quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Ressonância do Amor de Deus em nós

Próximo ao Cenalumum em Jerusalém
Deus que ama voluntariamente, ama o homem como ele é, ou seja, o ama de forma incondicional, em sua plena condição de homem, não diferente disso. Aliás, a Bíblia define Deus como “Amor” (1 Jo 4.8.16). Não um amor subjetivo, mas provado, já que o amor de Deus para com o homem consiste na doação do seu único filho (Jo 3.16; 1 Jo 3.16).

Deus não ama um ser miserável; mas, ama um ser que, embora momentaneamente possa ser miserável, contudo, traz dentro de si possibilidades de fazer-se “filho” dele, isto é, alguém semelhante a ele (Gn 1.26). Assim, Deus se apresenta disposto a perdoar até as maiores ofensas do homem, basta que o homem dê abertura a ação transformadora do Espírito Santo.


O ato de amor de Deus (Jesus) nos indica um novo caminho. Ora, se esse é o comportamento de Deus, amar graciosamente o homem apesar dos pesares humanos, logo não temos nenhum pretexto para negar o amor a alguém, ou até mesmo o perdão a quem nos ofende. João diz que “aquele que não ama não conheceu a Deus, porque Deus é amor...” (1 Jo 4.7s). Em outras palavras ter comunhão com Deus significa também participar da dinâmica do amor de Deus (Jo 14.21).


O amor capacita e compromete para a realização da verdadeira paz. Mas, sem sinais concretos de renúncia à violência, de resistência contra a injustiça, de perdão e reconciliação, o amor de Cristo não pode ser testemunha através de nós de maneira digna. Portanto, é importante ressoarmos o amor de Cristo para com os que estão próximos de nós, a família, a igreja e para todo o mundo (Jo 15.9).


Pr. Eliezer Alves de Assis


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