segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A mística trinitária moltmanniana como o ponto de partida de sua reflexão acerca do Deus-Trindade

A teologia cristã hodierna necessita enxergar que é central para a vivência madura da fé, bem como para o labor teológico, levar a sério a realidade da dimensão mística inerente à vida. Isso se deseja  sobreviver como parte vital de um cristianismo imerso num mundo dito pós-cristão. Numa época que experimenta o chamado "reencantamento do mundo". Como nunca, se fala hoje de espiritualidade nos mais diversos lugares. Essa dimensão de mistério (e a mística como referida diretamente a esse Mistério), deve dar à existência humana pós-moderna parte de sua sustentação. Mas igualmente dar à teologia sua possibilidade de continuar a existir, sempre em conformidade com a Revelação que Deus faz de si mesmo em Jesus Cristo.
É sabido que todo discurso acerca deste mistério revelado (teologia), tem um lado objetivo e outro subjetivo. Do ponto de vista objetivo, Deus é mistério revelado, que por mais inesgotável que seja (impossibilidade do conhecimento exaustivo), dá-se a conhecer ao ser humano mediante Jesus Cristo. Isto significa dizer que a auto-comunicação de Deus comunica. Todavia, não comunica conteúdos doutrinários acerca de Deus, mas Deus mesmo: o Deus que dá-se a conhecer em amor. Portanto, podemos dizer que toda teologia é teologia do mistério revelado mediante o Filho.[1]
Na verdade, podemos descrever a experiência cristã desse Deus revelado (mística cristã), portanto,  como sendo uma forma de “conhecimento experiencial, vivido, adquirido por contato direto com a realidade a que se refere”.[2] No caso da experiência mística de Deus, esta é transcendente. No cristianismo essa mística tem endereço certo, o único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Pois para a fé cristã toda experiência de Deus é uma experiência trinitária. E essa abordagem apreendemos como central no pensamento trinitário do teólogo reformado alemão Jürgen Moltmann.
Jürgen Moltmann nasce numa família de professores, na cidade de Hamburgo, na Alemanha. Sua família não tinha contato com a Igreja, portanto, o jovem Moltmann não tivera uma educação cristã. Seu contato com a fé se deu no famoso acampamento de Norton Camp (Inglaterra), como prisioneiro de guerra.
Na última semana de julho de 1943, Hamburgo foi totalmente destruída pelos aliados (Força Aérea Britânica), numa tempestade de fogo como resultado da Operação Gomorra. Nessa ocasião, 40 mil pessoas morreram e o jovem Moltmann tinha cerca de 17 anos. E ele nos conta como durante a guerra vira morrer ao seu lado muitos colegas de infância.[3] Acerca desses acontecimentos ele nos conta:

Em julho de 1943 fui ajudante da Força Aérea numa bateria aérea no centro de Hamburgo, e por pouco sobrevivi ao ataque desfechado pela “Operação Gomorra” da Royal Air Force no leste daquela cidade. O amigo que estava a meu lado no equipamento de comando foi estraçalhado pela bomba que me poupou. Aquela noite clamei pela primeira vez por Deus: Meu Deus, onde estás? Desde então fui perseguido pela pergunta: porque não estou morto também? Para que vivo? O que dá sentido a minha vida. (...) É provável que a minha teologia tenha surgido naquela noite. Pois sou de uma família secularizada e não conhecia a fé.[4]

Como prisioneiro de guerra Moltmann passa por experiências profundas de contato com a fé cristã. Essa “experiência de perdição” fruto dos horrores da guerra antecede e prepara o terreno para sua “experiência de conversão”. Moltmann compara essa experiência com a história narrada no livro de Gênesis sobre a luta de Jacó com o Anjo do Senhor no vau de Iaboq.[5] E ele diz: “Saímos daqueles anos, ‘mancando de uma coxa’, porém abençoados. Nossas almas estavam profundamente feridas quando finalmente a guerra acabou, e depois de anos em Norton Camp muitos de nós disseram: Minha alma sarou, pois vi a Deus”.
A passagem desse estado de perdição para outro de salvação se dá com o contato direto com um exemplar da Escritura que ele ganhara de um capelão militar. O contato devocional constante com a Palavra de Deus o conduz primeiro aos Salmos de lamentação e depois à história do Gólgota. Ele diz:

