sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Invasão Muçulmana


 Estive, dias atrás, na Turquia, acompanhado  do Pr Walmir Vargas, Ministro de Educação Cristã da LIBER. Em Istambul, unimo-nos a uma caravana de 45 membros da Igreja Palavra Viva, liderada por seu pastor e meu querido amigo, Lamartine Posella,  conhecido líder evangélico no Brasil. Visitamos as cidades das sete igrejas do Apocalipse, depois do que voltamos para o Brasil em vôo da Turkiesh Airlines, Istambul/São Paulo, com escala em Dakar, capital do Senegal. Assentou-me ao meu lado um jovem universitário senegalês, muçulmano, El Hadí, com 26 anos, muito educado. Orei ao Senhor e, percebendo que ele falava também inglês, abordei-o acerca de Jesus.  El Hadí ouviu-me atentamente, também formulou algumas perguntas interessantes, e até aceitou orar comigo, erguendo suas mãos como eu, repetindo as palavras à medida em que eu orava. Pedi que Jesus Cristo entrasse no seu coração e o ajudasse em sua compreensão espiritual.
Qual não foi minha surpresa quando um homem barbudo, de sorriso estranho, maldoso, com veste e turbante brancos, veio à nossa poltrona,  dizendo que  ouvira nossa conversa.  Dirigindo-se ao jovem senegalês, perguntou-lhe: “Por que você, muçulmano, está ouvindo as palavras desse cristão que o quer converter? Você é quem deveria lhe falar de Maomé”. Aquele lugar foi tomado de uma forte opressão. A cada palavra que eu ministrava sobre Jesus, o único  Senhor e Salvador, aquele homem desprezava-O, ressaltando o nome de Maomé, sempre em tom arrogante e agressivo. Quando lhe perguntei se desceria  no Senegal, disse-me que estava indo para São Paulo. Mostrou-me umas anotações, nas quais estava escrito: Santo Amaro, de 9 a 11. Ainda falou-me o que aconteceria no bairro de Santo Amaro: um encontro de líderes muçulmanos de todo o mundo, para planejar a conversão da América do Sul   para o islamismo. “O Brasil será de Maomé em breve, a Europa também logo será muçulmana”.  “O cristianismo está para se acabar e o mundo será islâmico”. E repetiu: “Maomé é o Profeta de Deus! Noé, Abraão, Moisés e Jesus foram profetas, mas Maomé é o maior, o último e o mais importante”.
Enquanto o enfrentava, os evangélicos no avião davam-me cobertura espirirtual, percebendo a luta e orando com fervor. Deus concedeu-me, por seu poder, a firmeza e  a autoridade espiritual para encarar aquele agente de satanás. Após reafirmar-lhe que, um dia,  diante de Jesus. “ todo joelho se dobrará e toda lingua confessará que Jesus é o Senhor, para a Glória de Deus Pai” e de assegurar que Jesus “é o único caminho, verdade e vida,  e que ninguém vai ao Pai, senão por Ele”, encerrei aquela tensa conversa, ordenando-lhe que  se afastasse. Aquele homem bateu em retirada diante da autoridade com que Deus me investira para o enfrentamento firme,  e por minha inabalável convicção acerca de Jesus,
Assentado com meu amigo e colega Lamartine, e em espírito de oração, resolvemos que, ao chegar a São Paulo, quando fôssemos retirar nossas bagagens,  abordaríamos aquele líder muçulmano, declarando-lhe que o Brasil é de Jesus Cristo! E que Deus fecharia as portas para a ação evangelizadora muçulmana em nosso país.
Ontem, dia 06, tive a oportunidade de pregar na PIB de São Paulo, pela manhã, na reunião dos pastores das igrejas batistas do centro, na qual também estavam presentes 4 obreiros da Missão junto aos árabes. Ali tomei conhecimento da magnitude do Congresso Islâmico e da presença maciça de líderes de vários países do mundo, nos dias  9 a 12 de outubro.  O quadro ficou completo: Entendi que Deus nos permitiu o enfrentamento do lider muçulmano, fanático, naquele vôo, a fim de que nós cristãos obtivéssemos dele mesmo as informações privilegiadas da mega operação que vai acontecer em Santo Amaro, um verdadeiro circo armado para discutir estratégias e liberar muito petrodólar, de forma a, segundo ele, converter o Brasil e o mundo à fé islâmica. Não fosse assim, dificilmente saberíamos de tudo, com tanta antecipação.
Mas,  agora, o que fazer? O que Deus quer de nós? Sei que podemos subestimar o poder do inimigo  usando chavões inconsequentes, corriqueiros! Volto às circunstâncias em que se deu aquele episódio: A ira do kuaitiano ao me ouvir evangelizando um muçulmano senegalês durante o vôo de regresso ao Brasil.  A Bíblia  dá-nos conta de que  os crentes daquelas  sete igrejas se descuidaram, um dia, do padrão do Senhor,  não deram ouvido às advertências a elas dirigidas pelo Cristo ressurreto, e foram derrotados, banidas totalmente! E hoje, 99% dos moradores daquele país, a Turquia, são muçulmanos! Deu para entender?  Lá fomos derrotados mesmo!
À vista destes acontecimentos, quero conclamá-los a que nos unamos, neste momento, em fervorosas orações. Apelo-lhes a que reconheçam as razões pelas quais o cristianismo foi derrotado nas 7 igrejas.  Arrependamo-nos e voltemos a uma vida de santidade e de compromisso única e absolutamente com Jesus, com as Escrituras e com Sua Igreja, para que a derrota não se repita mais!  O recado do Apocalipse continua sendo o mesmo para nós, hoje: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”!
Fomos derrotados quando perdemos o primeiro amor (Ap 2.4); quando não fomos fieis até a morte (Ap 2.10); quando permitimos heresias em nosso meio (Ap 2.14,15); quando deixamos de ser como Jesus (Ap.2.20); quando matamos nossa vida espiritual (Ap. 3.1); quando não retivemos as bênçãos recebidas (Ap. 3.11); quando nos permitimos permanecer sob o jugo de dois senhores (Ap.3.15,16).
O muçulmano El Hadí desceu em Dakar, deixando-me seus telefones, e-mail, facebook e orkut, pedindo que eu não me esquecesse dele, e convidou-me a ir ao Senegal, hospedando-me em sua casa.
O fanático e agressivo Kuaitiano está agora aqui em São Paulo, ultimando os preparativos para a sua ofensiva islâmica, com outras centenas de lideres do mundo, para converter o Brasil e a América do Sul a Maomé.

Lá, na Turquia, terra do apóstolo Paulo e onde foi pastor, em Éfeso por cerca de dois anos e meio, onde João também exerceu profícuo pastorado – é repetido constantemente pelos guias turísticos que quando João chegou em Filadélfia a cidade inteira se converteu – , onde também Policarpo foi pastor na Igreja de Esmirna. Sim, lá na Turquia  eles mataram nossos profetas, nossos homens de Deus e nos expulsaram violentamente daquele País. Após a conquista de Constantinopla, o País inteiro se “converteu” à força ao Islamismo, e os cristãos se retiraram cabisbaixos, derrotados. Será que vamos permitir que esse desastre novamente venha se repetir, e agora em nossa amada terra e continente? Muçulmanos? Em nome de Jesus outra vez NÃO!  Para que sejamos vitoriosos contra esta investida de Satanás devemos pagar o preço, conforme está dito em II Crônicas 7.14:
“SE MEU POVO QUE SE CHAMA PELO MEU NOME ORAR, BUSCAR A MINHA FACE E SE CONVERTER DE SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO EU OUVIREI DOS CÉUS, PERDOAREI OS SEUS PECADOS E SARAREI A SUA TERRA!”
Coloquemo-nos, pois, de joelhos, jejuemos, oremos a nosso Deus e Ele nos ouvirá, certamente, e o Brasil será de Jesus, até sua volta! Esse é tempo de oração, de batalha espiritual! Estejamos em oração de 9 a 12 de Outubro. Ore e divulgue essa matéria a todos os seus amigos e àqueles que fazem parte de seus grupos de e-mails. Resistamos em oração! para a glória de Deus.

Pr. Eli Fernandes de Oliveira

O Islamismo Ensina Que Todos Adoramos o Mesmo Deus?

www.vozmartir.org e www.ichtus.com.br
 
Na grande campanha de relações públicas entre as religiões da América, alguns líderes nos dizem que todos adoramos o mesmo Deus. Os cristãos podem ser enganados, mas os muçulmanos não. Eles não crêem que nossos caminhos levem ao mesmo Deus.

Resposta: Na grande campanha de relações públicas entre as religiões da América, alguns líderes nos dizem que todos adoramos o mesmo Deus. Os cristãos podem ser enganados, mas os muçulmanos não. Eles não crêem que nossos caminhos levem ao mesmo Deus. É importante saber o significado de duas palavras árabes usadas no Alcorão. A primeira delas, "kaffara", é o verbo raiz da palavra "koffar", que significa os infiéis ou aqueles "que não crêem no islã; embora o texto árabe utilize a palavra "kuffar", e o tradutor a tenha traduzido como descrentes". Esta é uma tradução enganosa. O tradutor não quer que os ocidentais entendam que o Alcorão os descreve como infiéis, simplesmente porque não são muçulmanos.

A segunda palavra é "mushrekeen", que significa aqueles que não adoram Alá ou aqueles que adoram mais de um deus. Isto inclui os cristãos e os pagãos. O Alcorão foi escrito em árabe. As traduções para as línguas ocidentais, inclusive o português, foi diluída, alterando o significado de muitas palavras do Alcorão para adequá-las à mentalidade ocidental. O Alcorão usa as duas palavras mencionadas acima para descrever cristãos e não-cristãos que não sejam muçulmanos.

O islamismo ensina o seguinte:

1. "Para Deus, a religião é o Islã" (Sura* 3:19).

2. Os infiéis e rejeitadores da fé são aqueles que não obedecem a Deus (Alá) e seu profeta Maomé. "Dize: Obedecei a Deus e ao Mensageiro (Maomé). Se se afastarem, Deus não ama os descrentes (koffar)" (Sura 3:32).

3. Os crentes (somente aqueles que são muçulmanos, porque a única religião para Deus é o islamismo, conforme definido no ponto 1) não podem ter descrentes (cristãos e judeus) como amigos ou ajudantes. "Que os crentes não tomem por companheiros os descrentes (koffar) em detrimento dos crentes. Quem o fizer não é de Deus (Alá)..." (Sura 3:28). Outras traduções dizem que os descrentes (não--muçulmanos) não pertencem a Deus.

4. Alá ordenou a Maomé e seus discípulos que combatessem os (koffar) descrentes no Islã. "Dos adeptos do Livro (judeus e cristãos), combatei os que não crêem em Deus (Alá) nem no último dia... e não seguem a verdadeira religião (islamismo)" (Sura 9:29).

5. Os não-muçulmanos são impuros. Eles não têm permissão para visitar Meca e a Mesquita Sagrada: "Ó vós que credes, os idólatras "mushrekeen" (não--muçulmanos) são realmente impuros. Que não se aproximem da Mesquita Sagrada após o fim deste ano..." (Sura 9:28). Atualmente, nenhum cristão pode visitar Meca. A Arábia Saudita fez um grande contorno rodoviário ao redor de Meca para os cristãos que tenham que passar por Meca em viagem para outros lugares. Osama Bin Laden começou a sua guerra com os EUA, por que os descrentes (cristãos) foram à Arábia Saudita, manchando a terra santa do profeta Maomé.

6. O Alcorão afirma muito claramente que "koffar" são aqueles que dizem que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Na Sura 5:72, nós lemos: "São descrentes (kaffara) aqueles que dizem que 'Deus é o Messias, o filho de Maria...' Quem atribuir associados a Alá, Alá lhe proibirá o Paraíso e lhe dará o Fogo por morada. Os iníquos não terão quem os ajude".

