encontramos, sim, um desequilíbrio na afirmação filosófica que usa critérios humanos para figurar a Divindade.
Eis aí a chave para tantos erros doutrinários nas seitas e nas reflexões de pensadores liberais. O uso de um critério humano, material e temporal para compreendermos a Deus causa inúmeras distorções! Como poderemos compreender Deus? Somente mediante sua revelação. Se alguém rejeita a Bíblia como a Palavra de Deus está fechando os olhos para a única e exclusiva fonte que pode ajudá-lo a saber de fato quem é Deus.
Somente por meio das Escrituras podemos encontrar informações precisas que esclareçam nossas dúvidas legítimas, pois elas são realmente a Palavra de Deus. As Escrituras nos ensinam que Deus é uma Pessoa real que possui atributos, alguns ímpares e outros, compartilhados com sua criação. Em sua soberania e sabedoria, Deus jamais pode ser comparado ao homem. Seus pensamentos (os de Deus) são incomparavelmente superiores aos da sua criação, quer seja celestial ou humana. "Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos" (Is 55.9).
Além dessa disparidade entre Deus e sua criação, Deus é absoluto! Sua justiça e imparcialidade são infalíveis, e não podem ser comparadas com os critérios humanos. Outro aspecto que deve ser observado é a abrangência do conhecimento de Deus; enquanto julgamos pelo que vemos e pelo que ouvimos, Deus "não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos" (Is 11.3). Deus não vê como o homem vê: "O homem vê o exterior, porém o SENHOR o coração" (1 Sm 16.7).
Portanto, as Escrituras nos ensinam que os critérios e os julgamentos de Deus são absolutamente superiores aos nossos critérios, julgamentos, opiniões e pensamentos. Se temos sede de justiça, certamente Deus fará justiça, não segundo os critérios humanos. A Palavra de Deus profetiza: "Até que se derrame sobre nós o Espírito lá do alto; então, o deserto se tornará em campo fértil, e o campo fértil será reputado por um bosque; e o juízo habitará no deserto, e a justiça morará no campo fértil. O efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança, para sempre" (Is 32.15-17). Isso significa que existirão novos céus e nova terra com um governo justo e eterno - e estamos aguardando esse reino (Is 65.17; 2Pe 3.13).
Podemos estar certos de que a existência de Deus está comprometida com a justiça imparcial. Aqueles que se adiantam hão de reconhecer o seu erro.
ANTROPOMORFISMO
É tão difícil compreender Deus quanto compartilhar um sabor para alguém que nunca provou determinado prato ou fruto. Para ultrapassar essa barreira, Deus usou o antropomorfismo para se expressar (antropomorfismo: linguagem que usa a forma humana para explicar os atributos invisíveis de Deus). Por meio dessa linguagem, temos um antegosto do que conheceremos na eternidade: "Porque, agora, vemos como em espelho, em enigma; mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido" (l Co 13.12).
Deus possui atributos conhecidos por sua revelação: a Bíblia. Esses atributos devem ser compreendidos respeitando os limites de nossa linguagem e capacidade de entendimento. Talvez poderíamos ilustrar o grande abismo entre Deus e a humanidade comparando o homem e o animal. O animal tem algum instinto que reflete a qualidade humana do amor, como, por exemplo, o cuidado que os pássaros têm com seus filhotes. Contudo, a complexidade do amor humano é incomparável ao instinto dos animais. Semelhantemente, temos o atributo de justiça, mas quantas vezes falhamos em nossos julgamentos. Ainda que conheçamos os fatos, o nosso poder para analisá-los e para conhecer a complexidade do sentimento humano é limitado.
Deus possui atributos comunicáveis, isto é, que podem ser compartilhados com sua criação inteligente. Esses atributos são mais fáceis de entender quando temos algum conhecimento prático deles. Mas Deus possui ainda atributos incomunicáveis, ou seja, atributos que a criatura não tem ou não pode ter. Sendo assim, podemos compreender apenas superficialmente tais atributos. Por isso a nossa necessidade de estudarmos teologia.
No próximo artigo, consideraremos os atributos de Deus. Conheceremos os conceitos dos atributos comunicáveis de Deus e dos atributos incomunicáveis, aqueles que somente Ele possui. Então, não deixe de ler o nosso estudo!
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A expressão mais profunda e paradoxalmente simples a respeito de Deus foi proferida por Jesus "Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4.24). Está envolvido nessa proposição o fato de que Deus é imaterial, ou seja, nenhuma das propriedades da matéria pode ser-lhe atribuída. Além disso, está posto que o ser humano pode interagir com Deus. Duas verdades que nortearão nosso terceiro estudo sobre Deus.
As religiões e filosofias pagãs têm feito afirmações sobre Deus que levam a conceitos extremos e não podemos cair nos erros extremistas do paganismo. Alguns afirmam que Deus é transcendental de tal magnitude que jamais poderemos conhecê-lo, ou que, por outro lado, está tão presente que Ele mesmo seja a matéria existente. O deísmo e o panteísmo são extremos opostos. O cristianismo concorda que Deus possui atributos que jamais poderemos experimentar, portanto, não o compreendemos. Contudo, sendo Ele (Deus) uma Pessoa, pode interagir com sua criação. Essas são as premissas de nosso estudo: se Deus é Espírito, então jamais poderíamos conhecê-lo mediante nossos próprios recursos, o que é a mais pura verdade. Contudo, o Senhor Deus se revelou a nós, e isso não pode ser negado, pois, para tanto, o Senhor Deus usou seus próprios recursos!
Deus é Espírito
Ao revelar-nos que Deus é Espírito, as Escrituras definem que não podemos designar nenhum atributo humano ou material à essência divina; não podemos usar ferramentas humanas ou materiais para mensurá-lo. Qualquer alusão a Deus ou à Trindade, em termos humanos ou materiais, seria apenas uma analogia limitada, um antropomorfismo, conforme estudamos no artigo anterior. A palavra espírito (xrw, pneuma)¹ significa ar em movimento, fôlego; símbolos da natureza invisível, mas real². Tais palavras, quando aplicadas a Deus, indicam a realidade de sua existência e, portanto, sua transcendência. Já notamos então que o Senhor Deus difere de sua criação. Assim, podemos somente ter uma idéia de Deus conforme Ele próprio esboce para nós. Voltemos às Escrituras para ouvir o que o Senhor Deus diz de si mesmo.
Eternidade bem presente
A infinidade de Deus quanto ao espaço é chamada onipresença e quanto à duração é chamada eternidade. Para Deus não há nenhuma dificuldade entre o passado, o presente e o futuro - "de eternidade a eternidade, tu és Deus" (SI 90.2). "... Mas tu és o mesmo..." (SI 102.25-27). A eternidade está aos seus pés (Is 57.15). O que essas passagens e outras ensinam é que Deus está sobre ou fora do tempo, isto é, não recebe nenhuma influência dele, antes, governa sobre o tempo. Deus conhece todas as coisas - ... não há outro Deus, não há outro semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam..." (Is 46.9,10).
Enquanto Deus é imutável, sua criação tem mudado.
Onipresença. Deus está em todos os lugares, mas Ele não é todos os lugares
Deus é onipresente, isto é, não é limitado ao espaço físico. Mas Ele não é tudo o que existe, conforme afirma o panteísmo. Os céus e a terra, e tudo o que neles há, são obras de suas mãos, e não extensão de si mesmo, pois, antes de criar todas as coisas, Ele sempre existiu (Gn 1.1). Há uma diferença entre estar presente e habitar, segundo as Escrituras nos ensinam. Como nada pode fugir à presença de Deus (Sl 139.7-10) ou estar fora de seu controle (Jr 23.23-24), o mundo ímpio não pode esconder-se de Deus. Contudo, Deus habita somente com sua Igreja, com aqueles que o buscam verdadeiramente (Is 66.1-4).
Onipotência. Deus está no controle de toda a sua criação
O panteão pagão é limitado e depende de ferramentas para fazer qualquer coisa. Cada Deus pagão está relacionado a uma especialidade ou elemento natural (água, fogo, terra, ar) e seus derivados. São como os super-heróis das histórias infantis. O Deus verdadeiro não! Ele não depende de circunstâncias, ferramentas ou bom tempo para agir. O Senhor Deus apenas fala e sua palavra não volta vazia (Is 55.11). "Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente" (Hb 11.3). Depois de ter criado tudo, o universo e a terra e todas as coisas, não se cansou (Is 40.26-28).
Onisciência. Conta o fim primeiro
Deus não somente exerce controle sobre todas as coisas criadas como também tem conhecimento de todas as coisas, e até mesmo de suas variáveis - chamamos esse atributo de onisciência. Ele não precisa conjecturar, arriscar. Não está em constante progresso e nem mesmo alcançou algum progresso, pois Ele é conhecedor de todas as coisas, de eternidade a eternidade. Ele é o mesmo (Is 48.12). A obra de Deus geralmente é mencionada nas Escrituras como tendo lugar antes da fundação do mundo (Mt 25.34; Jo 17.24; Ef 1.4; 1 Pe 1.20; Ap 13.8). O Senhor Deus tem um conhecimento universal, global e pessoal. Isso é visto no ministério de Jesus, quando Ele falava às pessoas, pois demonstrava ter conhecimento amplo a respeito de todos (Jo 2.25,13.19,14.29). Aliada à sua onisciência, sua sabedoria, que não é experimentada ou adquirida através do tempo ou da pesquisa. O Senhor Deus é sábio, e tudo o que Ele faz é bom porque é feito com sabedoria.
