quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Movimento de “direitos” das crianças se une ao movimento homossexual para defender a “autonomia sexual” das crianças, o Estado laico e o enfrentamento do ativismo cristão na sociedade

Por Julio Severo

Grupos homossexuais radicais juntaram-se a organizações governamentais e não governamentais de “direitos”  das crianças e adolescentes em Brasília nos dias 6, 7 e 8 de maio de 2009 para debater e apontar planos para promover como direitos humanos os “direitos sexuais” de crianças e adolescentes.
Esse importante encontro, que uniu o movimento homossexual e o movimento de “direitos” das crianças, teve como título “Direitos Humanos e Diversidade Sexual dos Adolescentes do Distrito Federal”.
No encontro, os seguintes líderes participaram do debate “Direitos Humanos e Diversidade Sexual do Adolescente”:
    Márcio Sanches, do Centro de Defesa do Direito da Criança e do Adolescente (Cedeca DF).
    Liliana Lemus, diretora geral da Associação Fomento Social Planejamento e Gestão de Projetos.
    Leila Paiva, coordenadora do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), Cedeca DF
    Tony Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
    Representantes da Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (ANCED).
    Representantes do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA).
    Jimena Grignani, secretária do Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (FNDCA).
    Benedito Rodrigues, secretário executivo do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA).
No debate sobre “Um Olhar do movimento LGBT sobre a violação dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes”  participaram:
    Alessandra Guerra, coordenadora do Grupo Liberdade de amor entre mulheres do Ceará (LAMCE).
    Beto de Jesus, secretário para América Latina e Caribe da Associação Internacional de Gays, Lésbicas e Trans.
    Fernanda Benvenutty, relações públicas da Associação das Travestis da Paraíba (Astrapa).
Com exceção dos ativistas homossexuais, cuja missão é a promoção do homossexualismo, a missão dos ativistas dos “direitos” das crianças no Brasil é  promover o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), uma legislação conhecida pelo sofrimento e injustiças que vem provocando no Brasil.
A sociedade brasileira geme sob o peso e ameaça de assassinos e criminosos. A sociedade geme com a omissão e falta de seriedade das leis. A sociedade geme com a parcial impunidade com que muitas vezes as leis tratam assassinos e criminosos adultos. No caso de criminosos menores de idade, a impunidade é total — para o total desespero da população.
Mesmo no Brasil da impunidade, se um assassino adulto de 50 pessoas for pego, ele pode ser condenado a passar quase o resto da vida na cadeia. Contudo, se o assassino em questão tiver menos de 18 anos, o ECA garante impunidade total: Condenar tal assassino a passar quase o resto da vida na prisão é, de acordo com a filosofia dos que promovem — e vivem à custa — da promoção dos “direitos” das crianças, violação dos direitos das crianças. Ele ficará em instituição estatal de “reabilitação” até à maioridade. Depois, liberdade total, com ficha totalmente limpa.
De onde veio o ECA? Para onde o ECA levará o Brasil?
Embora o Brasil seja capaz de criar seus próprios males e embora o ECA seja elogiado como uma das legislações mais “avançadas” no mundo no que se refere aos “direitos” das crianças, a verdade é que o Brasil foi obrigado a criar o ECA. Todo país que ratifica os documentos da ONU fica sob o compromisso de prestar-lhe submissão. Desde que o governo brasileiro assinou e ratificou a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança (CDC) em 1990, o Brasil automaticamente fez o compromisso de gerar uma legislação nacional que espelhasse os interesses e imposições da CDC.
Sob a monitoração da ONU, que supervisiona e cobra os “progressos” da obediência de cada país à  CDC, o governo brasileiro vem procurando fortalecer e ampliar, através dos conselhos tutelares e outros órgãos estatais, a implementação do ECA.
Os Estados Unidos ainda não estão debaixo do peso dessa cobrança do governo mundial, pois o governo americano nunca ratificou a CDC. Grupos cristãos tiveram visão e senso de direção para ver antecipadamente os perigos e ameaças dessa abrangente e imponente legislação da ONU sobre as crianças e famílias.
Sob o socialista Obama, o governo americano quer seguir o caminho do Brasil, ratificando a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança e criando seu próprio “ECA”, mas os grupos cristãos estão alertando os pais americanos sobre os seguintes perigos:
    A Convenção da ONU dos Direitos da Criança impõe limitações rigorosas no direito de um pai ou mãe dirigir e treinar seus filhos.
    A CDC remove dos pais o direito de disciplinar fisicamente os filhos por rebelião e desobediência. Em atendimento ao CDC, a Suécia e outros países oficialmente proíbem toda disciplina física e país “infratores” são tratados como criminosos, enquanto assassinos e estupradores menores de 18 anos não podem se tratados como criminosos.
    Os pais correm o risco de sofrer processos por qualquer tentativa de impedir que seus filhos se envolvam com filmes ou atividades que eles considerem impróprios.
    O artigo 14 da CDC determina que as crianças têm a garantia de “liberdade de pensamento, consciência e religião”, indicando que a ONU atribui às crianças o direito legal de se opor aos esforços dos pais de lhes dar uma criação cristã. Além disso, o artigo 15 assegura às crianças o direito de “livre associação”, isto é, independente da vontade dos pais e até mesmo contrariando a vontade deles, os filhos podem se envolver com quem quiserem. O único que tem o direito de interferir é o Estado. Quando a ONU conseguir fortalecer a Convenção em nível mundial, os pais poderão ser proibidos de impedir seus filhos de se associar com amizades que eles considerem censuráveis.
    Em 1995, a ONU repreendeu a Grã-Bretanha porque, em violação à CDC, as escolas inglesas “davam aos pais permissão de remover os filhos de aulas de educação sexual nas escolas públicas sem consultar as crianças”.
Na realidade, a “progressão”  da CDC levará a muitas outras aberrações. A ONU tem há muitos anos sido uma arena onde ativistas radicais usam — quando não, criam — toda oportunidade e brecha para promover o aborto e o homossexualismo. Até mesmo o direito da mulher a uma maternidade segura tem sido usado como porta para impor a legalização mundial do aborto. E direitos reprodutivos e sexuais é um termo da ONU que, além do aborto, também inclui a promoção de liberdade sexual, inclusive o homossexualismo.
Nesse sentido, o que poderia haver de estranho num evento no Brasil onde os que vivem à custa dos “direitos”  das crianças se aliam ao movimento homossexual para fazer “melhorias”  no ECA? É uma progressão natural. A criatura brasileira da ONU — o ECA — seguirá cedo ou tarde todos os caminhos do monstro que a gerou.
Se a ONU, que é a responsável direta pela criação do ECA, já credenciou a ABGLT como participante oficial das reuniões da ONU, por que o governo brasileiro — que está tão empenhado nas questões homossexuais e está tão submetido aos interesses da ONU — deveria proibir a participação da ABGLT numa reunião de especialistas que vivem às custas do ECA?
A exemplo do movimento homossexual mundial, que há anos está criando estreitos laços com a área de promoção dos “direitos” das crianças nos chamados países desenvolvidos, no Brasil esses laços estão começando a se fortalecer.
Caio Fabio Varela, ativista gay conhecido por sua assessoria a Fátima Cleide — a senadora do PT que quer impor o PLC 122 no Brasil custe o que custar —, foi um dos elaboradores do infame programa federal “Brasil Sem Homofobia”. Varela participou do evento “Direitos Humanos e Diversidade Sexual dos Adolescentes do Distrito Federal” como mediador no debate “Um Olhar do movimento LGBT sobre a violação dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes”.
Com a assessoria dele, que “melhorias” o ECA precisará ter? Será que agora o ECA, que impõe as vontades do governo na esfera familiar, deverá ter um programa federal “famílias sem homofobia”? Os agentes do ECA monitorarão cada lar em busca de atitudes, gestos e opiniões contrárias ao sacralizado direito humano homossexual?