7. Lemos ainda na Sura 5:73: "São descrentes (kaffara) aqueles que dizem que Deus (Alá) é o terceiro de três. Não há Deus senão o Deus único (Alá). E se não desistirem do que dizem, um castigo doloroso os (aos koffar) açoitará".

O Alcorão considera os cristãos como pessoas que descrêem e que adoram mais de um deus ("kaffara" e "mushrekeen"), apesar de em outras suras, Maomé tentar dizer coisas agradáveis a respeito dos cristãos, a fim de atraí-los para o seu lado, chamando-os de "o povo do Livro." Ele até disse a eles: "Nosso Deus (Alá) e vosso Deus (Alá) é o mesmo" (Sura 29:46).

Quando Maomé não conseguiu formar a sua própria marca de religião, ele rejeitou o povo do livro. Quando se mudou de Meca para Medina, ele mudou de atitude. Essa tremenda contradição apresenta um contraste tipo "O Médico e o Monstro" nessas duas passagens do Alcorão.

Como descrentes, os cristãos se transformaram em alvos de Maomé e seus discípulos. Essa é a razão por que na Sura 8:39 Maomé pede que seus discípulos os ataquem e os matem sempre que os encontrarem.

No fim, o próprio Maomé comandou mais de 20 campanhas para matar não-muçulmanos, e o Islã conquistou pela espada e pela escravidão física toda a África do Norte e grande parte da Europa.

Perguntas sobre o Islamismo

Como o islamismo está hoje ganhando cada vez mais espaço nas manchetes da mídia secular e cristã, eu gostaria de dar uma olhada em algumas perguntas bastante freqüentes sobre o islamismo.

Os cristãos e os muçulmanos cultuam o mesmo Deus?

Quando você tenta conversar com qualquer muçulmano sobre os fatos do islamismo, quase com certeza ele dizer a você que nós cultuamos o mesmo Deus, mas usando diferentes nomes e maneiras. Infelizmente, muitos cristãos, especialmente no ocidente, acreditam nisso. Mas, a verdade é que de fato nós não cultuamos o mesmo Deus. Permita-me explicar-lhe esta verdade com mais detalhes.

O Alá do islamismo não é o Pai. Ninguém ousa ter um relacionamento pessoal com ele, falar com ele, e amá-lo, como mencionei em meu artigo de outubro. Mas, Jesus ensinou a orar ao "Pai nosso que está no céu" (Mt 6:9).

· Alá não é o Filho. Para um muçulmano não existe a necessidade da Trindade porque Deus pode ordenar a qualquer coisa que seja e ela será (Sura 4:171, 5:73, 5:116). Os muçulmanos acreditam ainda que Jesus foi criado do pó exatamente como Adão (Sura 3:59).

· Alá não é o Espírito Santo. O Espírito Santo no Alcorão é o anjo Gabriel.

· Alá não é amor. O amor não é mencionado entre os 99 nomes mais bonitos de Alá.

· Alá pede aos anjos que adorem Adão (Sura 2:31-34).

· Alá não quer redimir o ser humano, mas insiste em encher o inferno com todos eles. Ninguém vai escapar dele para sempre (Sura 15:43,44).

· Alá permite jurar (Sura 89:1-5, 91:1-9, 95:1-4).

Há muitas outras diferenças entre Alá e o nosso Pai celestial. Queridos cristãos, os muçulmanos precisam de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

O Islamismo Já Existia Antes de Maomé?

Antes de podermos responder a esta pergunta, precisamos primeiro dar uma olhada nas definições de islamismo e muçulmano. Islamismo é uma palavra árabe que originalmente se referia a um atributo de masculinidade e descrevia alguém que tivesse agido com heroísmo e bravura na batalha. Segundo o Dr. M. Bravmann em sua obra The Spiritual Background of Early Islam (Histórico Espiritual do Islamismo dos Primeiros Dias), islamismo é "um conceito secular, denotando uma virtude sublime aos olhos do árabe primitivo; desafio à morte, heroísmo; morrer na batalha".

Nos dias de Maomé, um muçulmano era alguém que lutava com outra pessoa e a dominava. Hoje, muçulmano é alguém que se submete a Alá e islamismo significa submissão a Alá.

Portanto, a resposta à pergunta é sim; de acordo com estas definições, o islamismo já existia.

O nome Alá já existia antes de Maomé?

Apesar do muçulmano, na média, crer que o islamismo, Alá e o Alcorão são conceitos revelados do céu a Maomé, através do anjo Gabriel, a resposta é sim. O islamismo, Alá e grande parte do Alcorão já existiam antes de Maomé. O pai de Maomé chamava-se Abed Alá, que significa "escravo de Alá".

A Enciclopédia do Islamismo nos fala que os árabes pré-islâmicos conheciam Alá como uma das divindades de Meca. Também já existia em Meca a pedra negra, por causa da qual as pessoas peregrinavam para Meca. Os peregrinos beijavam a pedra, prestando culto a Alá por meio dela. Segundo a Enciclopédia Chamber's, "a comunidade onde Maomé foi criado era pagã, com diferentes localidades que tinham os seus próprios deuses, freqüentemente representados por pedras. Em muitos lugares haviam santuários para onde eram feitas peregrinações. Meca possuía um dos mais importantes, a Kaaba, onde foi colocada a pedra negra, há muito tempo um objeto de adoração.

Quem era Alá nos dias de Maomé?

Alá era o deus lua. Até hoje os muçulmanos usam a forma do quarto crescente sobre as suas mesquitas. Nenhum muçulmano consegue dar uma boa explicação para isso. Na Arábia havia uma deusa feminina que era a deusa sol e um deus masculino que era o deus lua. Diz-se que eles se casaram e deram à luz três deusas chamadas "as filhas de Alá", cujos nomes eram Al Lat, Al Uzza e Manat. Alá, suas filhas e a deusa sol eram conhecidos como os deuses supremos. Alá, Allat, Al Oza e Akhbar eram alguns dos deuses pagãos.

No chamado muçulmano para a oração, os muezzin clamam "Allah u Akbar", que significa Alá e Akbar. Os muçulmanos afirmam que não estão orando a Alá e Akbar, mas dizendo "Alá é grande".

No começo, Maomé deixava os seus seguidores prestarem culto a Alá, o altíssimo, e pedirem a intercessão de Allat e Al Oza e Mannat. Depois que conseguiu se tornar militarmente forte e bem armado, ele lhes ordenou que somente a Alá prestassem culto.

Quais são os Pilares do Islamismo?

Os muçulmanos vivem a sua fé de acordo com seis "pilares".

1. Recitar os dois credos: "Não há outro deus além de Alá e Maomé é o mensageiro de Alá." A simples declaração desta sentença é suficiente para alguém se tornar muçulmano e garantir a sua entrada no paraíso depois da morte, apesar de que todo mundo precisa primeiro ir para o inferno.

2. Orações: Eles precisam orar cinco vezes por dia, mas primeiro precisam passar pelo ritual da lavagem, se não Alá não ouvirá as suas orações.

3. Dar esmolas aos pobres (Zakat): Eles têm de dar dinheiro aos pobres, para o estado islâmico, para as mesquitas, etc.

4. Jejum: Especialmente importante durante o mês do Ramadan, que ocorre em torno da segunda semana de janeiro à segunda semana de fevereiro. Estas datas variam devido ao calendário islâmico.

5. El Haj: É a peregrinação a Meca para os que podem. A pessoa que completar a jornada passa a ser um haji.

6. Jihad: A maioria dos estudiosos muçulmanos considera o Jihad (que significa "guerra santa", ou lutar contra os não muçulmanos) o sexto pilar.

Queridos irmãos e irmãs, insisto para que orem para que Jesus Cristo possa manifestar-se aos muçulmanos e para que eles dobrem os joelhos para o nosso Pai celestial, "que deseja que todos os homens sejam salvos cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2:4).

Não há dúvidas de que todo mundo gostaria de ter certeza de para onde vai depois da morte, mesmo que não creia na eternidade. Em Jesus Cristo, temos esta certeza (Jo 3:16). Na Bíblia, Jesus deu uma descrição bem clara do céu e do inferno, quem vai para lá, por quê alguns irão para o inferno e outros para o céu, e o desejo de Deus de que todo homem e mulher vão para o céu (1 Tm 2:3,4). Mas, e o que diz o islamismo?

A Descrição do Inferno no Islamismo

No islamismo, o inferno é um lugar de fogo e tormento. Alá preparou-o para ser enchido com os Jinni (maus espíritos) e seres humanos, e ninguém vai escapar. Foi criado tanto para os injustos como para os justos. No Alcorão, no Sura (um capítulo do alcorão) Al Hijr 15.43,44, "o Gehenna [inferno] será a terra prometida de todos eles. Sete portões ele tem, e em cada portão uma porção destinada a eles". Também lemos no Sura Maryam 19.71: "Nenhum de vocês lá está, mas vai descer até ele [inferno], pois para o vosso Senhor é uma coisa decretada, determinada. Então, libertaremos aqueles que temiam a Deus".

Ali Ibn Abi Talib (o terceiro Califa) certa vez perguntou: "Você sabe com o que se parecem os portões do Gehenna?" Então ele pôs uma mão sobre a outra indicando que há sete portões, um em cima do outro, Al Baidawi (um comentarista) disse: "Ele tem sete portões através dos quais eles serão admitidos pelo seu grande número. As camadas que eles vão descer conforme a sua graduação, são rspectivamente: Gahanna, o mais alto, é para os monoteístas rebeldes; o segundo, Al Laza [fornalha], é para os judeus; o terceiro é Al Hutama [o esmagado], que é para os cristãos; o quarto é Al-Sa'ir [a fogueira], para os Sabaenos; o quinto, Saqar [calor ardente], é para os adoradores do fogo; o sexto é o inferno, que é para os incrédulos; e o sétimo é a Fossa para os enganadores".

A Descrição do Paraíso

A Bíblia diz que os cristãos nascidos de novo vão estar no céu com Deus, num estado de santa alegria e adoração dAquele que os salvou do inferno. Um retrato do paraíso que espera os muçulmanos depois que eles saírem do inferno nos foi apresentado pelo Alcorão; por Maomé, o mensageiro de Alá; e pela maioria dos antigos e mais recentes sábios muçulmanos. Este retrato está muito bem apresentado no Sura (um capítulo do Alcorão ) 36.55,56; 37.41-49; 47.15; 55.56; 56.22,23; 56.35-37; e 87.31-33:

Uma coisa muito estranha que o paraíso tem são as houris, destinados a satisfazer os prazeres sexuais dos homens. Estas houris são virgens, e as suas relações com os homens jamais afeta a sua virgindade. Não envelhecem mais do que 33 anos de idade. São brancas, olhos grandes e negros e a pele suave e macia. As mulheres que morrem em idade avançada na terra serão recriadas virgens para o deleite dos homens. Estes comentaristas concordam com isto: Al Jalalan (pp. 328, 451-453, 499), Al Baidawi (pp. 710, 711, 781) e Al Zamakhshary (Parte 4, pp. 453, 450-462, 690).

Em seu livro Legal Opinions (Opiniões Jurídicas), o Xeque Sha 'rawi (o mais renomado Xeque de todos os países árabes e islâmicos, que tem um programa de televisão no Egito) expôs a sua tese quando escreveu: "O apóstolo de Deus recebeu a seguinte pergunta: 'Teremos intercurso sexual no paraíso?' Ele respondeu: 'Sim, juro por Aquele que tem a minha alma em Sua mão que será um intercurso vigoroso e, logo que o homem se separe dela [a houri], ela voltará a ser imaculada e virgem'". Na página 148, Sha 'rawi escreveu: "O apóstolo de Deus, Maomé, disse: 'A cada manhã, cem virgens serão [a porção] de cada homem'". O islamismo é uma religião de lascívia. As mulheres são consideradas no céu como objetos de prazer a serem possuídos pelos homens, do mesmo modo como são hoje abusadas em muitos países muçulmanos.