Soberania. Reis dos reis
A soberania de Deus é também um de seus atributos? Sim. A Ele cabe o direito de governar o Universo. Uma vez que criou todas as coisas, sustenta todas as coisas, e conhece todas as coisas, e cabe a Ele o direito de orientar e governar sua criação. Sua criação é ampla e multiforme, o que indica que nós também podemos ser diferentes sem comprometer a ordem das coisas. O ideal humano coincide com o ideal de Deus. As duas leis que governam o reino de Deus são bem conhecidas, embora pouco praticadas: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo (Mc 12.29-31).
Nenhuma criatura poderá compartilhar os atributos incomunicáveis de Deus. Ainda que alcancemos o arrebatamento ou a ressurreição, jamais alcançaremos os atributos de Deus. Mesmo que tenhamos um reflexo desses atributos, não o teremos em sua totalidade. Possuímos algum poder ou força, temos adquirido algum conhecimento e sabedoria, temos exercido alguma autoridade. Contudo, jamais conseguiremos progredir como deuses. A diferença entre Deus e a humanidade é uma questão de natureza. A natureza divina é absoluta e soberana; a natureza humana é finita, conseqüência da criação, e distinta da natureza divina. No entanto, existem atributos que a Divindade compartilha conosco, e somos incentivados a prosseguir no aprimoramento desses atributos comunicáveis. Como Pessoa, Deus quer se revelar pessoalmente a nós - e essa manifestação nos transforma. Falaremos sobre isso no próximo artigo.
Nota:
1. Palavra espírito em hebraico e grego.
2. Uma palavra de cautela, as testemunhas-de-jeová copiaram esse mesmo argumento, contudo, afirmam que essas palavras devem ser entendidas espiritualmente quando aplicadas a Deus e literalmente quando aplicadas ao espírito humano - uma afirmação arbitrária.
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Deus é uma pessoa e, como tal, se relaciona com os seres humanos que criou. Esse relacionamento somente é possível porque Deus compartilha alguns atributos com sua criação. A narração da criação do homem contém informações importantes para entendermos o que o Senhor compartilhou com sua criação.
Vejamos, então:
"E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra" (Gn 1.26).
O Dicionário Internacional do Antigo Testamento faz o seguinte comentário sobre a expressão imagem e semelhança: "O vocábulo `semelhança', ao invés de limitar a palavra `imagem', na verdade desenvolve esta última e especifica seu sentido. O homem não é apenas uma imagem, mas uma imagem de semelhança Ele não é apenas representativo, mas representação. O homem é o representante visível, corpóreo, do Deus invisível, incorpóreo. A palavra semelhança assegura que o homem é um representante adequado e fiel de Deus na terra".¹
O foco não está nos traços físicos e materiais, mas nos traços que somente o homem possui: a pessoa, coisa impossível aos seres (animais) irracionais. A capacidade de representação do homem como pessoa, de interagir com o Criador, é que está em foco. Embora os animais possam ser usados para representar os atributos da Divindade (Ez 10.14), somente o homem pode representar a Pessoa de Deus. Além disso, para que o homem possa representar a Deus é necessário que receba os atributos comunicáveis de Deus. E isso só pode ocorrer por meio de uma profunda comunhão.
Ao nos voltarmos para Jesus como o homem perfeito, verificamos que Jesus, como homem, recebeu de Deus sua perfeita vontade (Jo 5.19). Espera-se do homem que manifeste o caráter de Deus em todas as áreas de sua vida: trabalho, lazer e família.
Podemos adicionar que esse é o principal motivo para não termos objetos de escultura ou imagens de Deus; pois a criação nunca poderá representar o Criador. Se o homem não pode representá-lo fisicamente, muito menos qualquer escultura das coisas criadas. A passagem bíblica do bezerro de ouro ilustra a insensatez de fazer uma imagem com o intuito de representar a Deus. Embora tivessem usado um bezerro (indicando força ou poder) de ouro (indicando majestade), tal atitude fora rejeitada como abominação (Êx 20.4-6; Dt 4.23-24). Contudo, o ser humano - a pessoa humana - fora criada segundo a imagem e semelhança de Deus! Isso não é maravilhoso?
Então, em que sentido o homem fora criado à imagem e semelhança de Deus? Por meio dos atributos que Deus compartilhou com o homem, este recebeu a capacidade para interagir com Deus. Por isso o ser humano tem a responsabilidade de buscar a Deus, seu Criador. O que era impossível ao homem já foi realizado por Deus, que se revelou por meio das Escrituras e manifestou o plano de salvação mediante o evangelho de Cristo. Então, os meios de salvação e comunhão com Deus não estão fora do alcance humano; somos, portanto, responsáveis (Rm 10.6-11).
Devemos observar também que a verdadeira comunhão com Deus não será alcançada pelo gnosticismo, misticismo ou evolução. Alguns movimentos afirmam que somente pelo conhecimento haverá salvação. Afirmam que possuem conhecimento exato da Bíblia e são exclusivistas quanto à salvação. Outros afirmam que a salvação será alcançada pelo simples ato de esvaziar a mente e buscar o "eu" interior. Outros, ainda, afirmam que o ser humano pode chegar a ser um deus. "Como o homem é hoje, Deus foi um dia; como Deus é hoje, o homem pode vir a ser". Tais ensinos não refletem o que Deus realmente requer.
ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS
O ser humano é formado de vários fatores: volição, personalidade, influência do meio ambiente, moralidade, entre outros. Tais fatores formam o caráter: Deus interage com o homem, formando o seu caráter no homem. Isso pode ser aplicado a uma pessoa individualmente ou a uma nação. O povo de Israel foi formado como obra do oleiro (Jr 18.6). As Escrituras contêm a Palavra que pode habilitar o homem, formando-o em um obreiro (2Tm 3.16-17). O ser humano não pode esquadrinhar profundamente o caráter de Deus, mas, apesar disso, Deus se revela ao homem. É necessário que tenhamos uma comunhão infinita e um enchimento infinito-mas nunca seremos independentes de Deus.
Os atributos comunicáveis de Deus são absolutos, isto é, completos e imutáveis, mas a assimilação do ser humano é gradual e infinita. Em Deus, cada atributo será completo; no homem, sempre parcial e infinitamente crescente. Exatamente porque percebemos esses atributos podemos e devemos buscar imitá-los. Podemos dividir os atributos comunicáveis nas seguintes categorias: mentais, morais e "belo" (existem outras categorias e subcategorias que não temos espaço para comentar).
Nos atributos mentais de Deus encontramos: conhecimento, sabedoria e fidelidade. Ele possui todo o conhecimento em um mesmo momento (Is 46.9-10). Não há outro que possa aconselhá-lo (1 Co 2.16), pois o próprio Senhor fundou todas as coisas com sabedoria (Pv 3.19). Somente Deus é fiel em absoluto, não podendo negar-se a si mesmo (2Tm 2.13; Ap 19.11). Embora não alcance o absoluto, o ser humano percebe esses atributos e eternamente receberá de Deus exemplo e instrução. Deus é fiel a si mesmo e não há outro. Devemos ser fiéis a ele para que possamos usufruir da verdadeira fidelidade, conhecimento e sabedoria.
Dentre os atributos morais podemos destacar o amor - 0precisamos amar ao próximo como Cristo nos amou (Jo 13.34); a justiça - devemos confiar nele toda a justiça (Tg 1.20; Jr 20.12); e a santidade - é necessário buscarmos a santidade em nossos relacionamentos com Deus, com a família e com o próximo (Lv 203;1Pe 1.16). A santidade não é apenas um ascetismo particular, mas uma prática social.
Incluiremos também entre os atributos o "belo" (aquilo que é bom) porque foi buscado pela filosofia grega como sendo o grande ideal humano. E hoje, também, é alvo do consumismo insaciável. O que desejamos é demonstrar que o "belo" como um atributo de Deus é absoluto e verdadeiro. Diferente das filosofias do ideal humano e do consumismo que são egocêntricos, o "belo" de Deus é altruísta. A humanidade tem caminhado diametralmente oposta ao conceito que Deus tem sobre o "belo". Desde o princípio, todas as coisas criadas por Deus são boas. "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom" (Gn 1.31). Ele não criou para si mesmo, mas para nós. Ele não precisa se alimentar, contudo criou para nós uma variedade de frutas e alimentos. Sua obra é altruísta.
O alvo cristão é refletir sobre os atributos comunicáveis de Deus. Esses atributos foram demonstrados em Cristo. Então, temos um excelente exemplo. Não se trata apenas de exemplo, pois, por meio do Espírito Santo que habita no salvo, o caráter de Cristo pode e deve ser desenvolvido. E isto vem pelo ouvir e praticar a Palavra de Deus (Rm 10.17).