Cheguei à história da Paixão. Quando o li o grito de Jesus ao morrer “Meu Deus, por que me desamparaste?”, soube com certeza: está ali o único que me compreende. Comecei a compreender o Cristo atribulado, porque sentia que era compreendido por ele: o irmão divino na aflição, que leva consigo os cativos em seu caminho para a ressurreição. Recobrei o ânimo de viver. Fui tomado de uma grande esperança. (...) Desde então nunca mais se apartou de mim essa antiga comunhão com Jesus, o irmão no sofrimento e o redentor da culpa. Nunca tomei uma “decisão” por Cristo, como as vezes se exigia. Contudo, tenho certeza de que, naquele tempo e naquele lugar, ele me encontrou no buraco negro de minha alma. O abandono de Cristo por Deus me mostrou onde Deus está, onde ele estava e onde ele estará comigo em minha vida.[6]

No acampamento de Norton Camp, o jovem Jürgen Moltmann ainda prisioneiro de guerra tem seus primeiros contatos com a teologia. A Associação Cristã de Moços da Inglaterra montou uma rica biblioteca para que os prisioneiros pudessem ler. Uma capela fora construída para os mesmos e pastores conhecidos lhes vinham pregar o Evangelho e lhes ministrar a Comunhão. Depois, os interessados passaram a ter aulas de disciplinas teológicas: teologia sistemática, Novo Testamento, Ética e História da Igreja, eram algumas das disciplinas oferecidas semestralmente aos prisioneiros de guerra. Moltmann confessa que de onde eles só poderiam esperar ódio e rancor por tudo que os Nazistas representavam, eles receberam perdão e amor. E isso os deixara envergonhados num primeiro momento mas depois produziu uma profunda libertação na vida daqueles que lá permaneceram.[7]
Moltmann nos conta ter vivido sua “noite escura” ao se deparar com fotos estendidas no primeiro acampamento em que ele e seus colegas ficaram na Escócia antes de chegarem a Norton Camp. Eles se sentiam culpados por terem colaborado com tamanho horror. Moltmann conta que à noite, sempre tinha pesadelos com as cenas de horror que testemunhara e que somente depois de 5 anos essas memórias castigadoras foram sumindo, sumindo, até o deixarem em paz. Mas depois disso eles poderiam testemunhar da benção que significou Norton Camp. Ele diz: “Naquelas noites estávamos sozinhos como Jacó, e lutávamos contra poderes e potestades que nos pareciam sombrias e perigosas. Somente mais tarde, depois que aquilo passou podemos compreender que lutava conosco.”[8]
O que aparentemente seria um destino cruel como prisioneiros, revelou-se uma grande benção de riqueza imerecida. Tudo começou na noite da guerra e terminara quando ele, Moltmann, chegara a Norton Camp. Na verdade, em Norton Camp “o sol raiou para nós. Chegamos com as almas feridas em quando saímos, minha vida foi salva.”[9] Ele continua:

Sem dúvida, não vimos, como Jacó naquele lugar no Iaboq, “Deus face a face”. De acordo com a tradição bíblica, isso está reservado apenas a poucos “amigos de Deus”. A todos os demais, porém, isso foi prometido somente para o grande dia da ressurreição, quando veremos face a face. (...) Ocorreu o inverso: foi Deus quem olhou para nós com os “olhos radiantes” de sua alegria eterna. A benção e o Espírito da vida tem sua origem no olhar resplandecente de Deus (Sl 51, 13; 139,7; Nm 6, 24-26)., assim como o Juízo de Deus está fundado na “face oculta de Deus” (hester panim) e a rejeição no “olhar desviado de Deus”. Aquilo que vivenciamos foi para nós a mudança do “rosto oculto” para a “face resplandecente de Deus”. (...) Ele olhou para nós com “olhar resplandecente”, e sentimos o calor do seu amor.[10]