Na página 191, Sha 'rawi diz que se uma mulher tiver sido casada com mais de um homem, ou por ter ficado viúva, ou por ter-se divorciado, no paraíso ela teria o direito de escolher um deles. Mas, o homem no paraíso tem o direito de ter dúzias de houris. Compare com as palavras de Jesus em Mateus 22.29,30. Ao ser questionado sobre o casamento no céu, ele deixou bem claro: "Vocês estão errados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus. Na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em casamento; mas são como os anjos do céu".

O Contrato de Casamento Temporário
Sábios muçulmanos, em coleções de comentários chamados "Hadiths", descrevem um "casamento de prazer". O casamento de prazer é simplesmente assinar documentos religiosos no quarto de uma prostituta, ou na recepção com um Imã (oficial religioso), antes de fazer sexo. Assim, não existe pecado, pois os parceiros foram "casados" por uma hora.

Maomé legalizou este procedimento, depois o proibiu, voltando a legalizá-lo depois, por isso, a maioria dos seus seguidores e os Califas consideram-no legal. Os muçulmanos xiitas (100 milhões) são acostumados com este procedimento e o praticam em várias partes do mundo. Conforme registrado no Sahih al-Bukhari (um comentário), "Quando estávamos no exército, o apóstolo de Alá veio até nós e disse: 'Vocês têm direito ao prazer, portanto, desfrutem-no. Se um homem e uma mulher concordarem em se casar temporariamente, esse casamento deverá durar três noites e, se quiserem continuar, eles podem'". Ibn Mas'ud também confirmou isto. (Para mais informações sobre mulheres no Islamismo serão publicadas na próxima edição, nesta série).

O retrato do paraíso no Alcorão tem também as seguintes descrições:

"De altos tronos eles darão ordens" (83.23); "Adornados naquele lugar com braceletes de ouro e pérolas e as suas roupas serão de seda" (22.23); "Neles haverá frutos, e tâmaras e romãs" (55.68); "e desposarão donzelas com grandes e brilhantes olhos" (52.20); "reprimindo olhares que nenhum homem ou Jinni antes deles jamais tocou" (55.56).

Como cristãos podemos nos regozijar porque Jesus breve virá e nós vamos estar com Ele em perfeita santidade como Ele prometeu. Todos nós vamos nos relacionar uns com os outros como irmãos e irmãs num reinado glorioso, considerando e honrando uns aos outros. "Pois o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17).

Cristianismo e Islamismo

Muitos muçulmanos têm comportamento violento e atitudes que não fazem sentido. Os muçulmanos brigam entre si, perseguem as minorias cristãs de seus países e matam até os próprios irmãos muçulmanos em países islâmicos como o Egito, Irã e Argélia. Para entender porque eles agem assim, precisamos conhecer alguns dos ensinos do islamismo. Mas, ninguém pode conhecer sem comparar com o cristianismo, que pode revelar o que é verdadeiro e o que é falso.

Islamismo e cristianismo não são só religiões com uma coleção de ensinos que você precisa aprender e uma lista de coisas que você pode e não pode fazer. Eu creio que tanto o islamismo como o cristianismo são mais do que isto. Eu creio que há um "espírito" do islamismo e um Espírito do cristianismo (o Espírito de Cristo). Através do "espírito" do islamismo vieram os ensinos do islamismo e o comportamento dos muçulmanos. Através do Espírito de Cristo vieram os ensinos do cristianismo e o comportamento amoroso dos cristãos. "O Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito" (Jo 14:26).

Um exemplo disto é quando Jesus enviou os Seus discípulos: "Eis que Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho. Ao entrardes numa casa, dizei: 'Paz seja nesta casa!'... Quando entrardes numa cidade e ali vos receberem, comei do que vos for oferecido. Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: 'A vós outros está próximo o reino de Deus.' Quando, porém, entrardes numa cidade e não vos receberem, saí pelas ruas e clamai: 'Até o pó da vossa cidade, que se nos pegou aos pés, sacudimos contra vós outros'" (Lc 10:3-11).

Muitas das coisas que Jesus declarou aqui são o oposto do que Maomé ordenou aos seus seguidores. Jesus enviou os Seus discípulos como cordeiros para levar cura e paz a todas as cidades, mas Alá mandou seus discípulos como lobos para conquistar as cidades. Jesus pediu que seus discípulos não levassem bolsa, alforje ou sandália, mas Alá mandou que Maomé instruísse seus discípulos a levarem espadas ao entrar nas cidades. Ele os ordenou: "Portanto, quando vocês encontrarem os infiéis [numa batalha], agarrem-nos pela garganta; e depois de os subjugarem completamente, amarrem [a eles] com um laço bem apertado; depois, [é tempo para] generosidade ou resgate, até que a guerra deponha o seu fardo" (Alcorão, Sura 47:4).

Os muçulmanos não sentem vergonha de Maomé e os Califas terem usado a espada para abrir outros países para o islamismo e forçar os não muçulmanos a se converterem ao islamismo. Na guerra dos apóstatas, eles também obrigaram os muçulmanos que deixaram o islamismo depois da morte de Maomé a voltarem para os islamismo. Até a bandeira da Arábia Saudita, a pátria dos islamismo, contém duas espadas. A maioria dos países do Golfo ainda usa espadas não só nas lutas, mas também nas danças.

Alguns podem alegar que estas matanças aconteceram no tempo de Maomé, mas que os muçulmanos de hoje não encorajam a morte de ninguém, mesmo de quem muda de religião, porque o Alcorão diz que a religião não é obrigatória. Mas, isto não é verdade, mesmo que o governo seja secular e não aplique tanto a Lei Xaria (lei islâmica).

No dia 2 de janeiro de 1986, as autoridades egípcias prenderam oito homens e mulheres. Foram acusados de deixar o islamismo e abraçar o cristianismo. Depois que eles foram presos, um líder muçulmano escreveu para o governo exigindo que fossem executados. No dia 2 de julho de 1986, o jornal Luz Islâmica, publicado pelo partido Ahrar (homens livres), disse num artigo intitulado "A Questão do Absurdo": "Duas coisas nós consideramos absurdas. A primeira, é que a igreja egípcia está exigindo a libertação imediata deles e ter contatado a Anistia Internacional para manifestar a sua indignação pela prisão de oito pessoas por causa da sua apostasia do islamismo. A segunda coisa a que realmente chamamos de absurdo é que o governo egípcio se contentou em prender somente eles. Esperava-se que fosse aplicada a lei islâmica sobre eles, isto é, a morte, se eles não se arrependerem. O governo precisa deixar isto claro para o mundo inteiro e ter orgulho desta lei, porque é o veredicto de Alá." (Behind the Veil [Por Trás do Véu], pg. 16).

Quanto ao cristianismo, quando os líderes religiosos vieram prender e matar Jesus, Seu discípulo Pedro tomou a espada e cortou a orelha do servo. Pedro não estava tentando forçar ninguém a aceitar a sua nova religião, mas estava defendendo o seu Senhor e Mestre e a si mesmo.

Mas, Jesus lhe ordenou: "Embainha a tua espada, pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão" (Mt 26:52). Sempre que alguém fizer uso da espada para matar outra pessoa, especialmente se a morte for "em nome de Deus", a maldição de usar a espada vai segui-lo sempre. Eu creio que as guerras nos países instáveis como o Egito, Arábia Saudita, Iraque, Irã, Paquistão, Afeganistão, Kuwait, Argélia e Sudão, tem alguma ligação com este "espírito" de guerra do islamismo.

Os muçulmanos não crêem que Deus é Espírito, por isso eles pensam que o Espírito Santo é o Anjo Gabriel. Não vamos encontrar no islamismo nenhuma explicação sobre o que Deus quer dizer por "espírito". Quando os companheiros de Maomé lhe perguntaram sobre o espírito, ele não soube responder. Até Alá se negou a responder à pergunta deles na Sura 17:85: "Eles te perguntam sobre o espírito; dize-lhes que o espírito é do meu Senhor." Mas, Jesus declarou claramente na conversa com a mulher samaritana: "Deus é Espírito" (Jo 4:24).

O Ramadã

O Ramadã é o nono mês do calendário lunar muçulmano. Os muçulmanos crêem que o Ramadã é o mais importante e mais sagrado mês do ano, porque eles acreditam que é o mês em Alá revelou os primeiros versos do Alcorão a Maomé. Eles asseveram que do céu, através do anjo Gabriel, Alá revelou o Alcorão. Este ano, o Ramadã vai aproximadamente de 1 de janeiro a 30 de janeiro.

Durante o Ramadã, os muçulmanos jejuam do nascer ao pôr do sol, como parte de um esforço de auto-purificação e aperfeiçoamento. Isto significa abster-se de comida e bebida, inclusive água, durante as horas claras do dia. Os muçulmanos não podem usar nem as suas escovas de dentes durante o jejum. No Egito, como em muitos outros países, os muçulmanos chegam aos seus locais de trabalho mais tarde do que o normal e saem mais cedo.

Quando estão jejuando, os muçulmanos freqüentemente comentam: "Allahoma Enni Saiem", que quer dizer: "Ó, Alá, eu estou jejuando". Isto é bem diferente do cristianismo, como diz Mateus 6.16: "Quando jejuarem, não fiquem com uma aparência triste como os hipócritas, pois eles mudam a aparência do rosto a fim de que os homens vejam que eles estão jejuando. Eu lhes digo verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa". Os muçulmanos também acreditam que jejuar durante o Ramadã traz perdão de pecados. Queridos irmãos e irmãs, vamos nos alegrar juntos, pois Deus enviou o Seu único Filho para pagar pelos nossos pecados de uma vez por todas. Não temos mais de viver pela lei para conseguirmos entrar na Sua presença - Ele rasgou o véu ao meio para que pudéssemos entrar na Sala do Trono. Não precisamos de uma justiça própria para obtermos o perdão dos pecados.

O jejum é obrigatório nos países islâmicos; por isso, ninguém pode declarar em público que não está jejuando durante o Ramadã. Na Arábia Saudita, quem ousar admitir que não está jejuando é punido. Sendo o jejum um dos pilares do islamismo, os sábios muçulmanos consideram deixar de jejuar somente um dia do Ramadã um dos pecados mais graves.

Para os adultos casados, o Ramadã também inclui abster-se das relações maritais durante as horas de jejum (as horas claras do dia). As mulheres não podem jejuar durante a menstruação porque o islamismo as consideram impuras para jejuar. Foi citado por Termizy e outros Imãs (comentaristas islâmicos) que Maomé declarou no Hadith: "Todo aquele que quebrar o jejum, mesmo por um dia, durante o Ramadã sem uma boa razão, nem mesmo toda a eternidade pode compensar". Durante o Ramadã, os muçulmanos levantam-se bem cedo (uma hora e meia antes de amanhecer) para uma refeição pré-jejum. Normalmente, tomam uma refeição bem forte, evitando comidas salgadas para não ter de beber água durante o dia.

No fim do dia, o jejum é completado com o iftar (a refeição "quebra jejum"), que normalmente inclui tâmaras (pois Maomé costumava comer tâmaras e beber leite), frutas frescas, aperitivos, bebidas e jantar. Mais tarde, à noite, os muçulmanos participam de orações noturnas especiais nas mesquitas locais. Todas as noites, durante o Ramadã, é recitada uma porção do Alcorão nas orações. Durante o curso do mês ele é recitado em sua inteireza.

A noite mais importante do mês do Ramadã é a Noite do Poder. Os sábios muçulmanos discordam sobre exatamente que noite é esta. Segundo a tradução do Alcorão do Rei Fahd para o inglês, alguns achavam que fosse a 23a, a 25a, ou a 27a do Ramadã. A Sura 97:3-5 Qadr declara: "Na verdade, nós revelamos esta (mensagem) na Noite do Poder, e o que poderá vos explicar o que é a Noite do Poder? A Noite do Poder é melhor que mil meses. Nessa ocasião, descem os anjos e o Espírito pela permissão de Alá, em cada mensagem: paz! Até o romper da manhã".