No próximo e último estudo sobre teologia (doutrina de Deus) examinaremos um dos assuntos mais sublimes das Escrituras e o mais disputado pelas seitas: a Trindade. Falaremos a respeito do relacionamento interno das Pessoas da Trindade e como essa doutrina é revelada no Antigo e no Novo Testamentos. Não perca!
Nota
1 Editora Vida Nova. Edição 1998. p. 316.
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Visto que a doutrina da Trindade é atacada por muitas seitas e deturpada com muitas heresias, é necessário entendermos o seu significado. Aqueles que crêem na Trindade são chamados de trinitarianos ou trinitários. Para os trinitarianos, o Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três deuses, como interpretam muitas seitas. Aqueles que criticam a doutrina da Trindade dizem que ela afastou a adoração sob o aspecto do monoteísmo primitivo. Deus não é dividido em três partes, mas são três pessoas distintas, sendo que cada uma delas tem o mesmo poder separadamente. Todavia, o fato de serem três pessoas não significa que são três deuses.
A doutrina da Trindade é malcompreendida entre os círculos cristãos e, devido à complexidade do termo, seu estudo é abandonado. O vocábulo trindade é usado para expressar duas opiniões diferentes. Ou seja, refere-se à tríplice manifestação de Deus, mas também ao seu modo triúno de existir. Devemos entender que esses conceitos podem causar confusão quando proferidos por uma só palavra. Tão grande é a diferença de definição entre elas que daremos a cada conceito um nome próprio.
TRIUNIDADE E TRINDADE
Trindade é um termo técnico, não se encontra na Bíblia, como muitas outras palavras. É o caso de palavras tais como: Hamartiologia, Paracletologia e Cristologia. Todavia, suas doutrinas são largamente ensinadas.
A palavra trindade significa a tríplice manifestação de Deus ou a sua manifestação no Pai, no Filho e no Espírito Santo. A palavra triunidade conceitua a existência das três pessoas em um único Deus. Dessa forma, existe em Deus três personalidades diferentes e divinas, mas iguais na natureza. Contudo, não há três deuses: há um só Deus.
A despeito desse modo triúno de Deus existir e de se revelar, o Antigo Testamento ressalta a unidade de Deus. É o monoteísmo prático, a definição de que Deus é um. A palavra unidade é invariavelmente reproduzida no Antigo Testamento. Em meio a tantas nações idólatras, que adoravam a vários deuses, fazia-se necessário persistirem fazer o povo de Israel venerar apenas um Deus. Este fato motivou o Antigo Testamento a realçar a unidade de Deus.
O Novo Testamento ensina que são três pessoas divinas, distintas, eternas e iguais subsistindo numa só essência. E também que Deus é uma Trindade simples, mas tríplice, no seu modo de existir e de se revelar.
Se as Escrituras realmente embasam estas declarações sobre a Trindade, esta doutrina deve fazer parte do ensino ortodoxo cristão e todo cristão fica obrigado a defendê-la, vigorosamente (Jd 3). Por ser uma das doutrinas mais atacadas pelas seitas, por isso mesmo prosseguiremos abordando o tema respondendo a algumas objeções destacadas pelo grupo religioso que mais ataca esse ensinamento bíblico. Obviamente, estamos falando das Testemunhas de Jeová.
A TRINDADE NO ANTIGO TESTAMENTO
a) Gênesis 1.26,27
Chegando o momento de criar o homem, Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança". O verbo "fazer", neste caso, aponta para um ato criativo, e somente Deus pode criar. Assim, ao ser criado, o homem não poderia ter a imagem de um anjo ou de qualquer outra criatura, mas a imagem de Deus, a imagem de seu Criador. No versículo 27, lemos: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou". O interessante, porém, é que a Bíblia diz que Jesus Cristo também criou todas as coisas, as visíveis e as invisíveis (Jo 1.1,3; Cl 1.16,17; Hb 1.10), o que inclui necessariamente o homem. Desse modo, concluímos, à luz da Bíblia, que Jesus é o Criador do homem, logo, o homem carrega a imagem de Cristo, pois Jesus é Deus, uma vez que "à imagem de Deus" o homem fora criado. Já em Jó 33:4, Eliú declara: "O Espírito de Deus me fez". Indagamos; afinal de contas, quem fez o homem? A Bíblia diz: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou". E quem é este Deus? Resposta: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É digno de nota que há outros textos em que Deus fala no plural: Gênesis 3.22;11.7-9; Isaías 6.8. Alguns dizem tratar-se de plural de majestade, ou seja, é uma forma de expressão na qual o indivíduo fala do plural que não revela necessariamente uma pluralidade participativa. Todavia, isto não funciona em Gênesis 1.26,27, pois outros textos bíblicos deixam claro que o Pai, o Filho e o Espírito Santo criaram o homem; logo, não está em jogo nenhum plural de majestade, mas um ato criativo de Deus, ou seja, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Os demais textos, portanto, devem ser interpretados seguindo-se essa mesma linha de raciocínio.
b) Deuteronômio 6.4
"Escuta, ó Israel: Jeová, nosso Deus, é um só Jeová" (Tradução do Novo Mundo - versão utilizada pelas testemunhas-de-jeová). Este texto é usado para desacreditar a doutrina da Trindade, mas, ao contrário disso, é o trecho que prova que na unidade de Deus existe uma pluralidade, dando abertura à concepção trinitariana. Como assim? Na língua hebraica, existem duas palavras para expressar unidade: echad e yachid. A primeira designa uma unidade composta ou plural. Exemplo: Gênesis 2.24 diz que o homem e a mulher seriam uma (echad) só carne, ou seja, dois em um. A segunda palavra é usada para expressar unidade absoluta, ou seja, aquela que não permite pluralidade. Exemplo: Juízes 11.34 diz que Jefté tinha uma única (yachid) filha. Qual dessas palavras é empregada em Deuteronômio 6.4? Echad, que indica que na unidade da Divindade há uma pluralidade.
A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO
A revelação da Triunidade de Deus no Antigo Testamento não é tão clara quanto no Novo Testamento. Os textos bíblicos que seguem (respeitando-se os devidos contextos) mostram sempre juntos o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Levando-se em conta que Deus é único (Is 43.10) e que ele não partilha sua glória com ninguém (Is 42.8; 48.11), é interessante notar como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são postos em pé de igualdade, coisa que nenhuma criatura, por melhor que fosse, poderia atingir, nem muito menos uma "força ativa" (agente passivo).
a) Mateus 28.19
A ordem de Jesus é para batizar em "nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Ora, se Jesus fosse uma criatura e o Espírito Santo uma "força ativa" (como pregam as testemunhas-de jeová), seria estranho que as pessoas fossem batizadas em nome do Criador (que não divide sua glória com ninguém), em nome de um anjo, e em nome de uma "força ativa"; aliás, que necessidade há em batizar alguém em nome de uma "força"? Tudo isto só faz sentido se Jesus e o Espírito Santo forem Deus, assim como o Pai também é Deus.
b) Lucas 3.22
No batismo do Filho, estão presentes o Espírito Santo e o Pai. Como sempre, inseparáveis. Esta é uma das razões pelas quais o batismo cristão deve ser ministrado em nome das três pessoas.
c) João 14.26
Jesus fala do Espírito Santo, que será enviado pelo Pai em seu próprio nome, ou seja, no nome de Cristo.
d) 2Coríntios 13.13
Outra fórmula trinitária em que aparece o Filho em primeiro lugar com sua graça; depois, o Pai, com seu amor; e, finalmente, o Espírito Santo, com a comunhão ou participação que dele procede.
e) 1 Pedro 1.1,2
Pedro fala aos escolhidos eleitos pela presciência do Pai, santificados pelo Espírito Santo e aspergidos com o sangue de Jesus Cristo.
f) Outros versículos -Rm 8.14-17; 15.16,30; 1Co 2.10-16; 6.1-20; 12.4-6; 2Co 1.21,22; Ef 1.3-14; 4.4-6; 2Ts 2.13,14; Tt 3.4-6; Jd 20,21; Ap 1.4,5 (Cf. 4.5), além de outros.
É digno de nota que se o Filho fosse uma criatura e o Espírito Santo uma "força ativa", os dois não poderiam assumir o primeiro lugar em algumas passagens bíblicas citadas. Aliás, o que uma "força ativa" estaria fazendo no meio de duas pessoas? As testemunhas-de-jeová objetam dizendo que mencionar as três Pessoas juntas não indica que sejam a mesma coisa, pois Abraão, Isaque e Jacó (Mt 22.32), e também Pedro, Tiago e João (Mt 17.1) sempre são citados juntos; contudo, isso não os torna um. O que elas não perceberam foi o seguinte: Abraão, Isaque e Jacó tinham algo em comum: o patriarcado. Já Pedro, Tiago e João tinham em comum o apostolado. E o que o Pai, o Filho e o Espírito Santo têm em comum? Resposta: a natureza divina ou, simplesmente, a divindade.
O quadro a seguir nos ajudará a ver como a doutrina da Trindade originou-se das Escrituras. A lista não é exaustiva, somente ilustrativa.
