por: Ronaldo Lidório
Há vários perigos a respeito do pecado. Um dos maiores é não o compreendermos e, com a mente confusa ou cauterizada, o tratarmos como parte da vida normal do crente. Outro perigo é nos acostumarmos com ele, mesmo com a plena consciência de que pecamos contra o Pai. Em todas as situações, a mente humana tende a desenvolver mecanismos ilusórios que colaboram para a perpetuação do pecado em nossas vidas. Tais mecanismos podem ser identificados através da racionalização, da fuga e da hipocrisia. A racionalização apresenta argumentos que tentam justificar o porquê se deve continuar pecando. A fuga impede que a mente pense de forma objetiva sobre o pecado, tratando-o como um assunto distante, ligado apenas ao outro. A hipocrisia lida com o pecado através de um sentimento corrompido, justificando o pecado na observação de que outro peca ainda mais.
A racionalização
A racionalização é facilmente perceptível em uma conversa. Quando o pecado é apontado na vida de outro e este possui já um padrão de racionalização, sua primeira resposta é argumentativa e explicativa. Ele não assume o erro ou a fraqueza, mas fala com fervor do erro e da fraqueza dos outros ao seu redor. Em determinado momento, pode esboçar um reconhecimento de culpa, mas somente após uma longa caminhada de explicações e acusações que, em seu íntimo, lhe servem para gerar uma ilusória justificativa. A racionalização é uma tendência natural humana e a vemos presente no padrão comportamental infantil. Se confrontarmos nosso filho de 10 anos sobre sua atitude em meio a um conflito com o irmão ou com a irmã, sua reação instintiva será justificar-se através do que o outro fez de errado. Quando uma criança, confrontada com seu erro, responde com a afirmação “ele me bateu primeiro...” está configurada a presença de um padrão mental de racionalização, que podemos, ou não, carregar por toda nossa vida.
O problema central da racionalização é que ela nos distancia da verdade, ajudando-nos, tão somente, a pensar sobre as razões que justificam o nosso erro. A racionalização não nos confronta e jamais nos ajuda a termos corações transformados. Se você trabalha com um irmão que sempre racionaliza seus problemas pessoais, há grave chance de que ele venha a repeti-los muitas e muitas vezes. A soberba e o orgulho são aliados da racionalização, pois nos ajudam a pensar que o outro é inferior, está errado, e que somos vítimas nesse processo. Apesar de nos ajudarem a reconhecer nosso erro, também nos ajudam a nos concentrar nos erros do próximo. A soberba faz o homem pensar que de fato ele sempre está certo, ou que o outro sempre está mais errado. O orgulho o pretere de olhar para o próximo como Cristo olha para ele. Talvez a forma mais eficaz de combatermos a racionalização em nossas vidas seja cultivar a humildade. Corações humildes tendem a ser mais realistas, e a realidade é um caminho para a verdade.
A fuga
A fuga, assim chamemos, impede que o pecado seja sequer avaliado ou reconhecido. Ele é tratado como um objeto distante e jamais deve ser seriamente observado. Tal mecanismo é mais dissimulado, porém se tornará perceptível pelas evasivas no pensamento ou no discurso. Ambas as atitudes mentais possuem como característica um discurso evasivo, e este é, em si, uma consequência direta do pecado.
A fuga, portanto, não segue um padrão primariamente comportamental, mas sim mental. É a forma como podemos aprender a pensar, e é abundantemente encontrada em pessoas que cresceram em lares onde os problemas não eram jamais tratados. Simplesmente eram esquecidos em um canto. Lares onde os pais não assumiam a responsabilidade e não tinham conversas francas com seus filhos sobre os conflitos da vida e sobre o pecado. A fuga, como padrão mental, leva a pessoa a distanciar-se internamente do problema. Mesmo quando se quebranta e reconhece o erro, não o expressa de forma clara.