Normalmente, o Ramadã é um tempo em que muçulmanos convertidos ao cristianismo enfrentam muita perseguição. Em Bangladesh, o correspondente da VdM escreveu: "Estamos no mês do Ramadã... Infelizmente, é um tempo da perseguição mais cruel contra os nossos convertidos do islamismo. Os muçulmanos ficam muito irados porque os novos convertidos não participam mais com eles das cerimônias especiais. Os últimos dias do jejum são os mais poderosos e importantes para eles (a Noite do Poder). É quando os mestres muçulmanos têm mais possibilidade de incitar os tumultos".

Em Bangladesh, quando uma mulher cristã, Marzina Begum, negou-se a celebrar com os muçulmanos, eles espancaram o seu marido, quebrando a sua perna, e depois roubaram as suas duas vacas. Um dos líderes da aldeia queria casar-se à força com Marzina, mas ela fugiu antes que isto pudesse acontecer. Num outro caso, Hafizur Rahaman foi espancado tão cruelmente que perdeu a audição dos dois ouvidos. Seu rinquixá (tipo de charrete rebocada por uma bicicleta para transporte de pessoas e/ou mercadorias) também lhe foi tirado - era o seu único meio de sustento da família.

O mês do Ramadã é um tempo decisivo para se orar pelos muçulmanos, para que muitos deles tenham fome de Cristo. Urge também orar pela proteção e segurança dos cristãos convertidos durante o Ramadã.

O que todos deveriam saber sobre Israel

revista Chamada da Meia-Noite, novembro de 2002
 
Ao analisar os acontecimentos em Israel, deveríamos lembrar certas realidades bíblicas, que durante toda a história se mostraram confiáveis e verdadeiras:

Líderes muçulmanos como Arafat zombam do Deus de Israel do mesmo modo que Golias em seu tempo (1 Sm 17.36). Deus dará fim a essa arrogância (Gl 6.7).

1. O Deus de Israel se dá a conhecer através das Suas ações e afirmações (Ez 38.23). Ele estabeleceu alianças com os patriarcas e interferiu na história do Seu povo Israel. Suas ações não são guiadas pelos "direitos humanos" ou noções do que é "politicamente correto" - pois é Ele quem define o que é justo (Js 6.17-21; 1 Sm 15.2-3,7-9,23; Mt 20.1; Rm 1.17; Rm 3.21-26). Ele escolhe a quem quer e não está preso a padrões humanos (Rm 9.6-24). Se dependesse da Corte Internacional de Justiça em Haia ou dos tribunais belgas, Deus já estaria no banco dos réus há muito tempo... Deus é o Legislador, Juiz, Redentor e Executor da pena.

2. Deus escolheu Israel como Seu povo, para que fosse uma nação santa (separada para Ele, obediente a Ele) e um reino de sacerdotes para Ele (Êx 19.6). Israel deveria refletir o caráter de Deus e ser uma bênção para as nações.

3. Todo o Israel (como unidade étnica e não apenas alguns israelitas individualmente) deverá ser salvo (Rm 11.26). O que hoje parececompletamente impossível, será realizado por Deus, porque Ele o prometeu (Gn 18.14).

4. Antes que seja retirado o endurecimento de Israel, deve ser completada a plenitude dentre os gentios (Rm 11.25). Dessa plenitude farão parte também muçulmanos convertidos a Jesus. Os povos islâmicos representam hoje um sétimo da população mundial e é preciso alcançá-los com o Evangelho. O islã é uma falsa religião que tem algumas raízes no judaísmo e no cristianismo. O Deus bíblico é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó (Êx 3.15) e não o Deus de Abraão, Ismael e Esaú. Ele é o Pai do Messias, Jesus (Ef 1.3). Conforme o Alcorão, Deus não tem Filho.

o O islã é uma potestade espiritual (Ef 6.12) que será publicamente exposta ao desprezo e humilhada através do triunfo da cruz (Cl 2.15).

o Deus não capitulará diante do islã. No século XX, quatro grandes potências perderam o poder: o Império Otomano (turco), o Império Britânico, o reino alemão-nazista e o reino soviético-comunista.

o Líderes muçulmanos como Arafat zombam do Deus de Israel do mesmo modo que Golias em seu tempo (1 Sm 17.36). Deus dará fim a essa arrogância (Gl 6.7).

o Está em tempo dos muçulmanos serem libertos da escravidão do islã.

5. A volta dos judeus a Deus ocorrerá em grande proporção apenas após o seu retorno à terra dos pais (Dt 30.5-6; Ez 36.24-28). Esse milagre do restabelecimento acontecerá conforme Romanos 11.15.

Os poderes das trevas fazem de tudo para que ele não ocorra, tentando

o impedir a volta dos judeus à terra de Israel através de guerras, tensões no país, problemas econômicos, etc.

o dificultar a vida dos israelenses, para que eles abandonem o país.

o evitar o estabelecimento dos judeus nos montes de Israel (Judéia, Samaria e Jerusalém), conforme Ezequiel 36. O islã exige Israel inteiro para si. Para ele, a perda de território equivale a uma derrota de Alá.

Em grande parte, a mídia está do lado dos muçulmanos e transmite imagens distorcidas e irreais da situação no Oriente Médio.

6. Em grande parte, a mídia está do lado dos muçulmanos e transmite imagens distorcidas e irreais da situação no Oriente Médio. Os jornalistas, colunistas, formadores de opinião e proprietários de veículos de comunicação deveriam saber que isso terá conseqüências pessoais para eles (Gn 12.3).

7. Muitas nações se julgam no direito de dar a Israel bons conselhos, que elas jamais aceitariam (Mt 7.1-5). A situação política em Israel vai piorar. Oramos pedindo que tudo aconteça no tempo determinado por Deus e que o derramamento de sangue seja o menor possível de ambos os lados.

8. Após milênios, Deus está restabelecendo Seu Reino em Israel. Muitas coisas maravilhosas estão acontecendo no país sem que tenham grande divulgação: testemunhos, conversões, batismos, discipulado, aproximação entre os crentes (inclusive entre judeus messiânicos e árabes cristãos), despertamento entre os jovens, adoração, intercessão, etc. Entretanto, muitos cristãos árabes das igrejas tradicionais são nacionalistas e têm posições antibíblicas com relação a Israel. (Thomas Wiesmann - http://www.beth-shalom.com.br)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Arco-íris no púlpito

LUCIANA MAZZARELLI
Revista Eclésia, nº 86


Condenada pelos evangélicos, a homossexualidade desperta ainda mais polêmica quando praticada por pastores.

Sem o acompanhamento de instrumentos musicais, um grupo de pessoas na pequena igreja canta o tradicional hino Tu és fiel, Senhor. Alguns mantêm os olhos fechados; outros levantam as mãos. Vez por outra, um membro da congregação vai à frente dar testemunho sobre bênçãos conseguidas, relatos que são acompanhados pela platéia. Há ainda o momento de orações espontâneas, quando qualquer fiel pode erguer a voz, com total liberdade. Após uma liturgia simples, o pastor abre a Bíblia e prega. O tema de sua mensagem é a banalização da vida humana, baseada no evangelho de Mateus 6.19. Quem ouve o pregador pode pensar que trata-se de apenas mais uma entre tantas igrejas evangélicas que existem na capital paulista. Engano. Aquela comunidade, situada no bairro de Perdizes, é diferente. Trata se da Igreja Acalanto - Ministério Outras Ovelhas, uma congregação freqüentada, entre outras pessoas, por homossexuais que, ali, não sofrem qualquer repreensão por sua conduta. Há até aqueles que vão aos cultos acompanhados dos parceiros do mesmo sexo.

E quem está á frente do ministério alternativo é Victor Ricardo Soto Orellana, 31 anos, que há cinco anos causou muita polêmica quando foi ordenado como o primeiro pastor homossexual do Brasil. Apesar de todas as críticas que recebe desde então, ele continua firme no propósito de divulgar a chamada teologia homossexual, que consiste numa interpretação bastante liberal das Sagradas Escrituras. "Ser um pastor homossexual é ter uma experiência ímpar, uma visão do mundo original e desapegada das tradições", filosofa Victor, que já freqüentou igrejas evangélicas antes de assumir sua opção sexual. E é desta época que guarda más lembranças. "Eu queria a todo custo ser um modelo de cristão, e por isso curvava-me às imposições. Era uma fuga." Ele conta que durante bastante tempo anulou seus sentimentos, descobertos durante a conversa com um ex-colega de seminário teológico.

Mas o estopim para sua saída do armário - expressão que, no jargão gay, significa assumir a homossexualidade - foi o assédio que conta ter recebido da parte de um homem na igreja que freqüentava, cujo nome prefere não revelar. Hoje, convicto de que sua condição em nada afeta o relacionamento com Deus, Victor acredita que ninguém opta por se honro ou heterossexual. "Deus no céu se alegrou quando me decidi a assumir minha homossexualidade, pois tornei a minha vivência cristã mais fecunda e producente", comenta. O lema d Acalanto, sugestivamente, é "Tenha amor incondicional, assim como Deus teve por nós". O pastor Victor desafia: "Sou livre em Cristo. Então, permito-me o homossexualismo."

"Chamado divino" - Não é de hoje que o homossexualismo influencia as igrejas. Nos últimos 20 anos, com a redemocratização do país, tem havido bastante tolerância, por parte da sociedade, com os chamados comportamentos alternativos. Nas igrejas evangélicas, em que pese a condenação geral à homossexualidade baseada em textos bíblicos que a consideram abominação perante Deus, o tema costuma ser tratado à boca miúda. A ousadia de Victor em mostrar a cara - em que pesem o fato de que a Igreja Acalanto é uma ilustre desconhecida e que provavelmente nenhum outro evangélico, exceto praticantes e simpatizantes do homossexualismo, reconheça seu ministério - é atitude isolada, mas mostra que a influência do movimento homossexual pode cruzar uma fronteira até então inimaginável - o púlpito. E, se já há segmentos evangélicos que aceitam o homossexualismo, não é difícil encontrar quem não se escandalize com o fato de um pastor dizer se gay. Caso do pastor Mário Ribas, 31, da Igreja Anglicana Todos os Santos, em Santos (SP), bacharel em teologia pela Universidade de Princeton, na Inglaterra e mestre em ciências da religião, que prefere deixar a questão para o juízo de Deus: "Cabe ao Senhor escolher que tipo de pessoa deve chamar. Agora, se Deus tem vocacionado gays e lésbicas ao sacerdócio, é porque tais pessoas têm uma grande contribuição para dar para à Igreja", defende.

Ribas argumenta que a análise das Escrituras, "de modo austero e inteligente", mostra que todas as pessoas, independente de raça, gênero ou orientação sexual, foram acolhidas por Jesus. "Não vejo o porquê de se dizer que gays e lésbicas estão errados na sua maneira de ser." Segundo ele, sempre existiram homossexuais no sacerdócio. "Mesmo aquelas igrejas que têm uma postura muito conservadora sobre a questão e não aceitam o homossexualismo sob nenhuma hipótese não estão isentas de terem pastores gays ou lésbicas trabalhando com eles. Afinal de contas, a Igreja pertence a Deus, e não aos caprichos e preconceitos dos seres humanos." No entanto, Ribas acha problemático que um ministro religioso assuma que é gay. "Eu questiono tal atitude, pois que vantagem poderia trazer? Afinal, vida sexual é uma questão que diz respeito à privacidade de cada pessoa."