Recado aos pais: proibido proteger os filhos contra o homossexualismo
Em vez de se dedicar à sua função básica de punir criminosos e desencorajar crimes, o Estado agora faz parceria com o movimento que promove o homossexualismo — um comportamento sexual antinatural responsável por muitos abusos sexuais contra meninos.
Em vez de proteger meninos da ameaça do homossexualismo, o Estado fará as vontades do movimento homossexual, trabalhando para classificar como “violação de direitos humanos” toda tentativa de pais protegerem seus filhos pequenos ou adolescentes de influências homossexuais.
Agora, filhos serão doutrinados e condicionados nas escolas públicas não só a denunciar os pais por disciplina física, mas também por trabalharem para livrar os filhos de todo tipo de tendência que possa conduzir ao homossexualismo? O pai e a mãe que não permitirem que seu filho siga o “curso natural” do homossexualismo vão sentir o peso do ECA, sendo classificados como “violadores dos direitos humanos de crianças e adolescentes”?
O evento de Brasília produziu a “Carta de Brasília”, um documento apoiado por lideranças governamentais, que exige profundas “melhorias” nas leis para as crianças. A seguir, o documento completo:
Carta de Brasília: A serpente por trás do movimento de “direitos”  das crianças
    Os Centros de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (filiados a ANCED), as organizações de defesa de direitos de crianças e adolescentes e organizações do Movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) que estiveram reunidos na oficina Direitos Humanos e Diversidade Sexual do Adolescente, realizada em Brasília nos dias 06 e 07 de maio de 2009, com o propósito de debater e apontar diretrizes para a promoção, defesa e garantia dos Direitos Sexuais como Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes declaram que:
    A plena afirmação de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos passa pelo reconhecimento do exercício da sexualidade como um direito fundamental desses sujeitos. Para a afirmação dos direitos sexuais é fundamental garantir informação, livre expressão, bem como respeitar a autonomia e responsabilidade das crianças e adolescentes no desenvolvimento e exercício de sua sexualidade, livres de qualquer forma de preconceito, humilhação, omissão ou violência.
    Os setores comprometidos com a garantia dos direitos sexuais de crianças e adolescentes precisam ter como princípios de sua atuação: a necessária afirmação de um Estado laico e o enfrentamento aos fundamentalismos religiosos; rompimento com posturas que reproduzam hierarquias de gênero; garantia do direito de crianças e adolescentes à livre expressão de sua orientação sexual e identidade de gênero, respeitando sua condição de pessoas em desenvolvimento.
    Para a efetivação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes é necessário o desenvolvimento de projetos, programas e políticas públicas intersetoriais comprometidos com:
    A efetiva participação de crianças e adolescentes na construção de propostas político-pedagógicas de promoção, defesa e garantia de seus direitos sexuais;
    Garantia do acesso à informação sobre sexualidade, ligada à educação em direitos humanos, numa perspectiva emancipatória e inclusiva;
    Afirmação da garantia dos direitos sexuais de crianças e adolescentes, como ação efetiva no enfrentamento ao abuso e exploração sexual;
    Reconhecimento e afirmação da diversidade sexual;
    Afirmação de toda forma de violência, discriminação, preconceito, humilhação, constrangimento por orientação sexual e identidade de gênero como violação dos direitos humanos de crianças e adolescentes.
    Cientes da necessária mudança de concepções e práticas para a afirmação dos direitos sexuais como direitos humanos de crianças e adolescentes, entendemos ser de fundamental importância promover espaços de formação e debate que envolvam o conjunto de atores do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes, bem como ativistas dos movimentos feminista e LGBT; e inclusão do tema dos direitos sexuais de crianças e adolescentes em Conferências e Fóruns do movimento de garantia dos direitos de crianças e adolescentes.
Dr. Alberto Thieme questiona envolvimento do movimento homossexual na “defesa”  dos “direitos” das crianças
A “Carta de Brasília”, que está  cheia de sutilezas e artimanhas, tem a esperteza de uma serpente venenosa. Só tive acesso à documentação desse evento pelas mãos do Dr. Alberto Thieme, que teve todo o trabalho de descobrir essa reunião onde líderes do ECA e do movimento homossexual dormiram na mesma cama debaixo da coberta dos “direitos” das crianças. A seguir, as indagações muito oportunas do Dr. Thieme:
    1. A maioria dos homossexuais não tem experiência de ter filhos, nem de como criá-los. Como podem opinar sobre diretrizes de como educar sexualmente crianças e adolescentes?
    2. Porque as pessoas responsáveis por esse evento não convidaram professores e diretores de entidades que cuidam de muitas crianças (como a que fundei que hoje acolhe mais de 1.000 crianças)?
    3. Por que homossexuais envolvidos com a educação sexual de crianças? Será para descriminalizar os pedófilos e pederastas para aumentar mais os grupos homossexuais? Muitos dos meninos abusados sexualmente por um adulto acabam por acreditar que são homossexuais. É o predomínio do mais forte sobre uma indefesa criança ou adolescente?
    4. Por que o governo Lula está  direcionando sua política ultimamente somente para o segmento homossexual, dando-lhes tremendas regalias? Por que os lideres das maiores associações gays vivem pelos corredores do Planalto?
    5. O Presidente Lula quer acabar com as instituições da família?
    6. Em sua ambição de permanecer no poder e implantar um socialismo ou comunismo no Brasil, o Presidente Lula está enfraquecendo e destruindo as instituições brasileiras para não haver resistência?
Julio Severo responde aos desafios da “Carta de Brasília”
A “Carta de Brasília” (CB) é uma afronta à família brasileira e à maioria cristã  do Brasil. Vejamos pois seus maiores pontos de afronta:
A CB diz: “Garantia do acesso à informação sobre sexualidade, ligada à educação em direitos humanos, numa perspectiva emancipatória e inclusiva”.
Resposta de Julio Severo: Desde quando crianças precisam de “emancipação sexual”? Sem mencionar que o termo socialmente construído “inclusividade” tem tudo a ver com a aceitação de invenções sociais antinaturais. Será então obrigatória a emancipação das crianças para poderem ser livres para viver tais invenções sexuais?
A CB diz: É “necessária a afirmação de um Estado laico”.
Resposta de Julio Severo: Entendo muito bem as intenções dessa parceria. Sem valores morais e cristãos, o movimento homossexual e o movimento dos “direitos” das crianças estão desimpedidos para controlar as crianças. Hitler e Stálin seriam grandes aliados deles. Se Estado laico é Estado sem Deus e sem valores cristãos, com certeza Hitler e Stálin — que eram hostis à família natural e controlavam todas as decisões sobre os filhos dos outros — são os maiores defensores e “heróis” do Estado laico.
A CB diz: É necessário o enfrentamento aos fundamentalismos religiosos.
Resposta de Julio Severo: A parceria entre o movimento homossexual e o movimento dos “direitos” das crianças quer agora políticas públicas para enfrentar os “fundamentalismos” religiosos. Confira agora se você estará na lista estatal e homossexual de “ameaça às crianças:
    Você  é contra a autonomia sexual das crianças? Então você é um fundamentalista religioso fanático que precisa ser detido pelo Estado laico e seus aliados.
    Você  é contra o “casamento”  homossexual? Então você é um fundamentalista religioso fanático que precisa ser detido pelo Estado laico e seus aliados.
    Você  tem a opinião de que o homossexualismo não é normal? Então você é um fundamentalista religioso fanático que precisa ser detido pelo Estado laico e seus aliados.
    Você  é contra o aborto? Então você é um fundamentalista religioso fanático que precisa ser detido pelo Estado laico e seus aliados.
    Você  é contra os “direitos sexuais”  e “direitos reprodutivos”  que a ONU, o Estado laico e os grupos homossexuais estão defendendo para as crianças? Então você é um fundamentalista religioso fanático que precisa ser detido pelo Estado laico e seus aliados.