Assim, finalizamos, com a graça de Deus, este estudo, com cinco artigos, sobre teologia.***
*** Nota do JesusSite: Artigo publicado em 5 partes na REVISTA DEFESA DA FÉ.
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Fonte: JesusSite
A Bíblia – atual, autêntica, confiável
Por Norbert Lieth
www.ajesus.com.br
Um jovem solicitou ao seu pastor que escrevesse uma dedicatória em sua Bíblia. Um bom versículo já constava na página em branco: "Eu sou o pão da vida." O pastor apenas acrescentou: "Não o deixe mofar". O jovem jamais esqueceu esse conselho. Ele o pôs em prática lendo a Bíblia como sendo o pão da vida, fazendo dela seu alimento espiritual diário. Durante toda a sua vida ele foi grato por isso.
Singular em sua divulgação
A Bíblia é de longe o livro mais traduzido do mundo. Partes da Bíblia podem ser lidas atualmente em mais de 2.212 línguas diferentes e todo ano a lista é acrescida de 40 novas traduções. Nenhum outro livro também se aproxima da sua tiragem: o número de exemplares impressos sobe a cada ano, apesar da Bíblia ter sido o livro mais atacado em todos os tempos. Soberanos de todas as épocas, políticos, reis e ditadores, até líderes religiosos e seus cúmplices tentaram privar o povo de sua leitura. Combateram-na, despojaram-na de seu conteúdo, tentaram destruí-la. Pode-se dizer que jamais outro livro foi tão amado e ao mesmo tempo tão odiado quanto a Bíblia!
Singular em sua formação
Na verdade, a Bíblia é uma pequena biblioteca formada por 66 volumes. Ela foi escrita por aproximadamente 40 autores diferentes, durante um período de mais ou menos 1500 anos. Com toda a certeza ela não foi escrita por iniciativa coletiva. Ela também não foi planejada por alguém. Um dos autores escreveu na Arábia, outro na Síria, um terceiro em Israel, e ainda outro na Grécia ou na Itália. Um dos autores atuou mais como historiador ou repórter, outro escreveu como biógrafo, outro escreveu tratados teológicos, ainda outro compôs poemas e escreveu provérbios, enquanto outro registrou profecias. Eles escreveram sobre famílias, povos, reis, soberanos e impérios do mundo. O escritor das primeiras páginas jamais poderia saber o que outro escreveria 1400 anos mais tarde. Os escritores de séculos futuros nunca poderiam saber, por si mesmos, o sentido profético de um texto escrito centenas de anos antes. Mesmo assim, a Bíblia é um livro de uma unidade impressionante, com coerência do início ao fim, tendo um tema comum e falando de uma pessoa central: Jesus Cristo. A Bíblia é o único livro no qual milhares de profecias se cumpriram literalmente. Suas predições realizaram-se nos mínimos detalhes durante a história. Locais e datas mencionados nos relatos bíblicos foram confirmados pela ciência. Quando nos perguntamos como foi possível aos autores alcançarem uma unidade e uniformidade tão grandes no que escreveram, concluímos que só nos resta a resposta de 2 Pedro 1.21: "Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo." Em outra passagem, a Bíblia diz: "Toda a Escritura é inspirada por Deus..." (2 Tm 3.16). Um filósofo francês expressou-se da seguinte maneira sobre a maravilha que é a Bíblia: "Quão miseráveis e desprezíveis são as palavras dos filósofos quando comparadas com as da Bíblia! É possível um livro tão simples, mas ao mesmo tempo tão perfeito, ser palavra humana?"
Singular em seus efeitos
Um ateu enviou a um jovem cristão grande número de artigos selecionados para convencê-lo de que a Bíblia era atrasada em muitas de suas afirmações e ultrapassada pelos conhecimentos dos tempos atuais. O jovem respondeu:
Se você tiver algo melhor que o Sermão do Monte, alguma coisa mais bela que a história do filho pródigo ou do bom samaritano, alguma norma ou lei de nível superior aos Dez Mandamentos, se você puder apresentar algo mais consolador que o Salmo 23, ou algum texto que me revele melhor o amor de Deus e esclareça mais o meu futuro do que a Bíblia, então – por favor, envie-o para mim com urgência!
Nenhum outro livro além da Bíblia transformou a vida de tantas pessoas para melhor. Ela é um livro honesto e mostra o ser humano como ele é. A Bíblia expõe o pecado e aponta o caminho para o perdão, ela exorta e consola, faz-nos ser humildes e nos edifica. A Bíblia nos mostra a razão de viver, coloca-nos diante de um alvo que faz sentido, e com ela entendemos a origem e o futuro da criação e da humanidade. A Bíblia lança luz sobre nossas dúvidas. Ela coloca a esperança diante de nossos olhos e fala de Deus e da eternidade como nenhum outro livro jamais o poderia fazer. Até Friedrich Nietzsche, inimigo do cristianismo, disse sobre a Bíblia:
Ela é o livro da justiça de Deus. Ela descreve coisas e pessoas em um estilo tão perfeito, que os escritos gregos e hindus não podem ser comparados a ela. O estilo do Antigo Testamento é uma parâmetro de avaliação tanto de escritores famosos como de iniciantes.
Infelizmente, Nietzsche nunca seguiu pessoalmente o que a Bíblia diz.
O escritor Ernst Wiechert escreveu sobre a Bíblia:
Tudo me encantava, muitas coisas me comoviam, outras me abalavam. Mas nada formou e moldou tanto minha alma naqueles anos como o Livro dos Livros. Não me envergonho das lágrimas que derramei sobre as páginas da Bíblia.
Marc Chagall, o gande pintor judeu, disse: "Desde minha infância a Bíblia me orientou com sua visão sobre o rumo do mundo e me inspirou em meu trabalho."
Singular em sua confiabilidade
Alexander Schick escreve:
Nenhum livro de toda a literatura universal pode ser documentado de maneira tão impressionante no que diz respeito ao seu texto original. E nenhum outro livro apresenta uma tão farta profusão de provas de sua autenticidade. Achados de antigos escritos nos dão a certeza de que temos em mãos a Bíblia com a mesma mensagem que os cristãos da igreja primitiva.
A Bíblia – ela funciona!
Em uma revista alemã encontramos o texto abaixo, que transcrevemos por ser muito precioso:
A Bíblia mostra a vontade de Deus, a situação do ser humano, o caminho da salvação, o destino dos pecadores e a bem-aventurança dos crentes.
• Seus ensinos são sagrados, seus preceitos exigem comprometimento, seus relatos são verdadeiros e suas decisões, imutáveis.
• Leia-a para tornar-se sábio e viva de acordo com ela para ser santo.
• A Bíblia lhe ilumina o caminho, fornece alimento para seu sustento, dá refrigério e alegria ao seu coração.
• Ela é o mapa dos viajantes, o cajado dos peregrinos, a bússola dos pilotos, a espada dos soldados e o manual de vida dos cristãos.
• Nela o paraíso foi restabelecido, o céu se abriu e as portas do inferno foram subjugadas.
• Cristo é seu grandioso tema, nosso bem é seu propósito, e a glorificação de Deus é seu objetivo.
• Ela deve encher nossos pensamentos, guiar nosso coração e dirigir nossos passos.
• Leia-a devagar, com freqüência, em oração. Ela é fonte de riqueza, um paraíso de glórias e uma torrente de alegrias.
• Ela lhe foi dada nesta vida, será aberta no juízo e lembrada para sempre.
• Ela nos impõe a maior responsabilidade, compensará os maiores esforços e condenará todos os que brincarem com seu conteúdo sagrado.
Um mecânico foi chamado para consertar o mecanismo de um gigantesco telescópio. Na hora do almoço o astrônomo-chefe encontrou-o lendo a Bíblia. "O que você espera de bom desse livro?", perguntou ele. "A Bíblia é ultrapassada, e nem se sabe quem a escreveu!"
O mecânico hesitou por um momento, levantou seus olhos e disse: "O senhor não usa com freqüência surpreendente a tabuada em seus cálculos?"
"Sim, naturalmente", respondeu o astrônomo.
"O senhor sabe quem a escreveu?"
"Por quê? Não, bem, eu suponho... Eu não sei!"
"Por que, então", disse o mecânico, "o senhor confia na tabuada?"
"Confiamos porque – bem, porque ela funciona", concluiu o astrônomo, irritado.
"Bem, e eu confio na Bíblia pela mesma razão – ela funciona!"
A Bíblia – atual, autêntica, confiável! Quem lê a Bíblia tem uma vida plena (Norbert Lieth).
Fonte: Jesus Site
www.ajesus.com.br
Um jovem solicitou ao seu pastor que escrevesse uma dedicatória em sua Bíblia. Um bom versículo já constava na página em branco: "Eu sou o pão da vida." O pastor apenas acrescentou: "Não o deixe mofar". O jovem jamais esqueceu esse conselho. Ele o pôs em prática lendo a Bíblia como sendo o pão da vida, fazendo dela seu alimento espiritual diário. Durante toda a sua vida ele foi grato por isso.