Posturas como essa, por mais liberais que pareçam, encontram eco em determinados segmentos protestantes. "O problema é que a Igreja tem a genitália no cérebro", provoca o sempre polêmico pastor Nehemias Marien, 71, dirigente da Igreja Bethesda de Copacabana, no Rio. Para ele, Deus escolhe seus ministros independentemente da opção sexual. "A vocação pastoral é divina e está muito acima das discriminações", afirma. Foi Nehemias quem, em 1998, ordenou Victor, numa cerimônia realizada no Centro de Estudos Homoeróticos da Universidade de São Paulo (USP). Bastante conhecido, nos anos 70, pelo seu profundo conhecimento bíblico - ele virou figura de destaque ao responder, durante seis meses ininterruptos, a questões sobre a Palavra de Deus num programa popular de TV, a ponto de ser chamado de "o pastor da Bíblia" -, Marien, com o tempo, adotou uma posição, digamos, pouco ortodoxa no seu ministério. Ele não se nega, por exemplo, a abençoar uniões de homossexuais.

Marien iniciou seu ministério na Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), há 45 anos, mas acabou defenestrado por aquela denominação em 1984, após enfrentar cinco tribunais eclesiásticos. "Hoje, a simples menção ao meu nome causa urticária na IPB", admite, sem esconder certo desdém. A partir de então, defende suas idéias, baseadas no que chama de cristianismo ecumênico, através de livros, palestras e aparições mais ou menos freqüentas na mídia. Ele parece não se incomodar com as pesadas críticas que recebe de boa parte da comunidade evangélica nacional. "Tenho sempre muita complacência com os murmuradores que me atiram pedras. Divirto-me com suas idiossincrasias e pavonices", desdenha, recorrendo ao seu rebuscado vocabulário. "O céu pertence a todos os seres humanos, sem distinção religiosa ou de sexo", finaliza.

Evangelho adulterado-"O que faz um pastor não é a sua orientação sexual, mas o chamado e a vocação, que provêm de Deus", faz coro o teólogo e escritor gaúcho André Sidnei Musskopf, ligado à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil em São Leopoldo (RS). Autor do livro “Uma brecha no armário”, ele acredita que a presença de um pastor homossexual - seja masculino ou feminino - numa comunidade é uma grande possibilidade para o início de uma discussão franca e aberta sobre sexualidade. "Em geral acredita se que estas pessoas não podem ser obreiras eclesiásticas porque viveriam sua sexualidade de forma doentia. Assim, tornam a presença de um pastor ou uma pastora homossexual um problema", comenta.

Já o antropólogo e ativista gay Luiz Mott, 56, fundador da Associação Cristã Homossexual do Brasil, prefere lembrar que a palavra "homossexual" não aparece na Bíblia - segundo ele, o termo só surgiu em 1869, e quando Jesus refere se àqueles que nasceram eunucos, no texto de Mateus 19.12, estava falando, na verdade dos homossexuais. "Deus não faz acepção de pessoas", recita, "por isso, nada impede que um gay ou lésbica seja pastor, padre ou ministro".

Na outra ponta, a de que a existência de que um pastor gay é inconcebível sob todos os critérios, inclusive o bíblico, a capelã e conselheira Eleny Vassão de Paula Aitken, 49, crente presbiteriana, é taxativa: "Alguém que se diz pastor e homossexual nunca viu a Deus ou o conheceu." Ela, que atua no prestigiado Hospital das Clínicas de São Paulo, conta que, em seu trabalho, costuma atender pessoas que vivem dramas espirituais devido à sua sexualidade. "Já conversei até com pastores que mostram ter uma fé genuína em Jesus, mas que ainda lutam contra o pecado do homossexualismo", relata, dizendo que algumas destas pessoas lhe são encaminhadas, muitas vezes, por outros colegas de ministério e por instituições cristãs.

Nestas conversas, conta, fica claro quem aceita o Evangelho e pratica o homossexualismo acaba, mais cedo ou mais tarde, sendo confrontado pela própria consciência. O fato é que, mesmo para aqueles pastores que têm envolvimento com o homossexualismo, a questão de assumir ou não é complicadíssima. A reportagem obteve informações sobre líderes evangélicos que seriam gays, mas à exceção de Victor, nenhum se dispôs a atender a reportagem.

Para o coordenador do Movimento pela Sexualidade Sadia (Moses), João Luiz Santolin, 37 anos, a questão não pode ser vista de maneira simplista, e sim, de acordo com os preceitos das Escrituras. No seu entender, é a Bíblia quem rejeita a possibilidade de um pastor ser gay: "O apóstolo Paulo enumerou, entre as condições para o exercício do pastorado, que o obreiro seja irrepreensível e marido de uma só mulher", cita. Para ele, essa história de pastor gay é uma aberração que não pode ser tolerada pela Igreja Evangélica. "A Palavra de Deus não deixa dúvidas quanto a essa questão", comenta, citando a passagem do Evangelho de Mateus 19.4. "Ali, Jesus fala que o homem deve unir se à sua mulher, e não a outro homem". Todavia, os defensores da teologia homossexual sempre citam a amuada entre Davi e Jônatas, descrita no Antigo Testamento, como exemplo de união homossexual. Santolin, que também é teólogo, rechaça a tese usando a etimologia bíblica. "O termo usado no original hebraico refere se a afeição, e nunca a amor sexual."

Santolim, que na juventude envolveu se com a homossexualidade, faz do Moses uma entidade voltada, entre outras atividades, à evangelização de homossexuais e aconselhamento espiritual de pessoas que desejam mudar de comportamento. Não é tarefa fácil. "Mesmo a Igreja Evangélica vê o assunto com o tabu e evita discuti-lo de maneira clara e franca. É por isso que muitas pessoas vivem verdadeiros dramas, sem conseguir ajuda."

Já o pastor João Carlos Xavier, da Assembléia de Deus, acha que quem prega que o homossexualismo é aceitável ao Senhor "está debaixo de condenação": E, no caso de o praticam te ser pastor, a situação é ainda mais grave, na sua opinião: "Um pastor não pode ser homossexual, a menos que pregue um Evangelho adulterado" sentencia.

Xavier, durante anos viveu no homossexualismo: "Passei por todas as fases da homossexualidade. Só vim a conhecer uma mulher depois que entreguei minha vida a Jesus." Hoje casado e pai da família, o pastor lançou o livro “O dia em nasci de novo” (CPAD), no qual conta seu testemunho. Ele finaliza com um apelo: "Aconselho a estes pastores homossexuais que peçam socorro e lembrem se de que Jesus está voltando." Outro para quem o homossexualismo é um pecado que requer libertação espiritual é o pastor Valter da Costa, 49, da Igreja Metodista Renovada, em São Paulo. "Deus não pode ser favorável a esta prática, já que é contrária às ordenanças bíblicas", afirma. No caso de pastores, então, Valter tem opinião fechada: "É preciso que busquem a Deus para alcançar misericórdia para as abominações que praticam."

Condição humana - Na opinião do psicólogo Ageu Lisboa, crente metodista, não é de se estranhar o aparecimento de pastores homossexuais nas igrejas. "Se na sociedade está havendo maior expressão do homossexualismo, é certo que isso também acabe acontecendo nas igrejas. Hoje, existe suporte cultural para aquele que decide assumir sua homossexualidade." Por sua vez, a psicóloga Rosangela Alves Justino, 44, membro da Igreja Presbiteriana Betânia de Niterói (RJ), acha necessário que as pessoas entendam que o pastor é um ser humano e a sua condição humana implica em limitações e dificuldades: "Eles são sujeitos às mesmas dificuldades e pecados que qualquer ser humano enfrenta." Para ela, o que faz falta é a conscientização de que, havendo conflitos desta, natureza, isolar se ou viver uma vida dupla não são as melhores soluções "Seja quem for, pastor ou não, precisa de apoio, aconselhamento e, em muitos casos, ajuda profissional, além do carinho e do afeto da igreja."


Duas faces da moeda

Se no Brasil a simples possibilidade de um gay vir a exercer o pastorado é motivo de escândalo, lá fora a presença de homossexuais no púlpito não é algo tão esdrúxulo. Na Europa, setores presbiterianos e anglicanos possuem em seus quadros ministros que dizem em alto e bom som que relacionam se com pessoas do mesmo sexo. O mesmo acontece nos Estados Unidos, onde há igrejas de homossexuais com milhares de integrantes, e ministérios especificamente voltados para o segmento, como o Soulforce. Um de seus diretores é o pastor Mel White, um homossexual assumido que inclusive mantém união estável com um parceiro do mesmo sexo, Gary Nixon - fato que é sabido e respeitado por todos na comunidade. Defensor da polêmica tese de que o homossexual já nasce com essa característica dada por Deus, e que portanto não é possível alterar tal comportamento, White considera que ser gay é uma bênção: Em entrevista a ECLÉSIA, ele fez até uma declaração de fé que pode soar estranha para quem conhece as proibições bíblicas referentes à homossexualidade: "Sou comprometido com Cristo como Salvador e Senhor da minha vida, da mesma forma que nossos irmãos heterossexuais. Minha orientação sexual é uma dádiva de Deus".

Já o pastor Joe Dallas, de 48 anos, fez caminho inverso - do púlpito para a homossexualidade. Ele é autor do “A operação do erro”, livro no qual narra sua experiência como homossexual, que levou à exoneração do pastorado da Igreja do Evangelho Quadrangular.

Depois de cinco anos vivendo no que chama de "conflito", e após haver se submetido a terapia e aconselhamento, Dallas conta que "a cura operou se de modo lento e discreto". Há oito anos, ele trabalha como conselheiro na Newport Mesa Christian Center, na Califórnia, onde atende outros crentes que vivem situações e conflitos semelhantes aos que experimentou. "Fico espantado em ver que é muita gente, inclusive pastores. Mas uma igreja que permite ao seu pastor viver em pecado sem se arrepender é uma igreja que está em grande erro".

Tsunami, Soberania e Misericórdia

Pastor John Piper
www.portasabertas.org.br

  
SUDESTE ASIÁTICO - "As ondas de morte me cercaram; as torrentes de destruição me atemorizaram...Quanto a Deus, o Seu caminho é perfeito" (2 Samuel 22:5, 31).

Depois de perder seus dez filhos por causa de um "desastre natural" (Jó 1:19), Jó disse, "O Senhor deu, e o Senhor tomou; bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1:21). No final do livro, o escritor inspirado confirma o entendimento de Jó do que aconteceu. Ele diz que os irmãos e irmãs de Jó "o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado". Isto tem várias implicações cruciais para nós, à medida que pensamos sobre a calamidade no Oceano Índico.


1. Satanás não é a causa última, Deus é.

Satanás teve uma parte na miséria de Jó, mas não a parte decisiva. Deus deu à Satanás permissão para afligir Jó (Jó 1:12; 2:10). Mas Jó e o escritor deste livro tratam Deus como a causa última e decisiva. Quando Satanás aflige Jó com feridas, Jó diz à sua esposa, "Receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?" (Jó 2:10), e o escritor chama estas feridas satânicas de "o mal que o Senhor lhe havia enviado" (Jó 42:11). Assim, Satanás é real. Satanás traz miséria. Mas, Satanás não é a causa última e decisiva. Ele está amarrado. Ele não vai além do que Deus decididamente permite.


2. Mesmo se Satanás tivesse causado o maremoto no Oceano Índico, no dia após o Natal, ele não foi a causa decisiva de mais de 60.000 ** mortos; Deus foi.

Deus reivindica o poder sobre os tsunamis em Jó 38:8, quando Ele pergunta retoricamente a Jó: "Quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre... e disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?". Salmos 89:8-9 diz, "Ó Senhor.... Tu dominas o ímpeto do mar; quando as suas ondas se levantam, tu as fazes aquietar". E o próprio Jesus tem hoje, o mesmo controle que Ele teve sobre as ameaças mortíferas das ondas: "E...repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança" (Lucas 8:24). Em outras palavras, mesmo se Satanás tivesse causado o maremoto, Deus poderia ter parado as ondas.