Graças à perversão moral da sociedade moderna — onde o certo é errado e o errado é certo —, os ativistas homossexuais não mais serão vistos como ameaças às crianças. Quem ocupará o lugar deles serão pais e mães amorosos que cometerem o crime politicamente correto de proteger seus filhos das reais ameaças do movimento de “direitos” das crianças e do movimento homossexual.
A CB diz: É necessário o rompimento com posturas que reproduzam hierarquias de gênero.
Resposta de Julio Severo: A parceria entre o movimento homossexual e o movimento dos “direitos” das crianças quer o aniquilamento da distinção entre homens e mulheres. Eles querem o extermínio das diferenças sexuais para que as portas sejam abertas para a feminilização dos homens e a masculinização das mulheres, construindo assim novos padrões e eliminando o padrão natural, tal como crianças sendo criadas por um pai e uma mãe. O novo padrão imporá o reconhecimento e a aceitação legal como “família” de duas mulheres lésbicas ou dois homens homossexuais “criando” crianças. A mutação desse padrão pode ainda trazer “famílias” inventadas com quatro ou mais homens homossexuais ou mulheres lésbicas criando crianças, e um aumento dramático na aceitação da idéia patentemente pedófila de que as crianças têm direito à “autonomia”. As portas já estão sendo abertas pelo movimento homossexual e o movimento dos “direitos” das crianças.
A CB diz: É necessária a garantia do direito de crianças e adolescentes à livre expressão de sua orientação sexual e identidade de gênero, respeitando sua condição de pessoas em desenvolvimento.
Resposta de Julio Severo: Enquanto o Estado está diminuindo os direitos de pais naturais dirigirem a vida dos próprios filhos, a parceria entre o movimento homossexual e o movimento dos “direitos” das crianças exige que crianças e adolescentes tenham o direito à livre expressão sexual. A criança está sendo influenciada por fatores homossexuais? O Estado proibirá os pais de interferir e dará plena liberdade de os grupos homossexuais interferirem, com a cumplicidade dos que vivem à custa do ECA.
O Estado está enfraquecendo os direitos dos pais sobre os filhos e fortalecendo os grupos que defendem os “direitos”, a “autonomia”, a “emancipação” e a “livre expressão” sexual das crianças. Em retribuição, esses grupos defendem fortemente o Estado “laico” como forma de separar o Estado de valores que prejudicam a expansão dos “direitos” das crianças.
O sombrio resultado final será  famílias com pouca ou nenhuma autoridade e crianças que, em vez de próximas dos interesses e orientações de suas famílias, estarão próximas dos interesses e orientações do Estado e de grupos homossexuais. Enquanto as famílias terão menos e menos direitos de dirigir seus filhos, o Estado e até mesmo os grupos homossexuais aliados do Estado terão cada vez mais direitos de controlar os filhos dos outros.
O que fazer para não ser considerado “fundamentalista religioso”?
Se você acha que é inútil remar contra a maré da parceria entre o movimento homossexual e o movimento dos “direitos” das crianças e se você  não quer ficar na lista negra deles, você pode assumir as seguintes posturas:
    Você  pode dizer que o governo de Lula, de Obama e da ONU têm um interesse genuíno no bem-estar das crianças e famílias.
    Você  pode dizer que o “casamento”  homossexual é um direito a que tem todo homem que pratica o homossexualismo.
    Você  pode dizer que toda criança tem direito à “autonomia” e aos direitos sexuais e reprodutivos.
    Você  pode dizer que o ECA é uma maravilha e que os seus defensores são maravilhosos.
Seguindo essa maré, você receberá  os aplausos, não a condenação, do movimento homossexual e do movimento dos “direitos” das crianças.
Afinal, o que eles querem?
Os debates finais do evento que produziu a infame “Carta de Brasília” foram “O Marco Legal Brasileiro tem garantido a Autonomia dos Direitos Sexuais dos Adolescentes?” e “Debate sobre o Tema: Direitos Sexuais de Crianças e Adolescentes: como reconhecê-los e garanti-los?”
Na própria concepção ativista da ONU, direitos sexuais (ou direitos reprodutivos) envolvem direito à  contracepção, direito a uma vida sexual livre (com ou sem casamento) e direito ao aborto, pois as maiores organizações que oferecem serviços de planejamento familiar para adolescentes também oferecem “serviços” de aborto. Essas organizações assessoram a ONU.
Sem dúvida alguma, é impossível implementar políticas que garantam os “direitos sexuais” sem primeiro garantir autonomia. Autonomia de quem? Autonomia do Estado? Autonomia dos grupos homossexuais? Autonomia de gente que vive à custa do ECA? Seria muito bom que as crianças tivessem autonomia desses seres.
Entretanto, o que eles querem é  basicamente crianças independentes dos pais e seus valores. Crianças independentes de suas próprias famílias — mas jamais independentes do Estado. Para eles, a criança que, por alguma influência, começou a se encaminhar ao homossexualismo ou outras anormalidades tem direito à “autonomia”. A lei garantirá os direitos sexuais da criança, protegendo-a da “interferência” dos pais! Os pais nada poderão fazer para ajudar seus filhos pequenos e adolescentes, sob pena de sofrerem o peso das leis e de um ECA “melhorado” pelos ativistas homossexuais.
Enquanto o movimento homossexual vai ganhando mais acesso às crianças por meio da elaboração de leis que fortalecem um Estado que privilegia o homossexualismo, as famílias naturais estão perdendo seus direitos naturais de dirigir a educação, disciplina e agora até o curso sexual saudável de seus filhos pequenos e adolescentes.
Os pais perderão o direito de ensinar que só há dois sexos: macho e fêmea. E os ativistas gays ganharão o direito de impor seu terceiro “sexo” inventado. O poder do ativismo gay será assim muito maior do que a autoridade dos pais.
Nesse clima ideológico, onde o homossexualismo — que é puramente uma construção sexual de uma sociedade que está perdendo o senso ético, moral e natural — é  exaltado como normalidade, ativistas homossexuais são vistos como parceiros perfeitos para a elaboração de políticas para crianças.
Cai um “defensor” da autonomia e direitos sexuais das crianças…
O resultado é previsível. Na Escócia, James Rennie, que era o mais importante assessor do governo para questões de políticas públicas voltadas para as crianças, foi flagrado como líder de uma rede de pedofilia descoberta na Escócia. Rennie, que era diretor da organização Juventude Escocesa LGBT, foi condenado em 2009 por sua liderança na rede de pedofilia e por abusar sexualmente de um menino desde que a vítima tinha a idade de 3 anos
Quem foi que disse que homossexualismo nada tem a ver com abuso? Muitos homossexuais também relatam ter sofrido abuso sexual quando eram crianças. Isso tem um significado bem claro: um homossexual adulto estuprou um menino inocente.
A resposta do governo? Entregue nas mãos dos ativistas homossexuais a elaboração das políticas de promoção e defesa dos “direitos” sexuais e humanos das crianças!
Se essa falta de lógica e juízo virar moda, a proteção dos galinheiros será entregue às raposas e a proteção das ovelhas inocentes será entregue aos lobos.
Que tal garantir a “autonomia” dos direitos sexuais de seus filhos pequenos e adolescentes? As raposas e os lobos agradecem.
Jesus não estava brincando quando nos disse: “Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam astutos como as serpentes e sem malícia como as pombas”. (Mateus 10:16 NVI)
Fonte: www.juliosevero.com
Líder de rede de pedofilia era influente assessor de assuntos homossexuais e crianças do governo escocês
Diretor de grupo homossexual declarado culpado de envolvimento com rede de pedofilia
Para entender os perigos do ECA, clique nos seguintes artigos:
O abuso estatal contra a ordem familiar
Direitos das crianças: O que a ONU e o Estado fazem para controlar as famílias
O que está por trás da campanha estatal pelos direitos das crianças
CRIMINOSOS PRIVILEGIADOS: Fortalecendo a impunidade em nome da reabilitação dos menores que estupram e matam
Insensatez na punição de menores
Distorções e abusos do Estado voraz gerando caos às famílias
Julio Severo e Heitor De Paola rebatem defesa ao ECA em programa de televisão
A ameaça da ONU: A destruição dos direitos dos pais
Governo Mundial: De que modo os Acordos da ONU sobre os Direitos das Mulheres e das Crianças Minam os Valores da Família, os Valores Evangélicos e a Soberania dos Países