As experiências místicas (vividas em Norton Camp), a partir da história de Jesus Cristo como testemunhada nos Evangelhos, deixará uma marca indelével em toda construção da teologia trinitária moltmanniana. Ele diz:

No testemunho neotestamentário Jesus se apresenta como “o Filho”. Sua história se constitui de uma ação conjunta do Pai, do Filho e do Espírito. É a história das relações recíprocas, intercambiantes, e por isso vivas, entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A história, na qual Jesus aparece com o “o Filho”, não é cumprida apenas por um sujeito. A história de Cristo, já a partir do Novo Testamento, é narrada trinitariamente. Por este motivo, nós partimos do seguinte pressuposto: O Novo Testamento fala de Deus, na medida em que narra e anuncia, as relações comunitárias, extensivas ao mundo, entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo.[11]

Ou como diz Ruiz de Copegui: “É no seguimento de Jesus Cristo, na contemplação de suas palavras, das suas ações, das suas atitudes que o cristão realiza de maneira concreta a experiência do Deus uno e trino. Em Jesus Cristo se manifesta todo o mistério de Deus”.[12] E é exatamente dessa maneira que acontece com o teólogo de Hamburgo. A intensidade com que Moltmann desenvolve a história do Filho como eixo hermenêutico para se trabalhar a revelação do Deus-Trindade, é de suma importância e (como dissemos acima), está diretamente relacionada às suas experiências místicas (na fé) que ele desenvolvera a partir de Norton Camp e que o acompanha até os dias de hoje. Não há mudança substancial em sua metodologia, mas sim, um grande aprofundamento de perspectiva. Em uma boa parte de sua obra O Espírito da Vida, Moltmann relaciona mística, por exemplo, com a meditatio e a contemplatio. Ele assevera:

Existem muitas definições e distinções referentes a meditação e contemplação. Para uso próprio, entendo meditação como conhecimento, envolvido de amor, sofrimento e participação, de um objeto, e como contemplação o reflexivo tornar-se consciente do próprio eu nesta meditação. Os que meditam mergulham em seu objeto. Eles se absorvem inteiramente no objeto e “se esquecem de si mesmos”. O objeto fica mergulhado neles. Na contemplação eles despertam novamente para a lembrança. Percebem as mudanças que se operaram neles próprios. Retomam a si mesmos novamente, depois de haverem saído de si. Na meditação percebemos o objeto. Na contemplação associada à meditação percebemos nossa percepção. É verdade que não existe meditação sem contemplação nem contemplação sem meditação, mas fazer esta distinção ajuda-nos a compreender.[13]

Contudo, essa meditação-contemplação cristã tem como central a revelação que Deus faz de si mesmo mediante Jesus Cristo. Moltmann relata o impacto em sua experiência de fé do seu contato com alguns textos da Escritura como é o caso da narrativa do batismo de Jesus de Nazaré e como esse texto testemunha a presença ativa das Três Divinas Pessoas na vida do Messias, Filho de Deus. Pois nesse texto aparece a figura do Pai dando testemunho como sendo Ele (Jesus) seu mui amado Filho e confirmando a vocação de servidor do Filho, através da presença e unção do Espírito Santo descendo sobre o messias servidor em forma de pomba.[14]
Na verdade, no evento do batismo e vocação de Jesus narrado nos sinóticos, temos a revelação do Pai e através de Jesus nos deparamos com uma configuração ímpar da Trindade claramente reconhecível. Jesus revela-se como o Filho amado do Pai e revela a Deus como sendo o seu Pai amoroso. Pai amoroso do Filho: vide sua relação de amor e confiança com o Deus a quem Jesus de Nazaré chamava de Abbá. Diz Moltmann:

Na história desse relacionamento entre esse Pai e esse Filho, ele envolve os homens, os aflitos e os sobrecarregados. Essa é a história por ele revelada. Na sua comunidade com o Pai reside o mistério do Reino que ele anuncia aos pobres. Mas o batismo, a vocação, o anúncio e as obras de Jesus acontecem pelo Espírito. Isso transparece no batismo e no episódio da sua primeira manifestação pública em Nazaré (Lc 4, 18s). O Espírito faz com que o Filho diga “Abba, Pai amado”. Esse Espírito é que conduz Jesus á tentação no deserto, ao sofrimento e á morte em Jerusalém. E ele acompanha a sua pregação com sinais. É o Espírito que procede do Pai e se derrama sobre o Filho. Ele é o Espírito do tempo messiânico, que deverá vir sobre toda a carne. A história de Jesus é incompreensível sem a atuação do Espírito, como também seria incompreensível sem Deus, que ele chamava “meu Pai” e sem a sua atuação a partir da existência do Filho.[15] 

E ele conclui:

A Trindade, reconhecível nas fórmulas do enviado, possui uma configuração analógica. O Pai envia o seu Filho. O Filho é enviado por seu Pai. Atreves do envio, a comunhão do Pai e do Filho se torna tão ampla, a ponto de estender-se aos homens, para que estes participem da filiação de Jesus e, no Espírito, invoquem o Pai. No chamado de Jesus não se revela apenas o envio de um profeta ou de um Messias, mas precisamente o envio do Filho. No envio do Filho, Deus diferencia-se de si mesmo e se entrega. O envio do Filho, portanto, funda-se em um movimento que se opera na própria vida divina, não apenas para fora. Ele procede da diferenciação trinitária da unidade divina. Não há como entender de outra forma o envio do Filho pelo Pai. Portanto: O Pai envia o Filho, através do Espírito; O Filho é enviado do Pai, na força do Espírito; e o Espírito conduz os homens ao seio da comunidade do Filho com o Pai.[16]

Na verdade, o foco em Moltmann não está na encarnação, mas na cruz de Jesus Cristo. A cruz entendida e pensada trinitariamente e assim compreender o dogma trinitário através da teologia da cruz.[17] O que leva o nosso teólogo de Hamburgo a perguntar: o que significou para Deus a cruz. Não o resultado da cruz para, mas as repercussões da cruz em Deus mesmo. O que pede para que o conceito antigo de matriz grega, da impassibilidade de Deus, tivesse que ser revisto. E mais. Segundo Moltmann revela: “Por esse motivo obriguei-me a abandonar a distinção tradicional entre a Trindade econômica e Trindade imanente. Por esse motivo é que, concordando perfeitamente, acolhi a tese de Karl Rahner: a Trindade econômica é a Trindade imanente e vice-versa.”[18] Ele assevera a esse respeito:

A tese da identidade fundamental da Trindade imanente econômica permanece ambígua quando se insiste em manter a distinção, pois nesse caso a tendência é a redução de uma a outra. O que propriamente deve ser expresso por aquela identidade é a ação recíproca entre o ser e a revelação, entre o interior e o exterior do Deus uno e trino. A trindade econômica não apenas revela a Trindade imanente, mas retroage sobre ela. A distinção agostiniana entre as operas trinitatis ad extra, que são indivisíveis (indivisa), e as opera trinitatis ad intra, que são divisíveis (divisa), é insuficiente. Ela atribui a Deus unidade para fora e a trindade para dentro. Todavia, o evento da cruz (exterior) só pode ser entendido trinitariamente, i.e, divisível (divisa) e diferenciado. Por outro lado, a entrega do Filho por nós na cruz repercute no Pai, ocasionando um sofrimento infinito. Na cruz, Deus produz a salvação, no exterior, para toda a sua criação, e ao mesmo tempo sofre a desgraça de todo o mundo, no interior, em si mesmo. Às operas trinitatis ad extra, correspondem, a partir da criação do mundo, passiones trinitatis ad intra. De outra forma não seria possível entender Deus como amor.[19]