O problema da fuga, bem como da racionalização, é que nos distanciamos da verdade e nos tornamos susceptíveis a cair novamente. A Palavra de Deus nos fala sobre o valor da verdade e seu valor em nossas vidas. E em um aconselhamento com irmãos que racionalizam ou fogem dos conflitos em pauta é necessário ser objetivo. Sugiro recapitular os problemas, descrever objetivamente suas atitudes ou palavras, colocar o assunto sobre a mesa, com brandura e amor. Reitere, logo no início do aconselhamento, seu compromisso em caminhar com ele para que sinta que é amado e se sinta seguro o suficiente para conversar de forma sincera e aberta. Ao colocar o assunto sobre a mesa, aguarde. Sua intenção não é pontuar seu erro, mas sim levá-lo a contornar o padrão de racionalização e fuga que tem seguido. Você não pode fazer isso para ele. Se nenhum passo for dado por ele, inicie perguntas que possam ajudá-lo a caminhar, tais como: O que você acha sobre estas atitudes ou palavras? Como você se sente neste momento? O que você acha que está errado nessa atitude? Ore, e se puder peça outros que façam o mesmo, para que o Senhor ajude aquele que está no aconselhamento a transpor as barreiras da racionalização e da fuga. Frequentemente, o resultado é muito positivo, pois maior é aquele que está em nós.
Gostaria de lhe propor um desafio: se esse padrão mental e comportamental é encontrado em você, coloque perante o Senhor os desvios que lhe impedem de olhar objetivamente o pecado em sua vida: a racionalização e a fuga. Procure alguém para ajudá-lo e converse a respeito. Ore a Deus pedindo a ele para mantê-lo alerta e com um olhar, sobretudo, objetivo em relação a seus problemas. Um bom exercício é nomeá-los. Não trate o pecado como erros gerais. Ele tem nome. Trate a mentira como mentira, a inveja como inveja. Nomeie seus problemas e converse com o Senhor e com um amigo chegado a respeito.
Necessitamos da Palavra que nos confronta, ensina, conduz à retidão e alinha nossos pensamentos impedindo a fuga irresponsável ou a racionalização improdutiva. Assim, a busca por uma vida autêntica faz-nos olhar para Deus e torna-nos sensíveis ao pecado “... para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus, inculpáveis no meio de uma geração pervertida corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Fp 2.15).
A hipocrisia
A hipocrisia já é, em si, uma ação objetiva em relação a um problema. Ou seja, há menor chance de alguém se manter hipócrita de forma inconsciente, o que frequentemente acontece com a racionalização e com a fuga.
A hipocrisia perante o pecado é bem retratada no filme A letra escarlate que nos mostra a religiosidade no século XVII contando a história de peregrinos ingleses que haviam fundado uma cidade no Novo Mundo e desejavam que ela fosse a Nova Jerusalém. Essa história mostra a hipocrisia humana perante o pecado. Um homem honesto e de boas intenções, o pastor que ensina aos índios, se apaixona por uma pessoa que julgava ser viúva e pecam, sendo levados à forca. Os líderes, seus algozes, os mais corruptos lobos vestidos de ovelhas selam seu destino. Um deles, prisioneiro do pecado, tenta viver uma vida aparentemente piedosa para esconder várias psicopatologias. Deseja adulterar e, quanto mais alimenta o desejo, acusa e condena os outros.
Outro grupo é representado por aqueles que vivem no pecado da mente e do espírito, vaidosos, egoístas, presunçosos e soberbos, e se autoafirmam através da perseguição que lançam aos pecados da carne. Acusando outros, sentem-se menos pecadores e justificam o próprio pecado, como a soberba e a altivez. Baxter salienta que iluminação é a primeira parte da santificação e que, quanto mais clara for a luz de um crente, mais ardente e vivo será seu coração. Salomão enfatiza que Deus se entristece profundamente com tal conduta: “O senhor aborrece olhos altivos” (Pv 6.16,17) e “Em vindo a soberba, sobrevém a desonra” (PV 13.10). Gálatas 5 nos revela que as obras da carne estão todas no mesmo pé de igualdade, ou seja, os pecados contra a pessoa de Deus (idolatria, feitiçaria), contra o próprio corpo (prostituição, impureza, lascívia, bebedeiras e glutonarias) e contra o corpo de Cristo (inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções e invejas).
Devemos lutar não apenas contra a prostituição e contra a idolatria, como claramente se faz na Igreja de Cristo, mas também contra a arrogância, a murmuração, o orgulho, a malícia, a avareza, a inveja, a altivez, a jactância, o desrespeito e o atrevimento.