Singular em sua divulgação
A Bíblia é de longe o livro mais traduzido do mundo. Partes da Bíblia podem ser lidas atualmente em mais de 2.212 línguas diferentes e todo ano a lista é acrescida de 40 novas traduções. Nenhum outro livro também se aproxima da sua tiragem: o número de exemplares impressos sobe a cada ano, apesar da Bíblia ter sido o livro mais atacado em todos os tempos. Soberanos de todas as épocas, políticos, reis e ditadores, até líderes religiosos e seus cúmplices tentaram privar o povo de sua leitura. Combateram-na, despojaram-na de seu conteúdo, tentaram destruí-la. Pode-se dizer que jamais outro livro foi tão amado e ao mesmo tempo tão odiado quanto a Bíblia!
Singular em sua formação
Na verdade, a Bíblia é uma pequena biblioteca formada por 66 volumes. Ela foi escrita por aproximadamente 40 autores diferentes, durante um período de mais ou menos 1500 anos. Com toda a certeza ela não foi escrita por iniciativa coletiva. Ela também não foi planejada por alguém. Um dos autores escreveu na Arábia, outro na Síria, um terceiro em Israel, e ainda outro na Grécia ou na Itália. Um dos autores atuou mais como historiador ou repórter, outro escreveu como biógrafo, outro escreveu tratados teológicos, ainda outro compôs poemas e escreveu provérbios, enquanto outro registrou profecias. Eles escreveram sobre famílias, povos, reis, soberanos e impérios do mundo. O escritor das primeiras páginas jamais poderia saber o que outro escreveria 1400 anos mais tarde. Os escritores de séculos futuros nunca poderiam saber, por si mesmos, o sentido profético de um texto escrito centenas de anos antes. Mesmo assim, a Bíblia é um livro de uma unidade impressionante, com coerência do início ao fim, tendo um tema comum e falando de uma pessoa central: Jesus Cristo. A Bíblia é o único livro no qual milhares de profecias se cumpriram literalmente. Suas predições realizaram-se nos mínimos detalhes durante a história. Locais e datas mencionados nos relatos bíblicos foram confirmados pela ciência. Quando nos perguntamos como foi possível aos autores alcançarem uma unidade e uniformidade tão grandes no que escreveram, concluímos que só nos resta a resposta de 2 Pedro 1.21: "Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo." Em outra passagem, a Bíblia diz: "Toda a Escritura é inspirada por Deus..." (2 Tm 3.16). Um filósofo francês expressou-se da seguinte maneira sobre a maravilha que é a Bíblia: "Quão miseráveis e desprezíveis são as palavras dos filósofos quando comparadas com as da Bíblia! É possível um livro tão simples, mas ao mesmo tempo tão perfeito, ser palavra humana?"
Singular em seus efeitos
Um ateu enviou a um jovem cristão grande número de artigos selecionados para convencê-lo de que a Bíblia era atrasada em muitas de suas afirmações e ultrapassada pelos conhecimentos dos tempos atuais. O jovem respondeu:
Se você tiver algo melhor que o Sermão do Monte, alguma coisa mais bela que a história do filho pródigo ou do bom samaritano, alguma norma ou lei de nível superior aos Dez Mandamentos, se você puder apresentar algo mais consolador que o Salmo 23, ou algum texto que me revele melhor o amor de Deus e esclareça mais o meu futuro do que a Bíblia, então – por favor, envie-o para mim com urgência!
Nenhum outro livro além da Bíblia transformou a vida de tantas pessoas para melhor. Ela é um livro honesto e mostra o ser humano como ele é. A Bíblia expõe o pecado e aponta o caminho para o perdão, ela exorta e consola, faz-nos ser humildes e nos edifica. A Bíblia nos mostra a razão de viver, coloca-nos diante de um alvo que faz sentido, e com ela entendemos a origem e o futuro da criação e da humanidade. A Bíblia lança luz sobre nossas dúvidas. Ela coloca a esperança diante de nossos olhos e fala de Deus e da eternidade como nenhum outro livro jamais o poderia fazer. Até Friedrich Nietzsche, inimigo do cristianismo, disse sobre a Bíblia:
Ela é o livro da justiça de Deus. Ela descreve coisas e pessoas em um estilo tão perfeito, que os escritos gregos e hindus não podem ser comparados a ela. O estilo do Antigo Testamento é uma parâmetro de avaliação tanto de escritores famosos como de iniciantes.
Infelizmente, Nietzsche nunca seguiu pessoalmente o que a Bíblia diz.
O escritor Ernst Wiechert escreveu sobre a Bíblia:
Tudo me encantava, muitas coisas me comoviam, outras me abalavam. Mas nada formou e moldou tanto minha alma naqueles anos como o Livro dos Livros. Não me envergonho das lágrimas que derramei sobre as páginas da Bíblia.
Marc Chagall, o gande pintor judeu, disse: "Desde minha infância a Bíblia me orientou com sua visão sobre o rumo do mundo e me inspirou em meu trabalho."
Singular em sua confiabilidade
Alexander Schick escreve:
Nenhum livro de toda a literatura universal pode ser documentado de maneira tão impressionante no que diz respeito ao seu texto original. E nenhum outro livro apresenta uma tão farta profusão de provas de sua autenticidade. Achados de antigos escritos nos dão a certeza de que temos em mãos a Bíblia com a mesma mensagem que os cristãos da igreja primitiva.
A Bíblia – ela funciona!
Em uma revista alemã encontramos o texto abaixo, que transcrevemos por ser muito precioso:
A Bíblia mostra a vontade de Deus, a situação do ser humano, o caminho da salvação, o destino dos pecadores e a bem-aventurança dos crentes.
• Seus ensinos são sagrados, seus preceitos exigem comprometimento, seus relatos são verdadeiros e suas decisões, imutáveis.
• Leia-a para tornar-se sábio e viva de acordo com ela para ser santo.
• A Bíblia lhe ilumina o caminho, fornece alimento para seu sustento, dá refrigério e alegria ao seu coração.
• Ela é o mapa dos viajantes, o cajado dos peregrinos, a bússola dos pilotos, a espada dos soldados e o manual de vida dos cristãos.
• Nela o paraíso foi restabelecido, o céu se abriu e as portas do inferno foram subjugadas.
• Cristo é seu grandioso tema, nosso bem é seu propósito, e a glorificação de Deus é seu objetivo.
• Ela deve encher nossos pensamentos, guiar nosso coração e dirigir nossos passos.
• Leia-a devagar, com freqüência, em oração. Ela é fonte de riqueza, um paraíso de glórias e uma torrente de alegrias.
• Ela lhe foi dada nesta vida, será aberta no juízo e lembrada para sempre.
• Ela nos impõe a maior responsabilidade, compensará os maiores esforços e condenará todos os que brincarem com seu conteúdo sagrado.
Um mecânico foi chamado para consertar o mecanismo de um gigantesco telescópio. Na hora do almoço o astrônomo-chefe encontrou-o lendo a Bíblia. "O que você espera de bom desse livro?", perguntou ele. "A Bíblia é ultrapassada, e nem se sabe quem a escreveu!"
O mecânico hesitou por um momento, levantou seus olhos e disse: "O senhor não usa com freqüência surpreendente a tabuada em seus cálculos?"
"Sim, naturalmente", respondeu o astrônomo.
"O senhor sabe quem a escreveu?"
"Por quê? Não, bem, eu suponho... Eu não sei!"
"Por que, então", disse o mecânico, "o senhor confia na tabuada?"
"Confiamos porque – bem, porque ela funciona", concluiu o astrônomo, irritado.
"Bem, e eu confio na Bíblia pela mesma razão – ela funciona!"
A Bíblia – atual, autêntica, confiável! Quem lê a Bíblia tem uma vida plena (Norbert Lieth).
Fonte: Jesus Site
Tudo Para A Glória Dele
"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais, qualqueroutra coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1 Coríntios (10:31).
Perguntaram, certa vez, a Leonard Bernstein, famoso maestroda Orquestra Filarmônica de Nova Iorque, qual o instrumentomais difícil de ser tocado. Ele pensou por alguns instantes e, então, respondeu: "O segundo violino. Eu posso conseguir muitos instrumentistas para tocar o primeiro violino, mas,
achar alguém para tocar o segundo violino, com entusiasmo, é um problema. E se nós não tivermos nenhum segundo violino, nós não teremos nenhuma harmonia."
Muitos de nós buscamos a notoriedade de estar sempre em destaque. Queremos ser os primeiros, estar na frente, ganhar aplausos e congratulações. Ser o vice, o segundo, alguém que fica na retaguarda, está fora de nossos planos. Ou somos o líder ou não queremos mais nada.
Mas, estamos agindo corretamente pensando desta forma? Não poderíamos ser úteis em uma posição menos destacada? Uma equipe não existe apenas com o líder. Ela é composta de várias pessoas e todas são importantes para o êxito de todo projeto. Somos importantes em qualquer lugar onde estejamos, desde que executemos o que nos cabe com dedicação e
entusiasmo.