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O Natal que se repete continuamente

Norbert Lieth
www.chamada.com.br


O relato que encontramos no Evangelho de Mateus nos apresenta três reações ao nascimento de Jesus, que se repetem até hoje:
1. Fé,
2. Perplexidade e
3. Indiferença.

1. Fé

Em Mateus 2.1-2 lemos: "Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo".

Quem crê, vem

O que levou os magos do Oriente a virem a Israel buscando um encontro pessoal com o Rei dos judeus? Não foi, em primeiro lugar, a estrela que os levou a essa decisão, pois ela foi apenas um fato visível posterior. A realidade do nascimento de Jesus foi o motivo de sua viagem. Lemos duas vezes: "Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia... Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Pois vimos a sua estrela no Oriente..." Eles não buscavam a estrela, eles saíram em busca de Jesus.

Jesus veio – e por isso também podemos vir a Ele!

A certeza dos magos de que Jesus realmente havia nascido levou-os a Belém. Certamente o sinal visível da estrela guiando seu caminho foi para eles uma grande ajuda em sua longa jornada. Esse fato deixa bem claro que qualquer pessoa pode vir a Jesus, porque Ele existe! Hebreus 11.6 diz: "De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam".

Essa história se repete nos tempos de hoje: conhecemos o Evangelho, temos a Bíblia. Mas é a fé viva em Jesus, a certeza de que Ele existe, que nos atrai a Ele e nos leva a falar com Ele em oração.

Quem crê vai – mesmo sem estrela

É muito animador e um testemunho alentador vermos que os magos do Oriente não permitiram que sequer um pensamento de dúvida fizesse vacilar seus corações, roubando-lhes sua certeza de encontrar o Rei que procuravam. E nós? Cremos realmente que Ele existe? Então, por que vamos tão pouco a Ele? E, por que oramos com tão pouca convicção? Por que duvidamos e voltamos a duvidar? Será que vamos até Jesus apenas quando vemos sinais ou somente quando sentimos vontade?

A maneira como os magos vieram até Jesus continua sendo um mistério para nós, mas mesmo assim sabemos que não foi a estrela que os levou a Israel e até Belém. Essa é uma idéia falsa. Eles vieram pela fé. Está escrito muito claramente na Bíblia: "Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo." E quando já estavam em Jerusalém e se punham a caminho de Belém, a estrela voltou a lhes aparecer: "Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino" (Mt 2.9).

Esses magos foram até Israel e procuraram pelo Rei, mesmo sem a direção da estrela. Eles foram simplesmente porque criam que Ele existia. Cremos mesmo sem a presença de sinais? Cremos sem ter provas? Seguimos pelo caminho e perseveramos nele mesmo quando nada vemos à nossa frente?

Quem crê é guiado mesmo que o inimigo interfira

É o que vemos em Mateus 2.8-9: "E, enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo. Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino." Os magos criam firmemente que Jesus havia nascido e vieram a Jerusalém. Estavam bem próximos do alvo. Mas nesse momento Herodes e os escribas se intrometeram como inimigos de Deus. Herodes mandou os magos a Belém, porém com uma motivação escusa. Seu alvo era matar o recém-nascido Messias. Mas Deus voltou a enviar a estrela, que guiou os magos exatamente para o lugar onde Jesus estava.

O inimigo pode se interpor no caminho dos crentes – mas o Senhor mantém a vitória e dirige Seus filhos até o alvo. Apesar dos empecilhos, continuamos sob Sua direção.

O Senhor poderia ter conduzido os magos diretamente a Belém, pois eles já se encontravam muito próximos de seu destino. Por que Ele não o fez e permitiu essa interferência? Porque Ele queria que as intenções dos inimigos fossem manifestas! Talvez Ele também o tenha feito para nos animar espiritualmente com o exemplo dos magos. Talvez o Senhor esteja nos dizendo através disso: "Meu filho querido! Muitas vezes o inimigo vai tentar pará-lo quando você já estiver bem próximo do alvo. Talvez ele tente pegá-lo numa cilada. Pense nisso: muitas vezes não sou encontrado na ‘capital Jerusalém’, em meio à multidão de grandes e poderosos, como muitos pensam. Muitas vezes é em ‘Belém’, nas coisas pequenas e aparentemente insignificantes, que me revelo, pois nos fracos revela-se o meu poder. Se você somente crer, jamais permitirei que você siga pela direção que o inimigo quer, mas vou levá-lo sempre ao meu objetivo! Não desanime com interferências temporárias, mesmo que a ‘estrela’ não esteja brilhando por um certo tempo. Eu o guiarei".