Para a psicologia analítica, a projeção é um mecanismo de defesa e consiste na dinâmica de “colocar” em alguém algo inaceitável de seu ego, geralmente negativo que é reprimido ou negado, na tentativa de sentir-se mais livre. A projeção, portanto, é um comportamento colaborador da hipocrisia.
A hipocrisia é um resultado direto da alma corrompida e provê maior corrupção. Leva aquele que dela é possuído a tratar dos erros alheios com veemência, dureza e intolerância, enquanto esconde em seu coração problemas semelhantes. Um dos frutos da hipocrisia, a meu ver, é o legalismo. O legalismo é uma forma de comunicá-la à sociedade, pois o legalista é aquele que se atém à forma da lei com tamanha intensidade que se torna um acusador, impiedoso, sem cores de misericórdia. Por outro lado, não raramente esconde seus problemas mais íntimos, nesse caso, o atrevimento, o desrespeito, a falta de amor.
Para sabermos se estamos tomando um caminho legalista, devemos procurar os sinais. Cito dois deles. O primeiro é a facilidade no julgamento, pois o legalismo se concentra em observar e julgar o outro, perdendo, assim, sua postura autorreflexiva de avaliação de seu próprio coração. O segundo sinal é a arrogância, a falta de desejo e disposição de ouvir o outro, suas ideias e posições. A arrogância pretere o diálogo e, assim, o legalista acusa, jamais dialoga.
Se nossos corações andam nessa trilha. Se nos tornamos juízes de nossos irmãos e arrogantes o suficiente para evitarmos o diálogo e nos expressarmos tão somente pela crítica e acusação, é possível que já sejamos legalistas. Não é tarde para olhar para o Senhor, como quem busca misericórdia, amor ao próximo, zelo pela Palavra e um coração puro, coerente com a bondade do Senhor sobre nossas vidas.
A racionalização
A racionalização é facilmente perceptível em uma conversa. Quando o pecado é apontado na vida de outro e este possui já um padrão de racionalização, sua primeira resposta é argumentativa e explicativa. Ele não assume o erro ou a fraqueza, mas fala com fervor do erro e da fraqueza dos outros ao seu redor. Em determinado momento, pode esboçar um reconhecimento de culpa, mas somente após uma longa caminhada de explicações e acusações que, em seu íntimo, lhe servem para gerar uma ilusória justificativa. A racionalização é uma tendência natural humana e a vemos presente no padrão comportamental infantil. Se confrontarmos nosso filho de 10 anos sobre sua atitude em meio a um conflito com o irmão ou com a irmã, sua reação instintiva será justificar-se através do que o outro fez de errado. Quando uma criança, confrontada com seu erro, responde com a afirmação “ele me bateu primeiro...” está configurada a presença de um padrão mental de racionalização, que podemos, ou não, carregar por toda nossa vida.
O problema central da racionalização é que ela nos distancia da verdade, ajudando-nos, tão somente, a pensar sobre as razões que justificam o nosso erro. A racionalização não nos confronta e jamais nos ajuda a termos corações transformados. Se você trabalha com um irmão que sempre racionaliza seus problemas pessoais, há grave chance de que ele venha a repeti-los muitas e muitas vezes. A soberba e o orgulho são aliados da racionalização, pois nos ajudam a pensar que o outro é inferior, está errado, e que somos vítimas nesse processo. Apesar de nos ajudarem a reconhecer nosso erro, também nos ajudam a nos concentrar nos erros do próximo. A soberba faz o homem pensar que de fato ele sempre está certo, ou que o outro sempre está mais errado. O orgulho o pretere de olhar para o próximo como Cristo olha para ele. Talvez a forma mais eficaz de combatermos a racionalização em nossas vidas seja cultivar a humildade. Corações humildes tendem a ser mais realistas, e a realidade é um caminho para a verdade.
A fuga
A fuga, assim chamemos, impede que o pecado seja sequer avaliado ou reconhecido. Ele é tratado como um objeto distante e jamais deve ser seriamente observado. Tal mecanismo é mais dissimulado, porém se tornará perceptível pelas evasivas no pensamento ou no discurso. Ambas as atitudes mentais possuem como característica um discurso evasivo, e este é, em si, uma consequência direta do pecado.