3. As calamidades destrutivas deste mundo são um misto de julgamento e misericórdia.

Seus propósitos não são simples. Jó era um homem piedoso e suas misérias não eram uma punição de Deus (Jó 1:1,8). O desígnio delas era purificação, não punição (Jó 42:6). Mas nós não conhecemos a condição espiritual dos filhos de Jó. Jó certamente estava preocupado com eles (Jó 1:5). Deus pode ter tirado as suas vidas em julgamento. Se isto for verdade, então, a mesma calamidade prova ser, no fim, misericórdia para Jó e julgamento para os seus filhos. Esta é a verdade de todas as calamidades. Elas são um misto de julgamento e misericórdia. Elas são tanto punição como purificação. O sofrimento, e até mesmo a morte, pode ser um ou outro.

A ilustração mais clara disto é a morte de Jesus. Ela foi tanto julgamento como misericórdia. Ela foi julgamento sobre Jesus, porque Ele suportou os nossos pecados (não os Seus), e ela foi misericórdia para conosco, os que cremos que Ele suportou a nossa punição (Gálatas 3:13; 1 Pedro 2:24) e que Ele é a nossa justiça (2 Coríntios 5:21). Outro exemplo é a maldição que repousa sobre esta terra caída. Aqueles que não crêem em Cristo, experimentam-na como julgamento, mas os crentes experimentam-na como uma misericordiosa, embora dolorosa, preparação para a glória. "A criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, em esperança" (Romanos 8:20). Esta é a sujeição de Deus. Este é o porquê há tsunamis.

Quem, deste mundo caído, sofre os desastres naturais? Todos nós, incluindo os cristãos: "Não somente a criação, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo" (Romanos 8:23). Para aqueles que se lançam sobre a misericórdia de Cristo, estas aflições estão "produzindo em nós um peso eterno de glória acima de qualquer comparação" (2 Coríntios 4:17). E quando a morte chega, ela é uma porta para o Paraíso. Mas, para aqueles que não apreciam a Cristo, sofrimento e morte são julgamentos de Deus. "Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?" (1 Pedro 4:17).

Para as crianças que são muito novas para processar cognitivamente a revelação de Deus na natureza ou na Escritura, a morte não é a palavra final de julgamento. O compromisso de Deus, de mostrar Sua justiça publicamente, significa que Ele não condenará finalmente os pecadores que não puderam interpretar fisicamente a revelação natural ou especial (Romanos 1:20). Há uma diferença entre supressão da revelação que alguém pode compreender mentalmente (Romanos 1:18), e não ter um cérebro suficiente para compreendê-la de forma alguma. Portanto, quando as pequenas crianças sofrem e morrem, não podemos assumir que elas estão sendo punidas ou julgadas. Não importa quão horrível seja o sofrimento ou a morte, Deus pode voltá-lo para o bem maior delas.


4. O coração que Cristo dá ao Seu povo sente compaixão por aqueles que sofrem, não importa qual seja a fé deles.

Quando a Bíblia diz, "Chorai com os que choram" (Romanos 12:15), ela não adiciona, "a menos que Deus tenha causado o choro". Os consoladores de Jó teriam feito melhor se tivessem chorado com Jó, do que falado muito. Isto não muda quando descobrimos que os sofrimentos de Jó vinham, no final das contas, de Deus. Não, é certo chorar com os que choram. Dor é dor, não importa quem a cause. Todos nós somos pecadores. A empatia flui não das causas da dor, mas da companhia da dor. E todos nós estamos juntos nisto.


Finalmente, Cristo nos chama a mostrar misericórdia àqueles que sofrem, mesmo se eles não a merecem.

Este é o significado de misericórdia – ajuda não merecida. "Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam". Portanto, ore ardentemente por Scott Purser e por sua equipe, à medida que eles investigam a melhor maneira que a Global Diaconate [Diaconato Global]1 pode misericordiosamente responder com o amor de Deus às calamidades ao redor do Oceano Índico.

Nas misericordiosas mãos do Deus Todo-Poderoso,

Pastor John Piper, 29 de dezembro de 2004.

----------------------------------------------
** Nota do JesusSite:
[05/01/2005] O número pode chegar a 150.000 mortos pelo Tsunami e a 250.000 considerando as hepidemias que já estão ocorrendo.

----------------------------------------------
[1] Nota do tradutor:
O Global Diaconate é um grupo de pessoas chamadas e qualificadas, apontadas pela Igreja Batista Belém [em Mineápolis, pastoreada pelo Pastor John Piper], colocadas em lugares significantes, para ministrar misericórdia entre os mais pobres e aqueles que estão sofrendo. Entre centenas de outros problemas nos quais o Global Diaconate está engajado, podemos citar a Prostituição Infantil em Bangcoc (capital da Tailândia), AIDS e órfãos aidéticos na região africana situada ao sul do Deserto do Saara, fome no Sudão, projetos de orfanatos em Camarões, etc.


Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto


Fonte: Jesus Site

Comissão do Senado aprova acordo entre o Brasil e a Santa Sé

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado aprovou nesta quarta-feira o parecer favorável do senador Fernando Collor (PTB-AL) ao acordo entre o governo brasileiro e o Vaticano. A única abstenção foi do senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC).

- Temos que manter o estado laico. Com a aprovação desse acordo, estamos abrindo precedentes graves. A gente reconhece o Vaticano como Estado, mas ele representa uma corrente religiosa. Como vamos resolver o problema das outras religiões que vão se sentir no mesmo direito? - argumentou Mesquita.

Um dos maiores incentivadores do projeto do acordo no Senado, o senador Marco Maciel (DEM-PE) defendeu a história da Igreja Católica e a necessidade do acordo.

- O Vaticano já é um Estado como outro qualquer e inclusive já faz parte da ONU - defendeu Maciel.

O projeto será agora votado no plenário do Senado. Ainda não existe previsão para a votação no Senado do projeto batizado de Lei Geral das Religiões, de agrado dos evangélicos. As duas propostas já foram aprovadas na Câmara.

O acordo com o Vaticano cria o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil e foi motivo de polêmica com os evangélicos desde o envio ao Congresso, no fim de 2008. Seus opositores acusaram o governo de privilegiar os católicos e ferir a condição do Brasil de país laico.

Os dois textos asseguram benefícios tanto para a Igreja Católica como para qualquer outra religião, como a proteção ao patrimônio e aos locais de culto, aos símbolos, imagens e objetos culturais; assegura assistência espiritual aos fiéis internados em estabelecimentos de saúde, assistência social e educação; imunidade tributária; e garante o ensino religioso nas escolas públicas de ensino fundamental.

Fonte: O Globo online

Música gospel pode virar manifestação cultural e receber incentivo fiscal

A música gospel poderá ser reconhecida como manifestação cultural, bem como os eventos a ela relacionados, exceto aqueles promovidos por igrejas. Foi o que decidiu nesta terça-feira (6) a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) ao aprovar parecer do senador Gim Argello (PTB-DF) a projeto de autoria do deputado Rodovalho (PP-DF).

Estrela de um grupo de música gospel e bispo da Igreja Sara Nossa Serra, o deputado Bispo Rodovalho (PP-DF) conseguiu aprovar rapidamente na Câmara, e nesta terça-feira na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), projeto de sua autoria que classifica esse gênero musical como manifestação cultural do Brasil. Movimentos ligados a igrejas evangélicas e grupos de música gospel poderão receber benefícios previstos pela legislação federal de incentivo à Cultura, a Lei Rouanet.

O relator da matéria na CAE do Senado foi o senador Gim Argelo (PTB-DF), também ligado a movimentos religiosos na capital federal. Um dos principais pontos é possibilitar que pessoas físicas e jurídicas apliquem parte do Imposto de Renda devido em ações culturais. O projeto segue agora para votação, em decisão terminativa, da Comissão de Educação, Cultura e Esporte.

O projeto possibilitará que grupos de música gospel ou eventos relacionados ao gênero musical disputem patrocínios ou deduções de parcelas do Imposto de Renda por pessoas físicas ou por pessoas jurídicas de natureza cultural, através de contribuições ao Fundo Nacional da Cultura (FNC).

Além de um canal gospel abrigado nos sites da Igreja Sara Nossa Terra e do próprio Bispo Rodovalho, o deputado autor do projeto ainda ganha dinheiro com um grupo formado com Alda Célia e outros bispos da Igreja. Seu site convida, há alguns dias, para o lançamento de um novo DVD do grupo: "A Embaixada do Reino de Deus no Sudoeste tremeu!"

Fonte: Agência Senado e Globo online

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Aborto: Infanticídio Qualificado

Pr. Airton Evangelista da Costa
http://www.jornalahoraonline.com.br/capa-pastoral.htm


Qualificado porque premeditado. Os envolvidos sabem com antecedência o dia, a hora, o local e os instrumentos usados na execução das vítimas. E mais: o crime é cometido por motivo irrelevante, contra pessoas inocentes e indefesas.

O Código Penal estabelece pena de um a três anos de detenção para a gestante que “provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque” (Art.123). Para o crime de aborto deveria existir a figura do “homicídio qualificado”, como previsto no Art. 121: (a) por motivo fútil; (b) com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum.

Dependendo do instrumento usado, a criança sofre ou não sofre tortura? Os meios usados são ou não são insidiosos ou cruéis? Consideradas tais circunstâncias, as penas deveriam ser de doze a trinta anos de detenção para parturientes, médicos, auxiliares e diretores dos hospitais envolvidos no crime.

À vista disso, urge que seja alterado o Artigo 123 do Código para atribuir ao aborto a natureza de crime hediondo e, portanto, qualificado. Minha proposta segue em direção contrária à que objetiva descriminar o aborto no Brasil e promover sua total liberação.

Com base na Lei de Deus – “não matarás” -, cujos princípios éticos e morais norteiam as constituições das nações cristãs, não podemos permitir a liberação do aborto. A punição severa, além do castigo no plano divino, é instrumento adequado no combate de tais crimes.

O ventre de uma mulher não pode se transformar num cárcere de horrores. O ser que ali é gerado pelo Autor da Vida não é um condenado à morte; é predestinado à vida – não importa se tenha um dia ou sete meses de existência uterina. Qualquer projeto de liberação do aborto é de origem satânica. O Diabo deseja matar o maior número possível de pessoas. Ele sabe que o homem é a obra-prima de Deus. Como não pode atingir o Criador, descarrega seu veneno contra as criaturas.

’”Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes. Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes? (Jo 8.44-46).

Há tempo para os que estão com as mãos manchadas de sangue inocente. Que se arrependam de suas ações criminosas, recebam o Senhor Jesus como Salvador pessoal e livrem-se do tormento eterno. A vida humana, que começa na concepção, não pode ser tratada como uma questão técnica e puramente materialista. É danoso ao homem ignorar os absolutos morais de Deus, como faz a falsa filosofia do pós-modernismo.

A idéia dos materialistas é desvalorizar o ser humano enquanto em crescimento no ventre materno, reduzindo-o a uma questão meramente técnica e funcional. Todavia, o nascituro tem direito à mesma proteção dispensada às pessoas já nascidas. O Estatuto da Criança determina ser dever do poder público assegurar, “com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida da criança, mediante a efetivação de políticas sociais e públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso em condições dignas de existência” (Art. 4º e 7º da Lei 8.069, de 13.07.1990).

As tentativas de legalizar o aborto colidem com esses dispositivos, que enfatizam a necessidade de o Estado propiciar ao bebê nascimento sadio. Daí porque “é assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal” (Art. 8º).

Vejam quanta insanidade! Os legisladores legislam em favor da criança que se encontra em gestação, para que, com “absoluta prioridade”, o período até o seu nascimento ocorra sem qualquer problema. Os defensores do aborto desejam eliminar a criança antes do nascimento. E querem ter o direito legal de promoverem a matança, sob os auspícios do Governo e recursos do SUS. Os abortistas querem eliminar as crianças antes do nascimento; a Lei as protege nesse período.