A fé nos conduz para onde Jesus está

Também os magos foram conduzidos exatamente ao lugar onde estava o menino, eles não erraram de endereço. Jesus é o caminho de nossa fé, o objeto de nossa fé e o alvo de nossa fé. A fé é que nos une a Jesus. Aquele que crê sempre estará onde Ele está. Os magos tinham como alvo a pessoa de Jesus, o Rei dos judeus, e por isso não podiam perder-se. "...Ele é um escudo que protege quem obedece a Deus de todo o coração" (Pv 2.7b, A Bíblia Viva).

O sol nasce para quem crê

"E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo" (Mt 2.10). "Intenso júbilo", alegria muito grande – esse é o alvo da fé: "Assim, ó Senhor, pereçam todos os teus inimigos! Porém os que te amam brilham como o sol quando se levanta no seu esplendor" (Jz 5.31). Já nesta terra podemos ter a experiência de que, quem crê não é envergonhado, quem crê é constantemente animado pelo Senhor. Aquele que tem fé no Senhor alcança uma alegria muito grande e uma paz muito profunda, porque segue seu caminho com Jesus. E quando as portas do céu se abrirem para nós, quando virmos Aquele que nos amou e nos salvou, quando nossos olhos enxergarem o Sol da Justiça em todo o seu esplendor, teremos chegado ao alvo de nossa fé! Deus fará "algo novo", e haverá "um novo céu e uma nova terra". Aleluia!

Quem crê, vê mais

"Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra" (Mt 2.11). Quem crê certamente não vê como os católicos. Na Bíblia não está escrito: "Viram Maria, sua mãe, com o menino" (como mostra a maioria das imagens católicas), mas: "o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram."

Quem crê consegue ver o objetivo da salvação e jamais erra o alvo. "Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão a Jesus" (Mt 17.8). O olhar da fé é dirigido diretamente a Jesus, que é nosso Mediador e nossa salvação perfeita. Quem crê também vê que, com Jesus, só pode haver entrega total, consagração da vida inteira, sem segurar nada para si mesmo. Abrimos nossas vidas e entregamos a Ele nossos tesouros? Ele é o dono de nossa vida? Nossa vida é um sacrifício pleno e completo ao Senhor?

Quem crê segue por novos caminhos

"Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra" (Mt 2.12). Quem crê coloca-se sob a direção de Deus e não vive mais regido pelas "diretrizes" deste mundo. Quem crê busca a direção de Deus e faz Sua vontade. Quem crê segue por novas veredas e deixa os velhos caminhos que trilhou anteriormente. Em Romanos 12.2 somos conclamados: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".

Se esses homens que vieram do Oriente para buscar a Jesus não tivessem seguido as orientações que Deus lhes dava, eles teriam voltado a encontrar Herodes e, ter-se-iam tornado inconscientemente auxiliares do inimigo de Cristo. Quando andamos pelo caminho deste mundo, estamos seguindo pelo caminho da inimizade para com Deus (veja Fp 3.18). Mas o Salmo 119.1,3 diz: "Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho... e andam nos seus caminhos". Na trilha da fé, no caminho da odediência pela fé, seremos conduzidos por novos rumos, passaremos por caminhos maravilhosos e abençoados e nos manteremos sob a direção de Deus.

2. Perplexidade

"Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém" (Mt 2.3). Herodes, o Grande, era um idumeu, designado pelo senado romano para reinar sobre a Judéia. Ele descendia de Esaú e supõe-se que se converteu ao judaísmo apenas por conveniência.

Ele multiplicou o esplendor de Jerusalém como nenhum outro e era considerado extremamente capaz em seu tempo. Suas edificações foram insuperáveis. Ele reconstruiu o templo de Zorobabel, transformando-o em uma obra incomparável. O templo herodiano era considerado uma das maravilhas da Antigüidade. Flávio Josefo observou a respeito: "Quem ainda não viu o templo herodiano nunca viu algo realmente belo." Herodes, portanto, fez muito em prol do culto judeu.

Mas, por outro lado, Herodes era um tirano cruel e ciumento, incorrigível e destemperado, que via rivais em tudo e em todos. Praticamente não havia um dia sem execuções. Ele matou dois de seus cunhados, sua própria esposa Mariane, e dois de seus filhos. Cinco dias antes de morrer ele mandou prender muitas pessoas e ordenou a execução delas para o dia de sua morte, para ter certeza que o povo iria realmente ficar de luto naquele dia. Ele era possuído pelo medo de perder o poder e erigiu para si grandiosas construções, como monumentos em honra a si próprio.

Quando Herodes ficou sabendo que o Rei dos judeus havia nascido, assustou-se, e, com ele, toda a Jerusalém. Para ele era óbvio que precisava matar todos os bebês nascidos em Belém.

Por que Herodes ficou perplexo?

Só porque temia perder o trono! Em Jesus ele via um rival. Quem não estiver disposto a descer do trono de seu próprio coração, deixando Jesus reinar sobre ele, viverá sempre com medo. Qualquer notícia sobre a bênção na vida de outra pessoa causará perplexidade, pois não é Jesus quem reina nesse coração, mas a inveja e o ciúme. Uma pessoa invejosa sempre vê seu próximo como seu concorrente.

Não é assustador ver que um homem tão empenhado na reconstrução de Jerusalém, um homem que chegou a construir um impressionante templo para o culto judeu, não foi capaz de entregar e consagrar sua vida a Deus?! Ele próprio não possuía conhecimento das Escrituras, pois teve de mandar chamar os sacerdotes e escribas. Apesar das muitas obras religiosas, seu coração continuou cheio de trevas. Quantos "cristãos" trabalham no Reino de Deus, mas não chegam nunca até o próprio Cristo!

Como podemos examinar se é um "Herodes" ou Jesus Cristo que reina em nosso coração?

Através da pequena palavra secretamente. Em Mateus 2.7 lemos: "Com isto Herodes, tendo chamado secretamente os magos..." Quem não é sincero sempre agirá de maneira dissimulada e escondida. Uma pessoa assim sempre está preocupada consigo mesma e envolvida com seus próprios interesses. Ela não consegue ser franca, aberta e transparente. Por perseguir sempre seus próprios alvos, não se exporá à luz livremente. Os "cristãos" que agem secretamente e de maneira dissimulada, manipulando as coisas em seu próprio favor, representam um grande perigo para o Reino de Deus. Paulo diz em 2 Coríntios 4.2:

– "...rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade."