Conclusão

A atual dinâmica da teologia permanece teimosa do paradigma racionalista cartesiano, tornando-se um impeditivo para que aquilo que chamamos de “inculturação da teologia”, aconteça satisfatoriamente. Por isso, pudemos perceber que, ou superamos esse paradigma reducionista cartesiano na dinâmica da teologia, ou a mesma permanecerá irrelevante diante do desafio da cultura ocidental hodierna.
Essa mentalidade chamada por muitos de “pós-moderna” reclama um alargamento das “fronteiras epistemológicas” da modernidade e seus conceitos tradicionais sobre os quais a teologia foi erigida nestes últimos três séculos. Blaise Pascal tinha razão: o coração verdadeiramente tem razões que a Razão desconhece.
Precisamos de uma espiritualidade mais teológica e de uma teologia mais espiritual, sem relação de precedência. Uma espiritualidade com base e sustentação na Revelação e uma teologia mais viva, rica da presença do Espírito que sopra sobre os teólogos-pastores de sua Igreja para que os mesmos tenham discernimento e façam da teologia uma cativante e rica “inteligência da fé”.
Aqui nos parece que a mística trinitária moltmanniana tem muito a contribuir para o amadurecimento da relação entre teologia e espiritualidade, como teologia que nasce da meditação-contemplação do drama da cruz em Deus Pai, Filho e Espírito Santo.


Bibliografia

MOLTMANN, J. A fonte da vida: o Espírito Santo e a teologia da vida. São Paulo: Loyola, 2002.

____. El Dios crucificado: la cruz de Cristo como base y critica de toda teologia Cristiana. Salamanca: Sígueme, 1975.

____. O Espírito da vida: uma pneumatologia integral. Petrópolis: Vozes, 1999.

____. Trindade e Reino de Deus: uma contribuição para a teologia. Petrópolis: Vozes, 2000.

PÁDUA, L. P. Mística, Mística cristã e Experiência de Deus. In: Atualidade Teológica. Rio de Janeiro: PUC-Rio. Ano VII n.º 15, setembro/dezembro de 2003.

RUIZ DE COPEGUI, J. A. Experiência de Deus e catequese narrativa. São Paulo: Loyola, 2010


[1] Essa é a maneira como Moltmann irá construir sua teologia trinitária tendo na história do Filho o seu eixo hermenêutico.
[2] DE PÁDUA, Lúcia Pedrosa. Mística, mística cristã e experiência de Deus. Atualidade Teológica. Rio de Janeiro: PUC-Rio. Ano VII nº 15, setembro/dezembro, 2003, p. 358.
[3] Cf. MOLTMANN, Jürgen. A fonte da vida: o Espírito Santo e a teologia da vida. São Paulo: Loyola, 2002, p. 10.
[4] Ibid., Idem., p. 10.
[5] Gn 32, 25-32.
[6] MOLTMANN. A fonte da vida. pp. 12-13.
[7] Cf. Ibid., pp. 15-16
[8] Idem., p. 11.
[9] Idem., p. 16.
[10] MOLTMANN, Jürgen. A fonte da vida. Op., cito., p. 16.
[11] MOLTMANN, Jürgen. Trindade e Reino de Deus: uma contribuição para a teologia. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 78.
[12] RUIZ DE COPEGUI, J. A. Experiência de Deus e catequese narrativa. São Paulo: Loyola, 2010, p. 188.
[13] MOLTMANN, Jürgen. O Espírito da vida. Op., cit., p. 193.
[14] Cf. MOLTMANN, Jürgen. Trindade e Reino de Deus. Op., cit., p. 80.
[15] Ibid., PP. 87-88.
[16] Ibid., p. 88.
[17] Cf. MOLTMANN, Jürgen. El Dois crucificado: La cruz de Cristo como base y critica de toda teologia Cristiana. Salamanca: Sígueme, 1975.
[18] MOLTMANN, Jürgen. Trindade e Reino de Deus. Op., cit., p. 169.

[19] Idem., p. 169.

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Autor: Rodrigo Condeixa 

FONTE: Blog do Pr. Rodrigo Condeixa

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