Assembleia presbiteriana (dos EUA) rejeita “casamento” gay, mas aceita pastores homossexuais
MINNEAPOLIS, Minnesota, EUA, 12 de julho de 2010 (Notícias Pró-Família) — No final da quinta-feira, a 219ª Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana (EUA) votou para adiar uma proposta que teria mudado sua definição de casamento para aliança entre “duas pessoas” em vez de entre “um homem e uma mulher”.
Contudo, eles também votaram para permitir que homossexuais praticantes sejam ordenados como pastores dentro da Igreja Presbiteriana dos EUA (IPEUA).
A comissão subordinada da assembleia sobre questões de união civil e casamento havia votado 34 a 18 na terça-feira para mudar a definição de casamento. Cindy Bolbach, a moderadora da assembleia geral, disse que o fracasso da proposta da comissão na assembléia mais ampla mostrou que os delegados desejavam debater mais o assunto.
Bolbach pessoalmente apoia o “casamento” de mesmo sexo, mas disse que não crê que sua denominação esteja pronta para aceitá-lo ainda. A proposta foi adiada por dois anos, depois dos quais será considerada de novo.
A proposta de ordenação gay, que foi aprovada por 373 a 323, tem ainda de ser aprovada por uma maioria dos 173 presbitérios ou igrejas presbiterianas locais antes que entre em vigor. Essa é a quarta vez em que a IPEUA aprovou a ordenação de pastores homossexuais; cada uma das ocasiões anteriores os presbitérios locais rejeitaram a proposta.
A IPEUA vem permitindo que os pastores dêem sua bênção para duplas de mesmo sexo desde 2000, e tem apoiado uniões civis para duplas de mesmo sexo desde 2004.
A Rev. Janet McCune Edwards de Pittsburgh, que usou um xale tricotado com as cores do arco-íris para mostrar seu apoio aos homossexuais, falou em favor de se permitir o “casamento” de mesmo sexo.
“O coração do casamento é o amor e o compromisso entre duas pessoas”, Edwards disse. “É isso o que as Escrituras ensinam. Dois homens ou duas mulheres podem mostrar todo o amor e compromisso que reconhecemos como casamento”.
Mas tais argumentos não convenceram a muitos.
Carmen Fowler, presidente do Comitê Presbiteriano Leigo, disse que crê que tais iniciativas são culpadas pela queda no número de membros da denominação.
A Igreja Presbiteriana vem diminuindo nas últimas quatro décadas. Em 1965 ela tinha cerca de 4.25 milhões de membros; agora ela tem cerca de 2.1 milhões de membros.
Para a afirmação de Bolbach de que a Igreja Presbiteriana ficou paralítica, Fowler disse que isso é o que ocorre quando o corpo da igreja se separa de sua cabeça: Jesus Cristo.
A Assembleia Geral também votou para alterar outro padrão de ordenação durante a reunião. Os atuais padrões para os pastores exigem que eles “vivam em fidelidade dentro da aliança de casamento entre um homem e uma mulher, ou castidade como solteiro”.
Se a mudança da Assembleia Geral for aprovada pelos presbitérios locais, todas as referências à “fidelidade” e “castidade” serão removidas. Em vez disso, os padrões para o pastorado serão mudados para “refletir o desejo da igreja de se submeter alegremente ao Senhorio de Jesus Cristo em todos os aspectos da vida”.
Tal mudança havia sido rejeitada quatro vezes antes.
Alguns ameaçaram deixar a igreja se os padrões de ordenação mudarem.
Hector Reynoso, da Missão Presbitério, disse durante o debate que “a homossexualidade é pecado ou não é. Mas não é ambos. Alguém está certo e alguém está errado”.
Ele disse que deixaria a IPEUA se os presbitérios votarem para mudar os padrões de ordenação, dizendo “Apoio Jesus e convido vocês a permanecer comigo”.
A Coalizão Presbiteriana, que apoia os atuais padrões de ordenação, divulgou uma declaração na quinta-feira de noite depois que a votação da Assembleia Geral sobre pastores homossexuais havia terminado.
“Ficamos entristecidos com a decisão de hoje tomada pela Assembleia Geral de recomendar a remoção de padrões morais para nossos pastores e líderes que com justiça exigem fidelidade dentro da aliança de casamento entre um homem e uma mulher ou castidade como solteiro”, declara o comunicado da Coalizão. “A medida foi adotada por uma margem estreita.
“Apesar disso, essa decisão marca uma separação do ensino da Igreja universal acerca da santidade da vida. As Escrituras Sagradas nos ensinam a fugir da imoralidade sexual”
Por James Tillman
Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/
Fonte1: Ministério CACP
Nenhum comentário:
Postar um comentário