A fuga, portanto, não segue um padrão primariamente comportamental, mas sim mental. É a forma como podemos aprender a pensar, e é abundantemente encontrada em pessoas que cresceram em lares onde os problemas não eram jamais tratados. Simplesmente eram esquecidos em um canto. Lares onde os pais não assumiam a responsabilidade e não tinham conversas francas com seus filhos sobre os conflitos da vida e sobre o pecado. A fuga, como padrão mental, leva a pessoa a distanciar-se internamente do problema. Mesmo quando se quebranta e reconhece o erro, não o expressa de forma clara.
O problema da fuga, bem como da racionalização, é que nos distanciamos da verdade e nos tornamos susceptíveis a cair novamente. A Palavra de Deus nos fala sobre o valor da verdade e seu valor em nossas vidas. E em um aconselhamento com irmãos que racionalizam ou fogem dos conflitos em pauta é necessário ser objetivo. Sugiro recapitular os problemas, descrever objetivamente suas atitudes ou palavras, colocar o assunto sobre a mesa, com brandura e amor. Reitere, logo no início do aconselhamento, seu compromisso em caminhar com ele para que sinta que é amado e se sinta seguro o suficiente para conversar de forma sincera e aberta. Ao colocar o assunto sobre a mesa, aguarde. Sua intenção não é pontuar seu erro, mas sim levá-lo a contornar o padrão de racionalização e fuga que tem seguido. Você não pode fazer isso para ele. Se nenhum passo for dado por ele, inicie perguntas que possam ajudá-lo a caminhar, tais como: O que você acha sobre estas atitudes ou palavras? Como você se sente neste momento? O que você acha que está errado nessa atitude? Ore, e se puder peça outros que façam o mesmo, para que o Senhor ajude aquele que está no aconselhamento a transpor as barreiras da racionalização e da fuga. Frequentemente, o resultado é muito positivo, pois maior é aquele que está em nós.
Gostaria de lhe propor um desafio: se esse padrão mental e comportamental é encontrado em você, coloque perante o Senhor os desvios que lhe impedem de olhar objetivamente o pecado em sua vida: a racionalização e a fuga. Procure alguém para ajudá-lo e converse a respeito. Ore a Deus pedindo a ele para mantê-lo alerta e com um olhar, sobretudo, objetivo em relação a seus problemas. Um bom exercício é nomeá-los. Não trate o pecado como erros gerais. Ele tem nome. Trate a mentira como mentira, a inveja como inveja. Nomeie seus problemas e converse com o Senhor e com um amigo chegado a respeito.
Necessitamos da Palavra que nos confronta, ensina, conduz à retidão e alinha nossos pensamentos impedindo a fuga irresponsável ou a racionalização improdutiva. Assim, a busca por uma vida autêntica faz-nos olhar para Deus e torna-nos sensíveis ao pecado “... para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus, inculpáveis no meio de uma geração pervertida corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Fp 2.15).
A hipocrisia
A hipocrisia já é, em si, uma ação objetiva em relação a um problema. Ou seja, há menor chance de alguém se manter hipócrita de forma inconsciente, o que frequentemente acontece com a racionalização e com a fuga.
A hipocrisia perante o pecado é bem retratada no filme A letra escarlate que nos mostra a religiosidade no século XVII contando a história de peregrinos ingleses que haviam fundado uma cidade no Novo Mundo e desejavam que ela fosse a Nova Jerusalém. Essa história mostra a hipocrisia humana perante o pecado. Um homem honesto e de boas intenções, o pastor que ensina aos índios, se apaixona por uma pessoa que julgava ser viúva e pecam, sendo levados à forca. Os líderes, seus algozes, os mais corruptos lobos vestidos de ovelhas selam seu destino. Um deles, prisioneiro do pecado, tenta viver uma vida aparentemente piedosa para esconder várias psicopatologias. Deseja adulterar e, quanto mais alimenta o desejo, acusa e condena os outros.