– "Não procuramos enganar o povo para que creia – não estamos interessados em fazer trapaças com ninguém. Nunca procuramos fazer com que alguém creia que a Bíblia ensina o que ela não ensina. Nós nos abstemos de todos os métodos vergonhosos. Achamo-nos na presença de Deus quando falamos, e por isso dizemos a verdade, como todos quantos nos conhecem concordarão" (A Bíblia Viva).

As verdadeiras intençãos de Herodes eram extremamente cruéis, pois ele agiu como se estivesse ajudando os magos, indicando-lhes o caminho para Belém e até dizendo que planejava ir até lá para adorar o menino Jesus, mas na verdade ele estava planejando assassinatos: "Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos" (Mt 2.16).

Não foi só Herodes que ficou perplexo, mas, com ele, toda a cidade de Jerusalém

"...alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém." Em Israel esperava-se pelo Messias. As pessoas poderiam ter se alegrado, mas ficaram alarmadas. Por quê? Porque não desejavam mudanças e porque estavam satisfeitas com as tradições. Mas elas também se alarmaram por temerem um banho de sangue e pelo medo que tinham dos romanos. Parece que consideravam os romanos mais poderosos que o próprio Deus. Eles sempre queriam a intervenção de Deus em relação aos romanos, seus odiados inimigos – mas não dessa maneira!

Hoje a situação é semelhante. Vivemos em um cristianismo satisfeito consigo mesmo e cultuamos tradições cristãs. Somos oprimidos pelo inimigo e desejamos mudanças, mas não através do Nome de Jesus. Quando alguém fala concretamente de Jesus, quando diz porque Ele veio, quem Ele é e o que Ele quer, então muitos ficam perplexos e alarmados. Quem não deseja mudar sua própria vida e está satisfeito com o que é e o que tem, ficará inquieto quando o Espírito de Deus tocar em seu coração para mudar certas coisas e para começar a fazer algo novo em sua vida.

3. Indiferença

"Então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel" (Mt 2.4-6).

Os escribas detinham a incumbência de fazer cópias das Sagradas Escrituras e de zelar fielmente por toda letra do Antigo Testamento. Eles eram responsáveis pelo cumprimento exato das leis transmitidas oralmente. Para isso escreviam comentários sobre o Antigo Testamento.

Eles eram versados na Palavra de Deus mais que qualquer outra pessoa. Eles conheciam a Palavra Profética e criam nela – mas não em seu cumprimento, pois não tinham uma relação pessoal com ela. Mesmo lidando com a Palavra em nível religioso, tradicional e profissional, seu cumprimento deixou-os assustadoramente frios. Justamente a cúpula da religiosidade de Jerusalém mostrou-se desinteressada pelo nascimento de Jesus, indicado por tantas profecias. Conhecimento das Escrituras não significa automaticamente conhecimento de Deus. Já no nascimento de Jesus ficou evidente que os escribas e fariseus viviam uma vida aparentemente piedosa, mas na realidade estavam mortos espiritualmente. Eles, que deveriam ter sido os primeiros a visitarem Jesus, nem se dirigiram até Ele.

Aqui fica evidente de uma maneira muito trágica que os escribas e principais sacerdotes nunca tinham buscado ao Senhor Jesus. O mistério do Senhor manteve-se oculto aos seus olhos, por não O temerem e por não O buscarem. Não é assustador observar que os mais piedosos dos religiosos mantiveram-se na mesma escuridão espiritual que encobria o ímpio Herodes?

Com Jesus o que importa não é saber muito, falar muito ou fazer muito. O que importa é largar tudo e ir até Ele! "E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra" (Mt 2.10-11).

Venha também você a Jesus, adore-O e entregue-Lhe sua oferta (toda a sua vida, veja Romanos 12.1), pois Ele fez tudo por você ao tornar-se homem e ao morrer na cruz do Calvário!

(Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)
Extraído da revista Chamada da Meia-Noite, dezembro de 2000.

Agência Senado - 01/12/2009 - 51,54% são contra projeto que pune discriminação contra homossexuais, idosos e deficientes

Agência Senado - 01/12/2009 - 51,54% são contra projeto que pune discriminação contra homossexuais, idosos e deficientes

  A maioria dos internautas que votou na enquete do mês de novembro da Agência Senado se posicionou contra a aprovação do PLC 122/06, que torna crime a discriminação contra idosos, deficientes e homossexuais. Do total, 51,54% foram contrários à proposta e 48,46% a favor. A enquete recebeu 465.326 votos, e foi a que mais mobilizou votantes desde que esse tipo de consulta foi criado.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A verdadeira história do Natal

Rev. Ézio Martins de Lima
Pão Quente Diário



Ao entrar no Shopping ficamos deslumbrados com os efeitos produzidos pelas luzes, que apontavam diretamente para um imenso pinheiro enfeitado com caixas embrulhadas em papéis multicoloridos... Ao lado da árvore estava uma manjedoura com um boneco de uma criança, ao seu lado um casal... Um pouco mais distante, estavam alguns bonecos de homens trajados rudemente... Do outro lado do pinheiro havia uma casa toda coberta de pequenas lâmpadas, ao seu lado um trenó puxado por renas, e dentro da casa um homem vestido de vermelho, com longas barbas brancas... um gorro vermelho na cabeça... um saco vermelho nas costas. O quadro, ainda que confuso, trouxe-me à consciência o fato de que estamos às vésperas do Natal...

Sinceramente percebemos que cada ano que se passa as representações se tornam mais confusas, a ponto de o significado do Natal estar cada vez mais sendo esquecido em detrimento dos novos personagens que compõem esta nova história’: Papai Noel, Mamãe Noel, luzes, enfeites, presentes, comércio, banquetes... Então demos conta que no nascimento de Jesus, o Cristo, as circunstâncias também não eram diferentes... O fato que mudou a história da humanidade aconteceu na periferia de uma pequena vila, e os personagens mais próximos eram pastores de ovelhas, e alguns misteriosos reis do oriente... Nada de opulência! Nada de luzes! Nada de enfeites! Havia presentes, sim! O mais importante dos presentes! Aliás, o único que O Aniversariante continua esperando dos seres humanos: o LOUVOR!

O nascimento de Jesus Cristo é anunciado aos pastores em meio à música entoada por um coro angelical (Lucas 2.10-14). Particularmente, cremos que os anjos cantam para ensinar aos pastores que Jesus, o Cristo, é o Deus que merece toda Honra e todo Louvor. Os pastores aprenderam bem a lição... Não somente os pastores louvam a Jesus, como também os três reis-magos do oriente, que o fazem presenteando-O com ouro, incenso e mirra (Mateus 2.11), respectivamente símbolos da Realeza de Jesus (Apocalipse 17.14), do Sacerdócio de Jesus (Lucas 1.9; Hebreus 10.10-13), e da Sua morte propiciatória (João 19.39).