Eu costumo dizer aos meus amigos e aos cristãos aos quais ensino, que o melhor lugar para nós não é o da liderança, mas, o lugar em que o Senhor nos coloca. Em uma empresa, tanto o gerente, como o chefe de seção, como a pessoa que cuida da limpeza, todos são importantes para que tudo vá
bem. A empresa precisa de todos, desde o maior até o menor, e da mesma forma a obra do Senhor. Os pastores e líderes são importantes, os evangelistas também, os professores são fundamentais, e cada membro, individualmente, tem sua participação especial na tarefa deixada pelo Senhor Jesus para Sua igreja.
Se você está em um posto, tanto no emprego como na igreja, que julga inferior, não murmure. Diga a Deus que você trabalhará e dará o melhor de si e que tudo fará para que o nome do Senhor seja engrandecido. Agradeça a Deus pelo privilégio de fazer alguma coisa e, esteja certo, você será muito feliz.
Tudo o que fazemos, em qualquer lugar, deve ser para a glória de Deus.
FOnte: Recebido por e-mail
Perguntaram, certa vez, a Leonard Bernstein, famoso maestroda Orquestra Filarmônica de Nova Iorque, qual o instrumentomais difícil de ser tocado. Ele pensou por alguns instantes e, então, respondeu: "O segundo violino. Eu posso conseguir muitos instrumentistas para tocar o primeiro violino, mas,
achar alguém para tocar o segundo violino, com entusiasmo, é um problema. E se nós não tivermos nenhum segundo violino, nós não teremos nenhuma harmonia."
Muitos de nós buscamos a notoriedade de estar sempre em destaque. Queremos ser os primeiros, estar na frente, ganhar aplausos e congratulações. Ser o vice, o segundo, alguém que fica na retaguarda, está fora de nossos planos. Ou somos o líder ou não queremos mais nada.
Mas, estamos agindo corretamente pensando desta forma? Não poderíamos ser úteis em uma posição menos destacada? Uma equipe não existe apenas com o líder. Ela é composta de várias pessoas e todas são importantes para o êxito de todo projeto. Somos importantes em qualquer lugar onde estejamos, desde que executemos o que nos cabe com dedicação e
entusiasmo.
Eu costumo dizer aos meus amigos e aos cristãos aos quais ensino, que o melhor lugar para nós não é o da liderança, mas, o lugar em que o Senhor nos coloca. Em uma empresa, tanto o gerente, como o chefe de seção, como a pessoa que cuida da limpeza, todos são importantes para que tudo vá
bem. A empresa precisa de todos, desde o maior até o menor, e da mesma forma a obra do Senhor. Os pastores e líderes são importantes, os evangelistas também, os professores são fundamentais, e cada membro, individualmente, tem sua participação especial na tarefa deixada pelo Senhor Jesus para Sua igreja.
Se você está em um posto, tanto no emprego como na igreja, que julga inferior, não murmure. Diga a Deus que você trabalhará e dará o melhor de si e que tudo fará para que o nome do Senhor seja engrandecido. Agradeça a Deus pelo privilégio de fazer alguma coisa e, esteja certo, você será muito feliz.
Tudo o que fazemos, em qualquer lugar, deve ser para a glória de Deus.
FOnte: Recebido por e-mail
terça-feira, 23 de março de 2010
Pecado Original
Rev. Ronald Hanko
1
A Bíblia ensina que, mesmo que nunca tivéssemos pecado—nunca feito algo errado—ainda seríamos contados como pecadores diante de Deus. Essa é a doutrina bíblica do pecado original.
Quando você ouve sobre pecado original, a referência é ao pecado de Adão e ao fato que Deus nos considera responsáveis por esse primeiro pecado de Adão. Somos tão culpados quanto ele foi dessa primeira desobediência—tão culpados que fomos punidos assim como ele o foi. Nascemos em delitos e pecados, sofrendo a penalidade que Deus anunciou no princípio (Gn. 2:17).
Você achará essa doutrina do pecado original em Romanos 5:12. Ali somos lembrados que quando Adão pecou, a morte veio sobre toda a raça humana. Note que esse versículo não diz que a morte virá quando todos tiverem pecado, mas que ela já veio sobre todos, porque todos pecaram. Em algum ponto no passado, todos pecaram, mesmo aqueles que não tinham nascido ainda, e assim, nascem mortos em delitos e pecados. Quando todo o mundo pecou, de forma que todos nascem mortos no pecado? A única resposta possível, a resposta de Romanos 5:12, é que todos pecaram em Adão.
Existem duas partes no pecado original. Há, em primeiro lugar, o fato que todos pecaram em Adão e são considerados culpados de seu pecado. Isso é geralmente mencionado como "culpa original" e chega a todo homem porque Adão representava todos os homens diante de Deus. Em segundo lugar, sendo já culpados, mesmo antes de nascer, todos os homens também vêm ao mundo sofrendo a punição do pecado, que é a morte eterna. Eles nascem mortos em delitos e pecados (Ef. 2:1). Essa parte do pecado original—a punição que vem sobre eles no nascimento—é mencionada como "poluição original" ou "depravação."
A maioria das pessoas não gosta desse ensino porque parece muito injusto para elas. Mas não é injusto de forma alguma. Em muitas outras áreas de nossas vidas, aceitamos a responsabilidade pelas ações de outros sem considerar isso injusto. Quando nossos líderes políticos criam leis, somos considerados responsáveis por essas leis. Os pais são considerados responsáveis em muitos casos pelo comportamento de seus filhos. Isso é simplesmente parte da vida humana. Mas mesmo na salvação isso é verdadeiro. Não nos queixamos ou pensamos que é injusto Cristo aceitar a responsabilidade por nós e por todos os nossos pecados, como nosso Salvador. Todavia, nossa salvação vem através dele da mesma forma que o pecado veio por meio de Adão.
O pecado original é uma doutrina muito importante da Bíblia, e é da maior importância pessoal. Ela nos ensina quão completamente perdidos somos como pecadores, e nos mostra que não existe nenhuma possibilidade de salvação, exceto em Jesus Cristo. Aprendemos dessa doutrina que, mesmo que nunca cometêssemos qualquer pecado, Deus ainda estaria irado conosco e nos puniria eternamente. Isso nos deixa sem lugar para fugir, senão para a cruz de Cristo para socorro e salvação.
Você sabe que nasceu com o pecado original? Você sabe que mesmo seus bebês estão infectados com ele desde o nascimento? Você sabe que a única cura para essa "doença" horrível é a obra de Jesus Cristo? Essa é a razão da Bíblia nos chamar a crer nele, e somente nele, para a salvação.
Fonte (original): Doctrine According to Godliness, Ronald Hanko, Reformed Free Publishing Association, pp. 112-113.
Fonte secundária: http://www.cprf.co.uk/languages/portuguese_originalsin.htm
O Mormonismo Ataca Outras Religiões?
Os mórmons não gostam quando os cristãos rotulam sua igreja de seita. Rótulo que os incomoda muito pois querem desesperadamente que a comunidade Cristã os aceite como cristãos. A Igreja Mórmon gasta uma boa quantia de dinheiro e tempo em propaganda com o objetivo de passar a imagem de uma denominação cristã amorosa que preza a família e que não julga os outros. Porém, os cristãos reagem e citam as grandes diferenças doutrinárias que existem entre mórmons e cristãos; e continuam a denominar a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias uma seita ou culto não cristão.
O debate prossegue e os mórmons rebatem dizendo que não saem por aí julgando outras religiões como os "antimórmons" fazem. Eles dizem que são perdoadores, tolerantes, bons cristãos que não têm nada contra ninguém. Afirmam que estão agindo como Cristo agiria.
O desejo que os mórmons têm de apresentar uma boa imagem é compreensível, mas a pergunta permanece: a Igreja Mórmon condena outras religiões? Definitivamente sim. Vamos dar uma olhada no que alguns escritores mórmons disseram.
Joseph Smith disse:
(Segundo a suposta primeira visão de Joseph Smith, quando personagens celestiais apareceram para ele.) "Meu objetivo ao dirigir-me ao Senhor era saber qual de todas as seitas estava certa, a fim de saber a qual me unir. Portanto, tão logo me controlei o suficiente para poder falar, perguntei aos personagens que estavam na luz acima de mim, qual de todas as seitas estava certa - e a qual me unir. Foi-me respondido que não me unisse a qualquer delas, pois estavam todas erradas; e o Personagem que se dirigia a mim disse que todos os seus credos eram uma abominação à sua vista; que aqueles religiosos eram todos corruptos..." (History of the Church, Joseph Smith, vol. 1, p. 5-6)
O que é que inspira professores de Cristianismo a terem esperança de salvação? É a suave e sofisticada influência do Diabo, com a qual ele engana o mundo inteiro. (Ensinamentos do profeta Joseph Smith, compilado por Joseph Fielding Smith, p. 270.)