O Doador da Vida conhece o homem desde a concepção: “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta” (Jr 1.5). Notem que o profeta foi santificado antes de nascer. Os abortistas dizem o contrário: “Antes de sair do ventre, a criança não passa de um conjunto de carne e osso informe e sem vida. Queremos o direito de tirá-la do ventre e jogá-la no lixo”.

Sei o quanto é difícil conter a atual tendência liberalista que despreza os valores éticos e morais. Mas deixo aqui o meu protesto e repúdio por tais práticas, contrárias à vontade do Criador da Vida.

Airton Evangelista da Costa, É pastor-Presidente da Igreja Assembléia de Deus Palavra da Verdade, com sede em Aquiraz – Ceará. www.palavradaverdade.com

----------------
Nota: Leia também o artigo:
Foto do Século


Fonte: http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=1236

Em meio a tensão, Israel prende líder islâmico em Jerusalém

O líder islâmico Raed Sala foi preso pela polícia israelense nesta terça-feira, no bairro árabe de Wadi Joz, em Jerusalém Oriental, acusado de envolvimento nos confrontos ocorridos nos últimos dias dentro da Cidade Santa. Raed Salah é o chefe do Movimento Islâmico em Israel, grupo que Israel acusa de estar por trás dos distúrbios.

Na segunda-feira (5), Sala afirmou em entrevista ao jornal israelense "Haaretz" que os confrontos na cidade continuariam até que Israel encerrasse a sua "ocupação" naquela região. "A Esplanada das Mesquitas é muçulmana, palestina e árabe, e Israel não tem nenhum direito à mesquita ou a Jerusalém Oriental", afirmou.

Segundo a polícia israelense, Sala foi preso nesta terça-feira por incitar violência, citando "declarações dos últimos dias".

Os judeus e os muçulmanos se referem com nomes diferentes ao mesmo local. Enquanto os primeiros chamam de Monte do Templo, porque ali ficavam dois templos sagrados; os outros falam em Esplanada das Mesquitas, devido ao complexo de mesquitas. Essa esplanada, onde ficam as mesquitas de Al Aqsa e o Domo da Rocha, é, em importância, o terceiro santuário do islamismo, atrás de Meca e de Medina.

O complexo de mesquitas foi construído sobre as ruínas do templo sagrado dos judeus, que foi destruído pelos romanos no ano 70 da era cristã. O principal vestígio daquele templo é o Muro das Lamentações, o local mais sagrado para os judeus.

Desde 2003, a polícia israelense autoriza o acesso à esplanada para os grupos de visitantes, sem coordenação com o Escritório de Bens Muçulmanos (WAQF), responsável pelos lugares santos do islã, mas proíbe que judeus entrem no local para rezar.

No último dia 27, um grupo de israelenses foram à Esplanada das Mesquitas. Desde então, houve uma série de incidentes entre os residentes palestinos de Jerusalém e os agentes de segurança, Mais de 50 árabes já foram detidos.

Nesta terça-feira, a polícia israelense manteve o seu controle sobre o acesso à esplanada, autorizando a passagem apenas de muçulmanos com mais de 50 anos que têm cidadania árabe-israelense ou residentes de Jerusalém Oriental. A polícia também proibiu o acesso para visitantes judeus e cristãos.

Fonte: Folha Online

Pivô Nenê, da NBA, diz que quer ser pastor e se vê fora do Rio-2016

O pivô brasileiro Nenê, do Denver Nuggets, da NBA (liga profissional norte-americana de basquete), disse se imaginar aposentado dentro de sete anos e, portanto, não deve participar dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Nenê diz que pode abandonar a carreira de jogador até 2012 para se dedicar mais à religião e virar pastor evangélico. O brasileiro tem contrato até junho de 2012 com o Denver, quando terá 33 anos. Em seu período na NBA, o brasileiro teve problemas com lesões e curou-se de um tumor maligno no testículo.

"Estarei aposentado em sete anos. Sim, falo sério. Todo ano fica mais difícil. Não vou jogar mais de sete porque tenho outros objetivos. Eu tenho um acordo com meu pastor. Quero me envolver mais com a igreja no Brasil", disse Nenê, em entrevista ao site americano "www.fanhouse.com".

"Se a minha situação financeira estiver estável, por que vou querer mais dinheiro? Não sou louco por dinheiro. Acho que o melhor que posso fazer é com a igreja. Posso ajudar com o meu testemunho. Posso usar meu testemunho para mudar as vidas das pessoas. Posso falar do que passei, de todas as minhas lesões", continuou.

A seleção brasileira masculina de basquete, com Nenê, fracassou nas últimas duas tentativas de disputar os Jogos Olímpicos, em 2004, em Atenas, e em 2008, em Pequim. A última participação brasileira em Olimpíada foi em 1996, nos Jogos de Atlanta.

Apesar de se ver fora dos Jogos, Nenê comemorou o fato de o Rio de Janeiro ter sido eleito sede dos Jogos de 2016. "Vai ajudar muitas crianças a se empolgarem com os esportes. Vai ser um grande apoio. Estou feliz porque os jovens não recebem muita coisa", finalizou.

Fonte: Folha Online

Financial Times: Marina Silva quer que Brasil lidere discussões sobre clima

Faltando pouco para a conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre alteração climática, em dezembro, a ex-ministra do Meio Ambiente do Brasil atacou as políticas governamentais brasileiras.

Marina Silva, que renunciou ao ministério no ano passado por acreditar que outros ministros não levavam as questões ambientais a sério, disse que o governo de esquerda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria liderar, baseado no exemplo, durante a reunião de cúpula de Copenhague.

Ela acredita que o Brasil deveria adotar metas para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa como parte de iniciativas globais para fazer pressões pela redução dos índices de desmatamento e pela diminuição das emissões industriais por parte dos países ricos.
"Nós precisamos garantir que o Brasil se comprometa com metas, mas estas metas têm que ser globais - elas não devem se restringir à redução do desmatamento, mas precisam cobrir também todos os setores que produzem emissões", disse a ex-ministra ao "Financial Times".

O Brasil deverá se comprometer a reduzir o índice atual de desmatamento em 80% até 2020, mas não se sabe se o país aceitará metas de redução de emissões de carbono.

Marina Silva, uma filha de seringueiro que se tornou uma das principais figuras do movimento ambientalista global, argumenta que as metas de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa deveriam ser parte de um compromisso mais amplo de mudança do modelo econômico tanto nos países desenvolvidos como nos em desenvolvimento. Mas ela acredita que o governo carece da visão necessária para modificar a forma como aborda a questão do desenvolvimento.

"O Brasil e os outros países precisam tornar o meio ambiente e o desenvolvimento partes da mesma equação e não podem continuar pensando que esses dois conceitos são conflitantes", disse ela. "Não existe no mundo nenhum exemplo a ser seguido. O Brasil precisa liderar pelo exemplo."

Marina Silva, que cresceu em uma família de 11 filhos, se mudou para a cidade de Rio Branco aos 16 anos para tratar de uma hepatite. Ela frequentou a escola enquanto trabalhava como empregada doméstica e pretendia se tornar freira. Em vez disso, Marina acabou entrando para a política, tendo ajudado a fundar o Partido dos Trabalhadores (PT) do presidente Lula da Silva.

A sua dedicação às questões ambientais fizeram com que fosse reconhecida internacionalmente. Mas em agosto deste ano ela deixou o partido governista em protesto contra um dos vários escândalos de corrupção e entrou para o Partido Verde. Ela deverá ser a candidata verde nas eleições presidenciais do ano que vem.

As nações em desenvolvimento têm resistido às pressões para que se comprometam a reduzir emissões, argumentando que as nações ricas deveriam a liderança quanto a essa iniciativa. Mas o Brasil começou a aceitar a ideia de assumir tal compromisso, especialmente porque ele foi fundamental, quando Marina Silva era a ministra do Meio Ambiente, para persuadir outros países de que o combate ao desmatamento deveria ser considerado uma contribuição para a redução de emissões.

O Brasil é um dos países que mais contribui para o aquecimento global devido à grande parcela de suas florestas que é derrubada a cada ano para a implementação da pecuária e outras atividades. Durante a gestão de Marina Silva, o índice de desmatamento caiu drasticamente.

Ela afirmou que a liderança do Brasil deverá encorajar outros países a seguirem o exemplo. "Se o Brasil assumir um compromisso, isso ajudará - ou pelo menos eu espero que ajude - a fazer com que a China, a Índia, a África do Sul e o México adotem medidas similares."

Quando lhe perguntam se a postura do resto do governo mudou após a sua renúncia, ela responde: "Não, infelizmente não. Os ministros da Agricultura, da Energia e do Transporte têm muita dificuldade em entender essa questão. Creio que, infelizmente, os partidos políticos e o Congresso, bem como o Executivo, estão aprisionados no status quo e são incapazes de ter a visão necessária para implementar mudanças rumo a um novo modelo de desenvolvimento".

Marina Silva saiu do PT para protestar contra o apoio de Lula da Silva a José Sarney, o presidente do Senado, que estava no centro de um escândalo de corrupção.

Analistas dizem que Lula da Silva precisa do apoio do partido de Sarney, o PMDB, para que Dilma Rousseff, a principal ministra do presidente e provável candidata, o suceda na Presidência no ano que vem. Caso Marina da Silva dispute, a sua candidatura poderá transformar a eleição já que, em vez de uma disputa entre dois candidatos, haveria maior possibilidade de uma decisão no segundo turno.

Segundo Marina Silva, os países em desenvolvimento têm razão ao esperarem apoio dos países ricos aos seus esforços para a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. Mas isso não deveria ser uma pré-condição.

"Deveria haver apoio dos países desenvolvidos não só em termos de financiamento, mas também para que se encontrem mecanismos capazes de tornar possível a modificação do modelo de desenvolvimento", disse ela.

"Mas não acho que se deva exigir primeiro financiamento externo para que se comece a fazer algo."

Fonte: Financial Times

Dilma ganha Bíblia e discursa em evento da Assembleia de Deus, igreja de Marina Silva

Possível candidata do PT à Presidência da República, a ministra-chefe Dilma Rousseff (Casa Civil) participou na noite desta segunda-feira (5) de um evento na Assembleia de Deus, maior denominação evangélica do país.

A igreja, da qual a senadora e possível candidata do PV ao Palácio do Planalto, Marina Silva (AC), é membro, defendeu em 2002 a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.

O evento celebrou os 75 anos do pastor e presidente da Assembleia de Deus no bairro do Belenzinho, zona leste de SP, José Wellington Bezerra da Costa.

Durante o evento, Dilma, que tem formação católica e militou em grupos de extrema esquerda no combate ao regime militar (1964-1985), ganhou uma Bíblia de presente, repetiu dados sobre o governo Lula e foi constrangida pelo deputado Takayama (PSC-PR), que pediu que a petista "coloque Deus na sua vida". "Esse é o pedido que está entalado na garganta de cada uma dessas pessoas", afirmou.

Em seu discurso, Dilma agradeceu as "palavras gentis" de Takayama e afirmou que o governo Lula promove a fé e valores morais que ajudaram 30 milhões de brasileiros a ascender socialmente nos últimos anos. "Precisamos de exemplos como o pastor e sua família", disse Dilma. A ministra pediu orações porque considera que até agora as melhorias são poucas e ainda há muito por fazer no país.

Proximidade com evangélicos

Nas eleições presidenciais de 2002, a Assembleia de Deus - que diz ter entre 20 milhões e 23 milhões de fiéis - apoiou a candidatura de Anthony Garotinho, então no PSB, ao Palácio do Planalto. No segundo turno, depois de o ex-governador fluminense aderir à campanha de Lula, a igreja se aproximou do petista.

Em 2006, quando Garotinho e Lula estavam rompidos, o ex-governador pediu aos fiéis que votassem em Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno.

Pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PR, Garotinho esteve no evento e se sentou longe de Dilma, que estava acompanhada do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e do presidente do PT de SP, Edinho Silva.