Então descobrimos o verdadeiro sentido do natal: Jesus nasceu! Seu nascimento é motivo de louvor, porque Ele é o Sacerdote que representa e intercede por todos os seres humanos da face da terra, em todas as eras, em todos os lugares, em todo o tempo, oferecendo-lhes gratuitamente o perdão dos pecados e a vida eterna. Jesus merece todo louvor, porque é Rei. Não um rei cujo trono se estende no mundo pelo poder da espada e da opressão! Não! Jesus é o Rei, cujo Reino está dentro dos corações dos que confessam Sua majestade e dão crédito às Suas palavras de Vida, Poder, Graça e Amor (Mateus 17.21). Contudo, Jesus também recebeu de presente a mirra... perfume utilizado nos rituais pós-morte... No nascimento de Jesus, prenuncia-se a Sua morte! O Sacerdote é ao mesmo tempo o próprio sacrifico; e no Seu sacrifício, o Rei estende Seu Reino Eterno sobre todas as culturas, línguas e nações...(Apocalipse 5.9).

É tempo de Louvor ao Único que merece toda a honra, toda a glória e toda a adoração!

Em Cristo!

Coragem de Mudar

Enviado por Daniel Marcoto em 17/01/2006
 
"Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5:17). Duas rãs eram vizinhas. Uma delas habitava uma lagoa profunda distante dos olhares públicos e a outra em um valão com pouca água e atravessado por uma estrada rural. A rã que vivia na lagoa advertia sempre a amiga do perigo e lhe aconselhava a mudar de residência. Convidou-a a morar com ela na lagoa onde teria mais segurança e comida mais abundante. A outra recusava dizendo que estava acostumada ao lugar onde vivia e seria muito difícil a mudança. Um certo dia, um carro passou pelo local e esmagou a rã embaixo de suas rodas.

Muitos cristãos vivem acomodados em seu viver diário, sem frutos, sem experiências, sem ousadia espiritual. Temem qualquer tipo de mudança e acabam sendo inúteis para a expansão do reino de Deus. Estão tão conformados com as vidas fúteis e debilitadas que não são capazes de enxergar o muito que Deus quer fazer através de seus testemunhos.

Alguns pensam que uma pessoa que vive diante de Deus não tem vontade própria e é dirigida como um autômato que apenas obedece o que lhe mandam. Não pode isso e aquilo, não podem brincar, nem se divertir, nem experimentar as coisas boas da vida. Estão equivocados!

Jesus veio nos trazer vida abundante e eterna. Veio mostrar que quando temos a coragem de mudar os antigos costumes, novos horizontes de felicidade se abrem diante de nós e mesmo ao enfrentar as tempestades que sobre todos se abatem, temos a paz verdadeira e motivos de regozijo pela certeza de que o Senhor estará caminhando sempre ao nosso lado, pronto a interceder quando isso se fizer necessário. Por que viver na sequidão e escassez se o Senhor nos oferece a profundidade de Seu amor e a fartura de suas bênçãos?

Deputado quer retirar referência a Deus do hino nacional

O partido comunista da Federação Russa (Kprf) quer apagar as referências a Deus no hino nacional. Boris Kashin, da Câmara de deputados de Moscou (a Duma), apresentou um projeto para substituir a frase no hino que diz “Oh, minha terra natal, protegida por Deus!” por “Oh, minha terra natal, protegida por nós [cidadãos]”.

Para o Kprf, a referência a Deus questiona a unidade nacional e divide a sociedade multi-étnica da Rússia. Kashin alega que o hino nacional não respeita as diversas religiões não cristãs reconhecidas na Federação e ofende os sentimentos dos ateístas.

Em 2005, Alexander Nikonov, presidente da Sociedade Ateísta de Moscou, declarou que a sentença “ofensiva” é inconsistente com os direitos constitucionais dos cidadãos e registrou uma queixa no tribunal. Atualmente, ninguém acredita que o hino nacional será alterado, porque a proposta de Kashin não foi apoiada por nenhum líder político da Rússia.

Entretanto, o incidente reabriu uma controvérsia que surge periodicamente sobre o hino nacional.

A proposta do Kprf foi classificada por Lyubov Sliska, vice-diretor da Duma e do partido Rússia Unida, como uma “iniciativa rude”. “Se os comunistas pensam que a palavra “Deus” contradiz a constituição, significa que eles pensam que podem se colocar no lugar de Deus, e isso é um grande erro.”

Até a Igreja Ortodoxa Russa interveio no debate que surgiu da proposta de Kashin. O padre Vsevolod Chaplin, diretor do departamento de diálogo entre a igreja e a sociedade, disse que “a maior parte da população adotou este hino e apesar de alguns ainda serem contrários a ele, não há motivos para substituir a frase que faz referência a Deus”.

Fonte: Missão Portas Abertas

Filme garante que Jesus visitou druidas na Inglaterra

Jesus Cristo visitou uma cidade inglesa hoje famosa por seu festival de rock para encontrar os druidas. Pelo menos essa é a tese de "And Did Those Feet" ("E aqueles pés o fizeram").

O filme explora a teoria de que Jesus teria acompanhado José de Arimateia numa visita à região de Glastonbury, no sul da Inglaterra, um centro do conhecimento no mundo antigo.

O Festival de Glastonbury, realizado numa fazenda próxima à cidade, é considerado o maior evento mundial de música e artes ao ar livre, e atrai alguns dos maiores astros do século 21, como Bruce Springsteen, Jay-Z, Neil Young e U2.

Pastor da Igreja da Escócia e pesquisador do filme, Gordon Strachan argumenta que Jesus pode ter ido à Grã-Bretanha para aprofundar sua educação, já que a região era um reduto de druidas, na época associados à sabedoria tradicional.

"Não há por que Jesus não ter vindo", disse Strachan à Reuters. "Glastonbury foi muito importante nos tempos antigos, a tradição remonta aos tempos pré-cristãos".

O religioso argumentou que Jesus poderia ter construído o local original da capela de São José, em Glastonbury, e que a teoria sobre sua visita é plausível, uma vez que não se sabe muito sobre a juventude do carpinteiro da Galileia.

"Ele provavelmente veio de barco com mercadores", disse Strachan. "Ele tinha muito tempo, e ninguém sabe o que ele fez antes dos 30 anos".

O produtor Ted Harrison disse a jornalistas britânicos que naquela época a ilha atraía pessoas interessadas em aprender sobre espiritualidade e filosofia - não só dos judeus, mas também das civilizações grega e clássica.

"Ele teria vindo aprender sobre o que estava sendo lecionado a respeito de astronomia e geometria, ensinado em 'universidades' comandadas por druidas na época", disse Harrison ao jornal Daily Mail.

Fonte: Reuters

Vendas de Bíblia crescem 25% em 2009, diz editora Vozes

A editora Vozes registrou um crescimento de 25% nas vendas de Bíblia em 2009 e prevê um aumento de 15% no ano que vem. A oferta de modelos personalizados do livro sagrado cristão é uma das razões desse desempenho positivo em um ano de crise econômica mundial.

Também contribuiu para o avanço da Bíblia nas livrarias uma redução dos preços. Segundo a Vozes, a personalização é uma das tendências que ganham força no mercado.

Também pipocam títulos com abordagens específicas sobre a obra mais vendida do mundo. Há textos como "O Que a Bíblia Realmente Diz sobre Homossexualidade", "A Violência na Bíblia", "Mulheres da Bíblia" e "Bíblia para crianças".