Outro grupo é representado por aqueles que vivem no pecado da mente e do espírito, vaidosos, egoístas, presunçosos e soberbos, e se autoafirmam através da perseguição que lançam aos pecados da carne. Acusando outros, sentem-se menos pecadores e justificam o próprio pecado, como a soberba e a altivez. Baxter salienta que iluminação é a primeira parte da santificação e que, quanto mais clara for a luz de um crente, mais ardente e vivo será seu coração. Salomão enfatiza que Deus se entristece profundamente com tal conduta: “O senhor aborrece olhos altivos” (Pv 6.16,17) e “Em vindo a soberba, sobrevém a desonra” (PV 13.10). Gálatas 5 nos revela que as obras da carne estão todas no mesmo pé de igualdade, ou seja, os pecados contra a pessoa de Deus (idolatria, feitiçaria), contra o próprio corpo (prostituição, impureza, lascívia, bebedeiras e glutonarias) e contra o corpo de Cristo (inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções e invejas).
Devemos lutar não apenas contra a prostituição e contra a idolatria, como claramente se faz na Igreja de Cristo, mas também contra a arrogância, a murmuração, o orgulho, a malícia, a avareza, a inveja, a altivez, a jactância, o desrespeito e o atrevimento.
Para a psicologia analítica, a projeção é um mecanismo de defesa e consiste na dinâmica de “colocar” em alguém algo inaceitável de seu ego, geralmente negativo que é reprimido ou negado, na tentativa de sentir-se mais livre. A projeção, portanto, é um comportamento colaborador da hipocrisia.
A hipocrisia é um resultado direto da alma corrompida e provê maior corrupção. Leva aquele que dela é possuído a tratar dos erros alheios com veemência, dureza e intolerância, enquanto esconde em seu coração problemas semelhantes. Um dos frutos da hipocrisia, a meu ver, é o legalismo. O legalismo é uma forma de comunicá-la à sociedade, pois o legalista é aquele que se atém à forma da lei com tamanha intensidade que se torna um acusador, impiedoso, sem cores de misericórdia. Por outro lado, não raramente esconde seus problemas mais íntimos, nesse caso, o atrevimento, o desrespeito, a falta de amor.
Para sabermos se estamos tomando um caminho legalista, devemos procurar os sinais. Cito dois deles. O primeiro é a facilidade no julgamento, pois o legalismo se concentra em observar e julgar o outro, perdendo, assim, sua postura autorreflexiva de avaliação de seu próprio coração. O segundo sinal é a arrogância, a falta de desejo e disposição de ouvir o outro, suas ideias e posições. A arrogância pretere o diálogo e, assim, o legalista acusa, jamais dialoga.
Se nossos corações andam nessa trilha. Se nos tornamos juízes de nossos irmãos e arrogantes o suficiente para evitarmos o diálogo e nos expressarmos tão somente pela crítica e acusação, é possível que já sejamos legalistas. Não é tarde para olhar para o Senhor, como quem busca misericórdia, amor ao próximo, zelo pela Palavra e um coração puro, coerente com a bondade do Senhor sobre nossas vidas.
Ronaldo Lidório
Preletor do 7º Congresso Brasileiro de Teologia Vida Nova 2010.
É pastor presbiteriano e missionário ligado à Missão AMEM e APMT. Atuou durante 9 anos entre os Konkombas de Gana no plantio de igrejas e tradução do NT. Atualmente lidera uma equipe missionária na Amazônia indígena. É teólogo e doutor em Antropologia. Autor de vários livros, dentre eles Antropologia Missionária; Plantando Igrejas; Liderança e Igrejas; Com a Mão no Arado.Casado com Rossana e pai de dois filhos.
Fonte: Site Vida Nova
É pastor presbiteriano e missionário ligado à Missão AMEM e APMT. Atuou durante 9 anos entre os Konkombas de Gana no plantio de igrejas e tradução do NT. Atualmente lidera uma equipe missionária na Amazônia indígena. É teólogo e doutor em Antropologia. Autor de vários livros, dentre eles Antropologia Missionária; Plantando Igrejas; Liderança e Igrejas; Com a Mão no Arado.Casado com Rossana e pai de dois filhos.
Fonte: Site Vida Nova
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