(Em perguntas feitas a Joseph Smith, o fundador do Mormonismo...) Primeira pergunta - "Você crê na Bíblia?" Se cremos, somos então as únicas pessoas debaixo do céu que creem, pois nenhuma dentre as seitas atuais creem." Terceira pergunta - "Serão todos condenados, com exceção dos mórmons?" Sim, e uma grande parte deles, a não ser que se arrependam e esforcem-se para serem justos." (Teachings, p. 119)
Brigham Young disse:
"Mas Ele enviou os Seus anjos para a mesma pessoa obscura, Joseph Smith Jr., que posteriormente tornou-se um profeta, um Vidente e um Revelador; e disseram-lhe que não se unisse a nenhuma das seitas religiosas daqueles dias, pois estavam todas erradas." (Brigham Young, Journal of Discourses, vol. 2, 1855, p. 171).
John Taylor disse:
Falamos sobre Cristianismo, mas é tudo um grande monte de coisas sem sentido... Eu mesmo e centenas de Élderes à minha volta, já vimos sua pompa, suas procissões e sua glória; e o que é? É como o metal que soa ou como o sino que tine; é tão corrupto como o inferno; e o Diabo não poderia ter inventado uma forma melhor de espalhar sua obra do que por meio do Cristianismo do século 19." (Journal of Discourses, vol. 6, 1858, p. 167).
"Onde devemos procurar pela verdadeira ordem ou autoridade de Deus? Não pode ser encontrada em nenhum domínio da Cristandade." (Journal of Discourses, vol. 10, 1863, p. 127).
James Talmage disse:
"Uma interpretação auto sugestiva da história indica que houve um grande distanciamento do caminho da salvação estabelecido pelo Salvador, uma apostasia universal da Igreja de Cristo." (The Articles of Faith, Deseret Book Company, Salt Lake City, p. 182).
Bruce Mckonkie disse:
Com a perda do evangelho, as nações da Terra entraram em um eclipse moral chamado “Era das Trevas”, (Mormon Doctrine, Bookcraft, Salt Lake City, Utah, p. 44).
Joseph Fielding Smith disse:
"Novamente, logo após a morte de seus apóstolos, veio mais uma vez a apostasia e, novamente, os princípios e ordenanças de salvação foram modificados para se adequar às conveniências e opiniões das pessoas. As doutrinas foram corrompidas, a autoridade perdida, e uma falsa ordem religiosa tomou o lugar do evangelho de Jesus Cristo, assim como aconteceu em outras dispensações, e o povo foi deixado em uma escuridão espiritual", (Doctrines of Salvation, p. 266).
O Livro de Mórmon diz:
"E disse-me ele: Eis que não há mais do que duas igrejas; uma é a igreja do Cordeiro de Deus e a outra, a igreja do diabo; portanto, quem não pertence à igreja do Cordeiro de Deus faz parte daquela grande igreja, que é a mãe de abominações; e ela é a prostituta de toda a Terra." (1 Néfi 14:10)
"E quando chegar o dia em que a ira de Deus for derramada sobre a mãe de meretrizes, que é a grande e abominável igreja de toda a Terra, cujo fundador é o diabo, então, naquele dia, a obra do Pai começará..." (1 Néfi 14:17)
As Doutrinas e Convênios dizem:
"Em verdade, em verdade eu te digo: Trevas cobrem a Terra e densa escuridão a mente do povo; e toda carne corrompeu-se diante de minha face." (Doutrinas e Convênios 112:23)
Quando os missionários mórmons batem à nossa porta e apresentam o "evangelho", falam de uma apostasia e da necessidade de um profeta, o profeta deles, para restaurar os verdadeiros ensinos de Jesus. É claro que esses ensinos "restaurados" são completamente falsos.
Assim, a Igreja Mórmon claramente condena outros sistemas religiosos. Aqueles mórmons que reclamam não serem bem tratados deveriam ficar mais a par daquilo que seus professores ensinam.
Fonte1: http://www.carm.org/o-mormonismo-ataca-outras-religiões
Fonte2: CACP
O debate prossegue e os mórmons rebatem dizendo que não saem por aí julgando outras religiões como os "antimórmons" fazem. Eles dizem que são perdoadores, tolerantes, bons cristãos que não têm nada contra ninguém. Afirmam que estão agindo como Cristo agiria.
O desejo que os mórmons têm de apresentar uma boa imagem é compreensível, mas a pergunta permanece: a Igreja Mórmon condena outras religiões? Definitivamente sim. Vamos dar uma olhada no que alguns escritores mórmons disseram.
Joseph Smith disse:
(Segundo a suposta primeira visão de Joseph Smith, quando personagens celestiais apareceram para ele.) "Meu objetivo ao dirigir-me ao Senhor era saber qual de todas as seitas estava certa, a fim de saber a qual me unir. Portanto, tão logo me controlei o suficiente para poder falar, perguntei aos personagens que estavam na luz acima de mim, qual de todas as seitas estava certa - e a qual me unir. Foi-me respondido que não me unisse a qualquer delas, pois estavam todas erradas; e o Personagem que se dirigia a mim disse que todos os seus credos eram uma abominação à sua vista; que aqueles religiosos eram todos corruptos..." (History of the Church, Joseph Smith, vol. 1, p. 5-6)
O que é que inspira professores de Cristianismo a terem esperança de salvação? É a suave e sofisticada influência do Diabo, com a qual ele engana o mundo inteiro. (Ensinamentos do profeta Joseph Smith, compilado por Joseph Fielding Smith, p. 270.)
(Em perguntas feitas a Joseph Smith, o fundador do Mormonismo...) Primeira pergunta - "Você crê na Bíblia?" Se cremos, somos então as únicas pessoas debaixo do céu que creem, pois nenhuma dentre as seitas atuais creem." Terceira pergunta - "Serão todos condenados, com exceção dos mórmons?" Sim, e uma grande parte deles, a não ser que se arrependam e esforcem-se para serem justos." (Teachings, p. 119)
Brigham Young disse:
"Mas Ele enviou os Seus anjos para a mesma pessoa obscura, Joseph Smith Jr., que posteriormente tornou-se um profeta, um Vidente e um Revelador; e disseram-lhe que não se unisse a nenhuma das seitas religiosas daqueles dias, pois estavam todas erradas." (Brigham Young, Journal of Discourses, vol. 2, 1855, p. 171).
John Taylor disse:
Falamos sobre Cristianismo, mas é tudo um grande monte de coisas sem sentido... Eu mesmo e centenas de Élderes à minha volta, já vimos sua pompa, suas procissões e sua glória; e o que é? É como o metal que soa ou como o sino que tine; é tão corrupto como o inferno; e o Diabo não poderia ter inventado uma forma melhor de espalhar sua obra do que por meio do Cristianismo do século 19." (Journal of Discourses, vol. 6, 1858, p. 167).
"Onde devemos procurar pela verdadeira ordem ou autoridade de Deus? Não pode ser encontrada em nenhum domínio da Cristandade." (Journal of Discourses, vol. 10, 1863, p. 127).
James Talmage disse:
"Uma interpretação auto sugestiva da história indica que houve um grande distanciamento do caminho da salvação estabelecido pelo Salvador, uma apostasia universal da Igreja de Cristo." (The Articles of Faith, Deseret Book Company, Salt Lake City, p. 182).
Bruce Mckonkie disse:
Com a perda do evangelho, as nações da Terra entraram em um eclipse moral chamado “Era das Trevas”, (Mormon Doctrine, Bookcraft, Salt Lake City, Utah, p. 44).
Joseph Fielding Smith disse:
"Novamente, logo após a morte de seus apóstolos, veio mais uma vez a apostasia e, novamente, os princípios e ordenanças de salvação foram modificados para se adequar às conveniências e opiniões das pessoas. As doutrinas foram corrompidas, a autoridade perdida, e uma falsa ordem religiosa tomou o lugar do evangelho de Jesus Cristo, assim como aconteceu em outras dispensações, e o povo foi deixado em uma escuridão espiritual", (Doctrines of Salvation, p. 266).
O Livro de Mórmon diz:
"E disse-me ele: Eis que não há mais do que duas igrejas; uma é a igreja do Cordeiro de Deus e a outra, a igreja do diabo; portanto, quem não pertence à igreja do Cordeiro de Deus faz parte daquela grande igreja, que é a mãe de abominações; e ela é a prostituta de toda a Terra." (1 Néfi 14:10)
"E quando chegar o dia em que a ira de Deus for derramada sobre a mãe de meretrizes, que é a grande e abominável igreja de toda a Terra, cujo fundador é o diabo, então, naquele dia, a obra do Pai começará..." (1 Néfi 14:17)
As Doutrinas e Convênios dizem:
"Em verdade, em verdade eu te digo: Trevas cobrem a Terra e densa escuridão a mente do povo; e toda carne corrompeu-se diante de minha face." (Doutrinas e Convênios 112:23)
Quando os missionários mórmons batem à nossa porta e apresentam o "evangelho", falam de uma apostasia e da necessidade de um profeta, o profeta deles, para restaurar os verdadeiros ensinos de Jesus. É claro que esses ensinos "restaurados" são completamente falsos.
Assim, a Igreja Mórmon claramente condena outros sistemas religiosos. Aqueles mórmons que reclamam não serem bem tratados deveriam ficar mais a par daquilo que seus professores ensinam.
