Antes visto como um “mercadinho” fechado e com produções de baixa qualidade, agora o mercado gospel movimenta R$1,5 bi anualmente e é o único segmento fonográfico que cresce em vendas de discos no país.
Em 2007, a novela das sete Duas Caras, da Rede Globo, surpreendeu o mercado fonográfico ao incluir a cantora evangélica Aline Barros em sua trilha sonora. A canção Recomeçar foi escolha do autor da novela, Aguinaldo Silva, e serviu de tema para a igreja evangélica da Portelinha, na cidade fictícia da trama. Essa participação em um programa carro-chefe da Rede Globo é apenas um termômetro do avanço da música gospel (do inglês God + Spell) e sua distribuição.
O setor fonográfico ainda sofre por conseqüência da crise mundial que, junto com a pirataria, apresentou significativas quedas nas vendas por sete anos consecutivos, porém, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD) a música gospel não se encaixa nessa estatística e registra anualmente 8% em avanço. Esses números são possíveis em decorrência da reestruturação e profissionalização que o segmento vêm mostrando nos últimos dez anos. Alguns produtores musicais e arranjadores acompanham e participam desse novo nicho, é o que diz o produtor Thucka Jr, há 25 anos no mercado e a alguns anos vêm gravando artistas evangélicos locais, “O mercado gospel hoje é visto como um grande potencial por que é feito com profissionalização e respeito. Antes os discos eram gravados somente por evangélicos, muitas vezes músicos voluntários, fazendo pela obra de Deus. O primeiro artista do segmento que buscou profissionalizar foi o J. Neto usando arranjos orquestrados, técnicas de gravação mais modernas e então surgiram novos cantores e selos focados no segmento”, disse.
As gravadoras com foco no segmento gospel apresentam estatísticas de progresso a cada semestre. Para se ter uma idéia a Line Records, de São Paulo, só em 2008 obteve um crescimento de 156% em faturamento e é a gravadora que tem maior penetração no mercado fonográfico, além de ser o selo mais conhecido nas principais capitais brasileiras segundo estudo feito pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB). A vitória da cantora Soraya Moraes, cast da gravadora, no Grammy Latino ano passado também exemplifica o crescimento da empresa.
A representatividade econômica do segmento não se estende somente aos produtos fonográficos, mas de acordo com Eduardo Berzin Filho, organizador da Expo Cristã, os chamados “produtos evangélicos” crescem na mesma proporção, “chegando a faturar cerca de R$1,5 bi por ano”, diz. A ExpoCristã é a maior feira de produtos cristãos da América Latina com foco nas áreas de serviços, turismo, editoração de livros e vestuário, ocorre anualmente e já está em sua oitava edição.
Em 2007, a novela das sete Duas Caras, da Rede Globo, surpreendeu o mercado fonográfico ao incluir a cantora evangélica Aline Barros em sua trilha sonora. A canção Recomeçar foi escolha do autor da novela, Aguinaldo Silva, e serviu de tema para a igreja evangélica da Portelinha, na cidade fictícia da trama. Essa participação em um programa carro-chefe da Rede Globo é apenas um termômetro do avanço da música gospel (do inglês God + Spell) e sua distribuição.
O setor fonográfico ainda sofre por conseqüência da crise mundial que, junto com a pirataria, apresentou significativas quedas nas vendas por sete anos consecutivos, porém, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD) a música gospel não se encaixa nessa estatística e registra anualmente 8% em avanço. Esses números são possíveis em decorrência da reestruturação e profissionalização que o segmento vêm mostrando nos últimos dez anos. Alguns produtores musicais e arranjadores acompanham e participam desse novo nicho, é o que diz o produtor Thucka Jr, há 25 anos no mercado e a alguns anos vêm gravando artistas evangélicos locais, “O mercado gospel hoje é visto como um grande potencial por que é feito com profissionalização e respeito. Antes os discos eram gravados somente por evangélicos, muitas vezes músicos voluntários, fazendo pela obra de Deus. O primeiro artista do segmento que buscou profissionalizar foi o J. Neto usando arranjos orquestrados, técnicas de gravação mais modernas e então surgiram novos cantores e selos focados no segmento”, disse.
As gravadoras com foco no segmento gospel apresentam estatísticas de progresso a cada semestre. Para se ter uma idéia a Line Records, de São Paulo, só em 2008 obteve um crescimento de 156% em faturamento e é a gravadora que tem maior penetração no mercado fonográfico, além de ser o selo mais conhecido nas principais capitais brasileiras segundo estudo feito pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB). A vitória da cantora Soraya Moraes, cast da gravadora, no Grammy Latino ano passado também exemplifica o crescimento da empresa.
A representatividade econômica do segmento não se estende somente aos produtos fonográficos, mas de acordo com Eduardo Berzin Filho, organizador da Expo Cristã, os chamados “produtos evangélicos” crescem na mesma proporção, “chegando a faturar cerca de R$1,5 bi por ano”, diz. A ExpoCristã é a maior feira de produtos cristãos da América Latina com foco nas áreas de serviços, turismo, editoração de livros e vestuário, ocorre anualmente e já está em sua oitava edição.
Fonte: Dewis Caldas*
Especial para o Diário de Cuiabá
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