Fonte: UOL

Para Marina Silva, religião não tem a ver com conservadorismo

Em um encontro com cerca de 800 líderes da igreja Assembleia de Deus, a senadora Marina Silva (AC), pré-candidata do PV à Presidência da República, disse nesta segunda-feira, 5, que a religião não deve ser encarada como um espaço do conservadorismo

"Às vezes as pessoas tomam a fé cristão como se fosse um espaço de qualquer tipo de destruição dos termos de uma visão de desenvolvimento do mundo", observou a senadora. "Quem quiser ser conservador tem de ser por sua própria conta".

Tendo iniciado sua militância política nas Comunidades Eclesiais de Base (CEB) da Igreja Católica, Marina tornou-se em 1997 missionária da Assembleia de Deus, uma das maiores igrejas neopentecostais do País.

A ex-ministra do Meio Ambiente compareceu rapidamente a uma reunião das lideranças da igreja no Vale do Aço mineiro, na sede da Assembleia de Deus na cidade de Ipatinga. Acompanhada de representantes do PV de Minas, ela foi apresentada como "ilustre senadora" e "irmã" Marina Silva pelo pastor Antônio Rosa. O religioso não deixou, porém, de lembrar que a ex-ministra é atualmente pré-candidata ao Palácio do Planalto em 2010.

Na rápida entrevista, Marina preferiu não polemizar em relação à visita programada também para a noite de segunda-feira pela pré-candidata petista, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Assembleia de Deus em São Paulo.

"Não vou julgar a visita da ministra. Eu acho que as igrejas todas têm que estar abertas para as lideranças políticas, para as pessoas. É um processo natural. As igrejas não devem ter partidos e elas devem dialogar com todos os candidatos".

Fonte: Estadão

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Uma Repreensão Severa



Pr. Ron Riffe
http://www.espada.eti.br/


Você está realmente anunciando "todo o conselho de Deus", ou apenas dizendo palavras aprazíveis em sermões edulcorados e baseados no tema "sinta-se bem consigo mesmo" para conseguir construir sua mega-igreja?




O problema não é recente; existe desde o surgimento da igreja. Porém, nestes últimos dias, cego guiando outro cego (Mateus 15:14) tornou-se uma pandemia e de grande influência para a apostasia espiritual no meio cristão. O apóstolo Paulo identificou essa triste realidade e fez a seguinte declaração:

"E espero no Senhor Jesus que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios. Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado; porque todos uscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus." [Filipenses 2:19-21]

Quem eram esses "todos os outros" a quem Paulo se referia? Ambos, ele e Timóteo, eram ministros do evangelho - pastores espirituais, de quem se esperava interesse pelo bem-estar dos crentes. Igualmente, é claro que pelo menos alguns dos "outros" eram ministros declarados. Um deles - Demas - era um colaborador de Paulo (Filemom 1:24; Colossenses 4:14), porém mais tarde o desamparou, "amando o presente século" (2 Timóteo 4:10).

Para pôr as coisas no contexto, Paulo disse isto se referindo aos crentes que estavam com ele em Roma:

"E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor. Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade; uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões. Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho." [Filipenses 1:14-17]

Alguns dentre os que pregavam o faziam por boas razões, porém outros não. O triste era que somente Timóteo, mais ninguém, estava em condições de ajudar Paulo a administrar as necessidades em Filipos. Epafrodito, amigo e companheiro de Paulo (verso 25), foi enviado juntamente com Timóteo, de modo que não creio que ele estivesse incluído na declaração sobre aqueles que buscavam seus próprios interesses.

Seu pastor realmente tem cuidado das ovelhas? Ou você admite que, mesmo tendo ele (ou "ela" em muitos casos hoje) muitas qualidades, no fundo você tem a impressão que existe um interesse de cconstruir um império? Bem, se esse é o seu caso, você não está sozinho! A mega-igreja é, incontestavelmente, a moda hoje em dia e muitos pastores auxiliares são empregados para cuidar das ovelhas - porque o "pastor titular" não conseguiria sozinho fazer isso. Meus amigos, cães-pastores não são pastores! (Calma - não estou chamando eles de cães - estou apenas fazendo uma ilustração). Em algum momento as congregações perderam de vista o fato de que pastorear pessoas e arrebanhá-las são duas coisas diferentes.

Minha segunda pergunta é esta: Você está realmente sendo instruído em "todo o conselho de Deus" (Atos 20:27), ou apenas tendo seus ouvidos coçados?

"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências." [2 Timóteo 4:3; ênfase minha]

A natureza humana ama o entretenimento e a satisfação. E muitos indivíduos que possuem carisma podem ler as Páginas Amarelas e mesmo assim cativar as pessoas. Acrescente uma música cuidadosamente selecionada para mexer com as emoções, misturando ritmos conhecidos com uma mensagem superficial - e eis ai um combinação poderosa! Adolf Hitler não declarava ser ministro do evangelho, mas usou táticas similares para garantir a aceitação da maior parte da população cristã da Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial. Portanto, se você acha que não pode ser enganado e iludido nesse aspecto, a história mostra o contrário!

Os pregadores estão usando sermões (se é que podem ser chamados de sermões) para tocar nas emoções humanas e encantar as multidões. Paz, amor e uma sensação de pertencer são necessidades básicas arraigadas na alma humana. E muitos indivíduos sem escrúpulos estão explorando essas necessidades a fim de manipular as massas. Se você duvida dessa afirmação, basta observar cuidadosamente o conteúdo dos noticiários da TV quando eles, por alguma razão, mostram multidões nas igrejas como parte de sua programação. Quase sem exceção eles mostram pessoas em situações próximas a um transe, gingando o corpo de acordo com a música e "erguendo as mãos santas em adoração". Essas multidões encontram-se emocionalmente energizadas por um pacote de sermão e música cuidadosamente preparados para alcançar um resultado esperado. O efeito é persuasivo, pois as pessoas querem mais e mais dessa sensação e sentem um vazio quando não recebem sua carga emocional semanal.

E falando nisso, vem à minha mente a seguinte passagem:

"Que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, e vede para nós enganos." [Isaías 30:10, ênfase minha]

Permitam-me apresentar uma situação hipotética para ilustrar o que quero dizer. O que aconteceria se um general usasse esse tipo de retórica agradável aos ouvidos ao discursar para suas tropas antes de enviá-las à batalha? Você acredita que um sentimento de "entusiasmo e tranqüilidade" manteria os ânimos dos soldados equilibrados quando eles observarem os horrores da guerra? A realidade é muitas vezes desagradável, porém sempre necessária aos crentes, pois devemos enfrentar as batalhas espirituais do cotidiano. E a pregação que deixa de "reprovar, repreender e exortar" (2 Timóteo 4:2) por que o pastor está ocupado demais fazendo com que as pessoas se sintam bem consigo mesmas é perigosa. Quando o Diabo anda em derredor, buscando a quem possa tragar (1 Pedro 5:8) e está prestes a derrubar a porta - então, meus amigos, não é tempo para dizer palavras aprazíveis aos ouvidos!

Um pregador que deixa de "quebrar alguns ovos" regularmente, por que tem o objetivo de ser popular, não está qualificado para o ministério. Se ele fizer seu trabalho corretamente, não será popular para a maioria dos perdidos que lotam as igrejas hoje. Assim, a tentação óbvia é manter um perfil discreto e dar o que eles pedem, esperando que voltem no próximo domingo. Então, se você é realmente bom nesse tipo de contemporização, os amigos deles se juntarão a eles e, brevemente, você será bem famoso. Mas clubes sociais construídos sobre o nome de Jesus Cristo não são a igreja do Novo Testamento.

Como mencionei em artigos anteriores, o objetivo da adoração é reconhecer o infinito valor de Deus e direcionar nossa oração e louvor a Ele. Tudo gira em torno de dar e não receber, mas, de alguma forma, esse princípio foi invertido com o passar dos anos. De forma que agora muitos vêem a igreja como um posto de abastecimento espiritual onde eles enchem o tanque para mais uma semana. Eles sentem-se totalmente desapontados se a "diversão" não corresponder às suas expectativas. Sermões doutrinários tornaram-se tão raros quanto tigres dente-de-sabre, porque todos sabem que a doutrina bíblica divide as pessoas. Pregue-a, enfatize-a e brevemente você terá de fazer as reuniões na sala de estar da casa do pastor, pois a multidão desaparecerá. Mas pergunto - isso é algo ruim? Falo por mim mesmo, pois prefiro ter a oportunidade de pastorear um pequeno grupo de crentes genuínos do que dez mil dissimuladores!

A ordem do Senhor aos discípulos para a evangelização, é "Ide..." (Mateus 28:19; Lucas 16:15), e não diz aos perdidos "Vinde"! Você já parou para pensar nisso? Não há nenhum ensinamento no Novo Testamento que diga que devamos convidar os incrédulos para virem às nossas igrejas "para que possam experimentar a vibração do Evangelho". Sinceramente, você convidaria o Diabo para sentar-se ao seu lado na igreja? Sei que serei criticado por dizer isso, mas é basicamente o que você faz quando convence um dos filhos do Diabo a fazer uma visita. Além disso, a ecclesia, ou "igreja", sendo um ajuntamento de crentes cheios do Espírito Santo, esse incrédulo se sentirá totalmente deslocado. E, se eles não se sentirem constrangidos, a igreja está em falta! A apostasia explosiva que está acontecendo atualmente é prova inegável de que esse costume tem contribuído grandemente para a proliferação do joio no meio do trigo. Métodos mundanos e boas intenções permitiram que esses indivíduos não somente sintam-se à vontade, mas totalmente acomodados à situação! Então eles acabam tornando-se membros e, como as ervas daninhas, sufocam a vida espiritual da igreja.

O que devemos fazer é ir até os perdidos e dar-lhes a mensagem do evangelho. Então, receber em nosso meio todos que responderem e mostrarem evidências de que nasceram de novo; ajudá-los a crescer na graça e no conhecimento de Cristo. Isso envolve evangelismo em nível pessoal. Devido à falta de comprometimento e indolência, tornou-se mais fácil "deixar o pregador fazer o serviço". Basta convidar os incrédulos para virem à igreja, onde o pregador poderá completar o trabalho para que eles sejam salvos. Adicione à mistura pregadores exaltados, que aplicam pressão psicológica, e bingo! O Diabo tem uma brecha para entrar e acumular mais joio.

Aparente zelo de Deus, mas sem entendimento (Romanos 10:2 - onde a palavra grega para entendimento é epignosis, denotando discernimento completo) é, infelizmente, característico da maioria dos ministros hoje. A fixação em números para melhorar a imagem de êxito espiritual é a regra e não a exceção. Todo truque conhecido no mundo da propaganda está sendo usado (e muito eficazmente) para "construir ministérios". Porém, esses ministérios são realmente igrejas, de acordo com a acepção do Novo Testamento? Eles equipam os crentes para viverem por Jesus Cristo em um mundo hostil e a enfrentarem a perseguição peculiar à vida cristã? Ou será que não precisamos reconhecer que a grande maioria está sendo conduzida por flautistas de Hamelin cujo principal interesse é que as pessoas voltem no domingo seguinte?

Nenhum pastor que realmente ama suas ovelhas quer vê-las sem direção. Porém, se ele deixar de "reprovar, repreender e exortar com toda longanimidade e doutrina", em um esforço para evitar ser desagradável - ele as estará prejudicando terrivelmente! A pregação da Palavra de Deus envolve um elemento de disciplina e quando "facilidades" são admitidas, o resultado inevitável é a anemia espiritual entre os adoradores e apostasia entre os meros admiradores.

Portanto, se você olhar ao redor no próximo domingo e perceber que está no meio de uma grande congregação que gravita em torno da personalidade de um pastor que prega mensagens baseadas no tema "sinta-se bem consigo mesmo", meu conselho é: saia enquanto pode!

"Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei." [2 Coríntios 6:17]

Tradução: Luciano M. Tsuda


Fonte: http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=1395