Fonte1: http://www.carm.org/o-mormonismo-ataca-outras-religiões
Fonte2: CACP
A Escola Bíblica Dominical
O termo "Escola Dominical" foi primeiramente usado pelo jornalista evangélico Robert Raikes, na Inglaterra, a partir de 1780, quando começou a oferecer instrução rudimentar para crianças pobres em seu único dia livre da semana: domingo, pela manhã e à tarde, pois a maioria mesmo tendo pouca idade já trabalhava durante a semana. A Escola Dominical nasceu para servir como o ensino público gratuito, orientado pelos princípios da educação-cristã, vindo posteriormente o governo britânico e de outros países a oferecer o sistema de educação pública e a se responsabilizar oficialmente por ele. O movimento iniciado por Raikes é considerado o precursor desse sistema.
Portanto, a Escola Dominical do nosso tempo náo é o mesmo do britânico inicial, mas o tipo de escola que surgiu na América do Norte muito tempo depois oferecendo um conteúdo curricular bíblico não mais objetivando prioritariamente a aprendizagem da leitura e da escrita de seus alunos e sim o conhecimento bíblico, a edificação espiritual, o discipulado e a integração e a evangelização. Por isso, a Escola Dominical é o momento especial da semana para que todos que pertencem a uma igreja local (crianças, adolescentes, jovens, adultos, incluindo os novos convertidos), primeiramente, se reúnam para estudar a Palavra de Deus de forma pedagógica e metódica, e também promovam a comunhão, o discipulado e a integração de novos crentes e a evangelização, cooperando para o cumprimento da Grande Comissão de Jesus registrada em Mateus 28.18-20.
10 Razões porque devo participar da Escola Bíblica Dominical
1. Por causa do amor a Cristo e sua Palavra. (Jo 14.21)
2. Porque é dever do cristão crescer no conhecimento de Deus através do ensino saudável das Escrituras.
3. Para que não sejamos enredados pelas heresias e desvios doutrinários do nosso tempo. (Mt 22.29)
4. Porque a igreja se desenvolve de forma relacional, comunitária e intelectual através do estudo sistemático da Palavra de Deus.
5. Porque o ensino da Palavra de Deus proporciona a elevação do nível de maturidade da igreja local.
6. Porque a Escola Bíblica Dominical é um excelente meio de evangelização.
7. Porque a Escola Bíblica Dominical é um lugar propício para a descoberta, crescimento e capacitação de novos ministérios.
8. Porque a Escola Bíblica Dominical fortalece a família promovendo o entrelaçamento dos relacionamentos familiares.
9. Porque o estudo sistemático da Palavra nos desperta a uma vida de santidade.
10. Porque a Escola Bíblica Dominical é uma profícua fonte de avivamento e despertamento espiritual para a igreja.
Pense nisso!
Autor: Pr. Renato Vargens
Portanto, a Escola Dominical do nosso tempo náo é o mesmo do britânico inicial, mas o tipo de escola que surgiu na América do Norte muito tempo depois oferecendo um conteúdo curricular bíblico não mais objetivando prioritariamente a aprendizagem da leitura e da escrita de seus alunos e sim o conhecimento bíblico, a edificação espiritual, o discipulado e a integração e a evangelização. Por isso, a Escola Dominical é o momento especial da semana para que todos que pertencem a uma igreja local (crianças, adolescentes, jovens, adultos, incluindo os novos convertidos), primeiramente, se reúnam para estudar a Palavra de Deus de forma pedagógica e metódica, e também promovam a comunhão, o discipulado e a integração de novos crentes e a evangelização, cooperando para o cumprimento da Grande Comissão de Jesus registrada em Mateus 28.18-20.
10 Razões porque devo participar da Escola Bíblica Dominical
1. Por causa do amor a Cristo e sua Palavra. (Jo 14.21)
2. Porque é dever do cristão crescer no conhecimento de Deus através do ensino saudável das Escrituras.
3. Para que não sejamos enredados pelas heresias e desvios doutrinários do nosso tempo. (Mt 22.29)
4. Porque a igreja se desenvolve de forma relacional, comunitária e intelectual através do estudo sistemático da Palavra de Deus.
5. Porque o ensino da Palavra de Deus proporciona a elevação do nível de maturidade da igreja local.
6. Porque a Escola Bíblica Dominical é um excelente meio de evangelização.
7. Porque a Escola Bíblica Dominical é um lugar propício para a descoberta, crescimento e capacitação de novos ministérios.
8. Porque a Escola Bíblica Dominical fortalece a família promovendo o entrelaçamento dos relacionamentos familiares.
9. Porque o estudo sistemático da Palavra nos desperta a uma vida de santidade.
10. Porque a Escola Bíblica Dominical é uma profícua fonte de avivamento e despertamento espiritual para a igreja.
Pense nisso!
Autor: Pr. Renato Vargens
TV Globo investe no espiritismo com novela e seriado
A Rede Globo está investindo pesado no espiritismo neste ano de 2010. Além da novela “Escrito nas Estrelas”, a emissora terá, ainda, uma série sobre o espiritismo, que deverá ser estrelada por Selton Mello. O folhetim “Escrito nas Estrelas”, da Rede Globo, promete render polêmicas. Escrita por Elizabeth Jhin, a novela aborda o espiritismo e a tentativa de inseminação artificial com sêmen de um falecido. A apresentação do elenco e do clipe da trama à imprensa aconteceu nesta sexta-feira (19), em um dos estúdios do Projac, no Rio de Janeiro. De acordo com as imagens, fica evidente que além de abordar o espiritismo, a novela vai trazer ação, com cenas de perseguições, e humor. A trama substituirá a novela “Cama de Gato”, a partir do dia 12 de abril. No elenco estão Nathalia Dil, Jayme Matarazzo, Humberto Martins, Débora Falabella, Carol Castro, Zezé Polessa, Antonio Calloni, Alexandre Nero e Giovanna Ewbank, entre outros. Juca, o golden retriever de quatro anos, que também integra o elenco, foi um dos destaques da coletiva. Na trama, o cão vai se chamar Pepe e será o fiel amigo de Daniel, interpretado por Jayme Matarazzo, que morrerá logo no início da novela em um acidente de carro. Porém, Daniel permanecerá na trama a partir do plano espiritual. Matarazzo conta que não é espírita e que não tem religião. “Tenho minha fé, acredito em Deus e na minha intuição”, diz o ator que quis entender mais sobre o espiritismo com o ator Carlos Vereza, que também está no elenco no papel do anjo Athael. “Quis saber melhor como é essa passagem da vida para o plano espiritual. Aquela confusão de estar meio perdido, deixando pessoas queridas. O Vereza é um grande estudioso e me deu várias dicas”, diz Jayme. Matarazzo destaca que sempre procura referências e informações para compor seus personagens. O personagem Humberto Martins, o Dr. Ricardo, pai de Daniel tentará usar o sêmen congelado do filho para uma inseminação artificial na tentativa de revê-lo. Humberto Martins diz que o espiritismo é um fato presente em sua vida. “Tenho um conhecimento abrangente de várias doutrinas: kardecismo, catolicismo e até aprendo sobre seitas menos conhecidas, como algumas que envolvem sacrifício. Acho que o ator tem que estudar a humanidade como um todo, já que representa vários tipos de pessoas. Acredito em fé, Deus e energia e acho que nossa mente tem poderes que a gente desconhece.” Já a protagonista Nathalia Dill conta que também não tem uma religião específica. “A minha relação com Deus é muito pessoal. Cada dia eu tenho uma nova formulação e uma nova reflexão. É algo muito interno.” Ela destaca que sua personagem Viviane é uma menina cheia de garra. “Gravamos durante uma semana no morro Dona Marta. Achei ótimo. É importante mostrar, olhar e discutir outras realidades. É escada a dar com pau”, diz a atriz. A novela dirigida por Rogério Gomes também contará com cenas bem-humoradas, entre elas, a do mulherengo, Jair Ferreira, interpretado por Andre Gonçalves, e das irmãs Madame Gilda, Jandira Martini, e Zenilda, Walderez de Barros. Mais espiritismo na Globo Além de uma novela espírita escrita por Elizabeth Jhin ("Escrito nas Estrelas"), a Globo terá, neste ano, uma série sobre o espiritismo, que deverá ser estrelada por Selton Mello. O anúncio foi feito ontem em entrevista em São Paulo para o lançamento da nova programação da emissora. "A Cura" será a primeira série escrita por João Emanuel Carneiro, autor de novelas como "A Favorita" (2008) e "Da Cor do Pecado" (2004). Vai tratar da vida de um jovem médico de Diamantina, interior de Minas Gerais, acusado de matar um colega. Ele descobrirá que tem a capacidade de curar pessoas por meio de cirurgias espirituais. Viverá a dúvida de manter ou não essa atividade e a angústia de saber que a entidade que incorpora é a de um médico assassinado. A série será semanal. Cada episódio terá história própria, além de uma trama que prossegue ao longo dos capítulos. Carneiro terá a parceria de Marcos Bernstein, diretor de "O Outro Lado da Rua". A direção-geral é de Ricardo Waddington. Fonte: UOL e Folha de São Paulo |
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