"A Bíblia é vendida em todas as classes, faixa etária, gênero. No meio urbano, pelo acesso, há um número mais significativo de compra. O que há de comum nos compradores da Bíblia é sua aproximação com a espiritualidade e a fé", informou a Vozes à Livraria da Folha.

Com a proximidade do Natal, as vendas de Bíblia esquentam, aproveitando o sentido religioso da data do nascimento de Jesus. Um dos lançamentos é "A Bíblia - guia ilustrado das escrituras sagradas", escritor por J.R. Porter, professor emérito de teologia na Universidade de Exeter, no Reino Unido. O seu principal diferencial é ser ricamente ilustrado ao apresentar as histórias mais importantes da Bíblia, sua simbologia, personagens e os estudos sobre o contexto histórico e social em que as narrativas foram escritas.

Questionada se títulos baseados em passagens bíblicas, como "Caim" e "Manual da Paixão Solitária", ajudam a despertar o interesse pela leitura do livro sagrado, a Vozes responde: "Nossa avaliação é que não tem grande influência. O que traz novos leitores da bíblia são processos de busca mais duradouros."

Fonte: Folha Online

Ex-BBB Natália Nara se converte após pousar na Playboy

Com dinheiro e fama, participante da quinta edição do Big Brother Brasil aceita Jesus e passa a recusar trabalhos que a afastavam de Deus. "Acharam que eu tinha ficado louca", afirma a ex-modelo que atualmente faz jornalismo e lidera célula da Igreja Bola de Neve, em Fortaleza (CE).

Cresci num lar em meio a uma guerra. Meu pai bebia muito e brigava quase todos os dias com a minha mãe. Quando eu cresci, proteger minha mãe virou minha função naquela casa e eu me colocava entre os dois nas piores discussões.

Depois de 20 anos de casamento, minha mãe decidiu se separar do meu pai, que soube que apoiei a decisão dela, ficou irado e jurou que nunca mais me pagaria nada (escola, alimentação, etc) e saiu de casa deixando-nos sem nada.

Já na adolescência, eu não sabia quem queria ser; um dia pintava o cabelo de verde, depois de loiro, outro dia colocava um piercing no nariz; um dia queria ser hippie, em outro punk e no outro, me achava ridícula.

As amizades sempre me decepcionavam e às vezes eu resolvia ficar sozinha. Por não saber quem eu era e o valor que tinha para Deus, confesso que andei beijando uns sapos por aí, até descobrir que existia um Deus maravilhoso, meu Pai, que me chamou pelo nome e sobrenome e cuidou de mim com amor.

Dentro de uma loja num shopping, chorei como criança quando liguei para o meu pai, pedindo que me desse uma ajuda em dinheiro. Ele negou. Eu tinha quase 18 anos e fiquei desesperada, sem saber o que seria da minha vida, e precisava trabalhar.

Depois de alguns convites, resolvi entrar para uma agência de modelos. Quando meu pai me viu pela cidade em outdoors, desfiles e comerciais de TV, passou a andar com a minha foto na carteira, contando a todos que eu era sua filha. Isso me causava uma raiva muito grande.

Com 19 anos, participei de um encontros de jovens da igreja evangélica e lá aceitei Jesus, aprendi a orar e a ler a Bíblia todos os dias.

Ainda trabalhando como modelo, comecei a ganhar algum dinheiro, pagar algumas contas em casa, mas tive de deixar de lado a profissão por um tempo. Eu queria fazer uma faculdade e também precisava de um trabalho estável, com uma renda mensal fixa. Acabei aceitando o convite para trabalhar em uma loja de perfurmes importados. Eu passava 7 horas em pé, entregando fragrâncias borrifadas em papeizinhos, sorrindo e dando bom dia e boa noite, em cima de um salto alto, ganhando cinco reais por dia. 90% das vendedoras da loja eram evangélicas e me falavam do amor de Cristo.

As vezes, surgia um trabalho como modelo e eu fazia. Em um deles, gravei um comercial para uma TV no Ceará e acabei sendo escolhida entre 1.500 pessoas e, acreditem, sem vontade de estar lá. Eu achava que era bobagem, que aquilo era para meninas que tinham grana, podiam sonhar e realizar. Comecei a ganhar dinheiro como apresentadora de TV e com publicidade. A partir daí, travei uma disputa com meu pai, de que conseguiria viver sem o dinheiro dele, e acabavamos sem nos falar.

Fui escolhida entre mais de 2 mil meninas e servi como modelo para o rosto da estátua da índia Iracema monumento de 12 metros no Ceará, recebendo 5 mil reais de premiação.

Depois disso, mandei uma fita para o reality show Big Brother Brasil e, entre 80 mil vídeos, fui escolhida. Passei seis semanas na casa e, quando saí, recebi o convite para posar nua numa revista masculina, o que nunca esteve em meus planos. Mas o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (como afirma 1TM 6:10).

Conheci uma empresária cristã, que não quis comissão da revista. Ela começou a me evangelizar, levar-me à igreja e a shows evangélicos, comprar bíblia, livros, CDs e orar por mim. Eu me converti na mesma semana que a minha revista estava nas bancas. Mas eu só queria Jesus, Jesus, Jesus. Ia à Igreja na terça, quinta, sexta-feira, sábado e domingo.Quando me dei conta da revista (da besteira que tinha feito), passei um mês em casa, de pijama, sem querer sair, fazer nada, morando num apartamento no Rio, com carro na garagem, convites para as melhores baladas, roupas que ganhava de lojas e dinheiro na conta bancária. Só dormia quando via a luz do sol, de tanto remorso. Até que me arrependi e decidi andar nos caminhos do Senhor.

Passei a recusar o que me fazia ficar longe de Deus, desde as amizades até o dinheiro que me ofereciam para trabalhos com bebidas alcoólicas, em fotos e desfiles de lingeries, entre outros.

Graduei-me em Artes Cênicas, na cidade do Rio de Janeiro, onde morei por quatro anos e comecei a frequentar a Bola de Neve Church do Rio.

Sei que tudo neste mundo está debaixo da permissão de Deus. E a vontade Dele, finalmente, tornou-se soberana na minha vida, embora meus amigos não entendessem, ou minha família, que apostou todas as fichas em minha carreira. Acharam que eu tinha ficado louca. É Deus quem determina quem eu sou.

Depois de alguns anos sem falar com meu pai, fui à casa dele e pedi perdão por todo tempo que ficamos separados.

Hoje, estou terminando a faculdade de jornalismo, estudando francês, sou líder de célula da Bola de Neve de Fortaleza e faço parte do ministério de comunicação da igreja.

Felizmente, não sou quem o mundo diz que eu sou. Sou filha querida e amada de Deus, separada desde o ventre da minha mãe; sou herdeira de toda a sua fortuna de bênçãos; não preciso mostrar meu corpo em uma revista. Quanto ao futuro, Deus sabe quem eu serei e Ele diz que tudo coopera para o bem daquele que o ama. Sou valorosa, filha do Rei, SOU PRINCESA DO SENHOR JESUS!

Fonte: Guia-me