1. A revista ÉPOCA de 12 de março de 2009, na página 72 traz um artigo interessante com o título A FÉ QUE FAZ BEM À SAÚDE – Novos estudos mostram que o cérebro é ‘programado’ para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor. Alguns trechos tirados desse artigo dizem que “A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais...”. “Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado idéia semelhante no livro A descendência do homem, em 1871: ‘Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal’. Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordam Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame.”
Se como diz o artigo em tela que novos estudos mostram que o nosso cérebro é programado para acreditar em Deus e que isso nos ajuda a viver melhor, por que há tantas pessoas que negam a existência de Deus?
Por causa do orgulho humano. “Pela altivez do seu rosto o ímpio não busca a Deus; todas as suas cogitações são que não há Deus. Os seus caminhos atormentam sempre; os teus juízos estão longe da vista dele, em grande altura, e despreza aos seus inimigos. Diz em seu coração: Não serei abalado, porque nunca me verei na adversidade. A sua boca está cheia de imprecações, de enganos e de astúcia; debaixo da sua língua há malícia e maldade.” (Sl 6.4-7). É a mesma razão – o seu orgulho – que levou o apóstolo Paulo a referir-se ao ateu como pessoa que propositadamente nega a existência de Deus mesmo diante de evidências incontestáveis: “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” (Rm 1.18-20). Afirmamos que a primeira demonstração da existência de Deus é a universalidade desta crença entre as nações da terra. Desde épocas remotas têm-se encontrado provas da existência de Deus. Não há século tão antigo nem país tão longínquo nem povo tão bárbaro que não apresentem testemunhos de sua crença na existência de Deus.
2. Quantos tipos de ateus existem em nossos dias?
Entendo que existem três tipos de ateus: primeiro, o ateu intelectual que busca razões para a negar a existência e que é então chamado de ateu militante. São aqueles sobre os quais o apóstolo faz referência como o homem natural. “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1 Co 2.14). Tais pessoas tiveram suas mentes entenebrecidas pelo Diabo. É o que diz mais o mesmo escritor: “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”.(2 Co 4.4).
3.Qual o segundo tipo de ateu?
O segundo tipo de ateu é o ateu prático. Com a boca confessa que crê em Deus, mas vive como se Deus não existisse. O apóstolo Tiago aponta isso dizendo, “Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo”.(4.13-15). Quem é que hoje faz seus caminhos, sempre dependendo da vontade de Deus?
3. Qual o terceiro tipo de ateu?
E o terceiro tipo de ateu é aquele que nega a existência de Deus porque teme encontrá-lo no dia do Juízo Final porque aprecia o pecado em que vive. “E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus”.(Jo 3.19-21). Assim, eliminando da sua mente esse pensamento de que Deus existe, sente-se mais livre para agir como se não devesse prestar contas a ninguém dos seus atos. Enquanto isso, diz a Bíblia: De Deus não se zomba porque que tudo o que o homem semear isso também colherá (Gl 6.7,8), E nós dizemos com muita convicção: “OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, O qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho. A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor”.(Sl 19.1.6).
4. Como se define o que é fé?
A Bíblia define o que é fé dizendo: “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” (Hb 11.1) E pela fé diz a Bíblia mais: “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” (Hb 11.3) E então declara a Bíblia que a fé bem à saúde porque com ela nos achegamos a Deus para ser felizes:
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” (Hb 11.6)
Fonte: CACP
Autor: Pr. Natanael Rinaldi
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